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PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Os Frutos da Vivência Cristã

Os Frutos da Vivência Cristã

É deveras gratificante avaliar como o trabalho desenvolvido pela Fraternidade vem rendendo “frutos” apreciáveis.

Nosso júbilo não se deve exclusivamente ao crescimento gradativo do número de estudantes. Há um fator mais importante, merecedor de maior destaque: são os resultados obtidos mediante a aplicação, no quotidiano, dos ensinamentos transmitidos ao mundo por Max Heindel.

Frequentemente ouvimos expressões de admiração e gratidão emitidas por estudantes.

Fazem questão de realçar o papel importante que a Filosofia Rosacruz desempenhou e continua a desempenhar em suas vidas, por estimulá-los a uma reforma interior – base de todo e qualquer progresso.

Alguns relembram seu passado sofrido, suas dificuldades de relacionamento, quando no lar ou no trabalho viviam em constante atrito com as pessoas que os cercavam. Relatam as danosas consequências desse negativismo: inimizades, perda de valiosas oportunidades de ascensão profissional, lares quase desfeitos, frustrações, etc. Com entusiasmo narram transformações operadas após o conhecimento do rosacrucianismo. Aprenderam a ser mais compreensivos em relação às falhas alheias. Tornaram-se mais vigilantes com as próprias.

Notaram como as coisas, ao seu redor, se modificaram. Aquele estado de franca “beligerância” ou de “paz armada”, para com os outros, converteu-se em entendimento. A vida assumiu um novo significado.

Outros estudantes frisam, e suas palavras deixam escapar o calor de uma sincera gratidão, a melhora de sua saúde como a suprema graça alcançada no Movimento Rosacruz.

Recordam, às vezes com os olhos umedecidos, o quanto padeceram presos a enfermidades.

Depois de adotarem um regime alimentar mais natural – isento de carne, álcool e estimulantes – puderam realmente desfrutar de uma vida mais plena e feliz.

Inicialmente encontraram uma certa dificuldade para livrar-se dos maus hábitos. Não era para menos. Os hábitos perniciosos, se mantidos durante anos, criam raízes, tornam-se “de casa”, passam a integrar nossa própria natureza. Erradicá-los demanda tempo e muita perseverança.

Com o passar dos anos, porém, constataram a transformação para melhor. Hoje gozam de boa saúde e proclamam essa verdade.

Há aqueles que se sentiam profundamente infelizes com suas vidas: alguns reveses, principalmente financeiros, roubaram-lhes a autoconfiança. Tornaram-se inseguros, indecisos.

As oportunidades que lhes surgiam amedrontavam-nos ao invés de estimulá-los à ação.

Viam os colegas de trabalho como rivais oportunistas ou competidores. Os parentes, estes pareciam escarnecer de seus fracassos, levando-os a um desespero maior. Com o tempo deixaram-se prostrar num lamentável estado de apatia, desânimo e imobilismo. Eis que por intermédio de alguém, ou por algum outro meio, entraram em contato com a Fraternidade. Inscrevem-se, fazem os cursos, estudam incansavelmente e começam a enxergar uma realidade até então desconhecida: o ser humano é uma célula integrante do macrocósmico corpo de Deus. Foi dotado de todos os atributos divinos.

Possui-os em forma latente e através da peregrinação pelas várias etapas da evolução tornar-se-á onisciente. É um herdeiro de todas as promessas celestiais. De forma alguma renasce para ser obrigatoriamente um infeliz, pobre coitado sujeito aos caprichos do destino.

Pelo contrário. Seu futuro é grandioso. Os sofrimentos atuais nada mais são do que os frutos de sua ignorância, e uma gama de lições a serem aprendidas. Assim, o conhecimento das leis naturais e sua justa aplicação traduzida em pureza, amor e serviço ensejam-lhe, aqui e agora, mudar sua vida para melhor.

“O único pecado é a ignorância”.

“O único fracasso é deixar de lutar”. “A única salvação é o conhecimento aplicado”.

Dessa maneira, muitos se encontraram no rosacrucianismo.

Afirmam ter descoberto a “fórmula mágica” responsável pela benéfica transformação ocorrida em suas vidas.

FÓRMULA MÁGICA? Mas a Filosofia Rosacruz não é um conjunto de verdades antiquíssimas em novas roupagens?

(Publicado na Revista Serviço Rosacruz de 11/1976)

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