PorFraternidade Rosacruz de Campinas

RECEITA – Bolo de Laranja sem Glutén

Bolo de laranja sem glúten

Ingredientes

◾2 xícaras de farinha de arroz orgânico

◾ 1 xícara de fécula de batata

◾ 1 xícara e 1/4 de açúcar mascavo orgânico

◾1/2 xícara de óleo orgânico de sua preferência

◾ 2 xícaras de suco de laranja

◾ 1 colher de chá de bicabornato de sódio

◾ 1 colher de sopa de vinagre de maçã

 

Modo de fazer:

Coloque todos os ingredientes secos e misture.

Acrescente o suco e o óleo e mexa bem (ou bata na batedeira) e, por fim, coloque o bicarbonato e o vinagre, misturando cuidadosamente.

Coloque em uma fôrma untada e leve ao forno pré-aquecido por 30 minutos.

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RECEITA – Salada de Lentilha com Cebola Dourada

SALADA DE LENTILHA COM CEBOLA DOURADA

 

Ingredientes:

 

02 xícaras (chá) de lentilha

04  xícaras (chá de água

04 colheres (sopa) de azeite

02 cebolas cortadas em rodelas finas

02 dentes de alho picados

300 gr de tomates cereja

200 gr. De tofu em quadradinhos

Sal / pimenta a gosto

Vinagre de maçã – opcional –

Salsinha

Modo de preparo:

 

Cozinhe a lentilha na água com sal, até ficar macia, tomando o cuidado para que não desmanche.

Numa frigideira, aqueça o azeite e doure as rodelas de cebola.

Em uma saladeira, misture a lentilha já escorrida, a cebola, o alho, os tomatinhos e o tofu.

Tempere com sal, pimenta e salsa.

Se gostar, regue com um pouquinho de vinagre de maçã.

Se quiser, sirva quente em pão italiano. Fica muito bonito.

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RECEITA – Caldinho de Abóbora

Ingredientes:

 

2 colheres (sopa) de óleo

1 cebola média picada

2 dentes de alho picados

1 Kg de abóbora madura sem casca e picada

3 xícara (chá) de água

2 colheres (sopa) de farinha de trigo integral

Cheiro verde picado a gosto

Sal a gosto

 

 

Modo de preparo:

 

Aqueça o óleo e doure a cebola e o alho.

Junte a abóbora e refogue.

Adicione a água e cozinhe na pressão, em fogo baixo, por cinco minutos.

Transfira para o liquidificador e bata.

Leve ao fogo novamente e deixe ferver.

Desligue po fogo.

Sirva em canequinhas ou potinhos, polvilhados com cheiro verde.

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Libra – Fisionomia e Personalidade quando no Ascendente

Influências Fisionômicas e de Personalidade quando no Ascendente

(*) Advertência: a descrição aqui apresentada é mais exata conforme a cúspide da 1ª Casa esteja mais próximo do ou no segundo decanato do Signo (10º grau até 20º grau). Quando os 3 últimos graus de um Signo estão ascendendo, ou quando os 3 primeiros graus ascendem no momento do nascimento, diz-se que a pessoa nasceu “na cúspide” entre dois Signos, e, então, a natureza básica dos Signos envolvidos são mescladas no corpo dela. Astros nas Casas:

  1. Os Astros no Signo Ascendente podem modificar a descrição.
  2. Astros colocados na 12ª Casa e que se encontram dentro de seis graus deste podem modificar a descrição

Em tais casos o Estudante dever usar seu conhecimento do caráter dos Astros em conjunto com a descrição do Signo. (Veja mais no Livro: Mensagem das Estrelas – O Signo Ascendente – Max Heindel e Augusta Foss Heindel)

Libra

O libriano tem uma estatura mediana, bem proporcional com tendência à corpulência. Eles são considerados os tipos que tem mais beleza física (Vênus de Milo).

O rosto é oval com uma expressão amigável. O cabelo loiro e enrolado. A pele é suave e com textura do pêssego. A testa com formato bonito e alto. As sobrancelhas têm um canto do lado superior. O nariz é reto e empina um pouco na ponta.

Os olhos azuis são amigáveis, um pouco sensual, que é devido à forma amendoada. Na pálpebra pode se ver claramente uma veia (muitas vezes imitado por outros pelo uso da maquiagem).

A boca é cheia e, às vezes, tem uma linha em volta da boca. O lábio superior tem as curvinhas do amor e passa um pouco por cima do lábio inferior.

Os dentes são iguais e brancos.

As bochechas têm uma covinha assim como o queixo. Neste último em formato horizontal.

As orelhas são inclinadas à cabeça em um formato formoso.

O corpo do libriano é bonito e tem várias covinhas, não apenas na bochecha e queixo, mas também nas mãos, etc.

O andar é tranquilo e gracioso.

Libra pertence à 7ª Casa, a casa do casamento, sociedades, direitos/leis e vida social.

Assim como o símbolo da balança se move, assim, também, o libriano tem dificuldade em fazer uma escolha ou tomar partido. Eles não gostam de brigas e tentam resolver tudo amigavelmente.

Por isto eles não são firmes de caráter e são mutáveis, o que traz como consequência que facilmente se adaptam.

O libriano tem um senso muito desenvolvido para as artes. Isto não se refere apenas às artes em geral, mas também ao vestuário. Eles se vestem com muita elegância; às vezes os homens parecem efeminados por este motivo. Eles gostam de usar anéis e enfeites.

Eles têm o amor muito desenvolvido com um toque erótico que é profundo e forte, mas pelo amor à liberdade se evapora rapidamente.

Eles gostam das funções de liderança e também gostam de fazer parte de clubes.

Tradução feita pelos irmãos e irmãs da  Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil, do original: ASTROLOGISCHE TYPELOGIE – Hans Stein – Fishe-tekst – Fraternidade Rosacruz – Alemanha

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Pergunta: Se uma pessoa perdeu a memória, ela perdeu a gravação da sua vida?

Pergunta: Se uma pessoa perdeu a memória devido a um choque nervoso ou a uma febre, isso afeta o seu Corpo Vital e impede a gravação da sua vida no período de três dias e meio subsequentes à sua morte?

Resposta: Não. Há três tipos de memória. Uma: é o registro produzido pelos nossos sentidos. Estamos atentos ao que acontece ao nosso redor neste mundo, vendo e ouvindo coisas. Essas impressões são gravadas sobre as células do nosso cérebro e somos capazes de, conscientemente, trazê-las de volta – embora nem sempre, mas em graus variados, pois esta memória é extremamente falível e influenciada pela subjetividade, e se esse fosse o único método de obter um registro das nossas vidas, a Lei de Causa e Efeito seria invalidada – senão nossa vida futura não seria uma sequência daquilo que fizemos ou deixamos de fazer no passado. A segunda: deve haver outra memória, e essa é a que os cientistas chamam de memória subconsciente. Assim como o Éter permite ao fotógrafo um registro da paisagem circundante, imprimindo-a sobre a placa sensível nos mínimos detalhes, independente destes detalhes terem sido observados ou não, assim também, o mesmo Éter que transporta o quadro aos nossos olhos imprime-o sobre a retina e leva para os nossos pulmões um quadro semelhante que é, então, absorvido pelo sangue. À medida que o sangue passa através do coração, este registro fica indelevelmente inscrito sobre o sensitivo átomo-semente que está localizado no ventrículo esquerdo do coração, próximo ao ápice. As forças deste átomo-semente são retiradas pelo Espírito, no momento da morte, e contêm o registro da vida toda em mínimos detalhes, de modo que, independente do fato de termos observado ou não os fatos de certa cena, eles estão registrados aí.

George du Maurier escreveu uma história intitulada “Peter Ibbetson”, na qual essa teoria da memória subconsciente é claramente mostrada. Peter Ibbetson, prisioneiro numa penitenciária inglesa, aprendeu como “sonhar verdadeiramente”, isto é, colocando o seu corpo numa certa posição, aprendeu como travar dentro de si as correntes de Éter, podendo assim, à noite, entrar em contato com qualquer cena da sua vida passada conforme sua vontade. Podia ver-se como um espectador (na qualidade de pessoa adulta), vendo-se entre os seus pais e companheiros de brinquedos, no mesmo ambiente da época dos acontecimentos. Podia ver todas as cenas mais detalhadamente do que seria capaz quando aconteceram neste mundo material. Isso porque, sob essas circunstâncias, conseguia entrar em contato com a sua própria memória subconsciente. Quanto ao futuro, era-lhe absolutamente impossível obter qualquer informação, ao passo que o passado estava inscrito na placa do seu coração e era, portanto, acessível sob condições adequadas. É dessa memória subconsciente que o registro da vida é extraído após a morte. Como isso só depende da respiração, este processo continua independente de todas as outras circunstâncias enquanto a vida habitar o corpo. Embora um ser humano possa perder a sua memória consciente e tornar-se incapaz de lembrar, à sua vontade, acontecimentos passados, a memória subconsciente guarda-os todos e mostrá-los-á na ocasião apropriada.

(Livro: Perguntas e Respostas – Vol. I – pergunta 54 – Max Heindel)

(N.R.: A terceira é a memória supra consciente. Esta é o repositório de todas as faculdades e conhecimentos adquiridos nas vidas anteriores, ainda que às vezes só latentes na presente vida. Este registro é indelevelmente gravado no Espírito de Vida. Comumente se manifesta, embora não em toda extensão, como consciência e caráter, que anima todos os pensamentos-forma, umas vezes como conselheiro e outras compelindo à ação com força irresistível, mesmo contrariando a razão e o desejo. (Conceito Rosacruz do Cosmos – Cap. III – Max Heindel)

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Pergunta: Por que algumas crianças nascem numa família na qual não são bem-vindas?

Pergunta: Por que algumas crianças nascem numa família na qual não são bem-vindas?

Resposta: Quando uma pergunta destas se torna relevante, como infelizmente o é, ela revela a triste situação em que a sociedade se encontra. O propósito fundamental do casamento é a perpetuação da raça, e as pessoas que não estão dispostas a tornarem-se pais não têm o direito de casar. Ser bem-nascido e bem-vindo deveria ser o direito de toda criança.

Embora procuremos, cuidadosamente, a melhor raça de animais para fins de criação, normalmente não costumamos pensar na aptidão física, moral e mental daquele ou daquela que escolhemos para ser o pai ou a mãe dos nossos filhos. De fato, o pensar em crianças é considerado indelicado senão impróprio, e quando elas chegam, apesar dos preventivos, os pais, muitas vezes, ficam perturbados e desgostosos. Mas, a Lei de Causa e Efeito não pode ser contrariada. Os moinhos de Deus moem devagar, mas moem extraordinariamente bem.

Embora os séculos possam passar, chegará o tempo em que aquele que foi um pai relutante procurará, novamente, incorporar-se, e poderá renascer numa família onde não seja bem- vindo. Ou, os pais relutantes numa vida, poderão ser estéreis numa outra. O autor tomou conhecimento de vários casos, como o de um casal que tinha sido abençoado com a vinda de numerosos filhos muito desejados, que amaram intensamente, mas que morreram durante a infância, um após o outro, para o grande desespero dos pais.

(Livro: Perguntas e Respostas – Vol. I – pergunta 28 – Max Heindel)

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Pergunta: Qual a finalidade das Escolas de Mistérios?

As Escolas de Mistérios

Pergunta: Qual a natureza e finalidade das Escolas de Mistérios e onde se encontram no mundo?

Resposta: As Escolas de Mistérios têm como finalidade ensinar as verdades profundas a respeito da vida e do ser. Dentre tais escolas destacamos a Ordem Rosacruz. O templo etérico da Escola de Mistério Rosacruz encontra-se próximo a posição relativa da cidade de Carlsbad, na Checoslováquia. Não temos nenhuma informação definida quanto à localização das demais Escolas.

Todas as comunidades ocultas refratam-se em sete, tal como os Raios de vida, os Espíritos Virginais, etc. Cada Escola ou Ordem pertence a um desses sete Raios.

As Escolas de Mistérios de cada religião proporcionam ensinamentos mais profundos aos membros mais avançados da raça ou da nação. Tais ensinamentos colocados em prática conduzem-nos a uma esfera superior de espiritualidade ainda não alcançada pelos demais.

Há sete Escolas de Mistérios Menores e cinco de Mistérios Maiores, ficando o conjunto sob a égide de um Cabeça Central, chamado “O Libertador”.

Os Mistérios Menores surgiram em várias épocas e em diferentes partes do mundo; na Índia, no Egito, na Grécia, etc. Os Druidas da Irlanda e os Trotes do Noroeste da Rússia foram escolas esotéricas onde o Mestre Jesus trabalhou durante a chamada “Idade das Trevas”.

A Escola de Mistérios em si mesma reveste-se da descendente influência planetária do Fogo do Pai, a Estrela Paterna da qual se originou.

Devemos distinguir entre Escolas de Mistérios e associações tais como a Fraternidade Rosacruz, as quais são escolas preparatórias para ingressar nas ordens ocultas.

(Revista Rosacruz – 09/68)

 

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Pergunta: No caso de morte de forma violenta, na vida posterior, quando a pessoa morre como criança, viverá num corpo do mesmo sexo como antes ou de sexo oposto?

 

Pergunta: No caso de morte de forma violenta, na vida posterior, quando a pessoa morre como criança, viverá num corpo do mesmo sexo como antes ou de sexo oposto? Isto é, um soldado morto num campo de batalha renascerá como menino ou menina, ou o sexo não desempenha um papel importante quando a vida for muito curta?

 

 

Resposta: Até onde o autor foi capaz de investigar, não parece que este fato tenha qualquer influência sobre uma vida posterior. O Ego aceitará a oportunidade do renascimento seja onde for que este se apresente. No entanto, é necessário que os materiais para os novos veículos sejam reunidos para que a impressão moral possa ser realizada no Corpo de Desejos da criança durante a vida no céu após a morte.

 

O assunto referente ao sexo parece ser, no conjunto, muito flexível, pelo menos nos casos daqueles que viveram o que nós chamamos de “vida superior”. Esta tende a tornar o Corpo Vital mais permanentemente positivo, e o átomo-semente, localizado no plexo solar, atrai automaticamente para si uma quantidade sempre maior de éter positivamente polarizado, de maneira que, seja o corpo físico masculino ou feminino, os constituintes do Corpo Vital permanecem positivos. Em consequência disso, no caso das assim chamadas “pessoas evoluídas”, o sexo torna-se um assunto de menor importância, sendo que, em muitos casos, a escolha é deixada ao critério do Ego quando procura o renascimento.

 

 (Livro: Perguntas e Respostas – Vol. I – pergunta 25 – Max Heindel)

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Deus está Segurando a sua Mão

Deus está Segurando sua Mão

O Sol da manhã mostrou o horário da escola, no céu. Ele enviou seus mensageiros às crianças da Terra. Um raio brilhante entrou no quarto de Margy Lou, Iluminando sua face e a acordou. Quando ela vagarosamente abriu seus olhos, notou um raio de Sol vindo através de uma fresta da janela, como se fosse uma escada dourada para o céu.

– Margy Lou, Margy Lou! É hora de levantar.

Era sua mãe chamando. Margy não respondeu. Ela estava absorvida olhando as partículas que dançavam no raio de luz.

Poucos minutos depois, sua mãe tornou a chamar:

– Margy Lou, Margy Lou! É melhor levantar ou chegará atrasada na escola.

Quando ouviu a palavra escola o coração de Margy bateu apressadamente. Ela lembrouse que era o dia em que recitariam o poema, A Hora da Criança. Ela gostava de poesia e especialmente dos poemas de Longfellow, mas tinha medo de recitar em frente de meninos e meninas.

Sua garganta apertou quando pensou nisso. Começou a doer. Diria à sua mãe que não estava sentindo-se bem. Talvez ela a deixasse ficar em casa. Aí não teria que recitar o poema.

A Sra. Bond entrou no quarto. Margy não se moveu. Sua mãe aproximou-se da cama.

O que houve Margy? Por que você não se levanta?

– Oh, Mamãe, estou com dor de garganta.

Margy segurou com sua mão a garganta. A Sra. Bond examinou-a e encontrou volumosos caroços de cada lado. Embora sendo uma mãe cuidadosa, ela decidiu que era melhor ignorar os sintomas dessa vez. Ela disse:

– Não acho que seja algo sério. Estará tudo bem quando chegar à escola. Levante-se e prepare-se. Aprontarei o seu café em poucos minutos.

Então, saiu do quarto.

Margy levantou-se; ela sabia que sua mãe não deixaria que o problema da garganta fosse desculpa para ela ficar em casa. Logo se vestiu e estava pronta para tomar o café. Mas, o chocolate quente com torradas de que tanto gostava não tinha sabor quando pensava no que a aguardava. Comeu um pouco para deixar sua mãe despreocupada, mas não tocou no cereal.

Depois, pegou seus livros e foi para a escola. Normalmente gostava de andar, mas hoje, cada passo a trazia para mais perto da hora da recitação. Por fim, inclinou sua cabeça e orou, enquanto andava.

– Querido Deus, ajude-me a dizer o poema. Ajude-me a não ter medo.

Pedindo a Deus que a ajudasse sentiu-se melhor e, quando levantou a cabeça, viu algo redondo, escuro e brilhante no chão, em sua frente. Parou e pegou-o. Era um fruto da castanheira. Margy sabia o que o fazia tão brilhante. Alguém a carregou em seu bolso por um bom tempo provavelmente para evitar reumatismo, como ouvira o Tio Jim dizer.

Ela segurou-a em sua mão e olhou-a. Como poderia isso evitar reumatismo? Devia ser pela crença da pessoa. Viu Thelma e Lucille fazendo sinal para que ela se apressasse, então, colocou a castanha no bolso de seu vestido e correu para alcançá-las. Finalmente, chegou a hora da poesia. Thelma foi a primeira a recitar. Ela declamou sem o menor sinal de medo. Margy sabia o poema tão bem quanto Thelma. Dois garotos foram os seguintes, depois de Thelma. Margy começou a ficar apavorada, pois sua vez estava próxima. Finalmente a professora sorriu e disse:

– Você é a próxima, Margy Lou.

Margy andou hesitante para frente da sala. Ela não ousava olhar para as crianças, assim, mantinha seu alhar fixo no chão. Tentou falar. Seus lábios se moveram, mas nenhum som saiu. Sua garganta doía. Seus joelhos tremiam. Inconscientemente pôs a mão no bolso. O que era aquela coisa dura que seus dedos tocavam? Ah, sim, a castanha que apanhou no chão. Ela apertou-a fortemente em sua mão, e tentou falar novamente. Para sua surpresa, as palavras ·saíram com clareza. Ela levantou sua cabeça e olhou para as crianças. Recitou a poema sem erro.

Margy voltou para sua carteira muito feliz, mas, a causa de sua felicidade não era pelo elogio da professora. Algo tinha acontecido com ela. Ela não sentira medo de recitar, enquanto segurava a castanha em sua mão. Talvez, realmente, ela afastasse reumatismo, pensou. De qualquer forma conservaria a castanha com ela e da próxima vez que tivesse que recitarveria se ela a ajudaria.

Assim, por muitos meses, Margy não teve mais dor de garganta. Toda vez que tinha uma lição difícil, segurava o magico objeto em sua mão e recitava bem. Mas, nunca disse nada a ninguém sobre a castanha. Sempre tomava o cuidado de escondê-la quando voltava da escola.

Então, veio o teste de história. Margy nunca aprendera história com facilidade. Ela deveria ter certeza de carregar consigo a castanha para ajudá-la durante o teste. Um pouco antes de ir para a aula, procurou-a na gaveta, no seu esconderijo habitual. Não estava lá. Procurou pelo quarto, mas não a encontrou. Devia tê-la esquecido no bolso de seu vestido azul, no último sábado.

Perguntaria à sua mãe se a tinha visto.

A Sra. Bond estava passando roupa.

– Mamãe, você viu minha castanha? perguntou a garotinha.

– Sim, encontrei-a ontem, quando lavava roupa.

– Oh, que bom! o que você fez com ela?

A voz de Margy tomava-se mais alta.

– Joguei-a fora, querida, respondeu sua mãe.

Então, Margy gritou.

– Você jogou fora minha castanha! O que farei? O que farei agora?

– Bem, você pode conseguir outra quando for visitar o tio Jim, querido. Você não está ficando supersticiosa, está?

– Mas eu não quero outra. Eu quero aquela.

Margy começou a chorar.

A Sra. Bond desligou o ferro, abraçou Margy e a levou para o sofá. Então, disse:

– Agora conte à mamãe, qual é problema. Alguém que você gosta muito lhe deu a castanha?

– Não, eu a achei, soluçou Margy.

– Você pode me dizer por que ela significa tanto para você? perguntou a Sra. Bond. Eu a teria guardado se soubesse que você a queria, continuou ela consolando-a. Pouco a pouco, Margy contou a história de como ela sabia recitar bem sem ficar com medo e fazia suas lições com facilidade quando segurava em suas mãos a castanha.

Então, a Sra. Bond, disse-lhe:

Margy Lou, escute-me. Aquela pequena castanha estava cheia de Vida; sabemos que a Vida estava nela porque se nós a plantássemos, ela cresceria. Não é verdade? Portanto, a Vida naquela castanha era Deus. Quando você a segurava em sua mão, você estava realmente segurando a mão de Deus, pois, a mão de Deus está em toda a parte. Ele segura nossa mão o
tempo todo, logo não devíamos sentir medo, mas, às vezes, não sabemos que Ele o faz. Agora é sua oportunidade para aprender que Deus está segurando sua mão. Toda vez que você estiver com medo ou pensar que não pode fazer suas lições ou recitá-las, lembre-se que pode segurar mentalmente a mão de Deus. Então, você estará livre para usar ambas as suas mãos no que for preciso fazer. Você não acha que melhor do que ficar sempre procurando e tomando conta de uma castanha?

– Sim, disse Margy pensativamente. Eu acho. Mas, Mamãe, eu não posso sentir Deus segurando minha mão como posso sentir a castanha, posso?

– Não, querida, respondeu sua mãe, mas você pode saber que Deus está sempre com você – que você está segurando Sua mão, mentalmente. Você não acha que pode fazer isso?

Margy olhou para sua mãe um momento e, então, disse:

– Sim, eu creio que posso. Acho que Deus está segurando minha mão, agora, e tenho certeza que passarei no teste de história, hoje.

Então, Margy pegou seus livros e foi para a escola.

Ela parou na porta o tempo suficiente para dizer a sua mãe:

– Estou feliz que você jogou fora minha castanha, mas também estou feliz por tê-la encontrado – pois se não a encontrasse, eu levaria um longo tempo aprendendo que Deus está segurando minha mão.

(do Livro Histórias da Era Aquariana para Crianças – Vol. I – por Clara E. Hulfman – Compilado por um Estudante – Fraternidade Rosacruz).

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