“Paz na Terra e Boa Vontade entre os Homens”

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

“Paz na Terra e Boa Vontade entre os Homens”

E, então, se seguiu um novo serviço, como leitura e resposta sem alguém para pronunciar qualquer palavra. Sozinho, eu falei com o que “eu sou”: — “Você deve conhecer a paz exterior”. “Vou procurá-la, ah! Que seja assim por dentro!”.

“Você não deve procurar, mas saber que encontrou. Posso viver de acordo com o que sei? Ah, que eu possa ficar aqui para sempre! Não, viver é a única maneira de provar o que você encontrou. Viva no Reino dia após dia”

Esse é o Reino lá fora, onde doses de amargura são drenadas até o fim? Sim, quando você sabe que é assim e sabe de quem é o cálice que você compartilha. Alegria potencial, suficiente para emocionar o mundo, foi anunciada quando as Hostes do Céu cantaram: “Paz na Terra e boa vontade aos homens” (Lc 2:14).

Então, quanto a mim, aceitarei o máximo que foi feito por mim e, quando deixar de viver como “em memória”, com profunda humildade, também aceitarei o perdão. — Então conduza a Luz Mais Gentil para fora, para este Reino próximo… Olhei para trás, para o caminho por onde vim. Eu me virei. E então o “eu sou” falou: “Se o seu coração está certo, sua vontade é a minha e você não voltará por onde veio. Quando você puder perceber, saberá que suas dores foram carregadas na cruz”. Eu lentamente me deixei cair cada vez mais para baixo, para testar minha fé; então entreguei minha dor a Ele.

A entrada do julgamento, bem atrás da porta da tristeza, lamentável, foi selada; a Terra cedeu e bloqueou o caminho. E avancei por outro caminho, a Estrada da Ressurreição. Embora eu não pudesse medir o amor Divino, elevei todo o meu ser e disse: “Ó Deus, se este meu amor humano que tudo consome é infinitesimal quando medido pelo Teu amor por mim, encha-me com tanto amor quanto eu posso sentir para torná-lo universal como o Teu”.

Ajoelhei-me para receber a bênção e, muito sagrado e distante para colocar em palavras, foi o derramamento avassalador daquela fonte de Amor transbordante e permanente da qual nenhuma altura ou profundidade, ou coisas acima, ou coisas abaixo, pode ser alcançada.

(Publicado no Echoes de Mount Ecclesia, nº 8 de 10 de janeiro de 1914 e traduzido pelos irmãos e pelas irmãs da Fraternidade Rosacruz em Campinas-SP-Brasil)

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