Domando os Membros Insubordinados
Os nossos estudantes devem saber que temos em Mt. Ecclesia um pequeno serviço pela manhã e a tarde, no qual incluímos uma leitura da Bíblia. Mrs. Heindel e eu gostamos de ler, de tempos em tempos, o terceiro capítulo de São Tiago, porque nele encontramos uma lição muito importante. Pensei que não seria mal submetê-lo a atenção de todos, especialmente por causa de um incidente que aqui ocorreu há pouco tempo e que teve a virtude de gravar, fortemente, aquela passagem bíblica em minha consciência. Creio que todos podem tirar proveito se a infiltrarmos em nossos corações. Permitam-me que cite alguns versículos do capítulo mencionado, e contarei depois o incidente a que me referi.
“Aquele que não peca no falar é realmente um homem perfeito, capaz de refrear todo o seu corpo. Quando pomos freio na boca dos cavalos, a fim de que nos obedeçam, conseguimos dirigir todo o seu corpo. Notai que também os navios, por maiores que sejam, e impelidos por ventos impetuosos, são, entretanto, conduzidos por um pequeno leme para onde quer que a vontade do timoneiro os dirija. Assim também a língua, embora seja um pequeno membro do corpo, se jacta de grandes feitos! Notai como um pequeno fogo incendeia uma floresta imensa. Ora, também a língua é um fogo. Como o mundo do mal, a língua está posta entre os nossos membros maculando o corpo inteiro e pondo em chamas o ciclo da criação, inflamada como está pela geena. Com efeito, toda espécie de feras, de aves, de répteis e de animais marinhos é domada e tem sido domada pela espécie humana. Mas a língua, ninguém consegue domá-la: ela é um mal irrequieto e está cheia de veneno mortífero. Com ela bendizemos ao Senhor, nosso Pai, e com ela maldizemos os homens feitos à semelhança de Deus” (Tg 3; 3-9). “Com efeito, onde há inveja e preocupação egoística, aí estão as desordens e toda sorte de más ações. Por outra parte, a sabedoria que vem do alto é, antes de tudo, pura, depois pacífica, indulgente, conciliadora, cheia de misericórdia e de bons frutos, isenta de parcialidade e de hipocrisia. Um fruto de justiça é semeado pacificamente para aqueles que promovem a paz” (Tg 3; 16-18).
Em Mt. Ecclesia temos vários enxames de abelhas. Há algum tempo os jardineiros mudaram o sítio de um deles. As abelhas irritaram-se, por aquela intromissão na sua vida e no seu trabalho, e picaram os seus agressores, dolorosa e severamente, em inúmeras partes do corpo. Quando soube do sucedido e refletindo sobre ele veio-me o pensamento de que havia ali uma lição muito importante. A abelha perde o seu ferrão ao picar alguém e morre em seguida. Reflita bem nisto! Como se aplica rigorosamente a lei da justiça!
Automaticamente ela própria se mata ao ferir alguém. Não é obra de um Deus vingativo, mas a sua própria ação que lhe dá o retorno. Reflitamos bem nisto!
Se morrêssemos imediatamente depois de picar um semelhante com palavras mordazes, quantos de nós existiríamos? Por outro lado, se soubéssemos que morreríamos depois de termos dado a ferroada, não dominaríamos as nossas línguas para nosso próprio benefício e para de todos os outros envolvidos? Este é, por certo, um exemplo que deveríamos ter sempre presente, e considerá-lo repetidamente até aprendermos a cerrar os dentes, mantendo a boca fechada cada vez que somos tentados a empregar palavras maldosas.
Chegará o tempo em que deixaremos de ter o sentimento maldoso para o próximo, não importando o que nos possam ter feito.
Posso assegurar que, desde a nossa chegada a Sede Central, este capítulo da Bíblia tem sido para Mrs. Heindel e para mim de um proveito espiritual extraordinário. Ajudou-nos muito mais do que todos os outros juntos, ainda que estejamos longe, muito longe da perfeição. Mas, a forma como temos agido e os outros em relação a nós é a garantia plena para chamarmos a atenção especial de todos para esse capítulo, juntamente com a pequena história das abelhas.
Que essa leitura, feita uma ou duas vezes por semana, seja profundamente gravada em seus corações e lhes traga consideráveis benefícios.
(Por Max Heindel – livro: Cartas aos Estudantes – nr. 82)
A Visão Etérica e o Desenvolvimento Futuro
Presentemente, a humanidade está se tornando mais e mais sensível aos estados mais elevados da matéria. O ser humano desenvolve faculdades espirituais capazes de abrir-lhe horizontes inteiramente novos. Ao mesmo tempo a atmosfera do Planeta está se tornando mais rarefeita. O oxigênio consome-se dia a dia e o Éter planetário torna–se mais denso.
Todas essas condições capacitarão o ser humano a estabelecer contatos com a Região Etérica com maior facilidade.
É de se esperar que, aquilo que primeiro for visto pelas pessoas no plano etérico será alterado, isto para dizer o mínimo. Interpretações destituídas de certa margem de segurança serão, incompreensivelmente, dadas a tais fenômenos. A esse respeito Max Heindel nos diz: “é bom entender que através da aspiração e meditação, aqueles que ansiosamente aguardam por aquele dia estão agarrando o tempo pelos cabelos, podendo facilmente passar à frente daqueles que não têm consciência do que está ocorrendo”.
Estes últimos, por outro lado, poderão retardar o desenvolvimento da própria visão, por acreditarem estar sofrendo de alucinações, quando começarem a obter os primeiros vislumbres das entidades etéricas, temendo serem julgados insanos se relatarem a outrem aquilo que veem.
” . . . Mais importante que tudo, devemos apressar o dia, em nosso caso, adquirindo conhecimento de coisas que devemos esperar ver, porque então saberemos pelo que procurar, e não seremos amedrontados, aturdidos e nem incrédulos, quando principiarmos a ter vislumbres destas coisas” (Livro: Mistérios Rosacruzes – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz).
Para contrabalançar a paralização espiritual causada pela crença na interpretação materialista dos fenômenos etéricos, cabe aos estudantes da Filosofia Rosacruz promover, onde for possível, por suas palavras e vivência, o conceito de um universo moral, guiado pelo Espírito e, fundamentalmente, produto do bem.
(Traduzido de Rays From The Rose Cross, de abril de 1978 e publicado na Revista Serviço Rosacruz – 02/80 – Fraternidade Rosacruz – SP)
Álcool – espíritos de fermentação. O princípio ativo do álcool é um “espírito” e como a humanidade das primeiras Épocas usava os alimentos mais apropriados aos seus veículos, por isso mesmo esse espírito foi agregado na Quinta Época aos alimentos anteriormente usados pela humanidade em evolução. Atuando sobre o espírito do ser humano da Quinta Raça, paralisou-o temporariamente, a fim de que conhecesse, estimasse e conquistasse o Mundo Físico e pudesse avaliar seu justo valor. Assim o ser humano esqueceu por algum tempo sua origem espiritual e apegou-se com tenacidade a esta forma de existência, que anteriormente desprezava, crente em que ela é tudo o que existe ou, pelo menos, é uma certeza preferível a um céu problemático que em seu estado atual não pode compreender.
A água vinha sendo usada somente nos Templos, mas agora isso mudou. “Baco”, o deus do vinho, apareceu, fazendo com que sob sua égide os povos mais avançados se esquecessem de que há uma vida superior. Ninguém que ofereça tributo ao espírito mistificador do vinho de qualquer licor alcoólico (produto da fermentação e putrefação) poderá conhecer alguma coisa do Eu Superior, o verdadeiro Espírito, única fonte de toda vida.
Tudo foi uma preparação para a vinda de Cristo, portanto é da mais alta significação que o Seu primeiro ato tenha sido transformar “a água em vinho” (Jo 2: 2-11).
Sobrenomes – Quando o Espírito de Raça entrou nos corpos humanos do Ego individualizado, começou a exercer ligeiro domínio sobre os seus veículos. Cada entidade humana foi se tornando cada vez mais consciente de ser uma entidade separada e distinta de qualquer outro ser humano. Contudo, durante muito tempo não pensou de si como de um indivíduo. Em primeiro lugar, sentia-se como pertencente a uma tribo ou família. O sufixo inglês de muitos sobrenomes atuais, “son” (filho) é um resto desse sentimento. Um ser humano não era simplesmente “João” ou “Jaime”, mas sim João Robertson ou Jaime Williamson. Em alguns países, a mulher não era “Mary” ou “Martha”, sim Mary Marthasdaughter ou Marth Marydaughter (daughter, em inglês: filha). Este costume continua em alguns países da Europa, de algumas gerações até agora. O sufixo “son” ainda permanece e o nome de família é ainda muito considerado.
Entre os judeus, no tempo de Cristo, o Espírito de Raça era mais forte do que o espírito individual. Cada judeu pensava de si mesmo primeiramente como pertencente a certa tribo ou família. Sua maior honra era ser “semente de Abraão”. Tudo isso era obra do Espírito de Raça.
Adm – Diferente de Adão. A espécie humana, e não à Adão, o indivíduo. É o número da humanidade.
Mongóis – uma das raças Atlantes. Os Mongóis foram a sétima das raças Atlantes. Estes desenvolveram ainda mais a faculdade de pensar, mas seguiram linhas de raciocínio que os desviaram mais e mais da corrente principal da vida em desenvolvimento. Os Sino-Mongóis sustentam até hoje que esses meios antiquados são os melhores. O progresso requer constantemente novos métodos e adaptabilidade para conservar as ideias em estado fluídico. Em consequência dessa falta, essa raça decaiu e degenerou, junto com o restante das raças Atlantes.
Acádios – uma das raças Atlantes. Os Acádios foram a sexta das raças Atlantes. Estes desenvolveram ainda mais a faculdade de pensar, mas seguiram linhas de raciocínio que os desviaram mais e mais da corrente principal da vida em desenvolvimento. O progresso requer constantemente novos métodos e adaptabilidade para conservar as ideias em estado fluídico. Em consequência dessa falta, essa raça decaiu e degenerou, junto com o restante das raças Atlantes.
Abraão – alegoria bíblica: Paulo diz inequivocamente que a lenda de Abraão e dos dois filhos (de Sara e Hagar) são puramente alegóricos (Gal. 4: 22-26). Cristo Jesus ensinou que a “semente de Abraão” referia-se aos corpos e afirmou que, antes que Abraão vivesse, “o EU” – o Ego, já existia.
Abel – Esteriótipo do ser humano na Época Lemúrica. O significado da frase bíblica “Abel era um pastor”: na Terceira Época o alimento era obtido de animais viventes para suplementar o antigo alimento vegetal. O leite foi o meio utilizado para desenvolver o Corpo de Desejos, o que tornou a humanidade daquele tempo análoga ao animal. em parte alguma se diz que ele matava animais.
PURÊ DE COUVE FLOR
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Modo de preparo: