Pergunta: Encontramo-nos com os amigos e entes queridos após a morte, mesmo que suas crenças sejam diferentes?

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Pergunta: Encontramo-nos com os amigos e entes queridos após a morte, mesmo que suas crenças sejam diferentes?

Pergunta: Encontramo-nos com os amigos e entes queridos após a morte, mesmo que suas crenças hajam sido diferentes da nossa, ou ainda que não passassem de ateus?

Resposta: Sim, nós os encontramos e os reconhecemos, porque a morte não encerra poder transformador algum. O ser humano surge ali na mesma forma que o conhecemos aqui, porquanto ele se crê ainda possuidor dessa forma. Mas, o lugar em que poderemos encontrá-los depende de vários fatores.

Em primeiro lugar, se vivemos uma vida devota e pura, não necessitaremos de existência purgatorial, sendo insignificante nossa passagem pelo Primeiro Céu. Se nosso ente querido, pelo contrário, expressará rasgos de natureza inferior, tendo de permanecer largo tempo no Mundo do Desejo só nos encontrará no Segundo Céu. Se desencarnarmos logo após nosso amigo, o encontro talvez não tivesse lugar antes de decorridos, pelo menos, uns vinte anos. Isso, porém, é de menos importância, porque nas referidas regiões há completa inconsciência do tempo.

O amigo materialista se viveu uma existência moralmente sã, como pode acontecer, permaneceria na quarta região do Mundo do Desejo durante certo número de anos, de acordo com o tempo vivido no plano físico. Posteriormente passaria ao Segundo Céu, apesar de não manter ali, uma consciência tão ampla e clara como a pessoa devotada às realidades do espírito.

Nós o veremos, reconhecendo-o e associando-nos a ele durante séculos inteiros, na obra de engendrar o futuro ambiente, pois então já não será absolutamente materialista, porque ao atingir essa elevada região, o espírito não se encontra dominado pelas ilusões que muitas vezes o envolveram no mundo material.

Todos e cada um se reconhecem como seres espirituais, lembrando-se desta vida terrestre da forma como recordamos algum pesadelo. O espírito, ao penetrar nesse elevado plano, sente a sua verdadeira natureza.

(P&R da Revista Serviço Rosacruz abr/75 – Fraternidade Rosacruz SP)

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