Noites Cósmicas

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Noites Cósmicas

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É um momento nesse Esquema de Evolução que tem lugar tanto entre as Revoluções como entre os Períodos, onde é um momento de repouso e assimilação. Reafirmamos que uma Noite Cósmica não deve ser considerada um período de inatividade. Não é uma existência inerte. Quando a onda da vida completou suas sete voltas ao redor dos sete globos, ou sete revoluções, o primeiro Dia da Criação termina, e então segue uma Noite Cósmica de descanso e assimilação, após a qual o novo Período amanhece. Quando falamos entre Períodos há seis Noites Cósmicas. Em cada Noite Cósmica entre Períodos há cinco Globos obscuros nos quais nós habitamos. Nos 2 primeiros Globos obscuros de uma Noite Cósmica, as Ondas de Vida que estão evoluindo vão se transformando em uma massa homogênea, se liberando da “forma”. Mantém-se a Individualidade, mas todos se tornam “um”, como Deus o é. No terceiro Globo obscuro de uma Noite Cósmica todos os indivíduos das Ondas de Vida que estão evoluindo têm a oportunidade de obterem todo o conhecimento que deveria ter obtido no Período precedente. É a parte mais importante de uma Noite Cósmica. Nos dois últimos Globos obscuros, todos os indivíduos das Ondas de Vida que estão evoluindo começam a preparação para mergulharem no próximo Período desse Esquema de Evolução. É durante uma Noite Cósmica que os Globos são novamente transferidos a um grau mais abaixo (quando estamos evoluindo entre o Período de Saturno até o Período Terrestre) e a um grau mais acima (quando estamos evoluindo entre o Período Terrestre até o Período de Vulcano). Quando chega a Noite Cósmica, todas as coisas manifestadas transformam-se numa massa homogênea. O Cosmos converte-se novamente em Caos. Semelhante à noite de sono entre dois dias de vida humana, e o intervalo de descanso entre duas vidas terrestres, esta Noite Cósmica de descanso não é um intervalo de descanso passivo, mas o tempo de preparação para a atividade que deve ser desenvolvida no próximo Período em que o ser humano deve mergulhar mais fundo na matéria. Esse retorno periódico da matéria à substância primordial habilita o espírito a evoluir. Se o processo cristalizante de manifestação ativa continuasse indefinidamente, ofereceria um insuperável obstáculo ao progresso do espírito. Quando a matéria se cristaliza a ponto de se tornar demasiada pesada e dura, o espírito, nela não podendo agir, se retira para recuperar a energia já exaurida. É como uma broca que vai furando metais duros: deve parar e ser guardada durante algum tempo para recuperar-se. As forças químicas na matéria, livres da energia cristalizante do espírito em evolução, convertem o Cosmos em Caos, isto é, devolvem a matéria ao seu estado primordial, para que os Espíritos Virginais regenerados possam recomeçar o seu trabalho na aurora de um novo Dia de Manifestação. As experiências obtidas nos Períodos e Revoluções capacitam o espírito a reconstruir, com relativa rapidez, até o ponto ultimamente alcançado. Além disso, facilitam o progresso ulterior promovendo as alterações que as experiências acumuladas lhe ditam.

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