Aprenda de você mesmo por meio dessa pessoa. Sua reação para com essa pessoa é de: temor, inveja ou ódio. Você diz: “Eu temo essa pessoa”; “Eu invejo essa pessoa”; “Eu odeio essa pessoa”.
Na realidade, o que você quer dizer é: “Essa pessoa serviu para que eu recordasse algo negativo em mim” … “Eu sinto que ela pode me fazer algum mal que eu me recordo já ter feito a alguém” – Meu Sentimento é Temor. “Eu sei que ela já alcançou um ponto que eu devia ter alcançado, mas não alcancei” – Meu Sentimento é Inveja. “O mal que ela faz ao outro me recorda a minha própria maldade no passado” – Meu Sentimento é Ódio.
Essa pessoa pode ser qualquer um: o pai, a mãe; o marido, a esposa; o avô, a avó; o irmão, a irmã; o chefe; o vizinho, a vizinha; o filho, a filha; o tio, a tia; o companheiro de trabalho; etc.
O estado negativo de seu “inimigo” estimula em você, o seu próprio negativo e o traz à consciência!
Use essa reação dolorosa como parâmetro de seu próprio estado espiritual: está lhe indicando uma importante lição a aprender. Note que você também está se fazendo um “inimigo” de outros quando você expressa seus negativos: perceba essa nova perspectiva de vida. Lembre-se sempre que tais estímulos são tentações e que o pecado não está em ser tentado: “... não nos deixeis cair em tentação”.
Faça de você mesmo um “amigo” de todos!
Expressando as suas possibilidades positivas: atrai a expressão do bem latente nos outros.
À medida que você estimula – por esforços constantes – o bem nos outros, eles se tornam conscientes do seu próprio bem. As pessoas admiram você… As pessoas sentem-se confortáveis na sua presença… são mais corteses com você…sentem-se mais bem dispostas. Dizem: você é meu amigo; eu o amo.
Mas, o que querem dizer: o Eu superior dessas pessoas é atraído à consciência delas por meio do contato com você. As pessoas se fazem mais conscientes de seu próprio Deus interno por meio da qual expressam reações harmoniosas e construtivas.
Afinal: “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos.” (Jo 15:13).
Que as rosas floresçam em vossa cruz
Pergunta: Qual é a consequência de uma mentira no Mundo do Desejo?
Resposta: Qualquer coisa que aconteça no Mundo Físico é refletida em todos os outros reinos da Natureza e constrói sua forma apropriada no Mundo do Desejo. Quando um relato verdadeiro da ocorrência é dado, outra forma é construída, exatamente como a primeira. Elas são então atraídas e se unem, fortalecendo uma à outra.
Pergunta: O que ocorre se os detalhes fornecidos não forem verdadeiros?
Resposta: Se um relato falso é dado, uma forma diferente e antagônica à primeira, ou verdadeira, é criada.
Pergunta: Como essas diferenças operam?
Resposta: Como o verdadeiro e o falso lidam com a mesma ocorrência, eles se aproximam, mas como suas vibrações são diferentes, eles agem um sobre o outro com destrutividade mútua.
Pergunta: Qual é a consequência dessa oposição?
Resposta: Mentiras malignas e maliciosas podem matar qualquer coisa que seja boa, se forem fortes o suficiente e repetidas com bastante frequência.
Pergunta: O que pode ser feito em relação a isso?
Resposta: Buscar o bem no mal irá, com o tempo, transformar o mal em bem.
Pergunta: Que ponto importante deve ser mantido em mente?
Resposta: Que se a forma construída para minimizar o mal for fraca, será destruída pela forma maligna; mas, se for forte e repetida com frequência, terá o efeito de desintegrar o mal e substitui-lo pelo bem.
Pergunta: Como isso deve ser feito?
Resposta: Esse efeito, bem entendido, não se produz mentindo ou negando o mal, mas procurando o bem.
Pergunta: Como isso se aplica ao estudante de ocultismo?
Resposta: O cientista ocultista pratica muito rigidamente esse princípio de buscar o bem em todas as coisas, porque ele sabe o poder que isso possui para reprimir o mal.
Pergunta: Que ilustração esclareceria essa política?
Resposta: Há uma história do Cristo que ilustra esse ponto. Certa vez, ao caminhar com Seus Discípulos, eles passaram pela carcaça podre e malcheirosa de um cachorro. Os Discípulos se viraram com desgosto, comentando sobre a natureza nauseante da visão; mas Cristo olhou para o corpo morto e disse: “As pérolas não são mais brancas do que os seus dentes”.
Pergunta: O que Ele tinha em mente?
Resposta: Ele estava determinado a encontrar o bem, porque Ele conhecia o efeito benéfico que resultaria no Mundo do Desejo ao dar-lhe expressão.
Pergunta: Como o conflito entre as formas boas e más no Mundo do Desejo afeta nossas vidas na Terra?
Resposta: Da batalha das forças gêmeas — Atração e Repulsão — resulta toda a dor e sofrimento que incidem sobre ações erradas ou esforços mal direcionados, sejam eles intencionais ou não.
Pergunta: O que isso deve nos ensinar?
Resposta: Deve nos ensinar quão importante é o sentimento que temos em relação a qualquer coisa, pois disso depende a natureza da atmosfera que criamos para nós mesmos. Se amamos o bem, devemos manter e nutrir como anjos da guarda tudo o que é bom; se agirmos de maneira contrária, povoaremos nosso caminho com demônios da nossa própria criação.
(Traduzido da Revista: Rays from the Rose Cross – Outrubro/1978 pelos irmãos e pelas irmãs da Fraternidade Rosacruz em Campinas-SP-Brasil)