Sagitário: Generosidade
– Eu adoraria, Laura – disse a mãe de Karen com entusiasmo – ir para Nova York por alguns dias, principalmente para ir ao teatro. Seria como ir ao céu, mas eu não posso fazer isto com Karen. Ela vem sonhando com este fim de semana a tanto tempo, eu não posso pedir a ela para ficar com as meninas. E você sabe que eu não posso pagar uma acompanhante por 72 horas.
– Você não acha que já é tempo de você pensar em si mesmo? – perguntou a Sra. Reese impacientemente. Você não tem ido à parte alguma desde que Ralph… – ela parou e ficou vermelha.
– Desde que Ralph morreu – completou a mãe de Karen suavemente – Não, não tenho mesmo, mas vai chegar a hora. No momento, minha obrigação é com as crianças.
– Seu dever é com você também! Você trabalha o dia todo, depois chega em casa e vai para a cozinha, costura, faz faxina, tudo para as meninas. Até quando você acha que isto pode continuar? Nós já temos as passagens, o Harry tem que ir de qualquer jeito; pense como a gente vai se divertir!
– Eu sei, Laura, e eu adoro você por ter me convidado, mas está fora de cogitação agora. Divirta-se, eu vou ficar pensando em você.
As senhoras se levantaram, a Sra. Reese ainda insistindo e Karen, que tinha ficado parada do lado de fora da porta, foi na ponta dos pés para o seu quarto. Que bela oportunidade para sua mãe tirar umas férias, pensou.
Por que tinha que aparecer logo neste fim de semana?
Ela vinha esperando com grande ansiedade e há tempo por este baile de sábado à noite. Olhou para o lindo vestido novo pendurado na porta e lembrou-se, com tristeza, que a mãe tinha ficado costurando até quase 2 horas da madrugada para acabá-lo.
– Oooh! – resmungou zangada consigo mesma. Por que a Sra. Reese não podia ir na próxima semana?
Mas a Sra. Reese ia nesta semana, e talvez esta fosse a única oportunidade, por muitos meses, de sua mãe ter umas férias. Karen sentou-se pensativa e, aos poucos, desfranziu as sobrancelhas e sua expressão tornou-se calma e decidida.
Foi até o guarda-roupa de sua mãe, pegou um tailleur e um vestido bonito, e estava passando-os a ferro, quando sua mãe a surpreendeu.
– O que e que você esta fazendo? – ela perguntou.
– Você vai para Nova York com a Sra. Reese e eu pensei que podia ajudar você a se aprontar.
Karen desligou o ferro e pegou uma mala do armário.
– Para três dias esta pequena dá, não acha?
A mãe de Karen estava olhando boquiaberta.
– Meu bem, eu não vou para Nova York – conseguiu dizer por fim.
– Vai, sim – respondeu Karen com firmeza – Olhe esta é uma chance única e se eu conheço a Sra. Reese, ela vai ver tudo o que houver para ver. Eu ficarei com as meninas. Afinal, este fim de semana não é tão importante; outros bailes vão aparecer e eu vou ter muito tempo para usar meu vestido novo. Já era hora de você também se divertir um pouco!
Karen pegou o telefone e ligou para a Sra. Reese.
– Sra. Reese, aqui é Karen. Afinal a mamãe vai para Nova York com a senhora. Diga a que horas a senhora pretende sair e ela estará pronta.
Parece que a mãe de Karen não conseguia dizer ou fazer qualquer coisa. Ela protestou, fracamente, que Karen não devia estragar seu fim de semana, mas Karen ignorou os protestos, arrumou a mala, conferiu a cozinha para ficar certa de ter de tudo para o fim de semana, telefonou para Jack para dizer que não podia ir com ele ao jogo, nem ao baile. Foi a parte mais difícil, e Karen não ficou sabendo que sua mãe a tinha visto assuar o nariz e enxugar os olhos depois de conversar no telefone. Depois que Karen saiu da sala, a mãe deu um telefonema e quando desligou seu sorriso era um misto de alívio e contentamento. Depois disso, ela se entregou feliz as sugestões de Karen sobre que roupas levar e falaram sobre espetáculos que iam ver em Nova York. Karen ficou encantada com a súbita animação de sua mãe, e conseguiu esconder sua própria decepção. Acabou de arrumar a mala e a colocou no hall de entrada.
Quando o carro dos Reese chegou, a mãe saiu, só para voltar correndo, muito animada.
– Karen, a irmã da Sra. Reese disse que está disposta a passar a noite de sábado aqui com as meninas, assim você vai poder ir ao baile. Sabe, se o Jack não se importar com a companhia de duas estudantes de curso primário, por que você não as leva ao jogo de tarde? Elas vão adorar!
Karen gritou de alegria, abraçou sua mãe e dançou com ela pela sala.
– Oh! Que maravilha! E Jack não vai se importar de levá-las por uma vez. Ele gosta mesmo das meninas e elas o adoram. E eu adoro você. Agora, vamos embora, eles estão esperando.
Karen, brincando, empurrou a mãe para o carro e ficou acenando enquanto eles saiam. Sorriu até as orelhas correndo para casa, pensando no maravilhoso fim de semana que todos iam ter.
(do Livro Histórias da Era Aquariana para Adolescentes – Vol. VI – Compilado por um Estudante – Fraternidade Rosacruz)
SUCO DO AMANHECER
1 fatia de abacaxi
½ maçã
1 colher (sopa) de gengibre
1 talo de salsão
1 folha de couve
1 copo (americano) de suco de laranja
Corte todos os ingredientes em pedaços pequenos.
Leve-os ao liquidificador e acrescente o suco de laranja.
Bata bem até triturar tudo.
Coe, se achar necessário
PATÊ DE TOFU
1 pacote de 500 gr de TOFU
1 dente de alho
1/3 de maço de salsinha
½ xíc (chá) de azeite
Sal a gosto
Coloque todos os ingredientes no liquidificador e
bata até obter a consistência de patê.
PATÊ DE ALHO
½ Copo de leite
1 dente de alho
Óleo
Bata no liquidificador, colocando óleo até dar o Ponto de patê.
FEIJOADA VEGETARIANA
Ingredientes:
3 xícaras (chá) de feijão preto
2 folhas de louro
1 xíc. e meia (chá) de tofu defumado
4 xíc. (chá) de proteína texturizada vegetal (PVT ou PTS)
grossa hidratada
Sal marinho a gosto
1 cebola média picada
6 dentes de alho amassados
2 colheres (sopa) de óleo de milho
1 linguiça vegetal em rodelas
1 salsicha vegetal em cortes transversais
Presunto vegetal em fatias / a gosto
½ xíc. (chá) de carne vegetal em lascas
3 xíc. (chá) de cogumelos shimeji
Preparo:
Cozinhe o feijão junto com as folhas de louro, metade do tofu defumado, PVT e
um pouco de sal. Refogue o alho e a cebola no óleo até ficarem ligeiramente dou-
rados. Acrescente o feijão já cozido. Adicione os outros ingredientes, com exce-
ção dos cogumelos. Deixe ferver, acrescentando um pouco de água, quando neces-
sário para engrossar o caldo. Corrija o sal. Acrescente os cogumelos. Mexa bem.
Sirva acompanhada de arroz branco, couve à mineira, farinha de mandioca,
Lascas de tofu defumado frito e gomos de laranja pera.
Fonte: Revista dos vegetarianos// janeiro 2013
ÁGUA AROMATIZADA
Opção N. 01
Colocar gelo e água numa jarra de vidro
Acrescentar: 01 Maçã em rodelas
01 pires de cravos
01 pires de canela em pau
Espremer 01 limão em cima; é bom para não
escurecer a maçã.
Tomar ao longo do dia; ir acrescentando mais
água e mais gelo.
OPÇÃO N. 02
Colocar gelo e água numa jarra de vidro
Acrescentar: Gengibre a gosto, em rodelas
Hortelã a gosto, várias folhinhas
02 limões em rodelas
Tomar ao longo do dia, ir acrescentando mais água e gelo.
OPÇÃO N. 03
Colocar gelo e água numa jarra de vidro.
Acrescentar: Capim limão
Cascas de 01 maracujá
Rodelas de 01 laranja
Tomar ao longo do dia. Ir acrescentando mais gelo e mais água.
Obs.: A opção 01, ajuda não ter vontade de comer doce
A opção 02, tb. é digestivo
A opção 03, tb. é calmante
QUIBE ASSADO
Ingredientes:
250 grs. de trigo para quibe
03 cenouras descascadas e raladas
01 tomate grande picado sem sementes
Azeitonas picadas (verdes ou pretas)
01 cebola picada // Salsinha // Orégano
01 xíc. ( chá) de Hortelã picada
01 lata de milho verde
01 xíc. (chá) maionese vegetal
Modo de fazer:
Lave bem o trigo e coloque de molho em uma vasilha com água por 01 hora.
Escorra e esprema bem.
Junte todos os ingredientes e mexa delicadamente.
Unte uma assadeira de vidro com azeite e coloque tudo.
Aperte bem com as mãos.
Asse por 30 minutos ou até que esteja douradinho.
Pergunta: O que simboliza o coelhinho da páscoa?
Resposta: O verdadeiro símbolo pascoal é o cordeiro bíblico, correlacionado com o signo de Áries, em que ocorre a Páscoa. Cada família judia no equinócio de março, em Áries, grelhava um cordeiro com ervas amargas e era obrigada a comê-lo inteiro. Se não podia, convidava pessoas pobres para ajudá-la. O cordeiro era sacrificado no Altar dos Holocaustos, no Tabernáculo do Deserto, Templo instituído por Moisés para o Povo Escolhido. Tal sacrifício destinava-se a lavar os pecados de seu ofertante, mediante o derramamento de sangue do animal. Posteriormente o Cristo imolou-se pelo mundo e, desde então não houve mais sacrifícios de cordeiros. Por isso disse João Batista: “Eis o Cordeiro de Deus, que lavará os pecados do mundo”.
A crucificação ocorreu no Equinócio de Marco, para coincidir com o fato cósmico de o Sol, em Ascenção para o hemisfério Norte, cruzar o equador celeste, formando uma cruz nos céus.
Hoje em dia o cordeiro bíblico, depois o Cordeiro de Deus, foi simbolizado pelo coelhinho, por ser este de pequeno tamanho e existir em todo o mundo. O importante é não esquecermos o sentido profundamente religioso que ele encerra e o convite de regeneração que nos faz em cada ano.
(P&R da Revista Serviço Rosacruz fev/85 – Fraternidade Rosacruz SP)
O que simboliza o ovo de páscoa
Pergunta: O que simboliza o ovo de páscoa?
Resposta: Entre os símbolos cósmicos que nos foram transmitidos desde os mais remotos tempos, nenhum há, mais corrente, que o símbolo do ovo. Encontramo-Io em todas as partes do mundo. Achamo-Io nas antigas idades dos escandinavos, que falam do ovo do mundo esfriado pelo sopro gelado do Niebelheim e depois esquentado pela respiração ígnea do Muspelheim, até que, devidamente chocado, deu origem aos distintos mundos e a humanidade. Também nos Vedas da Índia existe a mesma lenda do Kalahansa, o Cisne em tempo e espaço, que pôs o ovo que mais tarde se transformou no mundo. Entre as tradições egípcias achamos o globo alado e a serpente ovípara, o globo alado é a terra que voa pelo espaço: a serpente é a sabedoria e, assim, mostra a sabedoria manifestada na criação. Os gregos tomaram depois este símbolo e o veneraram em seus Mistérios. Também foi ele conservado pelos Druidas. Conheciam-no os construtores do grande baluarte da serpente, em Ohio. Este símbolo conservou seu posto na simbologia sagrada até hoje, embora a maior parte da humanidade não perceba o misterium magnum que o ovo oculta, qual seja, o mistério da vida.
Quando abrimos a casca de um ovo achamos dentro vários líquidos viscosos de diferentes cores e consistências, Mas, sob a influência de uma temperatura adequada efetuam-se logo mudanças gradativas até que, ao cabo de pouco tempo um ser vivente, um pintinho, rompe a casca e dele sai, preparado para ocupar um lugar entre os de sua espécie. Os sábios químicos podem reproduzir exatamente as substâncias contidas no ovo; podem encerrá-las numa casca e fazer, assim, uma perfeita réplica do ovo natural. Mas, num ponto difere do ovo natural, isto é, nenhum ser vivente pode sair daí. Por esta razão é evidente que algo intangível há de estar presente em um e ausente no outro.
Esse mistério é o que chamamos de vida. Vendo que não e possível descobri-la entre os elementos do ovo, mesmo com auxílio dos mais poderosos microscópios (embora, forçosamente, a vida ali esteja, para operar as transformações notadas), não há de negar que esse algo deve poder existir independentemente da matéria. Assim, o sagrado símbolo do ovo nos ensina que, embora a vida seja capaz de amoldar a matéria, é, por outro lado, independente desta, para sua existência. Portanto, tem existência própria e sem princípio nem fim porque, nascimento e morte se relacionam com a matéria, de que a vida independe.
A ideia infinita expressa pelo ovo, da vida que não tem princípio nem fim, está simbolizada em sua forma ovoide.
Daí a força da tradição do ovo nas festas pascoais. O início da vida nova para a humanidade, depois da ajuda que lhe deu o Cristo. O Filho de Deus foi crucificado e subiu aos céus, deixando o ovo na Terra, purificada esta por seu sangue salvador.
Seja o ovo natural, cozido, com diversas ervas que o tinge; seja o ovo pintado com motivos alusivos a Páscoa; seja o de chocolate, o de amêndoa recoberto de açúcar, todos eles deleitam as crianças e exortam os adultos a reverem os atos do passado ano solar, e tomar novas deliberações para o futuro, de modo a serem dignos cristãos.
(P&R da Revista Serviço Rosacruz – fev/85 – Fraternidade Rosacruz SP)
A SURPRESA
PALAVRA CHAVE: Amizade
– Oh, que manhã gostosa! Exclamou John ao sair pela porta da frente.
Ele foi saudado com alegres sons por todos os lados. Os passarinhos nas árvores cantavam alegremente sua canção matinal. Seu assobio fraco foi respondido por um latido forte do companheiro fiel, Bruce, um bonito cachorro collie que ele ganhou de um amigo querido. John e Bruce eram amigos sinceros, cada um se preocupava com a segurança e o conforto do outro.
Um dia, foram passear alegremente pelo atalho, a sombra das árvores, e depois saíram para a estrada. Não tinham ido muito longe, quando viram a sua frente uma carroça cheia de frutas, cujo dono estava com problemas. Uma das rodas havia caído e isso naturalmente derrubou algumas frutas, que estavam agora esparramadas na estrada. John ajudou a recolhê-las, enquanto o homem consertava a roda. Em pouco tempo, tudo estava em ordem de novo e o homem continuou sua viagem. John deu uma tapinha nas costas de seu companheiro e eles continuaram a caminhar pela estrada, na expectativa de que algo mais acontecesse.
John era filho único. Amava muito seus pais e ficava contente quando podia ajuda-los, Gostava de flores e passava bastante tempo no jardim. Apreciava a leitura e tinha como amigos os personagens que viviam nos livros que lia por horas seguidas. Isso tudo, entretanto, não o satisfazia porque ele queria amigos reais.
Seu coração era bondoso e, quando sua família morava na cidade, ele procurava a maneira de ajudar as pessoas. Em frente a sua casa morava um menino aleijado. Cada manha, John corria para lá e dava um assobio de chamada que todos os meninos conheciam. Então, ele ajudava o seu amiguinho aleijado a ir para a escola, carregando sempre seus livros. Havia também sua avó, que o esperava na janela, no horário em que ele passava. Ele corria para lhe dar um beijo e ver se estava bem e feliz. Também havia a adorável Virgínia, menina da idade dele, que sempre fora sua amiga verdadeira e leal. Ela parecia entender todas as suas alegrias e tristezas. Se ele era vitorioso nos jogos, ela o louvava. Se ele tinha dificuldades em suas lições, ela o encorajava a estudar um pouco mais. Assim, ele tentava e tentava de novo com vontade.
Mas, quando sua mãe ficou doente, seu pai comprou uma linda casa no campo, e Virgínia ficou na cidade. A suave brisa do campo e o dador de vida – o Sol – ajudaram sua mãe a sentir-se cada vez melhor e naturalmente John ficou feliz por isso, porque havia muito amor entre sua mãe e ele. Mas, oh! Sentia tanta falta de sua amiguinha, Virgínia.
John e Bruce estavam perto de uma casa, próxima a sua, quando o cachorro deu um latido repentino e forte e John olhou rapidamente para ver o que estava acontecendo. Uma grande surpresa o aguardava. A casa tinha sido reformada e pintada recentemente e ele quis saber quem tinha mudado para Ia e se haveria companheiros de folguedos para ele. Sussurrou para Bruce:
– Muito bem, amigo, nós vamos dar uma volta ao redor da casa e tentar descobrir quem são nossos vizinhos. Talvez possamos arrumar alguns novos amigos.
Assim, andaram em direção ao jardim e ali, sentada num banco, debaixo de uma roseira, viram uma linda menina. O coração de John deu um salto e ele ficou em silêncio por um minuto. Seria ela? Era realmente Virginia? Sim, ele tinha certeza e ela parecia não o ter visto. Ele foi “na ponta dos pés” e sentou-se ao seu lado. Ainda assim, ela não percebeu sua presença. Ele chamou-a pelo nome e então, ela virou-se. Oh, como ficou feliz ao vê-lo! Ambos ficaram muito contentes por estarem juntos novamente e conversaram por longo tempo sobre tudo o que tinham feito desde que se separaram. Um verdadeiro amigo e o maior tesouro que podemos ter, e a amor desinteressado e a chave que abre as portas da amizade.
Bruce latiu para mostrar-lhes que estava ali, esperando pacientemente para também ser saudado. Depois, entraram juntos na casa onde os pais e irmãos de Virgínia alegraram-se em rever John, pois todos o amavam sinceramente. Ele era um verdadeiro amigo, sempre pronto para fazer uma boa ação, para fazer alguém feliz. E este é o segredo da amizade – um coração cheio de amor e consideração para com a felicidade dos outros.
(do Livro Histórias da Era Aquariana para as Crianças – Vol. V – Fraternidade Rosacruz)