Pergunta: O que trazemos de volta, ao fim da nossa jornada evolutiva? Se o Espírito é perfeito desde o início, o que poderemos acrescentar-lhe?
Resposta: Aprendemos que no início da manifestação, Deus, o Grande Espírito, diferencia dentro de Si (não vindo de Si) vários Espíritos que são como faíscas de uma chama e participantes da natureza divina. Assim mesmo, ninguém afirmará que uma faísca seja tão boa e iluminadora quanto a chama, embora seja da mesma substância. Antes da diferenciação, esses Espíritos possuíam e participavam da plena consciência divina, a onisciência, e de outros atributos. Tais faculdades divinas estão latentes neles e a peregrinação através da matéria, a jornada evolucionária, tem como finalidade atiçar essas faíscas para que se tornem chamas e, assim, desenvolvam e transformem os atributos latentes em potentes para que possam ser energias dinâmicas, prontas para serem usadas, individualmente, por cada Espírito.
Contudo, uma coisa a mais que foi conquistada. Quando o vento sopra em um campo de feno recém-ceifado, ele absorve e carrega consigo a fragrância de miríades de flores, assim como se impregna com o aroma peculiar do campo. Em outro lugar, quando sopra sobre um jardim de rosas ou flores de laranjeira, recolherá um aroma diferente. O mesmo ocorre com os Espíritos em evolução. Cada um de nós, durante as rajadas de vento sentidas no processo evolucionário, recolhe o aroma da sua experiência individual e, no fim da evolução, como Filhos Pródigos, retornamos ao seio do Pai levando o aroma da experiência particular e individual vivida durante a jornada evolucionária. Então, essa essência composta será amalgamada no grande Espírito Divino do Pai e, dessa forma, seremos participantes da experiência uns dos outros, assim como o Pai participará de toda a nossa experiência. Em consequência, haverá um benefício distinto para todos os envolvidos, pois, além da nossa própria individualidade ter-se desenvolvido, teremos aprendido a compartilhar do conhecimento e experiência acumulados por todos os outros Espíritos da nossa onda de vida.
(Pergunta nº 32 – “Filosofia Rosacruz em Perguntas e Respostas” – Vol. 2)
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