PorFraternidade Rosacruz de Campinas

O Amigável Rubens

O Amigável Rubens

Tantas coisas interessantes estavam acontecendo no jardim, e cada dia apareciam mais surpresas agradáveis.

Os lindos narcisos, como sinos dourados à luz do Sol, pareciam tinir suavemente quando Rosália e Ricardo passavam por eles. As borboletas alegres, como crianças do ar, voavam de flor em flor e as abelhas zumbiam jovialmente enquanto cortejavam as belas flores.

– Oh, era tão bom estar vivo! Reconheciam as crianças, à medida que passavam através do portão rústico que conduzia ao pomar. Que lindo panorama as saudava! A macieira era uma massa de flores perfumadas –lindas flores com talas brancas macias como a seda, salpicadas de cor-derosa e os corações polvilhados de pó dourado.

– Ricardo -sussurrou Rosáliaestou certa de que se as árvores pudessem falar aquela adorável macieira diria: “Sou linda porque sou feliz”.

– Bem, eu suponho que elas falam a língua das árvores – respondeu Ricardo – mas nós não as entendemos.

Oh, Ricardo, olhe – gritou Rosália – os pintarroxos voltaram à macieira. Lá está a esposa do Sr. Rubens; sendo assim o Sr. Rubens deve estar por perto.

Nesse momento, bem a seus pés, chilreava o Sr. Rubens como se estivesse querendo atrair a atenção deles. Quando eles disseram: “Lindo Rubens, lindo Rubens, estamos felizes que você voltou” ele cantou para eles e parecia que sua pequena garganta estava quase estourando de alegria.

A macieira balançou suas perfumadas flores, cheia de prazer por ouvir a doce canção do pintarroxo. Os seus galhos baixos, vigorosos, eram os melhores lugares para se formarem os ninhos e seus ramos cobertos de folhas abrigavam muitas famílias emplumadas.

As crianças olharam e lá, descansando no galho mais baixo da macieira, estava o ninho dos pintarroxos. Parecia uma tigela – a parte de fora coberta com barro, galhos e folhas, todos fixados juntos. Mas, do lado de dentro havia grama e musgo muito macios, de maneira que a esposa do Sr. Rubens ficava muito confortável.

O Sr. Rubens procurava uma minhoca bem gorda para a primeira refeição do dia da sua esposa.

O brilho dourado do Sol inundava a amigável macieira e a árvore estava feliz. Os brotos avermelhados abriam seus corações dourados para o brilho do Sol.

– La vai a esposa do Sr. Rubens – sussurrou Ricardo – Espere aqui, Rosália, enquanto eu verifico se alguns ovos no ninho.

Um segundo depois, ele disse:

Sim, há! Quatro preciosos ovinhos azuis-esverdeados!

A esposa do Sr. Rubens voltou voando para o ninho, ralhando e fazendo um grande reboliço. Rapidamente, contou os seus preciosos avos e chamou rispidamente o Sr. Rubens. Como poderia saber que Ricardo não faria mal a seus ovos? Ela tinha passado por experiências tão trágicas que não ousava arriscar-se.

– Anime-se, anime-se – disse o Sr. RubensTudo está bem, ninguém nos fez mal. Eu tenho observado aquele garotinho e ele é amigo de todas as crianças da redondeza. Ele só queria ver nossos preciosos ovos.

Os gritos estridentes e rabugentos da esposa do Sr. Rubens fizeram descer um duende – Elf-kin – dos galhos mais altos da árvore, onde estava trabalhando sobre o grupo mais delicado de botões.

Ricardo estava aborrecido em ver a esposa do Sr. Rubens tão agitada e ficou mais do que feliz ao ver Elf-kin, que era amigo deles e acertaria as coisas com os pintarroxos.

– Bem, bem, vocês crianças criaram uma boa confusão na família dos pintarroxos. Por que tudo isso?

– Oh, Elf-kin, eu não quis cometer mal algum – disse Ricardo – eu só quis ver se havia ovos no ninho.

– Foi o que pensei – disse Elf-kin – Vou apresentá-los à família dos pintarroxos, então vocês se tornarão bons amigos.

Elf-kin falou com o Sr. Rubens e sua esposa e eles entenderam tudo o que ele disse. As crianças do campo e os Espíritos da Natureza se entendem uns com os outros. É muito suave o cordão de amor que os mantém unidos.

Quando a esposa do Sr. Rubens ficou completamente segura de que Ricardo só olhou o ninho por causa de seu amor por ela e na esperança que logo mais os bebês passarinhos pudessem estar saltitando pela relva aveludada, ela gorjeou o mais lindamente que pôde.

Rosália contou ao Sr. Rubens e sua esposa como ela e Ricardo estavam ansiosos esperando por eles, desejando que eles fizessem novamente seu ninho na amiga macieira. Rosália tinha uma natureza tão maternal e sempre dava as boas-vindas aos seus amigos cobertos de penas!

O Sr. Rubens começou a conversar com Elf-kin e confidenciou a ele o motivo pelo qual a sua esposa tinha ficado tão excitada; uma vez, um garoto perverso roubou seus preciosos ovos e ela não sabia o que um garoto sem consciência poderia fazer. Isso fez com que ela se tornasse sempre muito vigilante.

Então, Rosália, Ricardo, Elf-kin e o Sr. Rubens tiveram um ótimo dialogo juntos. O Sr. Rubens disse que ele e sua esposa amavam os meninos e as meninas e sempre cantavam suas mais belas canções para as crianças que os amassem.

– Gostamos de pensar que quando as crianças cantam, muito de nossa alegria vive em suas canções – chilreou o Sr. Rubens – Muitas vezes, quando sabemos que as crianças gostam de nos ter por perto, nós nos tornamos ousados e construímos nossos ninhos bem perto de suas casas. Gostamos de saltitar pelos lindos campos verdes e até mesmo nas soleiras das portas.

O Sr. Rubens, então, gorjeou um gorjeio diferente e Elf-kin o ouviu atentamente.

Sim – respondeu Elf-kin – estou certo que as crianças gostariam de ouvir a lenda dos pintarroxos de tempos antigos.

– Ha muito, muito tempo atrás – contou o Sr. Rubens – quando o menino Jesus estava aqui na Terra, Ele alimentava os pintarroxos que saltitavam à soleira da porta da casa de sua mãe. Houve um deles que nunca esqueceu a amorosa bondade de Jesus. Os anos passaram e quando o querido Senhor estava na cruz, esse pintarroxo tentou ajudá-Lo e uma gota de sangue de Jesus salpicou-lhe as penas do peito. É por isso que todos os pintarroxos têm, agora, o peito vermelho. O querido Senhor abençoou o pintarroxo e chamou-o “Pássaro de Deus”. Então, a partir desse dia, nós, os pintarroxos, tentamos sempre cumprir nosso dever. Ajudamos as belas árvores eliminando os insetos e as minhocas que podem danificá-las. Nós nunca esperamos gratidão, mas ficamos felizes por contribuir com uma pequena parte, ajudando a Mãe Natureza.

A esposa do Sr. Rubens estava com fome e chilreou docemente para o Sr. Rubens, que se desculpou. Ele disse ao Elf-kin que seria um pássaro amigo e chamaria as crianças a cada manhã: “Acordem, Acordem”.

Rosália e Ricardo, agora muito felizes porque os pássaros eram seus amigos, disseram até logo para eles e voltaram para o velho jardim com suas muitas flores.

Sr. Rubens voou rapidamente até onde estava a sua esposa. Seus corações transbordavam de alegria e eles cantavam uma canção de louvor a Deus – pois Ele é o Deus deles, assim como é também o nosso Deus, como vocês sabem.

A macieira agitou suas belas flores e algumas de suas pétalas delicadas voaram longe, carregadas pela suave brisa.

(Do Livro Histórias da Era Aquariana para Crianças – Vol. I – por Florence Barr – Compilado por um Estudante – Fraternidade Rosacruz).

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

RECEITA – Bolinhos de Grão de Bico

BOLINHOS DE GRÃO DE BICO

 

Ingredientes:

  • 1 xicara (chá) de grão de bico cozido (1/3 xíc. (chá) de grão de bico)
  • 1 xícara de abobrinha ralada
  • 1 cebola pequena
  • 1 dente de alho
  • 1 colher (sopa) de azeite de oliva
  • 8 colheres (sopa) de quinoa em flocos
  • 2 colheres (sopa) de biomassa de banana  verde ou farinha de trigo integral
  • ¼ de xícara (chá) de gergelim
  • Sal a gosto

Modo de fazer:

 

Bata o grão de bico no liquidificador ou processador e reserve.

Pique a cebola e o alho e refogue-os.

Com azeite e adicione a abobrinha, mexendo por 2 minutos.

Desligue o fogo e acrescente o grão de bico e os demais ingredientes.

Deixe esfriar.

Faça bolinhas e achate-as, passe no gergelim e leve ao forno pré aquecido  por mais ou menos 30 minutos.

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Não estava destinado a morrer naquela época

Aqui está um estranho caso de cura.

Na Europa alguns Auxiliares Invisíveis encontraram um pobre fazendeiro que havia sido assaltado por soldados.

Eles tinham baleado seu corpo e o abandonaram para morrer.

Os Auxiliares Invisíveis retiraram trinta e uma balas de seu peito e o levaram a um lugar onde ele tinha abrigo, comida e cuidados.

Numa segunda visita eles o encontraram se recuperando rapidamente.

Ele não estava destinado a morrer naquela época.

(I.H. – AMBER M. TUTTLE)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Algumas pessoas estão prontas quando a morte chega a elas e possuem condições de ajudar desde desencarnadas

Algumas pessoas estão prontas quando a morte chega a elas e possuem condições de ajudar desde desencarnadas

Algumas pessoas estão prontas quando a morte chega a elas. Em uma noite de setembro, uma Auxiliar Invisível foi enviada para fazer o que ela estava apta a fim de ajudar uma outra Auxiliar Invisível mais avançada (uma Irmã Leiga) que foi assassinada em um lugar distante. Ela correu para confortar esta pobre Irmã Leiga que estava aterrorizada. Ela tinha sido baleada e morta por soldados. Eles jogaram seu corpo juntos com outros formando uma pilha de corpos com o intuito de queimá-los, pois não tinham tempo para enterrá-los.

A Auxiliar Invisível a levou a sua casa, sentou com ela em sua cama e a consolou. A Irmã Leiga disse-lhe como lamentava era ter sido assassinada. Sabia tudo sobre condições post-mortem. Ela abraçou a Auxiliar Invisível para demonstrar a sua gratidão pela sua bondade e simpatia. Ela contou a sua nova amiga que o seu corpo iria ser queimado com gasolina. Quando isso acontecesse ela iria sentir muita dor porque seu corpo ainda estava conectado com seus veículos superiores pelo Cordão Prateado.

A angustiada Irmã Leiga se perguntava porque ela tinha que ser assassinada e seu corpo queimado. Uma outra Irmã Leiga mostrou a essa Irmã Leiga, recém assassinada, e a sua nova amiga, por meio da Consciência de Júpiter, que era o seu destino morrer dessa maneira. Elas viram essa Irmã Leiga tinha sido responsável pelo assassinato de muitas pessoas e por seus respectivos corpos serem queimados, há exata cinco vidas anteriores à atual. Ela sofreu muito depois disso.

Finalmente, ela seguiu o caminho do discipulado e, em uma vida mais tarde, ela se tornou uma Irmã Leiga. Na vida atual ela vinha fazendo bem o trabalho atribuído a ela. Ela havia nascido em um país, e depois tinha imigrado para um país vizinho para ali viver.

A Auxiliar Invisível acompanhou a Irmã Leiga até que seu Cordão Prateado se rompeu pelo fogo, e então ela levou para a entrada do Purgatório. Lá a senhora responsável disse esta Irmã Leiga que ela poderia ser levada diretamente para o Primeiro Céu, ou ela poderia continuar seu trabalho como uma Auxiliar durante vinte quatro horas por dia, pois ela foi autorizada a continuar seu trabalho de ajudar os outros.

Esta Irmã Leiga não tinha nenhuma experiência purgatorial para passar e estava ansiosa a renunciar a seu descanso no Céu. Ela havia limpado o átomo-semente de seu coração e, por isso, ela estava realmente preparada para a morte. Ela pagou uma dívida de Destino Maduro que tinha feito cinco vidas antes, e, agora, ela está livre para trabalhar continuamente pela humanidade até quase o momento de um próximo e novo renascimento.

Não muito longe daqui, estes mesmos Auxiliares Invisíveis e sua parceira receberam a bela Irmã Leiga em algum lugar, enquanto trabalhavam como Auxiliares. Ela perguntou a jovem Auxiliar Invisível se poderia ser sua amiga pelo mundo e ajudar neste trabalho, uma vez que não era permitido se materializar.

“Tenho muitos amigos em minha terra nativa”, ela disse, “que gostaria de ajudar, mas não devo me materializar pelo fato de ser contrária a lei espiritual e, também, poderia assustá-los”. A Auxiliar Invisível disse que estaria feliz em ajudá-la naquilo que estivesse ao seu alcance.

(I.H. – AMBER M. TUTTLE)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Pergunta: O que é Psicocinésia?

 

 

Pergunta: O que é Psicocinésia?

 

Resposta: Nada há na natureza, que permaneça no mesmo estado; ou evolui ou retrocede. Muitas vezes perguntam por que devemos renascer e evoluir constantemente. É uma condição inerente ao Espírito, feito à Imagem e Semelhança do Criador. Como semente, ele deve germinar, crescer, frutificar até atingir a estatura da Árvore Mãe. Diríamos que o Espírito evoluinte é como o alpinista do romance “The White Tower”. Perguntaram-lhe “porque insistia em subir ao pico de uma montanha onde homem algum havia atingido ainda”. Respondeu: “Porque Ele está lá – à minha espera.

 

No desenvolvimento do sexto sentido, previsto para a Era de Aquário, Psicocinésia é o domínio da natureza superior sobre a matéria. Decompondo a palavra, teremos: “psico” que se refere à alma, e “cinésia”, do grego kinesis, significando movimento; quer dizer, moção anímica, atividade anímica pela qual exercemos domínio sobre a matéria. muitos anos um grande industrial me surpreendeu com esta declaração: “Se realmente viermos, a saber, como utilizar a força do Espírito Humano – e apontou para um cinzeiro sobre a mesa – poderemos, provavelmente, mover este cinzeiro, empregando apenas, habilmente, a força espiritual”. Acho, hoje, que ele disse pouco, ao pensar nos enormes blocos de pedra assentados e ajustados com perfeição nas pirâmides, em tempo que os seres humanos possuíam poder interno e não tinham máquinas. E mesmo com as máquinas de hoje não poderiam erguer e colocar aqueles blocos tão pesados. Pensei nas gigantescas estátuas de pedra da Ilha de Páscoa. O ocultismo explica muito bem isto. Já possuímos o poder modelador da palavra na Época Lemúrica e início da Época Atlante: com ele modelávamos a flora e a fauna. E está prometido que um dia usaremos a Palavra Criadora- a palavra perdida – além de outros poderes sobre a matéria, conforme diz no Evangelho de Mateus, Cap. 17-20: Eu lhes asseguro que se vocês tiverem fé do tamanho de um grão de mostarda, poderão dizer a este monte: ‘Vá daqui para lá’, e ele irá. São muitas as citações encontradas na Bíblia. Mesmo fora do campo religioso encontramos expressiva coleção de fatos: iogues que permanecem vivos vários dias, enterrados ou mergulhados na água; a eliminação de verrugas e outras intumescências da pele, sem recorrer a meios físicos. também os casos de bruxarias e de baixo nível religioso, que trabalham com os elementares na levitação de objetos, arremesso de pedras, provocação de chuvas, relógios que param ou se quebram, como sinal de que alguém morreu; a sugestão sobre o corpo, etc.

 

A Parapsicologia tratou com muito interesse deste assunto, fazendo experiências com dados especiais e cercando as provas de todas as cautelas, sujeitando as pessoas a restrições incomuns.

 

Pois bem, apesar de usarem meios mecânicos e restringirem a ação das pessoas, limitando os lances a meras induções mentais, notou-se que “algo mais”, além do movimento das máquinas de lançar dados, influía na queda e posição dos dados. Isto revelava a influência de “algo” material sobre eles. Passaram, então, a investigar se essa influência era cerebral ou um processo mental, não físico. Provou-se que a massa, o número e a forma não eram fatores determinantes nos testes de psicocinésia. Como bem disse o Dr. Rhine, em poucas palavras “Quase não resta dúvida de que a psicocinésia não é de origem física”.

 

Qual a explicação ocultista para o fato?

 

Como disse Max Heindel:” para toda ação há um agente”. O poder mental, o desejo fortemente concentrado, submete elementais à vontade humana e logra agir sobre a matéria dos mais variados modos. Os elementais são físicos, embora invisíveis ao ser humano comum. Seus corpos são etéricos. Mas, note-se bem, isto não é espiritualidade; é mera ação física envolvendo emoção e pensamento. Espiritualidade é cultivo do Espírito, através de reforma de caráter. Todavia, fazemos concessões a tais experiências. Tudo o que existe é necessário, é efeito provocado pelo materialismo, é recurso para, apouco e pouco, levar as pessoas a atividades espirituais, convencidas que estejam da existência de coisas extraterrenas.

 

Em 1882, num protesto isolado contra a indiferença geral e materialismo da época, um grupo de eruditos fundou em Londres a “Sociedade Inglesa de Pesquisas Psíquicas”, com o objetivo de investigar tudo o que se relacionasse com a telepatia (transmissão do pensamento do espírito, sem emprego dos sentidos); telestesia (clarividência); assuntos mesméricos (magnetismo); previsão (profecia ou previsão de um acontecimento futuro sem a força do raciocínio); psicocinésia (domínio da natureza superior sobre o corpo); enfim, para estudar e compor uma ciência das manifestações que transcendem os princípios conhecidos. Por isso, a esse conjunto de pesquisas deram o nome de Parapsicologia, que quer dizer: “além da psicologia”. Em outros países, cientistas fortemente interessados nesses estudos imitaram o exemplo da Inglaterra. Nos U.S.A., em 1930, o homem que agora aparece como o incontestável guia nesse setor; J.B. Rhine, lançou um ataque em grande escala, com três outros membros da seção de Psicologia da Universidade de Duke. Era a primeira vez, na história que um grupo de membros do corpo docente de uma universidade se arriscava a um trabalho pioneiro de tanta crítica.

 

Entrementes, a literatura, nesse campo, começou a aumentar. Estudiosos de vários países passaram a contribuir com livros e relatórios.

 

Experiências comprovadoras foram meticulosamente levadas a efeito em inúmeras universidades, inclusive as de Bonn, na Alemanha; de Cambridge, Oxford e Londres e em muitas escolas norte-americanas. Por volta de 1940 o professor Thouless, de Cambridge, declarava: “Deve-se considerar provada a realidade dos fenômenos com a mesma segurança que se tem das provas feitas com outras experiências científicas”. Em 1954 o Dr. Raynor C. Johson, um físico, escreveu: “É uma questão das mais profundas e da mais considerável importância poder agora afirmar que a telepatia, a clarividência e a previsão constituem, inegavelmente, fatos incontestáveis, cuja prova merece fé e está tão bem estabelecida quanto às leis básicas da física e da química. O Dr. Rhine e o Laboratório de Parapsicologia de Duke, USA, como resultado de milhares de experiências controladas, pelo método de “cartas”, tem provado que a telepatia e clarividência, representam, hoje em dia, uma realidade.

 

A dificuldade que os parapsicologistas tiveram de enfrentar foi a de determinar se os fenômenos de telepatia e de clarividência eram físicos ou suprafísicos. Se a percepção extra-sensorial fosse puramente física, então o espírito seria estritamente mecânico e nesse caso o fator distância (espaço) teria certo efeito mensurável na ocorrência. Mas, as experiências posteriores provaram conclusivamente que a distância não mostra efeito algum sobre uma demonstração de percepção extra-sensorial. Isto os levou à conclusão que há muito que considerar impossível: o espírito é capaz de ultrapassar o tempo e o espaço, porque é superior a condições físicas interdependentes.

 

Pensamos que seria útil aos nossos estudantes conhecer as principais experiências catalogadas nas principais obras da matéria e assim dispor, como conhecimento geral, meios de confirmação científica do que estudam na filosofia – essas verdades básicas expostas na literatura oculta, desde vários milênios e que agora irrompem sob a casca de materialismo, enfeitados com nomes científicos. Isso é previsto por muitos. Antes de sua morte, ocorrida em 1923, o formidável matemático e engenheiro eletricista Charles Steinmetz, anunciou ao mundo que a ciência, quando voltasse finalmente para as descobertas do espírito, haveria de ter um progresso maior, em cinquenta anos, do que o que tivera em toda a sua história passada. Se este grande gênio estivesse vivo, provavelmente concordaria em que o gongo finalmente soou. O meio século decisivo já está em plena marcha.

 

(Revista Rosacruz – 04/72)

 

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Libra – Participação

Libra: Participação

Mike acendeu o bico de gás de Bunsen, estudou a experiência um momento e se afastou um pouco com um suspiro de satisfação. Estava trabalhando com perfeição e, se ele conseguisse ir assim até o fim, poderia escrever um trabalho de química que iria agradar até ao Sr. Turner.

Seu entusiasmo diminuiu ao pensar em escrever. Ele era bom em química e os rapazes o consideravam um “bambam” em matemática. Mas, para escrever Mike não era lá grande coisa. Ele sabia o que estava fazendo, mas parece que nunca conseguia achar as palavras certas para pôr no papel e explicar os “por que”, os “por que não”, os “portantos” e os “comos” de suas experiências. O Sr. Turner era tão insistente em ter cada passo do processo explicado, cuidadosamente, em um relatório escrito que, por melhor que fosse a experiência, ele teria uma nota baixa se o relatório não estivesse à altura.

Um barulho estranho no outro lado do laboratório interrompeu os pensamentos de Mike.

– Oh, não, de novo! – gemeu Jan, que estudava química só porque precisava dela para poder entrar na faculdade, e só fazia desastres.

Mike abaixou a chama do bico de gás de Bunsen e foi para perto de Jan sorrindo.

– O que aconteceu desta vez?

– Eu estava tentando colocar o líquido neste tubo de ensaio e escapou tudo da minha mão.

Jan contemplava desoladamente a bagunça no chão.

– Eu nunca vou acabar esta experiência e eu nunca vou entrar no curso se eu não conseguir. O melhor é esquecer a faculdade agora mesmo.

– Ei, ânimo. Não pode ser assim tão ruim – Mike começou a limpar o chão com um pano – Venha, vamos limpar isto.

Enquanto trabalhavam, Mike começou a pensar em uma coisa, e quando acabou ele pediu a Jan que desse uma olhada na sua experiência. Ela olhou meio desanimada, sem nem mesmo ver e disse:

– Parece ótimo. As suas coisas sempre estão ótimas. Você podia tirar um dez neste curso de olhos fechados.

– Ora, não é isso que eu quero dizer – disse Mike impaciente – O que você acha disto? O Sr. Turner disse que nós poderíamos fazer nossas experiências em parceria, não é? Então, suponha que eu faça e depois explique para você e você faça o relatório por escrito. Que tal?

O rosto de Jan começou a se alegrar ao considerar a ideia. Se havia uma coisa que ela sabia fazer era escrever. Ela vinha escrevendo histórias há anos, escrevia para o jornal da escola e quase sempre o professor de inglês lia o seu trabalho para a classe.

– Que legal! – exclamou ela, depois olhou desconfiada para Mike – Você tem certeza que quer me explicar tudo isso? Provavelmente eu não vou entender nem o começo.

– Não se preocupedisse Mike – Se você não entender, eu explico outra vez; e mais outra. Você vai entender e eu vou ficar muito contente por não precisar escrever o relatório.

Assim, eles concordaram. Jan sentou-se e ficou observando com atenção, enquanto Mike explicava cuidadosamente, ponto por ponto, à medida que prosseguia. Como ela temia, não entendeu nada, mas Mike, que de qualquer modo queria melhorar a experiência, concordou em voltar no dia seguinte depois da aula e repassar tudo de novo desde o começo.

No dia seguinte, Jan, que tinha parado de se preocupar com suas próprias derrotas e, portanto, em condições de poder se concentrar melhor, teve muito menos dificuldade em entender as explicações de Mike e até descobriu que as respostas a algumas questões simples que ela sempre teve vergonha de perguntar em classe, pareciam se encaixar em seus lugares com o resultado do que Mike estava fazendo.

No terceiro dia, tentaram de novo e, desta vez, Jan conseguiu dizer a Mike, ponto por ponto, como fazer e sentiu que estava preparada para fazer o relatório da experiência.

Ela fez isto durante o fim de semana e quando Mike o leu na segunda-feira, olhou para ela admirado e disse:

É um belo trabalho. Eu nunca poderia tê-lo feito.

– Ora, claro que podia. Você explicou tudo pra mim, não foi? E você sabe que eu não consigo entender uma explicação de química a não ser que seja muito simples e clara. Eu entendi a sua experiência e estou entendendo mais sobre química só por causa de sua explanação.

– Está certoriu Mike – você me convenceu. Outro trabalho que eu fizer, vou tentar escrevei-o e você vai ver se consegue entender.

– Ótimo – disse Jan – E também aposto como vou.

Alguns dias mais tarde, o Sr. Turner estava discutindo os trabalhos na classe.

– Jan e Mikedisseo de vocês é uma das melhores colaborações que já vi. Essa experiência é muito sofisticada – algo que sabia poder esperar de Mike – mas ele nunca me apresentou um relatório tão conciso e completo. E você, Jan, eu sei que você não poderia escrever o relatório tão bem se você não tivesse realmente entendido a experiência. E, se você conseguiu entender, você aprendeu muito.

– Eu entendi de verdade, Sr. Turner, sorriu Jan, e a química já está até começando a ter sentido para mim. Contudo, há outra coisa que entendo agora e é o valor de trabalhar juntos. Acho que todos têm que aprender a fazer tudo por nós mesmos, mas, às vezes, podemos aprender muito quando alguém, que sabe fazer uma coisa, e alguém que quer fazer outra coisa se unem, e se ajudam, mutuamente.

(Do Livro Histórias da Era Aquariana para Adolescentes – Vol. VI – Compilado por um Estudante – Fraternidade Rosacruz)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Libra – Equilíbrio

Libra: Equilíbrio

 

Sandy estava abatida quando desligou o telefone.

– Linda está doente – anunciou.

– Oh, isso é mau – disse a mãe. Espero que não seja nada sério.

– Não é, mas ela não pode fazer aquela palestra no Clube Cívico esta noite, e a Sra. Greer quer que eu faça.

Sandy e Linda tinham passado o verão trabalhando em um acampamento para crianças desprotegidas. Elas tinham sido convidadas pelo Clube Cívico para falar sobre suas experiências, e Linda, sempre espontânea e comunicativa, ficou encantada em fazer uma palestra. Sandy, que ficava gelada só de pensar em se apresentar a um grupo de pessoas, disse que iria com ela só para dar apoio moral e mostrar alguns slides das atividades no acampamento. Agora, a presidente do Clube Cívico queria que Sandy fizesse a palestra.

– Eu não posso fazer uma palestra, mãe – lamentou-se Sandy – toda aquelas pessoas olhando para mim eu morreria.

A mãe sabia o quanta Sandy era acanhada, mas estava contente porque ela finalmente ia ser obrigada a sair de sua concha e enfrentar um auditório.

– Você não vai morrer meu bem, e você pode falar sobre as experiências do acampamento do mesmo jeito que Linda ia fazer.

– Eu não sei falar como Linda, mãe – protestou Sandy – Ela sabe tudo na ponta da língua, e diz tudo como uma história, e qualquer coisa que perguntarem ela arranja um jeito de responder.

– Por que você teria que falar como Linda? – Perguntou a mãe – Fale do jeito que Sandy fala. Você gostou do seu trabalho no acampamento, não é?

Claro que sim! – exclamou Sandy – Foi maravilhoso ver aquelas crianças carentes começarem a se mostrar felizes e saudáveis. Imagine que algumas daquelas crianças nunca tinham visto um coelho antes.

Sandy falou com entusiasmo por mais algum tempo, enquanto o sorriso da mãe aumentava.

– Está vendo – interrompeu, por fim – você está falando sobre o acampamento sem nenhum problema, fazendo tudo parecer maravilhoso. Do que você tem medo?

– Oh, mamãe! – Sandy ficou desanimada outra vez. Eu estou falando para você. Você compreende. Esta noite terei que falar para todos aqueles desconhecidos.

– Você não acha que eles vão entender? Eles são pessoas, não monstros. E não pense neles. Pense em todas as coisas maravilhosas que aconteceram no acampamento e a palestra sairá naturalmente.

Depois que a mãe saiu, Sandy ficou arrasada por um tempo, depois foi para seu quarto e começou a fazer anotações. Pelo menos, raciocinou se tivesse algumas anotações poderia consultá-las e não teria um branco total em sua mente; conseguiria dizer alguma coisa, embora parecesse sem graça. Passou quase toda a tarde ensaiando o queria dizer e ficava cada vez mais e mais nervosa, e na hora do jantar mal conseguiu comer.

Seu pai brincou com ela esperando fazei-a sorrir, mas parou quando percebeu que ela estava quase chorando. Foram de carro até o Centro Cívico, em silêncio, e quando desceu, o pai abraçou-a e a mãe segurou sua mão, desejando-lhe boa sorte.

– Obrigadamurmurou Sandy, muito pálida, com as mãos tremendo tanto, que mal podia segurar suas anotações.

Tomou seu lugar no palco, ficou sentada, totalmente alheia enquanto se processavam os preliminares do programa. Por fim, a presidente disse:

– Agora, senhoras e senhores, a Srta. Sandra Davis vai nos falar sobre seu trabalho no acampamento Cascade.

Entre aplausos, Sandy caminhou até ao centro do palco. Com voz fraca e trêmula ela começou a falar. Ouviu-se um arrastar de pés no auditório e ela viu seu pai; sentado nas primeiras filas, formar com os lábios as palavras “mais altoe sorriu encorajadoramente.

– Oh, meu Deus – pensou Sandy – eles já estão impacientes e não conseguem me ouvir.

Então, de repente, ela endireitou os ombros e ergueu o queixo.

– Muito bem. Eu vou fazê-los me ouvir.

Largou os papéis, e disse:

– A minha amiga Linda Johnson deveria estar fazendo esta palestra. Eu não sou capaz de fazer como ela teria feito, mas eu gostaria de lhes falar sobre o acampamento à minha maneira, se vocês tiverem paciência de me ouvir.

Houve um começo de aplauso encorajador e Sandy sorriu e ficou um pouco mais à vontade.

– Vocês sabiam que há crianças na nossa cidade que estão no 3º ano primário e nunca viram um coelho? No meu primeiro dia no acampamento… e ela continuou com tanto entusiasmo como havia feito com sua mãe de manhã.

Falou, sem consultar os apontamentos, por quase meia hora, ficando tão absorvida pelo assunto que quase não percebia as pessoas que por sua vez, ouviam encantadas. Por fim, Sandy disse:

– Eu tinha planejado mostrar alguns slides depois da palestra de Linda. Vocês ainda querem vê-los?

Mais aplausos. Sandy projetou os slides e depois respondeu às perguntas.

Depois do programa, enquanto era servido um lanche, muitos membros do cube rodearam Sandy fazendo mais perguntas. Sandy, sorridente e à vontade, deu as respostas adequadas, e estava visivelmente muito satisfeita.

Uma amiga íntima da família aproximou da mãe de Sandy e sussurrou:

– Eu sempre achei Sandy uma menina acanhada, o que aconteceu com ela?

– Ela está adquirindo equilíbrio hoje, sorriu a mãe. Não está ainda totalmente à vontade, mas está aprendendo a se controlar diante de um público. Agora que ela teve a sensação de segurança, estou certa que vai se esforçar para tornar isso uma parte natural do seu caráter.

(Do Livro Histórias da Era Aquariana para Adolescentes – Vol. VI – Compilado por um Estudante – Fraternidade Rosacruz).

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

RECEITA – Hamburguer de Grão de Bico

HAMBURGUER DE GRÃO DE BICO

 

Ingredientes:

 

2 xícaras  (chá) de grão de bico cozido e amassado

¼ xícara (chá) de farinha de trigo integral

2 colheres (sopa) de óleo

1 cebola média ralada

2 colheres (sopa) de salsinha

Orégano e manjericão picadinhos a gosto

Sal a gosto

Modo de preparo:

A receita deve começar com o grão de bico ligeiramente úmido, para que os demais ingredientes sejam incorporados.

Misture o grão de bico  com os temperos e vá adicionando a farinha aos poucos, até dar liga e a massa desgrudar das mãos.

Faça os hambúrgueres e grelhe em panela de teflon ou asse em forno médio até dourarem.

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

RECEITA – Bolo de Fubá com Goiabada na Caneca

BOLO DE FUBÁ COM GOIABADA NA CANECA

 

Ingredientes:

 

1 ovo pequeno

3 colheres (sopa) de óleo

4 colheres (sopa)  rasas  de açúcar mascavo fino

4 colheres (sopa) de leite

2 colheres (sopa) rasas de fubá

4 colheres (sopa) rasas de farinha de trigo

1 colher (café) de fermento em pó

Cobertura:

2 colheres (sopa) de goiabada sem açúcar ou adoçada com açúcar mascavo

1 colher (sopa) de água

Modo de fazer:

Derrame o ovo na caneca e bata com um garfo. Ponha o óleo, o açúcar, o leite, o fubá e misture. Coloque a farinha e o fermento e mexa até dar ponto.

Leve por 3 minutos ao micro-ondas em potência máxima (alta).

Faça a cobertura picando a goiabada, juntando a água e levando ao micro-ondas por 1 minuto, até derreter.

Jogue sobre o bolo.

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

RECEITA – Gelatina vegetal: ágar-ágar

Gelatina de ágar-ágar sem açúcar

 

Ingredientes

◾1 litro de água ou de suco de fruta natural

◾ 2 colheres de sopa de ágar-ágar em pó

◾ frutas variadas

Modo de fazer

É super simples preparar gelatinas de ágar-ágar, basta sempre usar a mesma medida de água ou suco de fruta.

Coloque a água ou o suco de fruta natural numa panela e leve ao fogo.

Quando estiver fervendo, acrescente a ágar-ágar.

Deixe cozinhar por 10 minutos.

Depois da fervura, acrescente as frutas e deixe no fogo por mais 3 minutos.

Se você for escolher maça e banana, coloque algumas gotas de limão para não escurecer.

Esta receita rende 5  potes de 250 ml mais ou menos, dependendo da quantidade de frutas que você vai usar.

Idiomas