Serviço: a Tônica Rosacruz
Não importa a nossa condição social. Por humilde que ela nos pareça, há sempre alguém que precisa de nossa ajuda. E, por pequeno que seja nosso talento, perto de nós há sempre um serviço a realizar.
A cada um são oferecidas inúmeras oportunidades de servir. Não as percamos com nosso descuido ou indiferença, nem protelemos, no aguardo de grandes oportunidades.
Até o serviço que nos parece insignificante pode produzir grandes bens. Basta-nos um instante para estender a mão amiga a alguém e ajudá-lo a encontrar o caminho ou a estrela-guia. Uma só palavra de alento ou de compreensão pode levantar a alma no mais profundo momento de desespero e auxiliá-la a iniciar vida nova.
Quando nos surge a oportunidade de servir, não desperdicemos o precioso ensejo, com estas evasivas:
Isso aumentará seu prestígio? Que proveito tirarei? Meu antecipado prazer diminuirá o valor da boa ação? Requererá ela muito esforço? Por que não permitir que outro a faça? Poderei deixar para depois? — E outras mil e uma escusas costumeiras.
Melhor será que digamos a palavra ou estendamos a mão ao que pede, com alegria e gratidão pela oportunidade que recebemos de servir como um privilégio oferecido pelos Irmãos Maiores ao nosso progresso espiritual.
“O que fizeres ao mais humilde de meus servos — disse Cristo — fá-lo-á a mim”.
O amor a Cristo, portanto, é demonstrado pelo amor ao nosso semelhante. Servimo-Lo melhor, servindo o próximo. Agradamo-Lo mais quando em Seu nome oferecemos nosso desinteressado e amoroso serviço.
Pratiquemo-lo desde já. O futuro muda AGORA.
Aprendemos que “o serviço desinteressado que oferecemos aos demais é o caminho mais curto, mais seguro e mais feliz que leva a Deus”.
Isto se refere ao serviço altruísta, sem visar a vantagens quaisquer.
O serviço desinteressado tem sua fonte no Amor — o amor a Nosso Pai e a nossos irmãos.
Desse serviço resulta nosso progresso espiritual e de sua falta derivam os atrasos, muitas vezes incompreendidos por nossos membros.
Tal atividade jamais se realizará com sonhos bonitos, personalismos, protelações, comodismos e inibições.
Sobreponhamo-nos às limitações e faltas, para servir. Em nosso trabalho, no lar ou em qualquer parte, há um serviço para ser feito e podemos efetivá-lo melhor do que qualquer outro no mundo.
FAÇAMO-LO, EM NOME DE DEUS!
(Traduzido do Echoes from Mount Ecclesia e Publicado na Revista Serviço Rosacruz de maio/1978)
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