A importância de ver o bem repetindo a frase: “Tudo Posso n’Aquele que Me Fortalece”

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

A importância de ver o bem repetindo a frase: “Tudo Posso n’Aquele que Me Fortalece”

Conta-se algo de Cristo estava caminhando com Seus Discípulos quando passaram pelo cadáver de um cachorro em estado de putrefação. Os Discípulos voltaram o rosto, comentando com aborrecimento o nauseante espetáculo, mas Cristo olhou o cadáver e disse: “As pérolas são menos alvas que seus dentes”.

Qual o fundo moral desse relato?
Ora, é muito fácil. O Cristo deu a entender que devemos atentar sempre para o lado positivo de todas as coisas. Seria esse modo de pensar uma terapêutica para estabelecer a harmonia e alegria de viver no ser humano e na sociedade humana? Perfeitamente! Devemos observar que a razão de ser e a essência de tudo resume-se no Bem. Tudo se encontra debaixo de leis divinas, imutáveis e sábias. A ação dessas leis intentando estabelecer o equilíbrio gera, muitas vezes, aquilo que chamamos de Mal. Na realidade não é assim. Logo, não há razão para encararmos a vida e os acontecimentos que a dinamizam através de ângulos negativos.

A vida é uma experiência maravilhosa. Por que desperdiçá-la? Por que não a tornar mais ampla? Por que evidenciar a sombra, se a luz é uma realidade? Nas pequenas coisas, nos fatos aparentemente insignificantes, nas pessoas desconhecidas com que cruzamos diariamente nas ruas, brilha a luz. Por que não contribuímos para difundir essa luz? Sim, essa luminosidade resplandecendo ativa ou potencialmente em cada ser, em cada átomo.

Tudo na vida tem o seu lado positivo. Realçá-lo, constitui o dever do Aspirante a vida superior. Contudo, realçá-lo em condições especiais? Não! Evidenciá-lo nos acontecimentos marcantes ou triviais da vida quotidiana. Marden (N.R.: Orison Swett Marden (1850–1924), autor americano) afirma com muita propriedade que não devemos nos restringir a tirar partido das condições ideais da existência, senão, aproveitar, principalmente, as condições da vida vulgar.

O diretor de uma destacada firma de Nova Iorque tinha por hábito reunir, anualmente, os gerentes das filiais espalhadas por todo o país, para uma espécie de orientação e balanço.
Houve uma época em que a empresa enfrentou uma séria crise econômica. A reunião anual foi convocada. Os gerentes apresentaram-se, denotando certa apreensão e pessimismo. Cada um expôs, detalhadamente, os seus problemas e como não poderia deixar de ser, não faltaram às lamúrias e expressões de desânimo. Em dado momento, o diretor suspendeu na parede um grande cartaz branco com um pequeno ponto preto no centro e perguntou a um dos gerentes:

– Que é que está vendo?
– Um ponto preto – respondeu o interrogado.
– E você? – perguntou a outro.
– Um ponto preto num papel branco.
– E você?
– O mesmo.
– E você?
– Um ponto preto num cartaz branco.

– É incrível – afirmou o diretor – que vocês observem apenas um pontinho preto num cartaz branco? Será que não enxergam um enorme cartaz branco com um simples pontinho escuro no meio? Será que esta crise que atravessamos não lhes trouxe experiências e maiores conhecimentos? Será que as dificuldades surgidas não lhes despertaram o senso de previsão e de prudência, essenciais para se alcançar êxito em qualquer empreendimento? Senhores, quando uma pessoa trabalha e vive de uma maneira positiva, nenhuma crise poderá amedrontá-lo. Tudo nesse mundo encerra uma lição valiosa.

Sejamos firmes em nossas convicções otimistas, a despeito de circunstâncias aparentemente adversas, e jubilosas com as lutas e triunfos de nossos semelhantes.

Sejamos positivos. Tenhamos a disposição de São Paulo, o Apóstolo, ao afirmar: “TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE“.

(Publicado na Revista: Serviço Rosacruz – fevereiro/1969 – Fraternidade Rosacruz – SP)

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