Metamorfose que todos nós devemos estar fazendo, querendo ou não

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Metamorfose que todos nós devemos estar fazendo, querendo ou não

Metamorfose que todos nós devemos estar fazendo, querendo ou não

A tendência natural evolutiva é, DE DENTRO PARA FORA, DE BAIXO PARA CIMA, SEMPRE, e por isso a Filosofia Rosacruz – a Escola de Mistérios Ocidentais – leva o estudante a redescobrir-se, a conhecer-se e, tomando conhecimento de seu relativo estado de consciência, empreenda a tarefa de reeducação, de transmutação e libertação das sujeições da matéria.

Tomando o axioma hermético: “ASSIM COMO É EM CIMA É EM BAIXO” podemos apurar a veracidade do que dissemos. A analogia é a chave de maiores recursos e se consideramos ser o ser humano um microcosmo, parte do macrocosmo que é a Terra, e como ambos seguem linhas idênticas, numa perfeita reflexão evolutivas, veremos quão profunda é nossa Filosofia e como ela concilia, magistralmente: a ciência, a religião e a arte.

Os lemurianos viviam muito próximos do ígneo centro da Terra. Os atlantes habitaram nos vales profundos, já afastados do centro do Planeta. Os arianos foram impelidos, pelos dilúvios para as mesetas, os planaltos, onde hoje vivem. Analogamente, seguindo a mesma direção, os seres humanos da nova idade habitarão no ar. Porém, como sabemos que os nossos Corpos Densos, como massa, estão sujeitos à lei de gravidade que os atrai para o centro da Terra, uma transformação deverá, necessariamente, ocorrer. São Paulo disse-nos que “a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus” – ICor 15; 50. Mas diz, também, que temos uma soma psuchicon, mal traduzido por corpo natural e que significa realmente um corpo espiritual, constituído pelos dois Éteres Superiores (do nosso Corpo Vital), mais ligeiros do que o ar e, por isso, capaz de levitação. Este corpo é o áureo “Trajes de bodas”, a pedra filosofal ou pedra viva que algumas filosofias antigas designam por diamante da alma, por ser luminoso, refulgente e cintilante como aquela inestimável joia.

Essa metamorfose toda e sair para o alto e para fora pode comparar-se a transformação do girino em rã (trânsito da humanidade desde o continente Atlântico até à irisada idade ariana) e da lagarta que se arrasta pela terra na mariposa que fende os ares (símil do futuro trânsito do nosso presente estado e condição para as da Nova Galileia, onde ficará estabelecido o Reino de Cristo).

Sobre isto, Cristo manifestou, implicitamente, que o novo Céu e a nova Terra não estavam preparados, quando disse aos discípulos: “Para onde Eu vou não podeis vós ir agora, porém, hei de aparelhar-vos lugar e virei outra vez e vos tomarei comigo para que, onde Eu esteja, estejais vós também” (Jo 14; 2-3).

Posteriormente, em visão, o apóstolo São João viu a Nova Jerusalém que descia do Céu e São Paulo escreveu aos Tessalonicenses dizendo-lhes, por palavras do Senhor, que: “Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens” (1Tessalonicenses 4; 17), na segunda vinda, para receber o Senhor no ar e estarão para sempre com Ele. Isto tudo concorda com as tendências expressas na passada evolução da humanidade.

(Revista Serviço Rosacruz – 04/64 – Fraternidade Rosacruz – SP)

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