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PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Pergunta: A Inalação da queima de Incenso pode prejudicar o Desenvolvimento Espiritual?

Pergunta: A Fraternidade Rosacruz desaconselha à queima de incenso, alegando que sua inalação pode deixar o indivíduo à mercê ou influenciado por espíritos Elementais, cuja atividade negativa induz a sensualidade ou outras práticas perniciosas. O que se pode afirmar com referência à queima de incenso nas igrejas?

Resposta: Para um espírito desencarnado ou Elemental influenciar uma pessoa necessita agir sobre seus centros cerebrais. Porém, ele só pode realizar isso se dispuser de um veiculo suficientemente denso. Caso um Elemental consiga utilizar um veículo dessa natureza poderá impressionar ou incitar moral ou mentalmente uma pessoa, dependendo do caráter e capacidade de autocontrole dela.

Ao queimar-se incenso em um recinto, a fumaça constitui por si só um veículo de tal densidade que poderá ser usado facilmente por qualquer entidade fim ao grau de vibração daquela espécie particular de incenso. Esse veículo abre a entidade Elemental um caminho de acesso aos centros cerebrais. Ao ser inalado oodor, irá inalar também o espírito Elemental, afetando a pessoa conforme sua natureza ou suscetibilidade.

Um indivíduo altamente evoluído, possuidor de visão espiritual desenvolvida, tendo a possibilidade de ver e reconhecer a verdadeira natureza dos vários seres existentes nos Mundos invisíveis pode queimar incenso, utilizando-o como veículo para entidades auxiliadoras. Contudo, somente os Iniciados podem se dedicar a essa prática e, mesmo assim, em perfeita conexão com as Escolas de Mistérios.

Quanto às igrejas, o incenso por elas empregado é de natureza comercial e não específica, embora ainda não tenhamos dados exatos sobre isso, o incenso, quando preparado especificamente por uma pessoa ignorante ou movida por sentimentos egoístas, torna-se veículo para entidades de natureza semelhante que, revestindo-se da fumaça e do odor, incitam outras pessoas a atos imorais ou criminosos. Quando a prática é constante, o espírito obsessor adquire tal controle sobre sua vítima, a ponto de conduzi-la a estados similares ao frenesi epiléptico ou a espasmos motores idênticos aos produzidos pela coreia de Sydenham ou “dança de São Vito”.

NT: Corinne Heline, no terceiro volume de sua obra “A interpretação da Bíblia pela Nova Era”, relata que o incenso empregado nas igrejas facilita a influência do sacerdote sobre o público que inala a fumaça, tornando-a mais passível de aceitar suas emanações ou intenções, enquanto pastor de um rebanho. Desse modo, por ser um ambiente que representa o polo passivo e puramente devocional de desenvolvimento espiritual, as pessoas ficam neste estado de consciência passiva, recebem maior influência pelo incenso, que é uma resina. Não significa que a pessoa que inala o incenso não possa ter a força de vontade suficiente para superar qualquer influência externa. Em verdade, uma consciência positiva, apesar de muita fé em Deus, jamais se deixa levar por influências externas.

Vale também lembrar que a simbologia do incenso nada tem a haver com o ato de queimar incenso: em histórias mitológicas, a palavra incenso significa Alma. Por exemplo, diz-se que o menino Jesus recebeu Ouro, Mirra e Incenso dos três Reis Magos. O Ouro aqui representa o Espírito; a Mirra os Corpos; e o Incenso a Alma.

Pelo exposto pode-se concluir sobre a periculosidade do uso indiscriminado do incenso.

(Publicado na Revista Serviço Rosacruz – abril/1966- traduzido da Revista “Rays from the Rose Cross”- Fratrernidade Rosacruz-SP)

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