É usando a lei de Titius-Bode que se comprometeu a preencher a lacuna observada entre Marte e Júpiter. Já em 1786, o astrônomo francês Jérôme Lalande (1732-1807), empreendeu essa pesquisa, mas sem sucesso.
Você tem que cruzar o limiar do século 19 e ir para a Itália.
Essa lacuna entre Marte e Júpiter destacada pela lei de Titius-Bode foi preenchida em 1º de janeiro de 1801, no observatório de Palermo, na Sicília, por um astrônomo e monge beneditino chamado Giuseppe Piazzi (1746-1826).
Ele descobriu o maior dos asteroides, Ceres, cuja distância média do Sol corresponde à quinta posição na lei de Bode.
Em 1802, Pallas foi descoberto. Isso intrigou os astrônomos porque era surpreendente que dois Planetas orbitassem tão próximos um do outro.
O espanto aumentou ainda mais quando Juno foi descoberto em 1804 e depois Vesta em 1807. Não se tratava, portanto, de um único Planeta, mas de um conjunto de corpos, que chamamos de “asteroides”, localizados em torno da famosa “distância de Bode”. Foi necessário esperar até 1845 para descobrir um quinto asteroide chamado Astrée.
Em 2017, o número de asteroides maiores que um quilômetro era estimado em 400 mil (apenas 26 são maiores que 200 km). Devido ao seu tamanho, Ceres é o único asteroide quase esférico. Seu diâmetro é de 946 km, pouco menos de um terço do diâmetro da Lua. Sua massa é cerca de um terço da massa total do cinturão de asteroides localizado entre Marte e Júpiter.
Várias teorias opostas tentam explicar a origem desse cinturão de asteroides. Aquela que atualmente recebe a aprovação da maioria dos astrônomos, considera que se trata das “ruínas de um projeto inacabado”: a acumulação do material nebuloso original nunca poderia ter sido plenamente realizada devido à fortíssima força gravitacional de Júpiter.
Uma segunda teoria vê os asteroides como restos de um único Planeta que explodiu. O problema dessa teoria é que a massa total dos asteroides é cerca de 5% da massa da Lua e isso constituiria uma esfera com um diâmetro inferior a 1500 km, que é demasiado pequena para formar um Planeta. Lembre-se que Mercúrio tem um diâmetro de 4.879 km e o da Terra tem 12.742 km (em média). A Lua tem um diâmetro de 3.474 km.
Uma terceira teoria prevê que seriam os destroços de um pedaço de Planeta arrancado durante uma colisão, que teria a vantagem, em relação à teoria anterior, de poder “grudar” na massa total dos asteroides.
Max Heindel diz no livro “Conceito Rosacruz do Cosmos”, no final do capítulo XI, que os asteroides são os fragmentos dos satélites de Mercúrio e Vênus que serviram num passado distante para a evolução daqueles que conhecemos sob o nome de Senhores de Mercúrio e Senhores de Vênus. Os Senhores de Mercúrio, que alcançaram a evolução do Planeta Mercúrio, em grande parte, pelos serviços que nos prestaram. A mesma coisa se deu com os Senhores de Vênus
Ao nível de massa, isso pode ser bom, mas essa afirmação esotérica poderia parecer contradizer as leis da mecânica celeste, se todos os asteroides gravitassem entre Marte e Júpiter. Na verdade, 5% dos asteroides não pertencem ao cinturão principal e têm uma órbita tão alongada que alguns passam perto da Terra, de Vênus e até de Mercúrio.
Em particular, o asteroide Ícaro, de 1,4 km de largura, que leva bem o seu nome, passa dentro da órbita de Mercúrio, muito perto do Sol, para retornar além de Marte.
As teorias científicas e as informações esotéricas fornecidas por Max Heindel sobre os asteroides não são, portanto, necessariamente contraditórias se assumirmos que todos os asteroides não têm a mesma origem.
Ao nível astrológico, embora a investigação tenha sido rapidamente realizada para Urano e mais tarde para Netuno e Plutão, para determinar as suas características astrológicas e, em particular, que Signo eles governam, só recentemente essa investigação foi realizada para os asteroides. No entanto, Plutão não é muito maior que Ceres e está 14 vezes mais distante de nós (o que obviamente não constitui um argumento astrológico, porque as distâncias certamente não intervêm neste campo).
Assim como Urano não excluiu Saturno como Regente de Aquário, mas eles são considerados seus corregentes, Mercúrio permanece, é claro, Regente do Signo de Virgem.
Agora vamos falar sobre a descoberta de Netuno. Vários astrônomos notaram anomalias na órbita de Urano (Delambre, Laplace, Conti, Bouvard).
Em 1821, Alexis Bouvard (1767-1843) publicou uma tabela astronômica de Urano e suspeitou de “alguma ação estrangeira que teria influenciado o curso do Planeta”.
Em 1840, Bessel (1784-1846) levantou a hipótese de que se tratava de um novo Planeta. Foi Urbain Le Verrier (1811-1877), ensinando astronomia na École Polytechnique desde 1837, quem determinou, por cálculo, sua posição em 31 de agosto de 1846. Em 18 de setembro, escreveu ao astrônomo alemão Johann Galle (1812-1910), que recebeu a carta em 23 de setembro. Como o tempo estava bom naquela noite, Galle apontou seu telescópio para o ponto indicado e descobriu Netuno a um grau da posição calculada.
Arago (1786-1853), que encorajou Le Verrier a fazer essa pesquisa, escreveria: “M. Le Verrier viu a nova estrela sem precisar lançar um único olhar para o céu; ele viu no final da caneta”.
Le Verrier fez uma profecia: “O sucesso deveria permitir-nos esperar que, após trinta ou quarenta anos de observações do novo Planeta (Netuno), seremos capazes de usá-lo, por sua vez, para a descoberta daquele que segue na ordem de distância de o sol.
Como veremos, a descoberta de Plutão levaria mais de 30 ou 40 anos. Foi a partir da descoberta de Netuno que a lei de Bode caiu mais ou menos em desuso nos círculos astronômicos, porque a diferença entre a distância média de Netuno ao Sol e aquela fornecida pela lei de Bode é bastante importante.
Max Heindel escreve no livro “Astrologia Científica Simplificada”: “O místico refere-se à lei de Bode para apoiar sua afirmação de que Netuno não pertence realmente ao nosso Sistema Solar… Netuno é a personificação de um grande Espírito das Hierarquias Criadoras que normalmente nos influenciam através do Zodíaco. Esse gênio planetário trabalha sobretudo com quem se prepara para a Iniciação e, em parte, com quem estuda Astrologia Espiritual e a põe em prática no seu quotidiano, desde então também se prepara para o caminho do conhecimento”.
Encontramos também essa afirmação de que Netuno não pertence ao nosso Sistema Solar, no final do capítulo XI do livro “Conceito Rosacruz do Cosmos”, mas sem referência à Lei de Bode.
Para acabar com a Lei de Bode, ainda temos que ultrapassar o limiar do século XX.
Max Heindel escreve no capítulo XVIII do livro “Conceito Rosacruz do Cosmos”: “Na notável obra do Sr. Sinnett, The Development of the Soul, publicada em 1896, o autor afirmou que existem dois Planetas além da órbita de Netuno, apenas um dos quais seria descoberto pelos modernos astrônomos.
Na edição de agosto de 1906 da ‘Nature’ afirma-se que o Professor Barnard, usando o refletor de 90 cm de Lick, descobriu o referido Planeta em 1892… O ponto importante é que o Planeta está lá e que o Professor Barnard afirmou já ter descoberto isso anteriormente”.
Edward E. Barnard (1857-1923) foi um grande astrônomo que, em 1892, observou a explosão de uma estrela (nova) e descobriu um quinto satélite de Júpiter, tendo os quatro primeiros sido de Galileu em 1610 (hoje conhecemos 67 deles).
Em 1915, Percival Lowell (1855-1916), fundador do observatório de Flagstaff, Arizona, detectou pequenas anomalias na órbita de Netuno e, pelo mesmo método de Le Verrier, provou a existência de um Planeta localizado além da órbita de Netuno.
Mas, a pequenez e a distância desse Planeta não permitiram observá-lo tão facilmente como foi o caso de Netuno.
Em 1919, usando um método diferente, William Henry Pickering (1858-1938), astrônomo do Observatório Mount Wilson, na Califórnia, chegou à mesma conclusão sobre a órbita desse Planeta.
Demorou mais 11 anos para que fosse descoberto, em 13 de março de 1930, em Flagstaff, pelo assistente do observatório, Clyde Tombaugh (1906-1997), em fotografias tiradas em 21, 23 e 29 de janeiro de 1930.
A sua posição foi deslocada apenas 2° em comparação com a prevista pelos cálculos de Lowell e Pickering. A sua órbita, muito alongada, dá uma distância ao Sol que varia entre 4,4 mil milhões de km e 7,4 mil milhões de km. Isso quer dizer que no periélio (a menor distância do Sol), Plutão está aproximadamente à mesma distância do Sol que Netuno. Além disso, essa órbita tem a particularidade de ser fortemente inclinada em relação a todas as órbitas dos outros Planetas (17° em relação ao plano da eclíptica).
Foi levantada a hipótese de que Plutão seria um antigo satélite de Netuno que escapou da atração desse último durante a formação do Sistema Solar (hipótese atribuída a Raymond Lyttleton (1911-1995)).
Podemos notar que, mesmo integrando Netuno e Plutão à série estatística dupla formada por (i, log(di-d1)) em que i é o número de ordem do Planeta e di a distância média do i-ésimo Planeta de do Sistema Solar ao Sol, com i variando de 2 a 10, obtemos um coeficiente de correlação de 0,996 que ainda é excelente (o alinhamento perfeito corresponde a um coeficiente igual a 1).
Isto mereceria, portanto, que os astrônomos se questionassem sobre a possível existência de uma lei cosmológica ligada à formação do Sistema Solar.
(de: Introduction: L’Astrologie Selon Les Enseignements Rosicruciens : L’Astrologie Rosicrucien, da Association Rosicrucienne Max Heindel, Centre de Paris – Texte inspiré de l’enseignement rosicrucien légué à Max Heindel par les Frères Aînés de la Rose-Croix – Traduzido pelos irmãos e e pelas irmãs da Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil)
Podemos dizer, em tom de brincadeira, que no século XVIII, o Iluminismo, “as estrelas já não brilham”.
Esse é o título de um parágrafo do interessante livro: “Astrology: Proof by two” dedicado às estatísticas sobre gêmeos escrito, em 1992, por Suzel Fuzeau-Braesh, pesquisadora em biologia do CNRS.
A partir de 1710, não há mais edições de efemérides astrológicas. Para construir um gráfico, você terá que usar diretórios astronômicos.
No entanto, esse último dá as posições dos Planetas em um sistema de rastreamento vinculado ao equador celeste (ascensão reta e declinação) e não em relação à eclíptica (longitude e latitude celeste) como é necessário na Astrologia. A conversão de um sistema para outro requer conhecimento de trigonometria esférica. E, justamente, a maioria das pessoas que tem esse conhecimento não acredita mais na Astrologia.
Restará então uma vaga astrologia de almanaques que contribui para desacreditar ainda mais a Astrologia.
Diderot (1713-1784) escreve em sua Encyclopédie: “Hoje o nome de astrólogo tornou-se tão ridículo que as pessoas comuns dificilmente acrescentam qualquer fé às previsões dos almanaques”.
Henri de Boulainvilliers (1656-1722), historiador e filósofo, pratica a Astrologia e tenta defendê-la. Infelizmente permite-se prever que Voltaire (1694-1778) morreria aos 33 anos, o que lhe permitiu escrever, em 1757, com o seu humor habitual: “Tive a malícia de o enganar já há trinta anos, pelo que humildemente imploro perdão”.
Citemos os nomes de Cagliostro (1743-1795) e do misterioso Conde de Saint-Germain, considerados aventureiros pelos historiadores, mas que eram Iniciados e conheciam Astrologia.
Max Heindel nos diz em sua resposta à pergunta nº 69 (em “Filosofia Rosacruz em Perguntas e Respostas, Volume 2”): “Quando um Adepto cria um corpo é sempre com o objetivo de deixar o lugar onde ele está e iniciar uma nova missão em outro lugar. É por isso que a história nos fala de homens como Cagliostro, Saint-Germain e outros, que um dia aparecem em um determinado meio, fazem um trabalho importante e depois desaparecem”.
Na Pergunta nº 76, do citado livro, ele diz ainda mais claramente: “Eles eram Adeptos…”.
O Iniciado não deve ser confundido com o Conde Claude Louis De Saint-Germain (1707-1778), que foi Ministro da Guerra de Luís XVI entre 1774 e 1777.
Diz-se que o Iniciado “surpreendeu a corte de Luís XV com sua prodigiosa memória”; assim foi antes de 1774, ano da morte de Luís XV.
Max Heindel escreve, no capítulo XVII do livro “Conceito Rosacruz do Cosmos”: “Também podemos citar como exemplo histórico moderno o fato de que o Conde de Saint-Germain (que foi uma das recentes encarnações de Christian Rosenkreuz, fundador de nossa Sagrada Ordem) falou todas as línguas, de modo que todos com quem falava pensavam que ele era um de seus compatriotas. Ele também alcançou a união com o Espírito Santo”.
No final da sua resposta à Pergunta n°69, do citado livro, Max Heindel acrescenta, a propósito de Christian Rosenkreuz: “Diz-se que ele assumiu o corpo de uma dama da Corte de França antes da Revolução e que fez todo o possível para evitar essa catástrofe iminente, embora sem sucesso. Embora acreditemos que isso seja possível, só sabemos disso por boatos”.
Se for esse o caso, deve-se admitir que o conde de Saint-Germain, falecido em 1784, teria continuado sua missão na Corte em um veículo feminino apenas cinco anos antes da Revolução.
Na mesma resposta, Max Heindel diz que um Adepto sai do lugar onde se encontra quando constitui um novo corpo físico, o que pode parecer contraditório, porém, deve-se reconhecer que no caso do Conde de Saint-Germain, foi um caso de emergência, pelo que, excepcionalmente, foi feita uma segunda tentativa, por Christian Rosenkreuz, com o objetivo de evitar esse banho de sangue…
LEI DE BODE
Não se pode deixar o século XVIII sem abordar a lei de Bode, mencionada, por Max Heindel, no primeiro capítulo do livro “Astrologia Científica Simplificada” e no final do segundo capítulo do livro “Mensagem das Estrelas”.
Esse é um capítulo bastante longo porque teremos que considerar as descobertas de diferentes corpos celestes entre o século XVIII e o início do século XXI.
Em 1741, o filósofo alemão Christian Wolff (1679-1754) descobriu que as distâncias dos Planetas ao Sol seguem aproximadamente uma lei geométrica. Mas, essa aproximação é bastante grosseira.
Trinta e um anos depois, outro astrônomo alemão, Johann Daniel Tietz (1729-1796), que latinizou seu nome como era comum na época chamando-se Titius, melhorou essa lei da seguinte maneira: se multiplicarmos por 10, a unidade astronômica (distância média entre a Terra e o Sol), obtemos uma boa aproximação das distâncias médias dos Planetas ao Sol tomando para Mercúrio o número 4, para Vênus o número 7 = 4+3, para a Terra o número 10 = 4+6, para Marte: 16 = 4+12, para Júpiter: 52 = 4+48, para Saturno: 100 = 4+96.
Para quem não é alérgico à matemática, essa lei pode ser expressa da seguinte forma: 10di / d3 = 4+3(2^(i-2))
onde d3 designa a distância média Terra-Sol e di designa a distância média do i-ésimo Planeta do Sistema Solar ao Sol, sendo: “1” Mercúrio, “2” Vênus, “3” Terra, “4” Marte, “6” Júpiter, “7” Saturno.
Recorde-se que só conhecíamos seis Planetas naquele tempo e assinalamos que era necessário ir diretamente de 12 para Marte para 48 para Júpiter, em vez de 24.
Poderia haver um Planeta invisível entre Marte e Júpiter? Os astrônomos logo descobririam.
Em 1778, o diretor do observatório de Berlim, Jean Elert Bode (1747-1826) mencionou essa lei em uma de suas publicações. Acontece que três anos depois, Sir William Herschel (1738-1822) descobriu o Planeta Urano “por acaso”.
Ele estava engajado na Guarda Real Britânica como oboísta e só começou a estudar astronomia aos 28 anos.
Não tendo como comprar um telescópio, ele construiu um, muito mais eficiente, com as próprias mãos (a ampliação era de 200).
Em 13 de março de 1781, por volta das 23 horas, ele apontou seu telescópio na direção “certa” e inicialmente pensou que era um cometa embora não tivesse “aparência peluda” (ele anunciou como um “cometa careca” …).
Vários estudiosos (Brochart de Saron, Laplace, Lexell, …) provaram que era um Planeta. Bode notou que a distância média de Urano ao Sol correspondia bem à mesma lei e é por isso que essa lei tomou o nome de lei de Bode, apesar dos protestos desse último, a quem a lei foi indevidamente atribuída. Posteriormente, esse erro de nomenclatura foi parcialmente corrigido, pois foi acrescentado o nome Titius.
É usando a lei de Titius-Bode que se comprometeu a preencher a lacuna observada entre Marte e Júpiter. Já em 1786, o astrônomo francês Jérôme Lalande (1732-1807), empreendeu essa pesquisa, mas sem sucesso.
Você tem que cruzar o limiar do século 19 e ir para a Itália.
Essa lacuna entre Marte e Júpiter destacada pela lei de Titius-Bode foi preenchida em 1º de janeiro de 1801, no observatório de Palermo, na Sicília, por um astrônomo e monge beneditino chamado Giuseppe Piazzi (1746-1826).
Ele descobriu o maior dos asteroides, Ceres, cuja distância média do Sol corresponde à quinta posição na lei de Bode.
Em 1802, Pallas foi descoberto. Isso intrigou os astrônomos porque era surpreendente que dois Planetas orbitassem tão próximos um do outro.
O espanto aumentou ainda mais quando Juno foi descoberto em 1804 e depois Vesta em 1807. Não se tratava, portanto, de um único Planeta, mas de um conjunto de corpos, que chamamos de “asteroides”, localizados em torno da famosa “distância de Bode”.
Será necessário esperar até 1845 para descobrir um quinto asteroide chamado Astrée.
(de: Introduction: L’Astrologie Selon Les Enseignements Rosicruciens : L’Astrologie Rosicrucien, da Association Rosicrucienne Max Heindel, Centre de Paris – Texte inspiré de l’enseignement rosicrucien légué à Max Heindel par les Frères Aînés de la Rose-Croix – Traduzido pelos irmãos e irmãs da Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil)