Arquivo de categoria Treinamento Esotérico

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

RECEITA – Pãozinho de Batata Doce com Chia

PÃOZINHO DE BATATA DOCE COM CHIA

 

Ingredientes:

 

  • 1/2 xícara (chá) de batata doce cozida e amassada com um garfo
  • 1/2 xícara (chá) de polvilho doce
  • 1/2 xícara (chá) de polvilho azedo
  • 1 colher (sopa) de gergelim preto
  • 2 colheres (sopa|) de chia
  • 1 colher (chá) de açafrão
  • 1 colher (chá) de orégano
  • 40 ml de azeite de oliva
  • Pimenta preta a gosto (opcional)
  • 1 colher (chá) de sal rosa
  • 150 ml de água

 

Modo de Preparo:

 

  • Misture o polvilho com a chia, temperos e o gergelim.
  • Junte à batata doce, mexendo devagar.
  • Acrescente a água aos poucos, até desgrudar das mãos.
  • Dependendo da batata doce, pode ser necessária maior ou menor quantidade de água.
  • Molde como bolotas (como almôndegas) pequenas.
  • Leve ao forno pré aquecido por aproximadamente 30 minutos, ou até ficarem douradinhos.

 

É uma ótima combinação de carboidrato e proteína.

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

A Rosa Branca – Palavra-chave: Pureza

A Rosa Branca
Palavra-chave: Pureza

Na casa branca enorme que ficava bem longe da estrada havia grande excitação. Movimento e alvoroço – todo mundo estava ocupado com os preparativos de um casamento. Oh, que maravilha!
Fora, no jardim, a alegria era a mesma. As flores, erguendo suas cabeças, balançavam-se com a suave brisa do verão. As rosas estavam especialmente excitadas.

Então, chegou o jardineiro, colheu-as e colocou-as cuidadosamente em uma cesta e levou-as para dentro da grande casa.

Jovens saíram de dentro da casa cantando docemente e falando baixinho e juntaram carinhosamente as rosas brancas para o buquê da noiva. Oh, como as rosas estavam emocionadas e contentes! Estavam esperando por aquele momento durante toda sua vida, ansiosamente. Logo depois, as rosas vermelhas foram colhidas e tudo ficou em silêncio no jardim.

Escondida na grama, uma florzinha azul sentiu algo diferente e ouviu um som como de um suspiro. Olhou para cima e viu, sozinha, uma linda rosa branca; a mais bela rosa que já vira. O suave vento do sul também ouvira o suspiro e sussurrou:

– Que aconteceu, rosa branca?

– Oh, meu Deus, como puderam esquecer-se de mim, disse a rosa chorando.

Então, a florzinha azul disse:

– Virão buscá-la logo, pois você é uma flor maravilhosa. Porém, eu sou tão minúscula que ninguém me vê, e por isso é que sou chamada de “Não-te-esqueças-de-mim”.

Na fragrância do jardim, tudo era paz, e a linda rosa esperou com paciência. Pouco depois, apareceu uma graciosa pomba branca que vivia no jardim, a qual arrulhou ternamente para ela. As abelhas zumbiram alegres ao redor dela, e as borboletas voavam rapidamente de um lado para outro. Um bondoso Espírito da Natureza, um beija-flor, empoleirou-se num galhinho do qual podia ver e proteger a rosa. Às vezes, os amados Espíritos da Natureza parecem-se com beija-flores e ficam onde possam vigiar as flores escolhidas para uma missão especial.

O Sol já havia se posto, e tudo estava tranquilo no jardim, quando se ouviu um farfalhar de saia e uma moça parou em frente à rosa.

– Que linda rosa! Exclamou ela. Que sorte eu tenho por encontrá-la! Como ninguém a viu antes?

E a moça colheu a rosa branca.

A noite, na terra onde os espíritos das flores estavam todos reunidos, chegou, como uma centelha de luz, o espírito da rosa branca. Todos os espíritos das flores ouviam, contendo o fôlego, o que ela contava sobre sua emocionante aventura.

– A moça encantadora que me colheu, levou-me ternamente para uma Capelinha. Ela levou-me pela nave da igreja e lá, sobre o altar, havia uma cruz branca; ela colocou-me justamente no centro da cruz. Ao meu redor estavam sete rosas vermelhas e a cruz apoiava-se em uma estrela dourada. Em volta da estrela estava um azul belíssimo – como o azul do céu. Tudo era paz e quietude e, então, ouviu-se uma música suave. Cores do arco-íris flutuavam ao redor do altar e a maravilhosa presença do Espírito de Cristo abençoou a cruz.

Uma voz disse:

– A cruz branca, pura, representa o Corpo do Auxiliar Invisível; e as rosas vermelhas o seu sangue purificado; a rosa branca simboliza o coração do Auxiliar Invisível e a estrela dourada representa a veste nupcial.

Então, o silêncio voltou e os Anjos e Arcanjos enviaram raios luminosos para a cruz. De repente, a força curadora do Grande Médico foi sentida! Quando tudo estava acabado, a moça encantadora voltou e delicadamente tirou-me da cruz e levou-me para longe, para uma casa em que havia lágrimas em olhos que deveriam estar alegres. Uma criancinha precisava de ajuda e ela me colocou no travesseiro, perto do rostinho bonito do bebê. Depois, a força vital do Grande Médico chegou com os Anjos; a criança sorriu e as lágrimas se foram. Não é maravilhoso? Depois disso, apressei-me em vir contar-lhes a verdadeira missão da rosa branca.

Vocês podem estar certos de que todos os espíritos das flores ficaram muito felizes com a experiência da rosa branca no Serviço de Cura da Capelinha.

(Do Livro Histórias da Era Aquariana para Crianças – Vol. V – Compilado por um Estudante – Fraternidade Rosacruz)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

As Aventuras de Rex e Zendah no Zodíaco – A Terra de Capricórnio

As Aventuras de Rex e Zendah no Zodíaco
A Terra de Capricórnio

 

O portão seguinte estava parado – não havia movimento de nenhuma espécie. Parecia sólido e pesado; seu ornamento central era uma montanha, com um pequeno edifício no ponto mais elevado. Os pilares eram entalhados com cabeça de bode na parte superior, e nas bases tinham uma guarnição de robôs de peixes.

Rex não sabia como poderiam entrar, pois não viram campainha nem nada em que bater, nem mesmo um pau para bater no portão.

Subitamente disse Zendah: “Existe um pequeno buraco de fechadura lá em cima do portão, Rex, mas não sei como poderemos atingi-lo; e mesmo que chegássemos lá, não temos chave. Todavia, você pode subir aos meus ombros para ver se chega até a fechadura”.

Rex subiu-lhe aos ombros, mas mesmo assim não atingiu a fechadura. Pulou então para o chão e os meninos se entreolharam, desanimados.

– “Isto é uma maçada”, disse Rex, olhando para o portão. “Veja aquelas letras, Zendah. Eu não as havia visto antes”.

Ficaram surpresos ao verem escritas no portão as seguintes palavras:

“Se não conseguir da primeira vez, tente, tente novamente”. De súbito Zendah percebeu uma enorme pedra próxima do portão. Havia um traço luminoso por baixo dela. Disse Zendah: “Tentemos levantar esta pedra e talvez encontremos a solução”. Ambos empurraram a pesada pedra; no fim de alguns minutos a pedra foi afastada e em baixo dela encontraram uma caixa de pedra branca.

Dentro dela havia uma pequena chave feita de um metal escuro que parecia pesado. De fato, era muito pesado, pois, juntos, com dificuldade conseguiram levantá-la. Zendah segurou a chave com ambas as mãos e ao fazê-lo Rex gritou: “Zendah, Zendah você está ficando cada vez mais alta! “. Ele viu-a crescer como um pé de feijão e em poucos minutos estava tão alta que atingiu a fechadura e pôde colocar a chave nela. Ao terminar de fazer isso, voltou instantaneamente ao seu tamanho normal, e ouviram uma voz que dizia:

– “Quem encontrou o segredo da entrada da Terra do Bode? “.

Os meninos responderam: “Rex e Zendah”.

– “Deem a senha! “

– “Perseverança”, responderam os meninos.

– “Entrem, Rex e Zendah, pela virtude da perseverança”.

Aos poucos, lentamente, o portão abriu-se e um vento frio fez com que tremessem ao passar pelo umbral.

Que visão tiveram!! Filas e filas de montanhas, umas cobertas de neve e outras de pedras cinzentas. O Sol acabava de surgir e enquanto olhavam as montanhas, elas foram mudando do cinzento para lindas cores azul e púrpura e à proporção que o sol se fazia mais alto no céu, iam-se tornando em cor de rosa, alaranjado, até ficarem com a cor que tinham durante o inverno as montanhas do lugar onde viviam os meninos.

– “Está frio aqui”, disse Zendah, batendo com os pés, “mas não gosto de subir montanhas”.

Voltaram-se ao ouvir passos e viram uma mulher idosa, com cabelos grisalhos, que se dirigia para eles.

Segurava um bastão e vestia roupa de alpinista, feita de material esverdeado, amarrada com um cinto de couro castanho-escuro.

– “Vocês vão ver que esta terra é difícil”, disse ela, balançando a cabeça gravemente para as crianças, “mas eu lhe darei a força dos pés do bode e vocês poderão subir a montanha”.

Assim falando, tocou-lhes os pés com seu bastão e, para seu espanto, os meninos verificaram que podiam subir as encostas da montanha com toda facilidade.

– “Que teria acontecido, se você não tocasse nossos pés com o seu bastão? “, perguntou Zendah.

– “Seus joelhos se dobrariam, vocês cairiam, e nunca teriam podido atingir o cume da montanha”, disse a velha.

Subiram, subiram, atravessando grandes bosques da faia, aqui e ali, homens cortavam algumas, preparando-as para serem trabalhadas lá em baixo, no sopé da montanha.

Próximo ao cume, encontraram um lindo jardim com fileiras de álamos e de seixos, tão bem arrumadinhos que Rex imaginou ver soldados em marcha.

No centro, havia um palácio negro, que brilhava como mármore polido, mas disseram-lhe que era feito de azeviche.

No palácio de azeviche encontraram o Rei Saturno que sorriu quando eles entraram e lhes disse que era nessa casa que ele era encontrado mais frequentemente.

– “Receio que vocês só achem interessante esta Terra do Capricórnio e, virando-se para um jovem que estava sentado ao seu lado, que tinha os cabelos semelhantes aos de Rex, acrescentou:

– “Vocês conhecerão todas as nossas maravilhas por meu filho, Marte, que é jovem e ficará contente por ter um motivo para fazer outra coisa que não seja permanecer sentado, quieto, diante de mim, todo o dia! “.

Marte ergueu-se com um sorriso e saíram, lançando um olhar, à medida que passavam, nos diversos cômodos do palácio onde viviam homens e mulheres falando, falando tanto que vocês pensariam que deviam estar cansados de tanto tagarelar.

Em outra dependência viram pessoas cercadas de livros e rolos de papel com centenas de selos verdes e vermelhos pendentes, havia livros nas prateleiras, livros nas mesas, livros no chão em monte; eram tantos livros que quase não se viam as pessoas!

– “Alguns destes estão estudando tudo sobre leis, de modo a poderem orientar seus reis a dirigirem seus países”, explicou Marte, e outros escrevem livros para serem armazenados nas livrarias e bibliotecas para que muitas pessoas possam lê-los.

Os meninos acharam que isso estava enfadonho, e então Marte levou-os fora do palácio onde viram centenas de bodes e cabras, grandes e pequenos, cinzentos, brancos e malhados, correndo montanhas abaixo, nunca escorregando nem caindo quando saltavam de um penhasco para outro.

– “Não existem outros animais aqui? “, perguntou Zendah.

Marte mostrou-lhe uma lagoa escura, próxima ao sopé de uma das montanhas. Lá os meninos viram centenas de crocodilos.

– “Não gosto deles, nem do seu cheiro”, gritou Zendah.

Marte riu. “Feche os olhos”, ordenou, e disse uma palavra mágica.

– “Pode abri-los agora”. Quando Zendah abriu os olhos, todos os crocodilos haviam virado cobras que subiam as margens da lagoa tão depressa quanto podiam.

Pouco depois chegaram a uma fenda na montanha, e engatinhando por ela chegaram a uma espécie de caverna semelhante a um pequeno quarto, com cadeiras de um lado. Depois de se terem sentado, o quarto tornou-se subitamente escuro e zás – bum! Sua respiração quase parou e eles viram uma luz mortiça.

– “Fiquem quietos, bem quietos se quiserem ver os gnomos trabalhando”, sussurrou Marte, quando chegaram a uma estreita passagem dentro da gruta. Estavam na beira de um rochedo olhando para uma caverna em baixo.

Lá, centenas de pequeninos homens andavam de um lado para outro. Alguns olhavam para uns caldeirões nos quais ferviam metais. Outros empurravam pequenos carros cheios de metal fundido e viravam os carros, derramando o metal quente nas frestas das rochas.

– “Que fazem eles” perguntou. “Estão pondo chumbos nos veios das rochas para que ele possa escorrer até a terra e os homens possam encontrar minas de chumbo, se cavarem bem fundo. Os metais têm de ser postos na terra, antes que os homens os possam achar. Agora vamos ver o que fazem eles com as árvores que vocês viram sendo abatidas nos declives da montanha”.

Passaram a um grande edifício no qual os troncos das árvores eram reduzidos a tábuas lisas. Algumas eram polidas até ficarem como espelhos; os meninos podiam ver seus rostos refletidos nelas. Por toda a parte, todas as coisas eram feitas de madeira: mesas, brinquedos, botes e caixas. Num canto, um homem arrumava pequenos triângulos e quadrados diminutos, coloridos, formando um desenho parecido com o de um tapete.

– “Como demora fazer isso! “, suspirou Zendah, lembrando-se que não gostava de ficar sentada, quietinha por muito tempo.

– “Ele vem fazendo isso há 84 anos”, replicou Marte. “Como você vê é preciso ter muita paciência para fazer isso, e essa, é uma das coisas que se aprende aqui”.

As crianças começavam a sentir-se cansadas com a subida porque o poder do bastão mágico começava a declinar, e por isso Marte carregou-as para cima de uma montanha muito alta, cujo cume parecia estar acima das nuvens.

Afinal chegaram diante da porta de um edifício de cristal que tinha cinco lados, como uma estrela. Sobre a porta, liam-se as seguintes palavras:

“O SILÊNCIO É DE OURO”

No pórtico da entrada próxima a uma janela que subia do chão até o teto, estava sentado um homem. A janela tinha uma abertura na parte superior por onde um telescópio apontava para o céu estrelado. O homem estava no meio de uma porção de mesas cobertas com livros e papéis desenhados com círculos e números fantásticos.

Como Marte levasse as crianças perto dele levantou o olhar dos cálculos que fazia.

– “Datas de nascimentos, por favor”, foi tudo o que disse.

– “27 de março e 26 de novembro”, responderam Rex e Zendah.

O homem riu e disse:

– “Por favor, um de cada vez”.

Escreveu seus nomes num grande livro que estava a seu lado. Querendo saber porque ele queria as datas de seus nascimentos, Rex e Zendah ficaram olhando para ele, mas o homem mergulhou novamente em seus cálculos e os meninos viram então que Marte esperava por eles à porta.

Deixando esta antecâmara, chegaram à entrada do “hall” principal.

Marte disse-lhe para que o seguissem devagar e mansamente. No centro, pendia uma lâmpada suspensa ao teto por uma corrente dourada que brilhava quando balançava com o vento. Em baixo da lâmpada estava uma mesa em cujas pernas havia serpentes entalhadas sobre ela, por cima de uma almofada cor de púrpura, havia um livro encadernado em veludo branco. Várias correntes e cadeados estavam amarrando o livro e sobre o livro lia-se em letras de ouro:

“SABER É PODER”

Um anjo verde estava ajoelhado em cada canto, enquanto um outro permanecia atrás da lâmpada, vigiando para que o livro nunca saísse dali.

– “Este é o livro no qual toda a sabedoria do mundo está escrita, em todas as línguas”, disse Marte. “Está fechado com sete cadeados, e a pequena chave que vocês acharam na porta da entrada desta terra, abre um deles, mas enquanto vocês não visitarem todas as terras do Zodíaco não serão capazes de ler nenhuma de suas palavras. A lâmpada é como a lâmpada de Aladim; pode dar a vocês tudo o que desejarem. Antes de partirem, o Pai Tempo dará a vocês uma cópia dessa lâmpada e ensinará vocês a usá-la”.

Marte desceu com eles pelo lado da montanha até o palácio de azeviche . O Pai Tempo sorriu quando os viu. Lendo seus pensamentos disse-lhes:

– “Então vocês querem ler o livro da sabedoria, hein, meninos? Algum dia vocês o farão. Tome Zendah, dou-lhe um exemplar da lâmpada; você deve descobrir onde esfregar e quantas vezes; depois, use essa descoberta juntamente com a senha desta terra, isto é, Perseverança. Você, Rex, pode usar esta estrela de cinco pontas feita de jade, para lembrar-se desta terra”.

Marte conduziu-os até as portas do palácio. Despediram-se e os meninos correram montanha abaixo chegando à porta de entrada dessa terra mais depressa do que esperavam. Pudera! É muito mais fácil descer uma montanha do que subir por ela! Eles não sabiam ao certo o que pensar da terra do Capricórnio porque, como disse Zendah, lá as coisas eram muito confusas, e também, lá fazia muito frio.

(The Adventures of Rex and Zendah In The Zodiac – por Esme Swainson – publicado pela The Rosicrucian Fellowship – publicado na revista Rays from the Rose Cross nos anos 1960-61; As Aventuras de Rex e Zenda no Zodíaco (as Ilustrações são originais da publicação) –Fraternidade Rosacruz – SP – publicado na revista Serviço Rosacruz de 1980-81)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

As Aventuras de Rex e Zendah no Zodíaco – Introdução – Prólogo – A Aventura

As Aventuras de Rex e Zendah no Zodíaco
Introdução

O Carneiro vem correndo na primavera,
Sua saída é uma coisa mais calma,
Em seguida vem o Touro com passo pesado;
A terra vem ele que se lança com a cabeça.
Os Gêmeos celestiais dançam pelo ar
A alegria ou tristeza deles fixam o olhar.
O Caranguejo rasteja fora do largo oceano
Atrás de sua rocha, ele se esconde muitas vezes.
Com dignidade o Leão se estabelece;
Tão justo e verdadeiro ele governa suas terras.
A Virgem segura um feixe de milho;
Olha para o seu trabalho quando ela nasce,
Para o próximo, a Balança provada e verdadeira
Pesará as coisas que você deveria fazer.
O que se segue é uma coisa curiosa:
Escorpião com sua picada cruel.
O Arqueiro seguinte, tão sábio e selvagem,
Parece um homem velho e uma criança.
A Cabra do Mar sobe a montanha alta.
Seu lema, “alcançar ou morrer”.
O Homem com o Jarro de água no alto
Derrama sua sabedoria do céu.
Por fim, dois Peixes nadam no mar;
Devem trazer Paz e Unidade.

 

Você já ouviu falar dos doze Signos do Zodíaco, aqueles grupos de estrelas que formam uma faixa ao redor da Terra, através da qual o Sol parece passar, durante o ano, e a Lua em sua jornada, a cada vinte e oito dias.

Contos e lendas sobre os Signos do Zodíaco foram contados por milhares de anos, pois eles são muito, muito velhos, talvez mais velhos do que a nossa Terra. As crianças na China, no Egito, na Babilônia, Pérsia e Arábia sabiam muito sobre eles, e olharam para cima e os encontraram no céu, como você pode fazer agora.

Os nomes que os povos antigos lhes davam não eram sempre os mesmos que os nossos, mas as histórias que contaram sobre eles eram semelhantes.

Na Babilônia, o Signo que chamamos de Leão era o Grande Cão, e os Gêmeos tinham um pastor para cuidar deles, para que eles não entrassem em trapaças, suponho, como os gêmeos costumam fazer!

Os chineses representam o Zodíaco tanto quanto nós, mas eles têm duas Virgens sentadas com as mãos dobradas, em vez de uma, e um Dragão, em vez de uma cabra do mar, e às vezes, todos os Signos são bem assentados em pequenos estandes, como aqueles que você vê nas lojas em vasos chineses antigos.

Você pode reconhecer os mesmos Signos, também, nos quadros egípcios, onde a cabra do mar é, muitas vezes, retratada como um crocodilo, enquanto na Arábia antiga o Carneiro, Touro e a Cabra têm um deus montado em suas costas, e os Peixes têm um deus sentado entre eles.

O Ano Novo zodiacal não começa quando o nosso começa e talvez você quer saber porque o Carneiro não “se apressa dentro” de janeiro, em primeiro lugar.

O Ano Novo não começa em primeiro de janeiro para cada nação, e muitas centenas de anos atrás era o costume celebrar isso com o próprio tempo solar, ou seja, no dia vinte e um de março, pois o Sol sempre dizia qual era o começo do novo ano, apesar das leis que os seres humanos fazem. Os velhos romanos reconheceram isso por um longo tempo, até que um dos imperadores decidiu que iria alterar o calendário.

O Sol, a Lua e as Estrelas formam um relógio gigante e calculam seu tempo da mesma forma que fazemos, e não faz muito tempo que os seres humanos, na Inglaterra, contavam seu dia, mês e ano de um modo tão atabalhoado que não concordava com o tempo medido pelo Sol, e quando tentaram acertar, tiveram quer perder onze dias para endireitar as coisas.

O que aconteceu com as crianças que tiveram aniversários naquela época eu não sei; foi ruim o suficiente, como algo parecido em dizer que temos um mês de fevereiro com vinte nove dias em um ano bissexto! No entanto, apenas para mostrar que o Sol sabe melhor do que adultos; ele lhe dá um aniversário exatamente o mesmo todos os anos, mesmo se você nasce no dia vinte e nove; só que nem sempre é no mesmo dia.

As estrelas que compõem os grupos que são chamadas de os Signos do Zodíaco podem ser observadas em uma noite clara; você os verá melhor antes que a Lua se levante, e talvez os mais fáceis de encontrar sejam os Gêmeos, pois as duas grandes estrelas, que devem estar sobre sua cabeça são facilmente vistas, uma abaixo da outra. Não muito longe, você encontrará um conjunto de sete pequenas estrelas chamadas Plêiades e estas estão no Signo do Touro. Elas são, às vezes, chamadas as sete irmãs e se supunha que elas teriam feito algo errado e por isso eram tímidas e se escondiam atrás dos outros. A menos que seus olhos sejam muito afiados você não poderá vê-las.

– Algum desses contos são verdadeiros? Você pode perguntar. Bem, parte deles é, mas outras partes você deve descobrir por si mesmo. Se você faz aniversário no mesmo dia como Rex ou Zendah você encontrará que algumas de suas aventuras acontecerão a você, durante o sono ou acordado, ou você quererá fazer muitas das coisas que eles gostaram muito de fazer.

Agora nós devemos começar a aventura.

 

Prólogo

Rex e Zendah viviam no campo, numa casa ao lado de um morro coberto de pinheiros que, como Zendah costumava dizer, cantavam para o sol adormecer à noite. Rex pensava que eles fossem as antenas que transmitiam as mensagens das fadas para os habitantes das estrelas.

Todas as manhãs, do seu quartinho viam o Sol erguer-se sobre os montes do lado oposto, e à noite, geralmente observavam as estrelas acenderem seus luzeiros a pouco e pouco – isto é, quando acontecia eles estarem acordados.

Durante o inverno, por vezes, esticavam-se na cama para conversar com a cintilante estrela do Cão que então estava alta nos céus para tomar conta da terra depois que Orion guardava sua espada e acendia as luzes do seu cinturão para que todos vissem.

O aniversário de Rex era em 27 de março, pouco depois de o Sol ter entrado no Signo do Cordeiro (Áries). Rex era ligeiro e alegre; tinha olhos castanhos e cabelo ondulado, também castanhos. Alguns dos seus amigos diziam que seus cabelos eram tão quentes quanto seu gênio, mas ele nunca ficava zangado por muito tempo.

O aniversário de Zendah era em 26 de novembro, ocasião em que o Sol está no Signo do Arqueiro (Sagitário).

Tinha lindos cabelos louros, grandes olhos azuis e tinha pena de que seus cabelos fossem apenas ligeiramente ondulados e não tanto quanto os de Rex! Seu maior prazer era montar o pequeno “poney” que seu pai lhe dera quando fez 12 anos.

Nenhum dos dois gostava de ficar dentro de casa, e passavam quase todo o tempo correndo no campo à procura de aventuras de qualquer espécie.

No inverno gostavam de sentar-se perto da lareira, enquanto o vento uivava na copa dos pinheiros, ouvindo as histórias que sua mãe contava sobre pássaros e animais, ou então olhavam pelo telescópio do papai e procuravam descobrir onde estavam as estrelas cujos nomes conheciam. Foi então que aconteceu a Grande Aventura – mas – é bom que vocês a leiam.

A Aventura

Nesta noite particular, em 21 de março, Rex e Zendah haviam conversado muito tempo sobre estrelas antes de irem dormir, e por isso Zendah não se surpreendeu quando deparou com uma figura amarelo-brilhante em pé ao lado de sua cama.

– “Rex”, gritou, “acorda! Hermes, o mensageiro dos deuses, está aqui no quarto! Acorda, antes que ele se vá!”.

Ambos se sentaram na cama e ficaram observando a figura do mensageiro.

Viram que tinha asas nos pés e também que ele trazia seu báculo com as duas serpentes enroladas tal como seu pai lhes havia contado.

Hermes sorriu e disse:

– “Vocês querem, realmente, saber tudo sobre o Zodíaco? O Pai Tempo disse que vocês poderão vir comigo e viajar pelas terras do Zodíaco esta noite se quiserem”.

– “Mas não levará muito tempo? “, perguntou Zendah, “que dirá mamãe se não nos encontrar aqui? “.

– “Aqueles que atravessam os portões dourados da entrada dos doze Signos, um segundo antes da meia-noite, poderão ter todas as aventuras antes do relógio bater as doze badaladas – todo mundo sabe que nesse preciso momento o tempo não existe”.

– “Oh! Que maravilhoso! “, disseram ambas as crianças, pulando da cama e dançando alegremente, “vamos partir logo”.

– “Um momento”, disse Hermes sorrindo, “vocês têm de usar seu corpo estelar; o corpo físico de vocês é muito pesado; vocês não podem ir com ele às estrelas”.

Levou-os até a janela e disse-lhes para olharem para Sirius, a estrela mais brilhante da Constelação do Cão, e manifestarem o ardente desejo de visitá-la.

Quando eles o fizeram, sentiram uma curiosa sensação de estarem afundando, ficando cada vez menores e mais compactos até que, de repente, – zás – parecia que havia dois Rex e duas Zendah, um adormecido sobre a cama e outro muito bem acordado, com um corpo brilhante circundado por interessante nuvem de várias cores.

– “Agora vocês estão usando seu corpo estelar”, disse Hermes, “e podem voar comigo até os Portões Dourados”.

Imediatamente partiram pelo espaço, – deixando no trajeto a lua e outras coisas estranhas – até que chegaram à entrada das terras do Zodíaco. Os portões ficam exatamente entre os Peixes e o Cordeiro (Peixes e Áries).

Como eram bonitos esses portões! (*) brancos, com reflexos de inúmeras cores! Por vezes pareciam feitos de fogo dourado, outras vezes de fogo prateado; olhando-os de novo, pareciam diferentes. Algo de sua cor vocês podem perceber em noite fria quando na lareira há lenha acesa; às vezes, podem também observar um lampejo de seu brilho quando o Sol está a ponto de desaparecer para seu descanso noturno.

A uma palavra de Hermes, os portões se abriram, e as felizes crianças entraram. Milhares de lindas formas vieram ao seu encontro.

– “Os Anjos! “, murmurou Zendah. Hermes conduziu-os a um templo de mármore branco, que tinha sete degraus maciços que conduziam ao pórtico da entrada. Dentro havia um hall circular com doze cômodos, havendo um Anjo em cada um. Os Anjos vestiam lindos mantos de cores diferentes, tendo uma brilhante estrela na fronte.

Pouco eles puderam ver do que havia lá dentro porque havia muita luz e esta era muito forte; parecia que a luz era rosada; mostrava primeiro uma cor, depois outra. Subitamente a luz tornou-se cintilante e do branco mais puro e nesta ocasião ouviu-se uma voz dizer;

– “Que desejam estas crianças mortais? “.

– “Oh, grande Ser, permite-nos visitar as terras dos doze Signos”, falou Hermes, “a fim de que estas crianças, ao voltar à terra, possam contar aos outros a obra do Zodíaco, como o fizeram os Sábios de antigamente”.

– “Bem pensado”, disse a voz.

– “Vão, crianças, e não percam os talismãs mágicos que os Guardiães de cada Signo lhes darão”.

Conservando seus rostos voltados para a luz até atingirem a entrada do Hall, foram conduzidos por Hermes, fora do templo até o primeiro portão.

Ao passarem por esse portão, viram portas de espaço, nas paredes de nuvens que circundavam toda aquela terra; foi para uma dessas portas no lado esquerdo, que Hermes os conduziu.

– “Eis a entrada para o Signo dos Peixes”, disse ele.

– “Mas por que”, perguntaram Rex e Zendah, “não começamos pelo Signo do Cordeiro, já que nos ensinaram que Áries é o primeiro da lista? “.

– “Porque na Terra dos Astros tudo é ao contrário. Na terra, se vocês quiserem ter uma boa vista do campo, têm que começar a subir a montanha desde a parte inferior até atingirem o cimo, e tendo visto tudo, vocês descem outra vez ao vale e contam aos seus amigos tudo o que viram no seu passeio. A terra é como um espelho e nela se reflete tudo o que acontece nas estrelas, e como vocês sabem, em um espelho tudo é invertido.

Quando vocês voltarem para casa e quiserem usar os talismãs que os guardiães dos Signos lhes derem, vocês começarão com o talismã de Áries, o cordeiro. Tomem este rolo e não o percam, pois nele estão escritas as palavras de “passe” para todos os Signos; o Guardião de cada portão pedirá esse “passe” antes de vocês poderem entrar”.

Hermes despediu-se e deixou-os para continuarem a jornada, mas lhes disse, com seu alegre sorriso, que eles o veriam de novo quando menos esperassem.

(The Adventures of Rex and Zendah In The Zodiac – por Esme Swainson – publicado pela The Rosicrucian Fellowship – publicado na revista Rays from the Rose Cross nos anos 1960-61; As Aventuras de Rex e Zenda no Zodíaco (as Ilustrações são originais da publicação) –Fraternidade Rosacruz – SP – publicado na revista Serviço Rosacruz de 1980-81)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

RECEITA – Torta Vegana

TORTA VEGANA

 

Ingredientes:

 

  • 2 xícaras (chá) de óleo
  • 3 xícaras (chá) de aveia em flocos
  • 2 xícaras (chá) de Tofu esfarelado
  • 3 colheres (sopa) de molho de soja (shoyu)
  • 1 colher (sopa) de fermento em pó
  • Manteiga e farinha de trigo para untar

 

Recheio:

 

  • 2 e 1/2 xícaras (chá) de cenoura ralada
  • 2 xícaras (chá) de milho verde
  • 1 xícara (chá) de cheiro verde picado
  • 10 azeitonas verdes picadas
  • 2 colheres (chá) de sal

 

Modo de fazer:

 

  • Bata no liquidificador o óleo, a aveia, o tofu, o shoyu até ficar cremoso.
  • Adicione o fermento e bata rapidamente para misturar.
  • Transfira para uma tigela e misture os ingredientes do recheio .
  • Despeje em uma forma retangular média, untada e enfarinhada.
  • Leve ao forno médio, pré aquecido, por 35 minutos.
  • Sirva em pedaços.
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Companheiros de Brincadeiras – Palavra-chave: Lealdade

Companheiros de Brincadeiras

Palavra-chave: Lealdade

 

Bento e seu cachorro Cuffee divertiam-se muito brincando juntos! Cuffee era um bom companheiro de brincadeiras, pois estava sempre pronto para divertir-se. Aprendia muito depressa. Interessava-se por tudo que Bento lhe ensinava e aprendia sem perceber como o fazia; levantava a cabeça e virava as orelhas para o lado, ouvindo com atenção o que Bento dizia. Vocês não acham que ele fazia tudo isso porque gostava de Bento?

Deixou de brincar de caçar o próprio rabo, porque havia outras coisas melhores para ele fazer, por exemplo, jogar bola com Bento. Ficou tão bom nisso, que não só corria para pegar a bola, mas apanhava-a no salto, errando apenas uma em cada seis vezes. Era um cachorrinho muito inteligente, não acham? Mas, como odiava ter que entregar a bola! Segurava-a com a boca, com tanta força, que era de se admirar como seus dentes não faziam buracos nela. Depois, olhava para Bento, com aqueles seus grandes olhos marrons, como dizendo: “Por favor, Bento, não quer me deixar ficar com ela? É minha agora, eu a peguei”. Mas, quando Bento lhe tirava a bola não perdia o bom humor, latia como se estivesse conformado e falasse: “Está bem Bento. Não me importo nem um pouquinho”. Não era uma atitude bem mais simpática do que ficar zangado ou emburrado?

Naturalmente Cuffee caiu em muitas enrascadas. Um dia, ganhou um belo osso e, depois de procurar um pouco, encontrou um bom lugar para enterrá-lo. Vocês já viram um cachorro enterrar um osso? Ele cava um buraco com as patas e deixa cair o osso dentro. Em seguida, usa o nariz como pá e cobre todo o osso com a terra. Quando Papai foi ao jardim para ver como estavam crescendo seus feijões, encontrou várias plantinhas arrancadas, quebradas ou cobertas com terra. Mas, ele não ralhou com Cuffee, pois evidentemente ele não sabia o que estava fazendo.

Com o passar dos meses, Cuffee tornou-se maior e mais forte e, na verdade, tão bonito que todos o admiravam. Tornou-se cada vez menos travesso e até o gato Mickey ficou amigo dele, perdoando-lhe as maldades do passado.

Bento e seu pai fizeram um arreio para Cuffee aprender a puxar um carrinho. Cuffee não gostou muito da ideia, a princípio, porque se enroscava todo nos arreios quando se sentava e, quando corria, era muito desagradável ter algo rodando atrás e fazendo tanto barulho. Mas, logo se acostumou e Bento e Elena deram ótimos passeios com ele.

Quando a mãe viu como Cuffee estava forte e como tinha boa vontade em puxar o carrinho perguntou ao pai se Cuffee poderia ajudá-la a bater creme para fazer manteiga. Papai arranjou uma roda movida a passos, de modo que, à medida que Cuffee andava na correia ligada à roda, fazia girar a batedeira. Cuffee não se opôs a ser atrelado à batedeira, mas quando descobriu que não podia correr com ela, não gostou nem um pouco, pois o trabalho era muito cansativo e não tinha graça nenhuma. Mas, como havia aprendido a ser obediente, mesmo que não fosse agradável, fazia sua obrigação, batendo manteiga todas as semanas.

Não é de se admirar que Bento amasse Cuffee, não era? Todos amariam um cachorro assim. Devemos nos lembrar de que a generosidade e o amor ajudam tanto os cachorros como as pessoas a se tornarem nobres, leais e boas.

(Do Livro Histórias da Era Aquariana para Crianças – Vol. V – Compilado por um Estudante – Fraternidade Rosacruz)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

CUFFEE E O PORQUINHO NANICO – Palavra-chave: Generosidade

Cuffee e o Porquinho Nanico

Palavra-chave: Generosidade

Vocês sabem o que é um nanico? Não? Então vou lhes contar. Um nanico é um animal que não cresceu o quanto deveria. Existe, geralmente, em todas as famílias de porquinhos um nanico – um coitado de porquinho que é menor e mais fraco que seus irmãos e irmãs. Quantos de vocês já viram um porquinho desses? São animaizinhos tão esquisitos e gritam tanto! Um nanico não é acariciado e mimado por sua mãe e por isso não tem chance de tornar-se grande e ficar forte. Realmente, ele é sempre empurrado de um lado para outro, como se ninguém o amasse.

Na hora das refeições, quando a grande mamãe porca chama os filhotes para jantar, vocês deveriam ouvir o barulho que eles fazem. Talvez vocês até tapassem os ouvidos para não ouvir, pois quando a mãe guincha cada um corre e grita mais que o outro. “Wee-ee-eh, wee-ee·eh”. Grunhindo e gritando, procuram conseguir o melhor lugar para comer mais que os outros. Realmente, o barulho é bem desagradável. E o coitado do porquinho nanico é empurrado de um lado, derrubado de outro e é até de se admirar que consiga comer alguma coisa. Como vocês veem a mamãe porca nunca se incomoda em ensinar aos filhotes as boas maneiras a mesa, nunca tendo aprendido também. Ela simplesmente deixa que comam como quiserem. Assim, se os porquinhos são gulosos e egoístas, não devemos nos admirar, pois nunca foram ensinados a se comportarem de maneira melhor.

Não seria chocante se nos deixassem crescer desse jeito e se nossas mães e professores nunca nos ensinassem a respeitar os outros? Ora avançaríamos e empurraríamos uns aos outros rudemente. Iríamos querer o melhor de tudo para nós mesmos, ser sempre os primeiros, e não teríamos boas maneiras à mesa. Na verdade, seriamos tão gulosos e egoístas como os porquinhos, não é mesmo? Mas sabemos também que essa não é a melhor maneira de sermos felizes, não é? Assim, devemos nos lembrar do que o belo Anjo Planetário, Saturno, nos diz. Quem se lembra o que Saturno diz? Ele nos diz:

– Parem e Pensem.

Se pararmos e pensarmos poderemos fazer muitas coisas bonitas e úteis.

Bem, voltando ao porquinho nanico, ele vivia na fazenda do pai de Bento e dava pena ver o coitadinho. Ele era pele e osso! Mas ele era muito forte em uma coisa – sua voz. Podia gritar mais alto do que todos os irmãos e irmãs. E que gritos desagradáveis também.

Talvez vocês se lembrem de como, em nossa última história, Mickey, o gato, ficou perturbado ao ser perseguido por Cuffee. Mas, Mickey não foi o único animal a ser perturbado por Cuffee. Todos os cavalos, vacas, porcos e galinhas eram de alguma forma, molestados pelo cãozinho, que tinha a mania de correr no meio deles. Era realmente muito ativo e brincalhão, achando que era seu dever manter ativos todos os outros animais. Quando os cavalos estavam trabalhando, disparava atrás deles, latindo e mordendo suas patas traseiras. Gostava de fazer uma agitação total entre as vacas, costumava segurar o rabo delas fazendo-as disparar pelo pasto afora. Quanto aos porcos, gritavam e grunhiam quando Cuffee lhes mordia as orelhas, enquanto que as galinhas estrilavam e batiam as asas, cacarejando feito louco quando o viam chegar.

Bento começou a ensinar muitas coisas a Cuffee e, entre elas, como manter as galinhas fora do jardim. Cuffee logo aprendeu que não devia machucá-las, mas ficava feliz em lhes pregar um bom susto. Mas, elas logo se esqueciam do susto e voltavam, pois no jardim havia muitas coisas saborosas que elas gostavam de comer.

Os porquinhos logo descobriram um jeito de entrar no jardim também. Cuffee se divertia fazendo-os sair, enquanto a mamãe porca se lançava furiosa contra ele do outro lado da cerca. Imaginem a surpresa de Bento quando, um dia, encontrou o porquinho nanico comendo o jantar de Cuffee enquanto este permanecia satisfeito, a seu lado.

– Venha ver o que Cuffee esta fazendo, ele disse para Helena.

Helena achou aquilo tão estranho, que correu para chamar a mãe a fim de que ela visse também. Todos sabiam o quanto Cuffee gostava de sua comida e estranharam o fato dele deixar o porquinho nanico comê-la. Quando Mickey olhava somente para um de seus ossos, ele rosnava furioso, mostrando-lhe os dentes. E aqui estava ele, todo feliz, dando todo o seu jantar ao porquinho nanico.

Isso mostra o que o amor pode fazer até mesmo para um cachorrinho. Cuffee aprendera a amar o porquinho nanico e por isso se tornou generoso. Todos os dias, a partir de então, o porquinho nanico atravessava a cerca para comer um pouquinho do jantar de Cuffee e, deste modo, logo começou a crescer. Em poucos meses estava grande e forte que suas costelas estavam cobertas por uma bela camada de gordura. Bento estava muito contente com Cuffee e quando vinham visitas, ele as levava sempre para ver Cuffee e seu amigo, o porquinho nanico.

(do Livro Histórias da Era Aquariana para Crianças – Vol. V – Compilado por um Estudante – Fraternidade Rosacruz)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

RECEITA – Bebida Fortificante

BEBIDA FORTIFICANTE

 

Indicada para fortalecer o sistema imunológico

 

Ingredientes:

  • Suco de 2 laranjas
  • 1 cenoura média descascada e ralada
  • 2 cm de gengibre lavado e ralado
  • 1 colher (chá) de cúrcuma em pó (açafrão da terra)
  • 1/2 xícara (chá) de manga picada
  • 1 colher (sobremesa) de óleo de côco (opcional)

 

Modo de preparo:

  • Bata todos os ingredientes no liquidificador.
  • Beba em seguida sem coar.
  • Rende 200 ml

 

  1. A cúrcuma possui ação anti inflamatória.
  2. A laranja, a manga e a cenoura são fontes de vitamina C e betacaroteno, que tem a capacidade de aumentar a produção das células de defesa do organismo.
PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Bennie, o cachorrinho – Palavra-chave: Proporção

Bennie, o cachorrinho
Palavra-chave: Proporção

Os gêmeos, Bento e Bernardo, estavam de volta à sua linda casa no Boulevard Plymounth, em Los Angeles. Alguém lhes dera de presente um cachorrinho, que chamava Bennie. Eles o amavam muito e o animalzinho muito feliz brincando com eles.

Um dia, ficaram sabendo que todos aqueles que tivessem um cachorro, tinham que prendê-lo e não deixar que corresse nas ruas, pois alguns cachorros tinham mordido algumas crianças. Os gêmeos ficaram tão receosos de perder o Bennie ou que algum homem da prefeitura o apanhasse e o levasse embora, que planejaram sem dizer nada a ninguém ou a mãe, o que iriam fazer. Como consequência, quase mataram o pobre do cachorrinho, o que prova que é melhor consultar mamãe, antes de fazer qualquer coisa importante.

Na parte de trás da casa havia um armário muito pequeno e escuro, onde mamãe guardava todas as roupas e sapatos que não eram mais usados e, de vez em quando, o Exército da Salvação passava e levava tudo embora.

Uma noite, quando mamãe havia saído, os gêmeos pegaram uma tigela de leite na geladeira e a colocaram no armário. Depois foram buscar uma das almofadas da sala de estar e a levaram para lá. Pegaram o cachorrinho e mostraram-lhe o leite. Quando o bichinho entrou para bebê-lo, fecharam a porta. O cachorrinho ficou tão entretido lambendo o leite que não percebeu que os meninos estavam fechando a porta e os gêmeos foram para a cama contentes, pois sabiam que ninguém iria tirar o cachorrinho deles.

Janete achou falta do leite e, na manhã seguinte, os gêmeos ouviram-na dizer isso para a mãe. Sentiram-se culpados, mas não disseram nada.

Depois do café da manhã foram dar uma espiada no seu cachorrinho, no armário e como vocês imaginam que o encontraram? Ele estava todo encolhido perto da porta, tentando respirar, já quase sem forças para se mover. Os gêmeos chamaram a mãe aos gritos, que veio correndo com a Janete para ver o que tinha acontecido. Vendo o pratinho de leite, ela adivinhou o que acontecera. Pegou o coitado do cachorrinho e o levou para o ar fresco. Janete pegou um pouco de água e, abrindo a boca do cachorro foi despejando um pouquinho de líquido de cada vez. Por fim, o animalzinho começou a reviver, abriu os olhos e pôs-se a ganir. Mamãe pegou uma caixa de madeira, colocou nela um saco limpinho e levou o cachorrinho para tomar sol.

Os gêmeos então contaram à mãe por que haviam feito aquilo. Ela explicou que a porta do armário fechava muito bem e não havia buraco para deixar entrar o ar. O cachorrinho tentou respirar ficando o mais perto que pôde da fenda sob a porta; mas, ela era tão estreita que não deixava passar ar suficiente e o pobre cachorro passou a noite inteira lá dentro, quase sufocando. Se os gêmeos não tivessem aberto a porta naquele momento, certamente iriam encontrar o animalzinho morto, pois os animais, como os seres humanos não podem viver sem ar.

Então, Mamãe levou os gêmeos à seção de brinquedos de uma grande loja no centro da cidade e comprou para cada um deles uma daquelas bexigas que você assoprara e ficaram bem grande. Bento e Bernardo tentaram ver quem assoprava mais. Quando pararam de assoprar, o ar saiu e as bexigas murcharam. Mamãe explicou-lhes que foi assim que o cachorrinho se sentiu quando o ar saiu de seus pulmões e não havia mais ar para respirar.

Esta foi outra lição que os gêmeos aprenderam e que, por pouco, não se tornou uma lição muito triste.

(do Livro Histórias da Era Aquariana para Crianças – Vol. V – Compilado por um Estudante – Fraternidade Rosacruz)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

RECEITA – Mousse de Cacau

MOUSSE DE CACAU

 

Ingredientes:

 

  • 1 abacate maduro
  • 1 banana cortadas em rodelas
  • 2 colheres (sopa) de cacau em pó
  • 1 colher (sopa) de melado de cana
  • 3 colheres(sopa) de leite de amêndoas
  • Raspas da casca de 1 limão siciliano p/ decorar

 

Modo de Preparo:

 

  • Em um liquidificador, bata o abacate com o cacau, o melado de cana e o leite de amêndoas, até obter uma mistura homogênea.
  • Transfira para os copinhos de servir e leve à geladeira para firmar, por cerca de 2 horas.
  • Antes de servir, decore com as raspas do limão siciliano.
  • Sirva gelado.
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