Resposta: Astronomicamente, quando qualquer Astro passa por um Signo Cardeal (Áries, Câncer, Libra e Capricórnio) é um ponto crítico, onde ele é forçado a tomar outra direção (pois lembre: todas as órbitas de todos os Astros são elípticas, quase circunferenciais; e por serem assim, há 4 pontos onde há a necessidade de tomar outra direção, senão, escapa pela tangente e sai da órbita). Para isso o Astro precisa de muita ação, muita iniciativa e muita disposição. E esse excesso é sentido por nós como um aumento de influência seja nos fenômenos físicos, como nos espirituais.
Lembre-se que é nos Signos Cardeais que há as mudanças de estação. A característica do Signo Cardeal é a de estabelecer um novo movimento. Exemplo: em um momento do ano não é mais frio – chegamos num ponto em que as coisas agora vão paulatinamente se aquecendo. Haverá, eventualmente, dias mais frios, outros dias mais quentes, mas o que predomina agora é a amenidade, é este o movimento trazido pelo Signo Cardeal de Libra.
O que vem na sequência é o Signo Fixo, no caso da nossa primavera, é Escorpião. O Signo Fixo tem a função de estabelecer e fixar o que foi definido no Signo Cardeal: agora chegamos a um ponto onde a temperatura não é nem severamente quente, e nem fria, é amena, temperatura de meia estação.
E na sequência do Signo Fixo, o que vêm é o Signo Comum, Signo responsável por promover a dispersão, para que o Signo Cardeal que virá depois dele tenha condições de atuar. O Signo Comum rompe as barreiras estabelecidas pelo Signo Fixo, e funciona como uma zona de transição entre o Signo Fixo e o Cardeal, subsequente.
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