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PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Bennie, o cachorrinho – Palavra-chave: Proporção

Bennie, o cachorrinho
Palavra-chave: Proporção

Os gêmeos, Bento e Bernardo, estavam de volta à sua linda casa no Boulevard Plymounth, em Los Angeles. Alguém lhes dera de presente um cachorrinho, que chamava Bennie. Eles o amavam muito e o animalzinho muito feliz brincando com eles.

Um dia, ficaram sabendo que todos aqueles que tivessem um cachorro, tinham que prendê-lo e não deixar que corresse nas ruas, pois alguns cachorros tinham mordido algumas crianças. Os gêmeos ficaram tão receosos de perder o Bennie ou que algum homem da prefeitura o apanhasse e o levasse embora, que planejaram sem dizer nada a ninguém ou a mãe, o que iriam fazer. Como consequência, quase mataram o pobre do cachorrinho, o que prova que é melhor consultar mamãe, antes de fazer qualquer coisa importante.

Na parte de trás da casa havia um armário muito pequeno e escuro, onde mamãe guardava todas as roupas e sapatos que não eram mais usados e, de vez em quando, o Exército da Salvação passava e levava tudo embora.

Uma noite, quando mamãe havia saído, os gêmeos pegaram uma tigela de leite na geladeira e a colocaram no armário. Depois foram buscar uma das almofadas da sala de estar e a levaram para lá. Pegaram o cachorrinho e mostraram-lhe o leite. Quando o bichinho entrou para bebê-lo, fecharam a porta. O cachorrinho ficou tão entretido lambendo o leite que não percebeu que os meninos estavam fechando a porta e os gêmeos foram para a cama contentes, pois sabiam que ninguém iria tirar o cachorrinho deles.

Janete achou falta do leite e, na manhã seguinte, os gêmeos ouviram-na dizer isso para a mãe. Sentiram-se culpados, mas não disseram nada.

Depois do café da manhã foram dar uma espiada no seu cachorrinho, no armário e como vocês imaginam que o encontraram? Ele estava todo encolhido perto da porta, tentando respirar, já quase sem forças para se mover. Os gêmeos chamaram a mãe aos gritos, que veio correndo com a Janete para ver o que tinha acontecido. Vendo o pratinho de leite, ela adivinhou o que acontecera. Pegou o coitado do cachorrinho e o levou para o ar fresco. Janete pegou um pouco de água e, abrindo a boca do cachorro foi despejando um pouquinho de líquido de cada vez. Por fim, o animalzinho começou a reviver, abriu os olhos e pôs-se a ganir. Mamãe pegou uma caixa de madeira, colocou nela um saco limpinho e levou o cachorrinho para tomar sol.

Os gêmeos então contaram à mãe por que haviam feito aquilo. Ela explicou que a porta do armário fechava muito bem e não havia buraco para deixar entrar o ar. O cachorrinho tentou respirar ficando o mais perto que pôde da fenda sob a porta; mas, ela era tão estreita que não deixava passar ar suficiente e o pobre cachorro passou a noite inteira lá dentro, quase sufocando. Se os gêmeos não tivessem aberto a porta naquele momento, certamente iriam encontrar o animalzinho morto, pois os animais, como os seres humanos não podem viver sem ar.

Então, Mamãe levou os gêmeos à seção de brinquedos de uma grande loja no centro da cidade e comprou para cada um deles uma daquelas bexigas que você assoprara e ficaram bem grande. Bento e Bernardo tentaram ver quem assoprava mais. Quando pararam de assoprar, o ar saiu e as bexigas murcharam. Mamãe explicou-lhes que foi assim que o cachorrinho se sentiu quando o ar saiu de seus pulmões e não havia mais ar para respirar.

Esta foi outra lição que os gêmeos aprenderam e que, por pouco, não se tornou uma lição muito triste.

(do Livro Histórias da Era Aquariana para Crianças – Vol. V – Compilado por um Estudante – Fraternidade Rosacruz)

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