NOTA: Semanalmente, quando a Lua estiver em Signo Cardeal: Áries, Câncer, Libra ou Capricórnio, ao invés do Serviço do Templo, devemos fazer esse aqui abaixo: o Ritual do Serviço Devocional – “O Serviço de Cura”.
Para verificar quais são esses dias, clique aqui: Datas para realizar o Serviço de Cura.
FRATERNIDADE ROSACRUZ
1.O Oficiante convida os presentes a cantarem, de pé, o Hino Rosacruz de Abertura e, após, o Hino Astrológico do mês.
2. O Oficiante ilumina e descobre o Símbolo Rosacruz e apaga as luzes, exceto a que o ilumina e auxilia na leitura.
3. Em seguida lê em voz alta e suave
O SERVIÇO DE CURA
4. O Oficiante fixa o olhar no Símbolo e fala a saudação Rosacruz:
“Queridos irmãos e irmãs:
Que as rosas floresçam em vossa cruz”
5. Todos respondem: “E na vossa também”
6. Todos se sentam, menos o Oficiante
7. Em seguida, o Oficiante começa a leitura do texto do Ritual:
Aqui nos reunimos, semanalmente, com o propósito de dar cumprimento ao segundo mandamento de Cristo: curar os enfermos. Um só carvão não produz fogo, mas, quando se juntam vários carvões, o calor latente em cada um deles pode converter-se em chama, irradiando luz e calor. De acordo com esta mesma Lei da Natureza, neste momento, unimos nossas aspirações espirituais, esforçando-nos por gerar pensamentos de auxílio e de cura e concentrá-los em uma única direção: os Irmãos Maiores da Ordem Rosacruz, para que os utilizem no seu benéfico Serviço em prol da humanidade.
Se desejamos ser verdadeiros auxiliares no trabalho iniciado pelos Irmãos Maiores devemos converter nossos Corpos em instrumentos adequados e purificá-los por meio de uma vida pura, pois num vaso sujo não pode haver água pura e saudável, nem pode uma lente manchada dar uma imagem nítida. Também, não é possível irradiarmos uma força curadora pura e forte, se não mantivermos limpos e puros os nossos Corpos e as nossas Mentes.
É um privilégio estarmos aqui no meio de todos estes pensamentos de amor e de prece, e oferecermo-nos como canais, para receber e libertar a força curadora que provém diretamente do Pai. Mas antes que essa força possa ser transmitida deverá ser gerada; e para fazê-lo devemos conhecer o método mais adequado. Não é suficiente sabermos de modo vago que existem no mundo a doença e o sofrimento, nem que façamos uma ideia, também vaga, de auxílio para aliviar esse sofrimento, seja ele físico ou mental. Devemos fazer algo definido para atingir nosso objetivo. A enfermidade, bem o sabemos, é realmente um fogo, o invisível fogo que é o Pai tentando dissolver as cristalizações que acumulamos em nossos corpos.
Reconhecemos a febre como sendo um fogo, mas os tumores, como o câncer e outras doenças, são, também em realidade, o efeito desse fogo invisível, que tenta purificar o organismo e libertá-lo das condições que criamos ao transgredir as Leis da Natureza.
Este mesmo poder que está procurando, lentamente, purificar o Corpo pode ser aumentado, em alto grau, pela concentração adequada, o que é realmente uma prece, desde que tenhamos as condições apropriadas.
Para ilustrar essas condições tomaremos como exemplo a tromba marinha. Talvez nenhum de nós tenha presenciado este fenômeno da natureza, que, embora maravilhoso, inspira pavor. Em geral, quando ele ocorre o céu parece aproximar-se da água; há no ar um tenso estado de concentração. Gradualmente, um ponto do céu desce até à superfície das águas e as ondas, em certa extensão, parecem saltar para cima, até que ambos, céu e mar, unem-se formando um redemoinho de voragem vertiginosa.
Algo semelhante ocorre quando uma pessoa, ou um grupo de pessoas, está em prece fervorosa. Se alguém se absorve numa intensa súplica a um poder superior, sua aura parece afunilar-se em forma muito semelhante à parte inferior da tromba marinha. Essa forma eleva-se no espaço a grande distância, e sintonizando-se com as vibrações do Cristo, do Mundo Interplanetário do Espírito de Vida, atrai para si uma Força Divina que penetra na pessoa ou no grupo de pessoas, e vivifica o pensamento-forma que elas criaram. Desse modo, o fim pelo qual se reuniram será atingido.
Mas gravemos bem em nossas Mentes que esse processo de orar ou de concentrar não é um frio processo intelectual. É PRECISO HAVER UM GRAU ADEQUADO DE SENTIMENTO PARA ATINGIR O FIM DESEJADO, POIS, SE NÃO ESTIVER PRESENTE ESTA INTENSIDADE DE SENTIMENTO, O OBJETIVO NÃO SERÁ ALCANÇADO. Este é o segredo de todas as preces milagrosas que a história registra: a pessoa que orava, fazia-o sempre com INTENSO FERVOR; todo o seu ser se submergia no desejo de obter aquilo porque orava e, dessa forma, elevava-se aos reinos divinos, trazendo de volta a resposta do Pai.
Concentremo-nos, agora, sobre o Símbolo Rosacruz que temos em frente: a rosa branca e pura é o símbolo do coração do Auxiliar Invisível; as rosas vermelhas representam seu purificado sangue; a cruz branca lembra-nos seu Corpo; e a estrela dourada simboliza o Dourado Manto Nupcial, tecido através de uma vida pura.
Libertemos a Força Curadora por nossas preces ao Pai, o Grande Médico, a fim de socorrer a todos aqueles que nos solicitaram ajuda e também aos outros que não puderam fazê-lo. Ponhamos toda a intensidade possível de sentimento nesta prece, para que possamos, realmente, formar um canal que trará até nós a Divina Força do Pai. Todavia, há um grande perigo se fizermos mau uso desse maravilhoso poder; portanto, façamos sempre nossas súplicas em favor dos outros acrescentando estas palavras de Cristo: “Pai, faça-se a Tua Vontade e não a minha”.
Concentremo-nos, agora, por alguns minutos, sobre a Cura.
8. Em torno de 5 minutos
9. Terminada a Concentração o Oficiante cobre o Símbolo Rosacruz, acende as luzes
10. O Oficiante convida todos a se levantarem e a cantarem a última estrofe e o refrão do Hino Rosacruz de Encerramento:
Deus te guarde até retornar;
faze a vida virtuosa;
no ideal da Cruz de Rosas,
até quando a voltes a saudar.
Até outro dia, até outro dia;
para a Cruz de Rosas saudar.
Até outro dia, até outro dia
Deus te guarde até retornar.
11. O Oficiante profere a seguinte admoestação de saída:
Agora deixemos a força curadora libertada, com Cristo, os Irmãos Maiores e os Auxiliares Invisíveis, para que a utilizem onde mais se fizer necessária.
“QUE AS ROSAS FLORESÇAM EM VOSSA CRUZ”
12. Apaga-se a luz do Templo.
(todos devem se retirar do Templo em silêncio)
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