Salvando um Garimpeiro da Morte certa

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Salvando um Garimpeiro da Morte certa

Salvando um Garimpeiro da Morte certa

Nossa próxima história trata-se de um garimpeiro que foi salvo da morte.

Uma noite durante a retrospecção, um Auxiliar Invisível viu um homem cair de um barranco de grande extensão de profundidade. O Auxiliar Invisível tentou sair de seu corpo de maneira muito rápida para ir ao socorro desse homem, mas foi impedido de fazê-lo. Mais tarde, o Auxiliar Invisível foi informado de que esse homem precisava de um pouco de tempo para rever o panorama de sua vida e se corrigir de alguns de seus hábitos não bons. Passado esse tempo, o Auxiliar Invisível foi enviado para salvá-lo.

Ele encontrou o homem sobre uma ponta de pedra que o mantinha em segurança. O homem iria morrer de fome, pois era impossível descer dali sozinho. A distância até o chão era de aproximadamente 8 metros, porém, lá em baixo havia um enorme covil de cobras cascavel. Não tinha como se manter vivo naquele lugar, pois estava muito quente. E esse acidente ocorreu em um lugar montanhoso no Oeste.

O homem era um garimpeiro e havia encontrado um pouco de ouro. O homem que estava com ele o empurrou, enquanto estavam atravessando o barranco para chegar até o outro lado. O Auxiliar Invisível sabia que o homem morreria a não ser que fosse ajudado rapidamente. O Auxiliar Invisível se virou e perguntou a sua companheira: “Você tem medo de ir comigo ajudá-lo?”

“Não, irei”, disse ela.

Os Auxiliares Invisíveis foram até o homem e o levantaram.

“Não me deixe cair”, disse o pobre homem. “Eu quero viver e ser um homem melhor. Eu vi os principais acontecimentos da minha vida passar diante de mim, e eu quero fazer todo o bem possível, enquanto viver os poucos anos que me restam”.

Um dos Auxiliares Invisíveis lhe perguntou quanto tempo ele estava fora de casa.

“Estou aqui há vinte e cinco anos”, disse o garimpeiro. “Eu tive uma discussão com minha namorada e saí de casa. Nunca mais voltei e nem escrevi aos meus pais ou a ela”.

O Auxiliar Invisível disse ao homem que escrevesse para casa, tanto a sua namorada como a seus pais que estavam vivendo na esperança de que ele voltasse para vê-los e também a seu filho, que tinha cerca de vinte e cinco anos.

“Eu vou voltar e fazer o que é certo”, disse o homem. “Eu tenho uma pequena quantia no banco. Meu relógio caiu da minha mão e está lá embaixo entre aquelas cobras. E a foto de minha namorada está dentro dele. Eu gostaria de não o ter perdido, mas acho que já se foi”.

O Auxiliar Invisível procurou sua companheira e quando a avistou estava lá embaixo entre as cascavéis com o relógio na mão. Ele a chamou suavemente e pediu para que subisse, pois estavam saindo daquele lugar. Depois que ela voltou, ele disse a ela que nunca mais fizesse aquilo, pois poderia ter sido atacada pelas cobras e isto a faria correr para casa, para seu Corpo Denso.

O parceiro do garimpeiro tinha continuado seu caminho, mas pensando que ficaria com todos os bens do seu companheiro. O Auxiliar Invisível disse ao garimpeiro que fosse até a cidade para descansar e depois pegasse seus pertences e fosse para casa de seus pais. Ele foi instruído a se casar secretamente com sua namorada. O homem disse que o faria, e os Auxiliares Invisíveis estavam prontos para irem embora, quando o garimpeiro disse que queria resolver as pendências com o homem que o empurrou sobre o barranco.

“Não, ele terá seu acerto de contas em breve”, disse o Auxiliar Invisível.

“Apenas pegue o que você tem no banco e vá para casa”. Depois disso, os Auxiliares Invisíveis continuaram com seu trabalho.

(IH – de Amber M. Tuttle)

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