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PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Decálogo – nome dos dez Mandamentos promulgados por Jeová no Monte Sinai por intermédio de Moisés

Decálogo: Do grego: deka, dez e logos, palavra: nome dos dez Mandamentos promulgados por Jeová no Monte Sinai por intermédio de Moisés, como lei do povo hebreu, e que logo se fez extensivo ao Cristianismo.

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Consciência: qualidade ou produto da atividade íntima do espírito humano para reconhecer em seus atributos essenciais

Consciência – Qualidade ou produto da atividade íntima do espírito humano para reconhecer em seus atributos essenciais e, em todas as modificações que em si mesmo experimenta, ao perceber e ajuntar os objetos, as imagens e sensações do meio ambiente, que lhe são transmitidas pelos órgãos sensoriais e o cérebro. Os diversos estados de consciência do ser humano nos diferentes períodos são os seguintes:

Períodos e Consciência correspondente:

PERÍODO DE SATURNO: Inconsciência, correspondente ao Transe Profundo.

PERÍODO SOLAR: Inconsciência, correspondente ao Sono sem Sonhos.

PERÍODO LUNAR: Consciência pictórica interna, correspondente ao Sono com Sonhos. Primeiro vislumbre da atual consciência de Vigília, consistindo em representações internas dos objetos, cores e sons externos.

PERÍODO TERRESTRE: Consciência de vigília, objetiva. É com a que temos conhecimento do mundo externo, dependendo do que percebemos por nossos sentidos. A isto o denominamos “real” em contra distinção de nossos pensamentos e ideias que chegam a nos através de nossa consciência interna; sua realidade não é aparente para nós na mesma forma que um objeto qualquer visível no espaço. No Período Terrestre o ser humano percebeu a realidade do mundo exterior e pela primeira vez vislumbrou a diferença entre o “eu” e o “não eu”, os outros. Compreendeu a separatividade e surgiu o egoísmo. Anteriormente não havia tido nem pensamento nem ideias sobre o mundo externo, e por conseguinte, não havia tampouco memória dos sucessos. Esse caminho da consciência pictórica interna a uma consciência do eu e objetiva foi efetuado muito lentamente, com uma lentidão proporcional a sua magnitude, desde a permanência no Globo C da terceira Revolução do Período Lunar até a última parte da Época Atlante. Durante esse tempo a vida evolucionante passou através de quatro grandes estados de desenvolvimento análogo ao animal antes de alcançar o estado humano.

PERÍODO DE JÚPITER: Consciência própria e de imagens conscientes. Voltarão as imagens internas sonhadoras do Período Lunar, porém estarão sujeitas a uma vontade do pensador e não serão simples reproduções dos objetos exteriores. Assim que aja uma combinação das imaginações do Período Lunar e dos pensamentos e ideias desenvolvidos conscientemente durante o Período Terrestre, isto é, que será uma consciência pictórica consciente de si. Nesse então quando um ser humano diga “vermelho” o expresse o nome de um objeto, se apresentará a sua visão interna uma reprodução exata e clara do tom particular do vermelho em que está pensando e do objeto de que se está falando, cuja reprodução será também visível para o interlocutor. Não haverá mal-entendido algum em quanto ao que quer significar-se pelas palavras emitidas. Os pensamentos e ideias serão visíveis e vivos; portanto, a hipocrisia e a adulação estarão completamente eliminadas. Os seres humanos se verão exatamente como são. Haverá bons e maus, porém essas duas qualidades não se encontrarão mescladas na mesma personalidade. As imagens internas do Período Lunar eram a expressão do arredor externo do ser humano. No Período de Júpiter essas imaginações serão expressadas desde dentro; serão uma faculdade da vida interna do ser humano. Possuirá, ademais, a faculdade que cultivou no Período Terrestre de ver as coisas fora de si mesmo, no espaço. No Período Lunar não vê as coisas concretas, senão suas qualidades anímicas. No Período de Júpiter verá ambas e terá, portanto, uma compreensão perfeita de tudo quanto o rodeia. A consciência de Júpiter não começará a desenvolver-se no Período de Júpiter até a quinta Revolução, quando o quinto Globo E haja sido alcançado e quando começa a quinta Época desse Globo.

PERÍODO DE VÊNUS: Consciência objetiva, eu-consciente, criadora. Ao finalizar o Período de Vênus o ser humano poderá empregar sua própria força para dar vida a suas imaginações e para lança-las fora como objetos no espaço. Então, possuirá uma consciência objetiva, consciente e criadora. Esta consciência de Vênus não começará até a sexta Revolução, ao chegar a sexta Época e sexto Globo.

PERÍODO DE VULCANO: Consciência Espiritual. A mais elevada consciência incompreensível para nossa inteligência atual. Esta consciência permanecerá limitada ao último Globo e Época, um pouco antes que finalize o Dia de Manifestação.

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Árvore da Vida: é a “faculdade de regeneração da força vital”

Árvore da Vida – é a “faculdade de regeneração da força vital”.
Geralmente, a morte é considerada algo temível. Se o ser humano também tivesse “comido da árvore da Vida” teria aprendido o segredo de vitalizar perpetuamente seu corpo, o que teria sido ainda pior. Nossos corpos atuais não são perfeitos, mas os desses tempos antiquíssimos eram excessivamente primitivos. Por isso, foi bem fundada a medida quando as Hierarquias Criadoras impediram o ser humano de “comer da árvore da vida”, impedindo de renovar o Corpo Vital. Se o tivesse conseguido ter-se-ia feito imortal, mas não poderia mais progredir. A evolução do Ego depende da evolução dos seus veículos. Se não pudesse obter novos e mais perfeitos veículos por meio de sucessivas mortes e renascimentos, ter-se-ia estagnado. É máxima oculta: quanto mais frequentemente morremos, melhor poderemos viver. Cada nascimento proporciona uma nova oportunidade.
“E mostrou-me o rio puro da água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro. No meio de sua praça e de uma e outra margem do rio estava a Árvore da Vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês; e as folhas da árvore são para a saúde das nações. E ali nunca mais haverá maldição contra alguém; e nela estará o trono de Deus e do Cordeiro e os seus servos O servirão. E verão o seu rosto e nas suas testas estará o seu nome. E ali não haverá mais noite e não necessitarão de lâmpada, nem de luz do Sol, porque o Senhor Deus os alumia; e reinarão para todo o sempre”. (Apocalipse 22 :1-5).

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Animais: uma onda de vida dos Espíritos Virginais que começou sua atividade no princípio do Período Solar, como minerais, e chegará a ser humana no Período de Júpiter

Animais – A onda de vida animal começou sua atividade no princípio do Período Solar, como minerais, e chegará a ser humana no Período de Júpiter.

Possuem os Corpos Densos, Vital e de Desejos, com a faculdade de movimento, crescimento, propagação e percepção sensorial, respectivamente.

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Anjo da Guarda: não é exatamente uma entidade pertencente a uma evolução superior, senão mais bem a personificação de nossas boas obras das vidas passadas

Anjo da Guarda – Pertence a Onda de Vida Angélica. Chamado também Anjo Custódio ou Guardião, não é exatamente uma entidade pertencente a uma evolução superior, senão mais bem a personificação de nossas boas obras das vidas passadas, o que, porém, invisível, está sempre em nos impulsionando-nos a orar retamente e fazer o bem.

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Anjos do Destino: embaixadores dos grandes Anjos Planetários; relacionados com o nascimento do ser humano, ajudando-o a escolher seu ambiente ao redor e dedicando a cada vida o destino que deve produzir os necessários efeitos

Anjos do Destino – São poderosos membros, os embaixadores dos grandes Anjos Planetários, e como tais estão relacionados com o nascimento do ser humano, ajudando-o a escolher seu ambiente ao redor e dedicando a cada vida o destino que deve produzir os necessários efeitos. Eles são os que guiam as influências dos Astros em tal forma que afetam a cada um da maneira mais conveniente, para facilitar a liquidação de suas dívidas passadas. Ajudando, também, a cada um a recolher o benefício de qualquer bem que aja feito em suas vidas anteriores. Nesse trabalho os Anjos do Destino têm como auxiliares uma poderosa legião de agentes e espíritos da Natureza, que não estão ainda individualizados, porém que trabalham sob a direção desses grandes Seres, inconscientemente, assim, como os animais estão guiados por seus espíritos grupos.

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Adoração: estado elevado de disciplina por meio do qual pode unir-se espiritualmente com a Divindade ou Fonte de todas as coisas

Adoração – estado elevado de disciplina por meio do qual pode unir-se espiritualmente com a Divindade ou Fonte de todas as coisas.

Com isso o ser humano pode alcançar, temporariamente, a maior altura possível de realização, até que chegue o tempo em que essa união seja permanente ao final do grande Dia de Manifestação.

Quando, por meio da Contemplação, se alcança esta altura, isto é, quando o Aspirante compreende que de fato ele contempla Deus na vida que tudo compenetra, deve dar um passo ainda mais elevado e atingir a Adoração. Através deste exercício ele se une à fonte de todas as coisas, alcançando assim a maior altura possível de realização pelo ser humano, até que chegue o tempo em que essa união se torna permanente, ao fim do Grande Dia de Manifestação.

 

É opinião do autor que nem as alturas da Contemplação nem o passo final da Adoração podem ser alcançados sem a ajuda de um Mestre.

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Carta de Max Heindel: Por que o que Busca a Verdade deve viver no Mundo?

Março 1914

Depois da passagem da Transfiguração, quando Cristo e Seus Discípulos estavam prontos para descer o Monte, os últimos sugeriram que permanecessem aí, onde, com imenso prazer, fariam sua morada.

Isto não lhes foi permitido porque havia no mundo muito trabalho a fazer, e Sua missão não seria executada se aí permanecessem.

O Monte da Transfiguração é a “Rocha da Verdade”, onde o Espírito libertado pode contemplar as realidades eternas. Ali, no GRANDE AGORA (o passado simbolizado por Moisés e Elias), os profetas da velha Dispensação encontraram Cristo, o regente do Reinado que estava para vir. Todo Espírito a quem é permitido contemplar os esplendores supremos deste plano celestial, ouvir os acordes sublimes da harmonia das esferas e ver o colorido maravilhoso que acompanha a música, realmente reluta em abandonar tal lugar. Se não fosse por parecer que perdemos nossa forma e personalidade encerrando todo esse Reino de nós mesmos, provavelmente não teríamos força para voltar a Terra. Mas, esta sensação de que “temos o céu dentro de nós” nos fortifica quando chega o momento de contemplar o lado de fora e atender o trabalho do mundo.

Os objetos no Mundo Físico ocultam sempre sua construção ou natureza interna; vemos apenas a superfície. No Mundo do Desejo vemos os objetos fora e dentro de nós, mas nada nos dizem deles mesmos, nem da vida que os anima. Na Região Arquetípica, situada na Região Concreta do Mundo do Pensamento, parece não haver nenhuma circunferência, mas, para onde quer que dirijamos nossa atenção, ali está o centro de tudo, e a nossa consciência, instantaneamente, enche-se do conhecimento em relação ao ser ou à coisa que estivermos olhando. É mais fácil gravar num fonógrafo o som que nos chega do céu, do que mencionar as experiências que tivemos naquele reino, pois não há palavras adequadas para expressá-las; tudo o que podemos fazer é tentar vivê-las. E, conforme a nossa decisão e diligência ao plantarmos, adubarmos e regarmos tal campo, assim será a nossa colheita.

Este é um assunto que deve ser considerado muito atentamente por cada um de nós: “Que uso estou fazendo dos Ensinamentos Rosacruzes que recebo? Posso estar imaginando uma montanha no país dos sonhos, embora vivendo numa cidade, tão surdos aos apelos que me cercam e que me soam aos ouvidos, como se estivesse distante milhares de quilômetros”. A menos que repartamos, por nosso modo de viver (que deve soar mais alto que as palavras), a verdade que encontramos, incorreremos numa grande responsabilidade, pois: “a quem muito é dado muito será exigido”.

Lembremo-nos que o “conhecimento ensoberbece, mas o amor edifica” e que o serviço é o reflexo da verdadeira grandeza.

(Carta nº 40 do Livro “Cartas aos Estudantes” – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz)

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Informação a respeito de outras Sociedades

Informação a respeito de outras Escolas de Pensamento, filosófica-cristã, que divulga a filosofia ou cristianismo esotérico

“Frequentemente recebemos cartas de estudantes informando que tal ou qual sociedade ensina tal ou qual coisa relacionada com determinado assunto, perguntando-nos se na realidade é verdadeira, se se harmoniza com nossos Ensinamentos e que os informem a razão pela qual nossos Ensinamentos são diferentes”.

Desejo afirmar mais uma vez que não é possível responder a tais perguntas, porque é contrário aos princípios Rosacruzes discutir Ensinamentos de outras sociedades.

A disseminação de nossos próprios Ensinamentos requer o emprego de todo nosso tempo e ao se estudar nossa própria literatura teremos a resposta satisfatória. Não há nenhuma afirmação por parte da The Rosicrucian Fellowship que não repouse sobre a razão e a lógica onde nos fundamentamos para sempre reiterar e ampliar e, de todas as formas possíveis, dar satisfação aos nossos Estudantes, entretanto, não podemos nem contradizer e nem aceitar os Ensinamentos de outras sociedades.

(Publicado por Max Heindel – Echoes setembro de 1914; reproduzido pela Revista Serviço Rosacruz em ago/80)

 

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