PorFraternidade Rosacruz de Campinas

RECEITA – Doce Cremoso de Beterraba

Ingredientes:

 

02 beterrabas não muito grandes

01 xícara de chá de Amido de milho

Stevia ou Açúcar mascavo fino a gosto

01 gelatina vegetal Agar-agar sem sabor

 

Modo de fazer:

  • Faça a gelatina conforme as instruções que vem na embalagem. 
  • Reserve.
  • Descasque as beterrabas, lave-as e cozinhe.
  • Bata-as com a mesma água do cozimento
  • Coloque numa panela e misture o amido de milho e o açúcar.
  • Mexa para não empelotar.
  • Cozinhe em fogo baixo, mexendo sempre até formar um creme.
  • Desligue o fogo, acrescente a gelatina e mexa mais um pouco.
  • Coloque em copos grandes (bonitos) ou num pirex transparente.
  • Deixe esfriar e leve à geladeira.

 

Fica bonito e  delicioso !!! Além de saudável !!!

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Pergunta: O que acontece com um Alcoólotra no Mundo do Desejo?

Um Alcóolatra no Mundo do Desejo

 Pergunta: Por que um ébrio não pode satisfazer seus desejos nas regiões inferiores do Mundo do Desejo? É mencionado também que os espíritos que estão no Primeiro Céu, localizado nas regiões superiores do Mundo do Desejo, podem plasmar a matéria emocional de acordo com seus desejos e ideias. Por que não podem os alcóolatras fazer o mesmo nas regiões inferiores e criar condições reais de vício, de acordo com seu temperamento?

Resposta: A força de Atração domina soberana as substâncias mais sutis das três regiões superiores do Mundo do Desejo. Mas ela também está presente, até certo ponto, na matéria mais densa das três regiões inferiores, onde age contra a força de Repulsão, ali dominante. A força desintegradora da Repulsão destruiria imediatamente todas as formas que penetrassem nessas regiões inferiores, se não fosse contrabalanceada. Nas regiões mais densas e mais baixas, onde seu poder é enorme, ela dilacera as formas ali construídas de maneira terrível. Ela não é, contudo, uma forçavandálica. Nada na natureza é vandálico.Tudo o que assim parecer está apenas trabalhando para o bem, como acontece com a força de Repulsão em seu trabalho nas regiões inferiores do Mundo do Desejo. As formas ali existentes são criações demoníacas, construídas pelas paixões e desejos mais grosseiros do ser humano.

A tendência de todas as formas existentes no Mundo do Desejo écrescer, e para isso atraem a si tudo oque lhes é de natureza semelhante. Se esta tendência para a atração predominasse nas regiões inferiores, o mal desenvolveria como erva daninha.Haveria, pois, anarquia em lugar de ordem no Cosmos. Isto éobstado pelo poder preponderante da força de Repulsão. Quando uma forma de desejo grosseiro está sendo atraída por outra de mesma natureza, há uma desarmonia em suas vibrações, ocorrendo um efeito mútuo desintegrador. Assim, pois, em lugar de unir e amalgamar mal com mal, elas agem com mútua destrutividade. Dessa maneira o mal no mundo é conservado dentro de limites razoáveis. Quando entendermos a obra dessas forças gêmeas poderemos compreender a máxima oculta: “Uma mentira éassassina e suicida no Mundo do Desejo”. Os alcóolatras que estão no Mundo do Desejo tentam, na realidade, elaborar as bebidas de que necessitam, pois sabem que a possível plasmar a matéria de desejos naquilo que eles queiram. Mas, todos declaram unanimamente, que as bebidas fortes que fabricam dessa maneira, não lhes dão satisfação.

Elas podem imitar perfeitamente o gosto, mas não tem o poder de deixá-los bêbados. O máximo que podem fazer, a fim de terem a sensação de estarem embriagados, é introduzirem-se nos corpos dos bêbados que ainda estão no Mundo Físico. Estão, pois, frequentemente visitando bares e botequins, e esforçando-se por induzir os frequentadores desses lugares a consumir doses excessivas de bebidas alcóolicas.

Eles também dizem sentir grande satisfação ao aspirar os odores dos corpos físicos dos ébrios. E quanto mais pesada e acre for a atmosfera dos botequins, tanto mais satisfação eles obtêm. Se os pobres coitados que visitam tais lugares pudessem ver a tática repugnante dos réprobos invisíveis que os rondam, certamente despertariam, e isso seria um auxílio para todos os que não tivessem ido demasiadamente longe. Mas, graças a Deus (tanto pelos alcóolatras visíveis quanto pelos invisíveis) é impossível criar um antro de vício usando a matéria de desejos, pois a força de Repulsão a destruiria tão logo fosse criada.

 

(Revista Rosacruz – 11/74 – Rays from the Rose Cross)

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Leão: Liderança

LEÃO: LIDERANÇA

 A classe estava uma loucura quando Jeff entrou e olhou em volta, com surpresa. Por causa de sua função de monitor, ele chegava alguns minutos atrasado as manhãs e a classe, geralmente, já estava trabalhando. Hoje, contudo, havia grupos espalhados falando e rindo, alguns rapazes estavam com os pés em cima das carteiras, fingindo que estavam dormindo, uma bola de papel jogada da outra ponta da sala atingiu uma garota que gritou, e o barulho era ensurdecedor.

Obviamente a Sra. Trask ainda não havia chegado e não tinha substituta. A rapaziada também estava aproveitando o máximo. Alguns, tampando os ouvidos, tentavam ler, mas a maioria parecia estar adorando o feriado.

– Hei Jeff, junte-se a nós – gritou um deles, e ele se dirigiu para um grupo que fazia planos para o fim de semana.

– Não é o máximo? – dizia um garoto corpulento que estava com problemas para continuar no time de futebol por causa de suas notas – Eu não fiz a lição de história e se ela não vier hoje, eu estarei salvo!

– Eu te pego amanhã – falou Jeff franzindo a testa.

Pensei que você fosse fazer um esforço; você sabe que faz falta no time.

– Está certo, Capitão, está certo – o rapaz se inclinou ironicamente fazendo uma careta – mas eu ainda estou contente que ela não esteja aqui.

Outro rapaz passou correndo, perseguido por uma garota que gritava:

– Marty, me dá minha bolsa!

Jeff esticou o braço e com mão forte agarrou o ombro de Marty.

– Devolve a bolsa. Você não está mais no primeiro ano, está? – disse severamente.

– Traidor! – resmungou Marty, mas devolveu a bolsa.

Jeff, com as mãos nos bolsos, ficou observando mais um pouco, franzindo a testa.  O barulho estava aumentando, os dois agitadores da classe estavam planejando algo ruim, e as coisas ameaçavam chegar a ficar incontroláveis.

Jeff pensou um pouco e endireitou os ombros.

Depois, andou a passos largos para frente da sala, bateu na mesa com uma régua.

– Muito bem, turma, relaxem – berrou.

Alguns olharam, mas levou alguns minutos para obter silencio.

– Não admito que nos chamem de irresponsáveis, se nos comportamos desta maneira quando nos deixam sozinhos – disse Jeff, firmemente.

– Vejam quem está querendo bancar o professor – gritou um dos bagunceiros zombeteiramente – Está procurando emprego, Fessô?

– Basta!

Jeff se voltou para seu contestador com tal autoridade na voz e no rosto, que a zombaria cessou.

– Bem – ele prosseguiu – não há ninguém aqui que não tenha o que fazer. Lembrem-se do exame de geometria amanhã.

Gemidos de todos os lados fizeram-no sorrir.

– Está vendo? que tal agir como adultos, sentar e tentar fazer alguma coisa. Eu, por exemplo, posso aproveitar o tempo.

Ouviram-se poucas objeções em voz baixa, mas a maioria voltou para seus lugares.

– O Jeff tem razão – disse um deles – acho que nós parecíamos um bando de gralhas.

– Pior que isso! – riu Jeff.

Levou algum tempo mais e com palavras encorajadoras e também ameaçadoras de Jeff, poucoa pouco, todos estavam sentados – se não exatamente estudando, mas pelo menos quietos. Jeff também foi para seu lugar e abriu um livro, mas mantinha seu olhar atento nos dois bagunceiros que continuavam a cochichar e olhar significativamente para Jeff.

Em breve, todos na classe estavam entregues ao trabalho e tudo estava quieto. De repente, a porta se abriu e o diretor entrou e estacou espantado. Olhou a classe e abriu um sorriso.

– Ora – ele disse – isto é uma surpresa. Por um instante pensei que a Sra. Trask tivesse vindo. Ela teve um problema com o carro e estará aqui em meia hora. Eu ia ficar aqui com vocês, mas vejo que não é preciso. Até Marty e Jock estão em seus lugares!

Marty e Jock sorriram angelicalmente.

– Quem conseguiu este milagre? – perguntou o diretor.

Jeff não disse nada, mas uma das meninas respondeu:

– Jeff pôs a gente na linha, Sr. Hoover. No começou nós não estávamos assim quietos.

Todos riram e o Sr. Hoover também.

– Não, imagino que não estavam – mas tudo está bem agora. Bom trabalho, Jeff. É preciso ser um bom Líder para conseguir uma organização assim, e você fez um bom trabalho.

O St. Hoover saiu, os alunos continuaram aplicados em seus trabalhose, quando a Sra. Trask chegou esbaforida, meia horadepois, todos estavam felizes com o trabalho que tinham conseguido acabar.

– Graças a Jeff eu não vou ter lição de casa para fazer hoje à noite – disse alguém e todos aplaudiram.

– O Sr. Hoover me disse o que Jeff fez – disse a Sra. Trask – e eu queria cumprimentá-lo. Não é fácil manter na linha uma classe de ginásio – eu sei disso muito bem – e estou contente que ele tenha sido capaz de fazer vocês se conscientizarem de como é importante aproveitar o tempo e, principalmente, lembrá-los porque vocês estão aqui. Frequentemente ouvimos dizer que o mundo precisa de bons líderes, e a melhor época para começar é quando vocês são jovens.

– Há mais alguma coisa, Sra. Trask – disse Jeff. Um líder não conseguirá muito se as pessoas que ele tentar dirigir não cooperarem. A turma cooperou muito.

– Sim, é verdade – disse a Sra. Trask sorrindo – e acho que hoje aqui nós todos aprendemos uma boa lição.

 

(Do Livro Histórias da Era Aquariana para Adolescentes – Vol. VI – Compilado por um Estudante Fraternidade Rosacruz).

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Leão: Lealdade

LEÃO: LEALDADE

 – Sinto muito fazer isto com você, Ted. Você sempre foi um bom funcionário e eu gostaria de mantê-lo, mas eu não tenho mais condições para isso.

O velho. Sr. Gallagher estava abatido quando entregou aTed seu pagamento.

– Eu entendo Sr. G – disse Ted. Eu também sinto muito, mas eu sei que o senhor não está fazendo negócios agora. Bem – ahn – a gente se vê.

Ted foi para casa devagar. Foi um choque, mas ele conseguiria outro trabalho. OSr. Gallagher é que realmente tinha problemas. Por muitos anos, o “Sr. G.” tinha sido o único empório da sua cidadezinha. Depois abriu aquele enorme supermercado a 1 kmde distância e parece que todos os fregueses do Sr. G. começaram a comprar lá. Ted, que trabalhava já há dois anos com o Sr. G., depois das aulas, tinha acompanhado a sua transformação nestes últimos meses. De um indivíduo alegre, ele tornou-se um velho triste, tenso, nervoso, que parecia liquidado.

– Derrotado! – pensou Ted – Éassim que ele parece estar. Antes ele nunca pareceu um velho, mas agora sim. Quem vai empilhar as caixas para ele e entregar os pedidos? Ele está muito velho para fazer esse tipo de coisa.

Ted não falou a ninguém sobre o que tinha acontecido, mas esteve muito quieto o resto do dia.

No dia seguinte, na escola, sua cabeça parecia estar longe das lições. Depois das aulas, ele foi para o Sr. G. como de costume e estava varrendo o depósito quando o Sr. G. o descobriu.

– Ted! – disse surpreendido – Ué, pensei que tinha dito a você que não podia continuara lhe pagar.

– Sim, o senhor disse Sr. G., mas não tem importância. Eu ainda não estouquebrado – na realidade Ted não sabia de onde ia tirar o dinheiro para o cinema de sábado – e gostaria de ficar mais algum tempo para ajudar. Além do mais – Ted sorriu – o senhor não quer me ver andando pelas ruas arranjando encrenca, não é? Olá, tem uma freguesa. Não deixe ela ir embora!

O Sr. G. ficou estranhamente engasgado quando quis falar com Ted, por isso, pouco mais foi dito, e Ted acabou seu trabalho e foi para casa. Entretanto, nessa noite seu pai recebeu um telefonema sobre o qual não disse nada, mas pôssua mão carinhosa no ombro de Ted, longamente, quando voltou à mesa do jantar. Quando Ted foi para a cama, seus pais ficaram conversando até muito tarde.

Na noite seguinte, os pais de Ted foram a uma reunião especial no clube cívico da cidade, e quando eles voltaram, ele estava muito ocupado com suas lições de casa para perguntar o que tinha acontecido. Depois, veio o fim de semana e Ted só voltou para oSr. G.” na segunda-feira. Ele entrou e encontrou quatro freguesas na loja, uma senhora estava saindo com um pacote grande nos braços. Ted ficou olhando para ela por alguns segundos até que se lembrou e disse:

– Eu levo o pacote para a senhora, Sra. Ames.

Quando chegaram ao carro, ela disse:

– Você e um bom menino, Ted. Nós estamos muito orgulhosos de você.

Ted não entendeu muito bem aquela história, assim, depois de fechar a porta do carro, encolheu os ombros e voltou para a loja. Outra freguesa entrou e o Sr. G. parecia quase tão ocupado como nos velhos tempos. Não teve tempo de conversar com Ted, que também estava tão ocupado que quase chegou atrasado para o jantar.

Desta vez,ele não ficou calado.

– Vocês deviam ver quantas freguesas o Sr. G. teve hoje – quase gritou – Aposto que ele fez mais dinheiro do que em toda a semana passada. Acho que o supermercado devia estar fechado.

Os pais se entreolharam e o pai disse:

– Não, o supermercado não estava fechado. Eles estão fazendo bastante negócio com as pessoas que moram ao redor. Mas, foi preciso que um excelente ginasiano nos fizesse ver que algumas coisas – ou algumas pessoas – em nossa cidade, são mais importantes do que um moderno supermercado.

De repente, Ted percebeu o que seu pai estava querendo dizer, ficou vermelho e começou a comer depressa.

Seu pai sorriu.

– Não fique sem jeito, Ted. Sua lealdade para com o Sr. G. nos ensinou uma lição. OSr. G. serviu muito bem esta cidade todos esses anos e seu serviço e seusprodutos são tão bons agora como sempre o foram. Não há nada de errado em comprar no supermercado e as pessoasnovasda cidade com certeza só vai comprar lá, mas os velhos fregueses do Sr. G., garanto que vão querer que ele continue no comércio!

O rosto de Ted se iluminou.

– Que ótimo! Então, foi esse o assunto da reunião especial que vocês tiveram.

– Sim, disse o pai. Depois, que o Sr. G. me contou o que você fez, eu achei que toda a cidade poderia aproveitar essa ação de lealdade.

(Do Livro Histórias da Era Aquariana para Adolescentes – Vol. VI – Compilado por um Estudante Fraternidade Rosacruz).

 

 

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Retirando um espinho de peixe da garganta de um garoto

Retirando um espinho de peixe da garganta de um garoto

 

Outra noite, estes dois Auxiliares estavam passando sobre as ilhas Havaianas quando perceberam um garoto com um fino espinho de peixe preso em sua garganta. Seu pescoço tinha dilatado tanto que ele estava sufocando.

Havia muitas pessoas reunidas no quarto e estavam desesperadas.

Dois médicos presentes queriam enviá-lo a um cirurgião para remover o espinho.

Os Auxiliares se materializaram e uma delas disse: “Nós podemos tirar o espinho”.

O médico riu do Auxiliar e disse: “Ela está delirando”.

A mãe do garoto disse para ela fazer qualquer coisa para salvar a criança.

Os Auxiliares aproximaram-se da criança  que estava na cama. Um segurou a criança enquanto o outro tirou o espinho.

Quando uma pessoa está fora do Corpo Denso, tem visão de clarividente. Por causa dessa habilidade, o Auxiliar viu exatamente onde estava o espinho. Então ela desmaterializou sua mão e a colocou na garganta da criança por detrás do espinho e materializando um dedo empurrou-o para cima.

O garoto engasgou e tossiu, e o espinho voou para fora de sua boca e o Auxiliar o pegou e deu para sua mãe.

Os médicos se olharam e pasmaram com o ocorrido. Então os Auxiliares deram ao garoto um pouco de água salgada para fazer um gargarejo e deixou-o descansar.

As pessoas fizeram muitas perguntas aos Auxiliares; eles responderam todas e então partiram. (I.H. – AMBER M. TUTTLE)

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Pergunta: O que acontece quando morremos repentinamente?

Resultado de uma morte repentina

Pergunta: Na edição de novembro de 1917, da Revista Rays From the Rose Cross” havia uma história intitulada: “Enfrentando o Pelotão de Fuzilamento”, narrando como um espião foi encostado a uma parede e fuzilado. Logo depois, ele, completamente consciente, conversa com um Rosacruz, e em sua companhia viaja milhares de quilômetros a fim de visitar sua irmã. Não éisso contrário ao que é ensinado pela Filosofia Rosacruz? Ela ensina que depois de o Átomo-semente ter sido removido do coração e oCordão Prateado rompido, vem um período de inconsciência que dura cerca de três dias e meio, e durante esse período o Espírito repassa o panorama de sua vida findada.

 Resposta: Sim, isso éensinado no Livro “Conceito Rosacruz do Cosmos”, e continua a ser verdadeiro em todas as circunstâncias ordinárias. Contudo, quando se fala da lei da mortalidade infantil, explica-se que quando uma pessoa passa ao outro mundo em virtude de circunstâncias fatídicas, tais como incêndio ou desastre, ou subitamente pela queda de um edifício ou de uma montanha, ou numa batalha, ou quando as lamentações dos parentes ao redor de um morto recente tornam-se impossível concentrar-se no panorama da vida, então sua fixação nos dois Éteres Superiores, o Luminoso e o Refletor, e sua amálgama com o Corpo de Desejos não se efetua.Nesses casos o ser humano não perde a consciência. E desde que não há fixação nos veículos mais sutis como acontece normalmente, ele não passa pelo Purgatório; isto é, não colhe o que semeou, não há sofrimento em consequência de seus erros, e não há sentimentos de alegria e amor em vista do bem que praticou, no Primeiro Céu. A colheita da vida perdeu-se.

Para contrabalançar este grande desastre, oEspírito, ao entrar em sua próxima vida terrena, é forçado a morrer na infância, noque se refere ao Corpo Físico (o Corpo Denso). Porém, o Corpo Vital, o Corpo de Desejos e a Mente (que ordinariamente não nascem senão quando o Corpo Denso tem sete, quatorze e vinte e um anos, respectivamente) permanecem com oEspírito em transição, pois, o que não foi vivificado não pode morrer; o Espírito permanece então no Primeiro Segundo Céu de um a vinte anos, recebendo instruções e lições objetivas tais como lhes seriam ensinadas pelo panorama de sua vida passada, se não tivesse sido interrompido pelo acidente. Desse modo renasce pronto a tomar seu lugar correto na senda da evolução.

Há nessas considerações grandes soma de alimento espiritual. A grande percentagem de mortalidade infantil de nossos dias tem suas raízes nas guerras de épocas anteriores. As perdas de vida foram relativamente pequenas, embora as mortes decorrentes de guerras patrióticas tivessem seu número bastante aumentado por duelos, rixas e querelas comuns, onde armas mortais foramusadas naqueles tempos. Não obstante a soma total dessas ocorrências parece insignificante quando comparada à espantosa carnificina de nossos dias. E se isso tiver de ser corrigido da mesma maneira, as futuras gerações terão uma colheita de lágrimas. Mas, como já deixamos bem claro em outras ocasiões, cada lágrima derramada por alguém a quem amamos, está dissolvendo a crosta que recobre nossos olhos, até odia em que possamos ver com bastante clareza a fim de penetrar o véu que agora nos separa daqueles a quem chamamos erradamente de mortos. Virá então a vitória sobre a morte, e estaremos aptos a exclamar: “Ó, Morte, onde está teu aguilhão? Ó Túmulo, onde está tua vitória?”.

 

(Revista Serviço Rosacruz – 05/74 – traduzido da Revista “Rays from the Rose Cross”)

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O Buquê das Fadas

O Buquê da Fadas

Era uma vez, no tempo em que os reis governavam as nações, vivia numa cabana velha, mas, muito limpa, bem no meio da floresta, um pobre cortador de lenha junto com sua filhinha Alice.

Todos os dias esse bom homem saía com sua enxada, logo que os primeiros raios de sol apareciam através das altas árvores, para tirar da madeira o seu sustento e o de sua filhinha. Alice também fazia sua parte, pois, enquanto seu pai se afastava para trabalhar, ela cuidava da casa e das flores de seu pequeno jardim. Ela nunca estava sozinha porque era muito afeiçoada as flores e sempre conversava com elas em termos amorosos. Parecia-lhe que quando a brisa as tocava, elas inclinavam suas cabeças em resposta.

Frequentemente, enquanto fazia o serviço da casa, corria a uma pequena janela para olhar um magnifico palácio que ficava imponente e majestoso, no topo de uma alta colina, a poucas milhas de distância. Muitas vezes sonhava estar nele, mas o que mais desejava era poder ver uma princesinha de verdade.

– Como ficaria feliz se pudesse ver uma princesinha, ela costumava dizer.

Ao pensar em poder ver uma princesinha, ela suspirava, pois sabia que o seu sonho era em vão. Nenhuma princesinha morava no palácio.

Um dia, entretanto, quando a tarde terminava e ela estava ocupada demais para poder passar algum tempo a janela, deu só uma rápida olhada ao palácio. Umaestranha cena chegou ao seu olhar. Estava flutuando de cada torre e de cada janela uma linda bandeira de seda.

– Deve ser algo muito bonito. O palácio está em gala, exclamou Alice excitada. Oh, o que poderá ser? Devo descobrir.

Ela olhou para o Sol. De onde ele brilhava nos céus, sabia que tinha tempo para correr ao pequeno vilarejo que ficava entre sua casa e o palácio, antes de preparar o jantar para seu pai.

Rapidamente, seus pés impacientes correram na trilha da floresta e, em pouco tempo, encontrava-se na estrada principal que levava ao vilarejo. Quando se juntou a multidão, nas ruas movimentadas, outras cenas maravilhosas a surpreenderam. Do topo de cada casa flutuava uma bandeira. O doce e melodioso som de instrumentos de corda, em alegres canções, fazia-se ouvir na delicada brisa de muitos jardins, enquanto as crianças nas ruas riam e brincavam. As ruas calçadas de pedras arredondadas estavam apinhadas de pessoas alegremente vestidas, indo em direção ao palácio. Em seus braços levavam pacotes misteriosos e os animais de carga estavam carregados com arcas e caixas de joias que Alice sabia deviam conter ouro, ricos perfumes e sedas de terras distantes, enquanto o soar dos sinos, colocados ao redor do pescoço dos animais, misturava-se com o riso de seus donos.

Puxando gentilmente a manga de um dos transeuntes, ela perguntou, timidamente:

– Por favor, bondoso amigo, diga-me o que significa tudo isto?

– O que significa? – respondeu o homem, atônito.

Então, gentilmente, ele perguntou:

– Menina, você não sabe que uma princesinha nasceu para o rei e para a rainha no palácio?

Não vendo presente algum, ele acrescentou:

– Você deve trazer a ela um presente. Deve ser o mais precioso que puder encontrar.

Assim dizendo, ele seguiu seu caminho.

Por um momento, Alice ficou atordoada.

– Uma princesinha! Uma princesinha, ela exclamou alegremente. Então existe uma princesinha!

Seu coração pulou de alegria, mas instantaneamente entristeceu-se ante a lembrança de que não tinha qualquer riqueza, como as outras pessoas, para ofertar a sua princesa e nem tinha dinheiro para comprar um presente. Triste, de cabeça baixa, ela virou-se e voltou vagarosamente para casa. Seu coração pesado doía em contraste com os alegres corações que acabara de deixar.

A estrada parecia longa e deserta. Ela ficou muito cansada antes de chegar a seu pequeno jardim. Quando passou através do portão, levantou os seus olhos em direção ao Palácio onde os últimos raios do sol faziam reluzir suas muitas janelas coloridas, com suas bandeiras alegres.

Ela imaginava, mentalmente, a pequenina princesa aninhada em suas roupas de seda e, de seu berço real, admirando os que se ajoelhavam diante dela e depositavam a seus pés seus preciosos presentes. Um soluço sufocou-a. Deprimida, ela prostrou-se num pequeno banco de madeira e recostou sua cabeça próximo aos galhos de jasmim que ficavam atrás do banco, até que o seu perfume acalmou seus pensamentos inquietos.  Ela não estava lá há muito tempo, quando uma rosa vermelha, que estava perto de uma pequena lagoa, mexeu-se e abriu suas pétalas. Ou não?

Alice não estava muito segura, pois poderia ter sido somente a brisa movendo as folhas. Mas, outra vez ela fez o mesmo. Desta vez Alice não se confundiu. Ela olhou ao seu redor. Para sua surpresa, alguma coisa tinha mudado no jardim. A noite tinha caído e através das enormes árvores, a Lua prateada espalhava uma luz tremula sobre o local. Lá estavam os heliotrópios, rosas, margaridas e todas as flores que ela conhecia tão bem, mas: oh! Como estavam diferentes! Oheliotrópio espalhava suas verdes folhas e soltava miríades de minúsculas ametistas.E, de seu leito, as margaridas brancas como a neve, levantavam suas delicadas pétalas, uma abundancia de diamantes em miniatura. Perto da violeta de raios púrpuros, o jacinto amarelo espalhava uma luz dourada nas vestes cor-de-pérola dos Sírios do vale, enquanto as ricas vestes vermelhas que preenchiam o coração da rosa vermelha aumentavam cada vez mais, até que cada pétala refletisse o brilho ígneo do rubi. A grama abaixo dela irradiava estranhas luzes verdes, cada esmeralda inclinando-se gentilmente como se estivesse acompanhando uma música.

De repente, como se tivesse vindo despercebida enquanto as flores estavam se transformando em joias, apareceu a mais encantadora criatura tipo flor, uma pequena Fada Rainha. Ela estava sentada no mais delicado trono das fadas. Suas longas tranças douradas, combinando com seu vestido delicado eram uma visão tão linda que Alice tinha certeza que nunca mais esqueceria.

Na sua cabeça radiante estava uma coroa de flores que brilhava com as luzes das opalas. Em sua mão, uma varinha prateada atraia e refletia os raios da Lua.

Com a chegada de sua Rainha, as flores inclinavam suas cabeças e enchiam a noite com seu perfume. Ao mesmo tempo, de cada botão saíam criaturas minúsculas com asas transparentes e cabelos dourados. Suas roupas, àmedida que elas dançavam, cintilavam como pedras preciosas, enquanto a música de suas vozes era como o tinir de sinos prateados. Rodando e rodando, elas dançavam num círculo mágico até que a Rainha levantou sua varinha e todas se inclinaram obedientes, em silêncio.

– Vinde, minhas filhas – ela disse com sua voz musical clara e doce -Vinde até mim, para que eu possa confiar-vos os vossos admiráveis encargos.

A fada dos jacintos deu um passo à frente. A Rainha tocou gentilmente na sua cabeça e disse:

– Oh, filha da doçura e de encanto, eu te encarrego de guardar sempre o espírito doce de encanto.

A seguir, uma fada do amor-perfeito, vestida em suaves safiras e topázios, inclinou sua cabeça perante a Rainha.

– Lembra-te, querida filha, a solicitude é uma virtude sagrada – a Rainha disse sorrindo para ela.

Então, a pequena margarida levantou seus olhos confiantes.

– Bebê das flores – cantarolou suavemente a Rainha – retém sempre tua inocência.

Seguindo, a rosa esplendorosa abaixou sua gloriosa cabeça. .

– Formosa flor – a exaltou – conserva tuas pétalas sempre novas na beleza.

Timidamente, a violeta saiu debaixo de seu manto verde-esmeralda e vagarosamente inclinou sua cabeça.

Com gravidade, a Fada lhe deu este encargo:

– A modéstia éo teu encanto. Conserva-a bem,pois, uma vez perdida, ela o é para sempre.

Depois a violeta, a orquídea e a flor da paixão, de mãos dadas, ajoelharam-se diante da sua Rainha.

– Ah – suspirou ela – constância e fé, dois presentes apreciados são confiados àvossa guarda.

Em seguida, o lírio branco como a neve, inclinou-se com graça e simplicidade e a rosa vermelha ruborizou-se ao seu lado. A Rainha beijou-os gentilmente enquanto se levantava e dizia:

-Pureza de pensamento é o presente de Deus e o amor é seu atributo perfeito. Possas tu, casto lírio, manter tua alma muito pura, e tu, querida rosa, manter o teu coração apaixonado sempre resplandecente, a fim de que o mundo possa ver que a pureza e o amor são supremos sobre todas as coisas.

Tão lindos eles estavam quandoinclinaram suas cabeças que a menina, sentada no banco, levantou-se para tocá-los. Instantaneamente desapareceram as flores joias, a Rainha e sua corte – Alice ficou sozinha à luz da tarde que desvanecia. Ela esfregou seus olhos, mas, já se fora o mágico encanto. Lá estavam as flores, como antes, quando ela se reclinou no banco, suas cores se diluindo no crepúsculo da tarde.

Por um momento, ela as observou balançando na brisa, depois, batendo palmas, feliz ela exclamou:

– Já sei o que vou fazer. Encontrei o meu presente para a princesinha.

Assim dizendo, foi de flor em flor e pensou.

– Qual delas devia ser?

Cheirando o jacinto, ela murmurou: Sublime amor. Oamor-perfeito pensativamente retribuiu sua admiração. A inocente margarida e a modesta violeta se inclinaram timidamente. Um traço de rara beleza a aguardava quando a rosa-damasco abriu suas lindas pétalas rosadas e graciosamente balançou na brisa.

A flor da paixão e a orquídea entrelaçaram seus longos caules e vendo-os assim, ela disse:

– Estou lembrada: Constância e ; dois presentes apreciados.

Continuando, ela chegou a uma minúscula lagoa e lá, num branco como a neve, estava o maravilhoso lírio.

Reclinando-se sobre ele, à beira d’agua, a rosa avermelhada acenou sua cabeça.

Juntando sua mão em delicada reverência, ela disse suavemente:

– Pureza e amor. Em todo o mundo, não conheço melhor presente. Levarei essas flores.

Ela parou para colhê-las. Nesse momento, o perfume de todas as outras flores parecia alcançá-la, como se os botões a chamassem. Foi, então, que percebeu que todas as flores eram necessárias para tornar um presente perfeito.

Cuidadosamente, foi de flor em florcolhendo, de cada uma, seu botão mais delicado.

Na manhã seguinte, no meio a alegre massa que se apinhava nos corredores do palácio, ninguém tinha o coração mais feliz nem mais humilde do que essa menina que habitava a cabana na floresta. Ajoelhando-se ante o delicado berço real, ela timidamente, ofereceu seu presente:

Uma onda de risadas percorreu a multidão ricamente trajada, mas o sábio e bom Rei silenciou-os.

Pegando o buque variado, ele o contemplou demorada e pensativamente. Havia jacintos, violetas, margaridas e todas suas irmãs adoráveis, mas coroando tudo, bem no meio, estava o símbolo do amor e pureza. Nenhum botão com seu precioso significado passou despercebido para ele. Sorrindo, ele olhou para Alice.

– Querida menininha – ele disse – você superou todos os demais presentes dando àprincesinha o presente mais precioso, porque todo o ouro de meu reino não poderia comprá-lo. É um buquê das fadas. E, como o mais feliz dos reis, eu beijo a mão de quem o trouxe.

Assim dizendo, ele inclinou sua cabeça real e trazendo a mão de Alice aos seus lábios, beijou-a. Isso não foi tudo, pois para o espanto de todos, ele levantou o Bebê Real, a princesinha, e colocou-a cuidadosamente nos braços de Alice. Alice, que viu seu sonho finalmente realizado, admirou com felicidade a pequena Princesa Real, enquanto as flores colocadas na coberta de seda acenavam suas cabeças e enchiam a sala com a fragrância delas.

 (do Livro Histórias da Era Aquariana para Crianças – Vol. I – por Rowena Greenwood Noyes – Compilado por um Estudante – Fraternidade Rosacruz).

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Método de Cura da Fraternidade Rosacruz

O Método de cura da Fraternidade Rosacruz é tão eficiente como único.

 

Realiza-se, principalmente, por meios espirituais, requerendo, porém, do paciente determinada dose de cooperação.

 

Qualquer pessoa que desejar ajuda, deve solicitá-lo escrevendo esse pedido.

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Leão – Fisionomia e Personalidade quando no Ascendente

Influências Fisionômicas e de Personalidade quando no Ascendente

(*) Advertência: a descrição aqui apresentada é mais exata conforme a cúspide da 1ª Casa esteja mais próximo do ou no segundo decanato do Signo (10º grau até 20º grau). Quando os 3 últimos graus de um Signo estão ascendendo, ou quando os 3 primeiros graus ascendem no momento do nascimento, diz-se que a pessoa nasceu “na cúspide” entre dois Signos, e, então, a natureza básica dos Signos envolvidos são mescladas no corpo dela. Astros nas Casas:

  1. Os Astros no Signo Ascendente podem modificar a descrição.
  2. Astros colocados na 12ª Casa e que se encontram dentro de seis graus deste podem modificar a descrição

Em tais casos o Estudante dever usar seu conhecimento do caráter dos Astros em conjunto com a descrição do Signo. (Veja mais no Livro: Mensagem das Estrelas – O Signo Ascendente – Max Heindel e Augusta Foss Heindel)

Leão

O típico leonino é magro, um andar ereto e elástico, com ombros largos e uma cabeça erguida de forma orgulhosa. O tom da pele é saudável.

A cabeça é oval; o occipício (parte de trás da cabeça) é reto. O cabelo é loiro e enrolado, que em idade avançada cai sobre a testa.

A testa é alta. As sobrancelhas são espessas. Os olhos são azuis claros, verdes ou acinzentados; grandes e redondos e o olhar é honesto e aberto mas enérgico. Isto é acentuado porque as pálpebras ficam abaixadas no lado das orelhas.

O nariz é reto, as narinas um pouco para fora e de certa forma levantadas.

Entre os olhos e acima da raiz do nariz tem duas linhas verticais de 1 à 1,5 cm.

As bochechas são, por vezes, coradas com capilares visíveis ou bronzeadas.

A boca é bem proporcionada e demonstra força de vontade; de ambos os lados da boca tem uma linha (marca de expressão) de 1 cm para baixo.

O queixo é firme, largo ou fino, mas demonstra claramente os cantos, parece que logo abaixo dos cantos tem um engrossamento. A orelha é grande.

O leonino é o mais fácil de reconhecer pelo seu modo peculiar de caminhar. As mãos ficam normalmente nas costas de forma a acentuar mais os ombros largos; a cabeça erguida (ao vento) e um andar firme mas gracioso. O leonino é como o homônimo … da realeza.

São pessoas honestas e úteis. São ativas, progressistas e temperamentais. Eles são otimistas que sempre veem o lado (solar) florido.

Leão rege a quinta casa, a da vontade e do ego, relações amorosas, filhos e educação.

Eles gostam de chamar a atenção para si, ser o ponto central e o líder. Às vezes são ambiciosos e egoístas. São bons pedagogos e professores. Eles gostam muitos dos filhos dos outros, mas normalmente não querem ter filhos próprios.

O ariano é o líder que segue seu próprio caminho, mas o leonino olha constantemente para trás para ver se está sendo seguido.

Eles são musicais e tem uma voz melodiosa.

Os leoninos têm uma forte natureza amorosa e também são apreciados pelo sexo oposto.

O leonino tem uma saúde forte. Em idade avançada o corpo tem tendência à corpulência e facilmente é confundido com o taurino.

Leão controla a parte das costas atrás do coração, o coração e pelo signo oposto de Aquário os tornozelos. Muitas vezes vemos que pacientes cardíacos tem problema de líquido nos tornozelos.

Tradução feita pelos irmãos e irmãs da  Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil, do original: ASTROLOGISCHE TYPELOGIE – Hans Stein – Fishe-tekst – Fraternidade Rosacruz – Alemanha

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