Receita e Regime para uma Longa Vida: Estudar Música

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Receita e Regime para uma Longa Vida: Estudar Música

Os grandes músicos e filósofos, como determinadas árvores, têm um traço em comum na vida: a longevidade. Toscanini e Bertrand Russel, por exemplo, viveram muitos anos, apesar da vida agitada que sempre tiveram. Mas isso é só “coincidência”.

Difícil que a medicina encontrará uma explicação para esse fato. Mas, reconheçamos que a música é uma das artes que mais contribuem para o equilíbrio emocional. Afinal, a música é um dos Exercícios para desenvolvermos a nossa Mente abstrata, a “Mente não contaminada pelo desejo”, como o é a Mente concreta.

A prova é que a maioria dos grandes músicos chegam aos 80 anos ou mais com lucidez. Entretanto há uma ressalva: a música poderia proporcionar mais alguns anos de vida, mas o ritmo de trabalho dos músicos — aliado à vida desregrada levada por alguns dos nomes mais expressivos — parece contrariar essa tese que não possui fundamento científico”.

Um motivo que se acredita que seria uma resposta é a comunhão permanente do esforço físico com o mental. Podemos também observar que são os regentes que vivem mais. Talvez a explicação seja a chamada paz interior tão apregoada pela musicoterapia.

Assim, uma bela sugestão para tentar conquistar a longevidade: estudar música, pois é uma terapia ocupacional que, além de coordenar as funções do cérebro, também age como um poderoso relaxante nos momentos de tensão.

Leia aqui uma pequena história que ilustra esse ponto: “Na época dos ‘grandes músicos’, a vida era bem diferente. O músico era um profissional, isto é, tinha um emprego que lhe garantia o sustento. Não havia a preocupação de ter um trabalho extra, fora de sua arte. Esses artistas dos séculos passados estudavam em boas escolas e saíam delas com ótima formação musical”. Eles dedicaram suas vidas à arte de compor ou reger sem os problemas enfrentados pelos músicos de hoje. Podiam se entregar totalmente à arte, o que agia como uma higiene mental.

Mas, quantos músicos vivos e com idade bastante avançada trocaram a noite pelo dia ou desconhecem o que é dormir uma noite inteira? Esse fato contradiz qualquer relação com a saúde mental e física proporcionada pela música.

Uma hipótese aqui é que esses artistas sejam dotados de boa saúde devido ao contexto, porque de outra forma seu organismo entraria em conflito com a própria natureza humana.

As reais vantagens da musicoterapia estão, por exemplo, no aperfeiçoamento do aparelho respiratório, beneficiado pelo aprendizado da flauta, trompete, trombone, corneta, gaita etc., que corrige a respiração viciada. Nos centros de reabilitação do aparelho respiratório, o diagnóstico para os distúrbios de falsos cardíacos, asma psíquica e outros sintomas provocados pela respiração incorreta é a musicoterapia, que vem obtendo bons resultados clínicos e está sendo bastante difundida pela psiquiatria em geral.

(Publicada na Revista Serviço Rosacruz de agosto/1973-Fraternidade Rosacruz-SP)

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