Elman Bacher, em seus Estudos de Astrologia, escreveu: “o artista no indivíduo durante as épocas passadas tratou de interpretar em versos, canções e quadros seu conceito de vida como uma grande luta. Toda escritura narra a história, em símbolos e alegorias, dos ataques furiosos das forças das trevas contra a fortaleza da luz, a contenda do diabo contra Deus pela alma do ser humano, a fricção incessante entre o mal e o bem, o tentador que procura, eternamente, acabar com aquilo que é aspiração no coração humano”.
Isso faz parte da nossa evolução e saber como funciona nos fortalece para extrair melhor o ensinamento que nos é oferecido. Vejamos, então, de onde vem tudo isso.
Todos nós descendemos de uma raça chamada Semitas Originais. Nós, como Semitas, fomos a primeira raça a ganhar o livre arbítrio e a faculdade de poder escolher o que fazer.
Essas duas condições – caminhar por conta própria e decidir o que fazer – eram necessárias, como ainda o são, para desenvolver a faculdade da razão, a nossa Mente, a fim de aprendermos a pensar estando na consciência de vigília nesta Região Química do Mundo Físico.
Em qualquer escola que cursamos, seja no primeiro grau, segundo, na faculdade, de tempos em tempos são dados testes ou provas a fim de nos examinar e descobrir se aprendemos as lições dadas.
Do mesmo modo, na escola da vida, os sublimes mestres que nos orientam na nossa evolução, de tempos em tempos, nos dão provas que realcem ou destaquem os nossos pontos débeis.
Essa é a maneira mais eficaz de corrigir as nossas deficiências e fortalecer o nosso caráter. Esse é o momento em que o mestre se converte em tentador, ou em outras palavras: se converte num adversário ou inimigo (Satã ou Satanás em hebreu).
Temos vários casos na Bíblia: por exemplo, no cap. 24 do Segundo Livro de Samuel de 1 a 15: “Tornou-se de novo a acender o furor do Senhor contra Israel e excitou o Senhor contra eles a Davi, permitindo que dissesse: vai e numera a Israel e Judá. Disse, pois, Davi a Joab, General do seu exército: corre todas as tribos de Israel desde Dan até Betsabée, e fazei a resenha do povo, para eu saber o seu número (…) e tendo percorrido toda a terra, voltaram para Jerusalém depois de nove meses e vinte dias (…) acharam-se em Israel 860 mil homens robustos (…) mas, depois que foi contado o povo, sentiu Davi ao Senhor: eu cometi, nessa ação, um grande pecado: mas rogo-te, ó Senhor que perdoe a iniquidade de teu servo, porque obrei muito nesciamente (…) mandou, pois, o Senhor, a peste a Israel (…) e morreram do povo desde Dan até Betsabée 70 mil homens”.
Na passagem: “excitou o Senhor” vemos que o Senhor permitiu que Davi caísse na tentação de vã glória e ambição ordenando o recenseamento. Isso é evidenciado se notamos que em primeiro Paralipômenos Capítulo 21, versículos de 1 a 13 temos a mesma passagem só que relatada da seguinte forma: “Levantou-se, pois, Satanás contra Israel e incitou a Davi a fazer resenha de Israel e disse Davi a Joab, e aos principais do seu povo: Ide e fazei a conta a Israel desde Betsabée até Dan e trazei-me o número para eu saber”.
Davi deveria ter confiança em Deus e atribuído a ele toda força e poder que possuía e não à quantidade de soldados que existiam.
Ora, Davi era semita e Jeová era o Deus de Raça responsável por toda a evolução naquela época. Os Semitas eram teimosos e gostavam de fazer tudo por si só. Aí a represália em forma de peste de modo a deixar bem claro que a quantidade de homens era insignificante se comparado ao poder de Jeová.
Note, então, que Satanás apareceu com o significado de adversário, de tentador, a fim de provar ao próprio Davi até onde ia a sua fé.
Perceba que o próprio Davi tão logo viu a estupidez que fez caiu em remorso no seu coração. Só que naquela época não havia o Perdão dos Pecados e estavam sob a lei e devia-se aprender pela dor – aí a peste e todo o sofrimento. Entretanto, da mesma forma que hoje, uma vez aprendida a lição, o ensino foi suspenso!
Temos um segundo exemplo no livro de Jó (1:6-22 e 2:1-10): “Um dia em que os filhos de Deus se apresentaram diante do Senhor, veio também Satanás entre eles (…). E o Senhor disse-lhe: ‘Notaste o meu servo Jó? Não há ninguém igual a ele na terra: íntegro, reto, temente a Deus, afastado do mal’. Mas, Satanás respondeu ao Senhor: ‘e a troco de nada que só teme a Deus? Não cercaste como de uma muralha a sua pessoa, a sua casa e todos os seus bens? (…), Mas estende a tua mão e toca em tudo o que ele possui: juro-te que te amaldiçoará na tua face’. ‘Pois bem’, respondeu o Senhor. ‘Tudo o que ele tem está em teu poder; mas não estendas a tua mão contra a sua pessoa’”.
Daí por diante tudo o que Jó possuía foi sendo destruído por inimigos ou por fogo ou por furacão. Jó perdeu tudo.
Então, Jó se levantou, rasgou o manto e raspou a cabeça. Depois, caído, prosternado por terra, disse: “Nu saí do ventre de minha mãe, nu voltarei. O Senhor deu; o Senhor tirou. Bendito seja o nome do Senhor”.
Em tudo isso Jó não cometeu nenhum pecado, nem proferiu contra Deus nenhuma blasfêmia. “Ora, um dia em que os filhos de Deus se apresentaram diante do Senhor, Satanás apareceu também no meio deles (…) o Senhor disse-lhe: Notaste o meu servo Jó? (…) Foi em vão que me incitasse a perdê-lo”.
“Pele por pele!” – respondeu Satanás. “O homem dá tudo que tem para salvar a própria vida. Mas estende a sua mão, toca-lhe nos ossos, na carne; juro que te renegará na tua face”.
O Senhor disse a Satanás: “Pois bem, ele está em teu poder, poupa-lhe apenas a vida! (…) Satanás feriu Jó com uma lepra maligna, desde a planta dos pés até o alto da cabeça. (…) Sua mulher disse-lhe: Persiste ainda em tua integridade? Amaldiçoa a Deus; e morre! Falas, respondeu-lhe ele, como uma insensata. Aceitamos a felicidade da mão de Deus; não devemos também aceitar a infelicidade?”.
Em tudo isso Jó não pecou por palavras. Essas provações só mostram quão firmes devemos ser. Tudo Deus nos deu. Tudo só Ele pode nos tirar. Tudo que possuímos são bens que temos o privilégio de administrar. Se administrarmos bem, mais possuímos. Se administrarmos mal, até o que temos nos será tirado.
Esses são os talentos que Cristo nos fala, em Mateus 25:14-30.
Satanás, aqui, é senão o adversário se empenhando para provar a Jó. Entretanto, perceba que ele nada faz sem a permissão de Deus que, por outro lado, não permite que Satanás nos tente acima de nossas forças!
Além disso, Deus nos ajuda com a sua graça de tal forma que tudo o que o adversário ou o inimigo nos faça redunde em nosso bem, mostrando-nos e reforçando em nós as virtudes e o merecimento. Lembrarmo-nos disso nos ajudará, e muito, a nos mantermos firmes em meio às adversidades.
Qualquer pessoa, qualquer circunstância ou qualquer ser pode se tornar um Satanás, um adversário, um inimigo para nós num momento em que dele precisamos.
E o que é Satanás para nós, pode não ser, e muitas vezes não é para os outros. O importante é ter em mente que quando qualquer pessoa ou qualquer sugestão de qualquer pessoa – seja ela a pessoa que mais amamos ou que mais respeitamos ou, ainda, a em que mais nos espelhamos – vier nos pedir ou sugerir que façamos algo que, pela lógica, pela razão e pelo nosso coração é errado devemos dizer como Cristo disse a São Pedro no Evangelho Segundo São Mateus (16:23): “Afasta-te Satanás; tu és para mim um escândalo; teus pensamentos não são de Deus, mas dos homens!”.
Não devemos também amaldiçoar o tentador, o nosso adversário, só porque ele se apresentou como tal para nós.
De repente essa apresentação se deu só uma vez e não se dará mais. De repente ele nem se sentiu adversário nosso. Também não adianta tentar ensiná-lo que está errado ao pedir ou sugerir “algo errado”. Nesse momento, nós é que estamos sendo tentados; a lição é para provar-nos, não a ele. Ele é apenas o instrumento; devemos sim repreendê-lo como Cristo o fez, mostrando nossa consciência no bem. Outras vezes nós nos tornamos o adversário de nós mesmos. Quando não temos vontade e inteligência de agir corretamente.
Na Bíblia, Saturno é Satanás, Satã, o adversário, o inimigo, o opositor, o que luta contra o contrário. Aquele que limita; que obstrui; que cristaliza; que nos incomoda. Aquele que nos deixará passar para um nível mais elevado se provarmos ter o merecimento necessário. Aquele que nos incita a nada fazer; a fraquejar; a xingar; a blasfemar; a cristalizar; a perder tempo. Enquanto ficamos nisso, nada conseguiremos e só retrocedemos. Aprendamos com as nossas fraquezas e elas nos elevarão. É nosso dever prosseguir, agir, desafiar novos opositores, abrir novos horizontes. Lembremos que: “a messe é grande e os operários são poucos”.
Daqui concluímos que Saturno é o tentador que nos incita a não agir; a blasfemar; a opor-se.
Outro tentador há que nos incita a agir, mas agir para o mal; a manter uma compreensão errada pela Mente; a viver na ignorância. Nesse sentido Cristo-Jesus foi tentado três vezes pelo demônio no deserto. As tentações visavam tocar no ponto mais fraco, com isso o tentador poderia justificar a sua queda alegando que: ou se fazia assim ou morreria.
Entretanto, é preferível morrer a trabalhar para o mal! Após Cristo-Jesus ter jejuado 40 dias e 40 noites “o tentador aproximou dele e lhe disse: ‘se és Filho de Deus, ordena que estas pedras se tornem pão’. Cristo-Jesus respondeu: ‘Não só de pão vive o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus’.” (Mt 4:1-14).
Através do seu poder espiritual, Cristo-Jesus poderia matar sua fome, mas é uma lei cósmica que não se pode usar o próprio poder para tirar algum proveito material para si mesmo. Se o fizesse estaria praticando magia negra! E o demônio sabia disso.
Na segunda tentação, “o demônio transportou-o à cidade santa, colocou-a no ponto mais alto do templo e disse-lhe: ‘se és Filho de Deus, lança-te abaixo, pois está escrito: ele deu a seus Anjos ordens a teu respeito; proteger-te-ão com as mãos, com cuidado, para não machucares o teu pé em alguma pedra’. Disse-lhe Cristo-Jesus: ‘Também está escrito: ‘não tentarás o Senhor teu Deus’”.
Note que o demônio percebeu que Cristo se apoiava nas Sagradas Escrituras e, também, se apoiou nela para fundamentar a sua sugestão!
Na terceira e última tentação “o demônio transportou Cristo-Jesus, uma vez mais, para um monte muito alto, e lhe mostrou todos os reinos do mundo e a sua glória, e disse-lhe: ‘dar-te-ei tudo isto se, prostrando-o diante de mim, me adorares’. Respondeu-lhe Cristo-Jesus: ‘Para trás, pois está escrito: ‘Adorarás o Senhor teu Deus e só a ele servirás’”. Com a ajuda do demônio, que possuía o controle sobre a terra, naquele tempo, seria fácil se tornar um herói maravilhoso no conceito das pessoas sem ter os transtornos e as dificuldades que viriam.
Entretanto, logo descobria que “teria ganhado o mundo inteiro, mas perdido não só a sua própria alma, mas a alma do mundo inteiro, que tinha esperança de salvar”! Além do que a Reino de Deus não é deste mundo; não é o Reino dos homens; o Reino de Deus é celeste.
Após essa última tentação “o demônio deixou-o por um certo tempo”.
Repare na última frase: “por um certo tempo”, pois a prova não foi feita de uma vez, mas de tempos em tempos. Durante a Sua vida terrestre, encontramos a Cristo refutando as mesmas provas.
Esses três tipos de provas, de tentações, são as três mais difíceis pelas quais estamos, constantemente, passando: interesse pessoal, poder pessoal e fama pessoal. No início do nosso caminho Espiritual essas provas nos apresentam como simples e clara de serem refutadas, mas conforme progredimos, torna-se menos óbvio e mais sutil. E como diz Tomás de Kempis, em Imitação de Cristo: “por isso lemos no livro de Jó (7:1): ‘É um combate a vida do homem sobre a Terra’. Cada qual deve estar acautelado contra as tentações mediante a vigilância e a oração, para não dar azo às ilusões do demônio, que nunca dorme, mas anda por toda parte em busca de quem possa devorar (1Pd 5:8)”.
O demônio ou o diabo é o nome comum dado a Lúcifer ou Espíritos Lucíferos, cujo Planeta residente é Marte. Como diz em Fausto, quando pergunta quem é Lúcifer: “o Espírito da negação; o poder que trabalha para o bem, embora planejando o mal”.
O trabalho de Lúcifer foi, e ainda é, mostrar-nos que existem o bem e o mal. Com isso ele trouxe-nos a dor, a tristeza e a morte, roubando-nos a inocência e a paz. Pois, como éramos ingênuos e ignorantes abusamos da força criadora sexual, tornamo-nos conscientes do nosso corpo físico – nosso Corpo Denso – esquecemos os mundos espirituais e mergulhamos no pecado, mas obtivemos a possibilidade de escolher entre fazer o bem ou cair na tentação fazendo o mal.
A tentação tornou-se parte fundamental da nossa vida. É ela que nos traz a paciência, quando tentamos e não conseguimos fazer o certo; a humildade, quando erramos e nos humilhamos; a esperança, quando, após muito sofrimento estamos prestes a desistir; a fé, quando se sentindo perdido apoiamo-nos na graça e na consolação divina; ânimo, quando nos sentimos fortalecidos ante uma tentação superada e; principalmente, a consciência que, através da sua voz e quando aconteçam circunstâncias em que antigas tentações nos apresentam, ela nos orienta como agir não nos deixando nelas cair.
Que as rosas floresçam em vossa cruz
Pergunta: Na quarta parte de Tannhauser[1] lemos: “O homem deve encontrar a mulher dentro de si”. Lemos também que devemos enfrentar o Guardião do Umbral. Poderiam esclarecer esses dois pontos?
Resposta: De fato, o Espírito não é nem masculino nem feminino, mas, no decorrer do presente estado de manifestação, tornou-se necessário dedicar uma metade da força criadora ao desenvolvimento do cérebro, por meio do qual podemos criar imagens mentais que reproduzimos, em seguida, na matéria concreta do mundo físico. Para isso foi necessário desenvolver um organismo físico com dois sexos – um para expressar uma das qualidades do Espírito, a VONTADE, portanto masculino; outro expressando a IMAGINAÇÃO, que é feminina.
Como cada Espírito nasce alternadamente em corpos masculino e feminino, ele expressa também alternadamente as faculdades gêmeas do Espírito – vontade e imaginação. Uma dessas qualidades predomina a cada vida, e proporciona, respectivamente, a manifestação do masculino ou do feminino. Mas, à medida que o Espírito volta, dia após dia, ou vida após vida, para a Grande Escola, ele se torna cada vez mais elevado e, consequentemente, mais capaz de expressar as duas qualidades do Espírito simultaneamente e em proporções iguais. Assim, aos poucos, o homem encontra em si as qualidades femininas mais sutis e a mulher descobre as características mais nobres do homem. Quando esse traço característico chega a um perfeito equilíbrio, o casamento místico é consumado.
Sabemos que no céu não há casamento, porque lá o Espírito está livre dos grilhões da carne. Lá, o sexo nada representa, as qualidades duais da alma são utilizadas e, consequentemente, o casamento é desnecessário.
Cada um cria o arquétipo do seu corpo sem o auxílio de ninguém, exceto das Divinas Hierarquias, providenciando assim o futuro renascimento. É somente quando deixamos o reino da alma e penetramos no reino do sexo, que é necessário a cooperação de mais alguém para a formação de um veículo concreto que se adapte ao arquétipo inicialmente formado pelo próprio Espírito no céu. Quanto mais cedo aprendermos a ver em nós uma unidade criadora completa, tanto mais preservaremos nossa própria força criadora, enviando-a para cima com propósitos espirituais, assim, mais cedo encontraremos o homem ou a mulher dentro de nós mesmos. O casamento místico ter-se-á, então, realizado, e isto unirá os dois polos, dando-nos uma consciência que se revela criadora em todos os reinos da natureza.
Ao mesmo tempo devemos compreender que, enquanto estivermos aqui neste mundo físico e tivermos lições a absorver, precisamos ter instrumentos com os quais possamos aprender. Nós próprios alcançamos esse privilégio graças ao sacrifício de outros. Eles nos ajudaram na obtenção de um corpo, e não devemos jamais esquivar-nos da responsabilidade de oferecer a outrem a oportunidade de obter um corpo por meio dos nossos serviços, contanto que tenhamos uma boa saúde e que as outras circunstâncias sejam adequadas. Devemos também sentir que podemos oferecer ao Espírito que vier a nós, um ambiente favorável onde poderá crescer.
A respeito do Guardião do Umbral: É voz corrente que ele sempre se manifesta como sendo do sexo oposto ao nosso, porque todas as nossas tentações, assim como o mal que tenhamos praticado, tudo que é censurável, provém do nosso lado oculto e, a cada vida, esse lado oculto toma a forma do sexo oposto. Por causa do sexo oposto, somos tentados a cometer o pecado que expulsou a humanidade do estado de pureza chamado simbolicamente de Jardim do Éden. Ele habita no limiar dos reinos superiores, e cada um que tentar procurar a entrada, deve primeiro vencer esse demônio.
(Pergunta 144 do Livro Filosofia Rosacruz por Perguntas e Respostas vol. II, de Max Heindel)
[1] N.T.: Ou Tannhäuser foi um Minnesänger e poeta alemão medieval. Sua existência não foi atestada historicamente fora de sua poesia, datada entre 1245 e 1265, e sua biografia é, por consequência, obscura. Assume-se que tenha alguma ligação com a antiga família nobre dos Senhores de Thannhausen, que ainda residem em Neumarkt in der Oberpfalz. Foi ativo na corte de Frederico II da Áustria, e o Codex Manesse o mostra com as vestes da Ordem Teutônica, o que sugere que teria participado da Quinta Cruzada. Os poemas de Tannhäuser são paródias do gênero tradicional. Tannhäuser und der Sängerkrieg aus Wartburg (Tannhäuser e o torneio de trovadores de Wartburg, em alemão) é uma ópera em três atos com a música de Richard Wagner, e com o libreto do próprio compositor. É objeto de estudo no Curso Suplementar de Filosofia Rosacruz.