Muito se fala sobre as consequências da hipertensão, pressão arterial elevada, e pouco se fala da hipotensão que é a pressão arterial baixa. Talvez porque essa última não apresente os riscos que a hipertensão apresenta.
Se você já experimentou uma crise de pressão baixa após se levantar de repente, sabe muito bem quais são os sintomas: você se levanta perfeitamente bem da sua cama e momentos mais tarde sente um branco, como se fosse desmaiar. Isso ocorre por um minuto mais ou menos que é o tempo necessário para o seu sistema circulatório se adaptar à nova posição do seu corpo.
Durante esse tempo, a quantidade de sangue que chega ao seu cérebro não é o suficiente. A situação se corrige logo após você dar alguns passos ou contar até 20, antes de se levantar.
A pressão baixa também pode ocorrer após uma refeição ou se você permanecer muito tempo em pé e parado. Também ocorre com alguns medicamentos.
Antes de procurar um médico, tente algumas das medidas relacionadas a seguir:
Existem outros sintomas mais leves causados pela pressão baixa: sonolência, moleza nas pernas, desânimo – principalmente nos dias quentes – escurecimento da visão e tonturas.
Quando, então, procurar o médico? Bem, de uma maneira geral não há necessidade de fazê-lo, pois a pressão baixa não oferece riscos à saúde. Entretanto, como pode causar quedas, se as tonturas forem muito importantes e frequentes, com sensação de desmaio, procure seu médico. Procure-o também se estiver tomando qualquer medicamento, principalmente para pressão alta, pois esses medicamentos podem estar afetando a capacidade de contração e dilatação dos vasos sanguíneos, causando as quedas de pressão.
Segundo o Dr. Scott L. Mader, da Universidade de Cleveland, em alguns casos a pressão baixa pode ser um sintoma do diabetes ou de doenças do sistema nervoso.
Em qualquer lugar que você esteja, se a tontura for muito forte, deite-se. Assim procedendo, sua cabeça, por estar abaixada, receberá mais sangue e a tontura desaparecera. É melhor do que sofrer uma queda.
(Por H. Petito – Publicado no Ecos da Fraternidade Rosacruz em São Paulo-SP de julho-agosto/1996)