Alteração nos Estatudos no final de 1971. 3
Atividades de Divulgação. 29
Visita à Sede Mundial em Mount Ecclesia, Oceanside, CA, EUA por irmãos Probacionistas
Participação com um stande na 6ª Bienal do Livro de São Paulo de 1980
Sede Própria inteiramente adquirida
As Publicações
Serviço Social
Declaração de Entidade de Utilidade Pública
Confraternizações
Fotos da Festa do 18º Aniversário da Sede em 1973
Fotos da Festa do 19º Aniversário da Sede em 1974
Fotos da Festa do 21º Aniversário da Sede em 1976
Fotos da Festa do 22º Aniversário da Sede em 1977
Fotos da Festa do 24º Aniversário da Sede em 1979
Fotos da Festa de Natal em 1977
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Como a Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil foi criada como um Grupo de Estudos informal, depois passou para um Grupo de Estudos formal e, finalmente, para um Centro Rosacruz, autorizado e certificado pela The Rosicrucian Fellowship-Mount Ecclesia, Oceanside, California, USA, como um Centro Fraternal afiliado, pelos Probacionistas Hélio de Paula Coimbra e Maria JoséA. S. de P. Coimbra, ambos oriundos da Fraternidade Rosacruz – Centro Rosacruz de São Paulo – SP, vamos apresentar, inicialmente, um resumo história da Fraternidade Rosacruz no Brasil, focando nas sementes que frutificaram como a Fraternidade Rosacruz – Centro Rosacruz de São Paulo – SP. Isso até a data de fundação do Grupo de Estudos em Campinas-SP-Brasil.
SE QUISER ACESSAR EM PDF, ENTÃO É SÓ CLICAR AQUI: de 1973 à 1982
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Em setembro de 1971 foi feita a terceira alteração estatutária, em que:
Ei-lo na íntegra:
Em 1973 oferecemos livros de Max Heindel as principais bibliotecas de São Paulo.
Em julho de 1973 e outubro de 1974 fomos convidados, e fomos representados pelos irmãos Antônio Munhoz e José Gonçalves Siqueira, para fazer exposição dos princípios Rosacruzes a alunos adiantados da cadeira de Cultura Religiosa, na Faculdade Metropolitana Unidas, de São Paulo.
Em fevereiro de 1974 a irmã Raymonde custeou o envio das obras “Mistérios das Glândulas Endócrinas” e “A Astrologia e as Glândulas Endócrinas” a 46 endocrinologistas desta Capital.
Em 13 de julho de 1974 o casal de Probacionistas Hélio de Paula Coimbra e Maria José Serra Coimbra fizeram visitas ao Centro Rosacruz de Lima, Peru, onde houve intercâmbios de ideias e experiências com proveitosas reuniões. Depois foram visitar o Centro Rosacruz da cidade do México, onde participaram de agradáveis reuniões. E depois foram visitar a The Rosicrucian Fellowship, em Oceanside, CA, EUA, onde foram recebidos pelo casal Probacionista Hans Levy – diretor do Departamento de Espanhol e Português – e sua esposa Elá Levy. Ficaram hospedados na Guest House em Mount Ecclesia.
Durante 15 dias participaram, diariamente, das atividades da Rosacruz Mundial, que são intensas. É maravilhoso o trabalho que lá realizam. Às 7:45 horas há reunião na Capela, em que há música, leitura do Ritual do Serviço do Tempo ou trechos dos Evangelhos, sendo a mesma pública, cujo término se dá por volta das 8:10 horas. Vai-se, então, ao refeitório para tomar o café. Depois, cada um vai cudar de suas atividades. Às 9 horas, diariamente, exceto aos sábados e domingos, há reunião no Departamento de Cura, em que é feito o Ritual de Cura. Às 16:45 horas, há, novamente, reunião na Capela, a qual dura, mais ou menos 25 minutos. Às 18:30 horas, hã reunião no Templo, onde se condensa a Panacéia de Cura, sob a direção do Mestre, a qual é enviada à humanidade.
Nessa reunião participam, somente, Probacionistas Ativos, pois é indispensável que se conheça a palavra de passe, a fim de que possa ter acesso ao referido Templo. Quando se chega na área que o circunda, pede-se silêncio: não se pode conversar nada. Solicita-se que cada um chegue uns minutos antes do início da reunião, e se ponha a meditar. Lá dentro, cada um toma o lugar que lhe é indicado, de acordo com o seu signo astrológico. Nesse Templo, realizam-se, também, as reuniões de Lunação, em que tomam parte tão somente Probacionistas Ativos. No interior desse Sagrado Templo, sente-se uma profunda paz, que eleva muito acima da Terra e seus problemas. À área onde está The Rosicrucian Fellowship, não tem, fisicamente, muro ou cerca de espécie alguma. É lugar de grande paz e na mesma encontra-se, constantemente coelhos, esquilos e aves de várias espécies, que ninguém toca. Do referido local, avista-se o Oceano Pacífico. A tipografia está bem aparelhada e desenvolve intenso trabalho, diariamente. Da mesma forma são os diversos Departamentos de The Rosicrucian Fellowship, particularmente o de Espanhol, que cuida também dos países de língua portuguesa. Durante os dias que lá estiveram, foram alvo das melhores atenções dos irmãos e irmãs, principalmente do irmão Hans Levy e sua esposa, irmã Elá. À viagem de um mês e meio transcorreu bem, principalmente o contato com a Rosacruz Mundial e regressaram no dia 13 de agosto de 1974.
Entre 19 de setembro de 1975 e março de 1976, a convite do Canal Bandeirantes, mantivemos entrevistas quinzenais pela televisão, respondendo a perguntas formuladas pelo povo. Foram excelentes os resultados.
Em 1977 foi editado o livro “Princípios Ocultos de Saúde e Cura em português.
Em 1980, houve a participação com um stande na 6ª Bienal do Livro de São Paulo de 5 de Agosto de 1980 à 24 de Agosto de 1980, realizada pelo Instituto Nacional do Livro, pela Câmara Brasileira do Livro e Fundação Bienal de São Paulo, no Parque Ibirapuera – Portão 3 Pavilhão Ciccillo Matarazzo.
Em 1980 foi adquirida a última parte pendente, o que possibilitou a obtenção da escritura definitiva do imóvel situado na Rua Asdrúbal do Nascimento, 196 – Centro – São Paulo – SP.
Os Cursos
Continou a inauguração de novos Cursos e a elaboração de material em papel para os Cursos Preliminares e Suplementar de Filosofia Rosacruz e da Astrologia Rosacruz.
O Curso Bíblico Rosacruz foi traduzido pelo irmão Fidalgo. Em janeiro de 1963 a Sede Mundial autorizou-nos ministrar esse curso, mas apenas em marco de 1968 foram revisadas pelo original inglês e sua impressão levada a efeito em 1973, tendo sido lançado em 12 de fevereiro de 1973.
Além desses Cursos oficiais por correspondência, a Fraternidade Rosacruz foi propiciando cursos orais diversos.
Em 7 de maio de 1975 o Diário Oficial publicou que a Fraternidade Rosacruz foi considerada Entidade de Utilidade Pública por Decreto n.º 11.977 de 0.5.75.
“Aprendemos, na Fraternidade Rosacruz, sobre os ciclos maiores e menores de atividade e descanso, de evolução e assimilação. Espirais dentro de espirais, nossa evolução transcorre em períodos de experiências na Terra e assimilação nos planos suprafísicos; em períodos septenários; em anos, meses, dias — como em Épocas, em Revoluções e em imensíssimos Períodos.
Ao fim de cada período, desde os mínimos até aos máximos, há sempre um trabalho de recapitulação e de conscientização das experiências vividas, para se tomar novo impulso. Faz-se o exame de recapitulação noturna, das experiências do dia; faz-se a revisão das experiências do ano, pela época do Natal; faz-se um retrospecto de cada sete anos; principalmente, faz-se uma revisão aos 21 anos, (3×7). Assim como os septênios de desenvolvimento físico, vital e emocional repercutem poderosamente na formação adulta, igualmente ocorre na vida de uma entidade. Por isso é que se levantam horóscopos, quer para um indivíduo, quer para uma Fraternidade ou para uma Nação.
É importante essa revisão, não por saudosismo nem para remoer tristemente as vicissitudes. Quando a recapitulação é feita, desde os menores períodos aos maiores, o indivíduo ou a entidade vão tomando consciência das falhas e se aprimoram constantemente. Como diz Max Heindel no livro ‘Conceito Rosacruz do Cosmos’: ‘A experiência é o conhecimento dos efeitos que seguem os atos. Tal é o objetivo da vida, junto ao desenvolvimento da ‘Vontade’— a força com a qual aplicamos o resultado da experiência’”.
Num balanceamento constante entre a causa e o efeito, buscando avaliar os atos, pelos efeitos conhecidos, vamos conquistando gradativamente algo melhor.
Ora, como o conjunto é resultado das partes que o compõem — principalmente o aspecto interno, em nosso caso — a Fraternidade Rosacruz é uma expressão exata de seus membros e da evolução que eles alcançaram nestes 21 anos.
É verdade que os recursos materiais oferecidos pelos irmãos, à Fraternidade, dependem em seus efeitos e aplicações, da capacidade do Conselho Diretor. Eis uma das responsabilidades dos que são escolhidos para maior serviço. Até que ponto conseguimos corresponder à confiança de nossos Estudantes Rosacruzes e membros Probacionistas?
Meditando bem, com os limitados recursos recebidos, fizemos o que podíamos dentro das possibilidades externas e internas.
Ao prestarmos contas de nossa atividade, nos 21 anos que passaram, esperamos que os queridos irmão e irmãs se perguntem: fizemos tudo o que podíamos fazer pela Fraternidade? Em que proporção colaborei nesses resultados? Em que medida pesei nas imitações?
O Universo é regido por causa e efeito. Não há direito sem deveres. Para que sejamos dignos de receber da Fraternidade tudo o que ela nos oferece, de modo não egoísta e amoroso, é preciso que lhe retribuamos de algum modo, por todos os meios ao nosso alcance, para estarmos quites com a lei de reciprocidade expressa por Cristo: “Dai e recebereis”.
A Fraternidade é uma família e seus membros — irmãos e irmãs. Como uma mãe ela tudo oferece amorosa e altruisticamente, confiando que cada um cumpra seu papel no conjunto. Uma família é completa quando cada um de seus membros faz sua parte e não se torna pesado ao conjunto. Os pais que educam bem os filhos fazem-nos compreender o sentido de colaboração, dentro de seu nível mental. Também a Fraternidade nos educa para a autossuficiência e colaboração fraterna, esperando mais dos que mais compreendem.
Lembremos o que escreveu o Santo Livro (Isaías, 54:2): “Alarga o espaço de tua tenda; estenda-se o toldo de sua habitação; não o impeças. Alonga as tuas contas e firma bem tuas estacas”.
Quando o peregrino se dilata no conhecimento da verdade, assume o dever de estender suas possibilidades e capacidades, em amoroso serviço. Não devemos impedir isso, sob pena de afrontarmos as consequências de nossa omissão. Inercia é morte. Indiferença é cristalização. É vergonha receber sem dar. É imaturidade não ajudar, depois de havermos sido ajudados. O ser maduro procura dar antes de receber. É dando que ele se esvazia para receber. E recebe mais do que dá. É dando que ele põe em ação o receber: causa e efeito.
Há uma séria de responsabilidade no que se recebe: é como uma brasa viva na mão; se não a passamos adiante, queimamo-nos com ela. Os dons de Deus são assim: dão vida e calor enquanto circulam; mas queimam e prejudicam se os retemos.
Isto se aplica a todos nós, desde os que foram colocados transitoriamente num posto diretor até o simples ouvinte das reuniões. Quem recebe tem de retribuir, tem de passar adiante!
Colocando-nos todos come realmente somos: células de um organismo; membros, de uma corpo; meditemos sobre nossa função na Fraternidade. Tomemos consciência da imensurável herança que recebemos por intermédio do iluminado amigo Max Heindel. Sintamos os benefícios que esses ensinamentos trouxeram à nossa vida. Pensemos nos benefícios que eles podem levar, também, às outras, pessoas, se contribuirmos ativamente, nessa disseminação, principalmente ao prover meios de difusão à Fraternidade.
Não nos cabe agradecer nem lamentar nem elogiar. O trabalho é de todos nós. A Fraternidade não existe como paredes nem meios externos, apenas, Ela existe pelo fundamento que lhe deu a Ordem Rosacruz; ela existe pela vida que nós mesmos lhe dermos, com o que somos, com a fidelidade e vivência de nosso ideal, com o alimento (material, emocional, mental, físico) que oferecermos para que ela cresça e cumpra seus objetivos.
Só desse modo poderemos dizer que alcançamos a maioridade expressa nos 21 nos; um cidadão responsável, apto a responder por seus deveres e direitos. Na medida em que cada membro tenha atingido essa maturidade, assim a Fraternidade a terá atingido, como conjunto.
Ao prestarmos contas de nossas atividades, neste número da revista, não nos regozijemos. Não. Recolhamo-nos em séria meditação sobre todas as falhas; amalgamemos os êxitos; e preparemo-nos para um destino maior!” (Publicado na Revista Serviço Rosacruz de setembro de 1976).
O programa foi muito bem elaborado. Uma perfeita combinação de números musicais e literários comoveu a todos os presentes, em grande número por sinal. As acomodações da nossa sede não foram suficientes para comportar tão grande público. Muita gente permaneceu na ante-sala, dada a impossibilidade de encontrar um lugar ou mesmo locomover-se na sala de reuniões.
A solenidade revestiu-se de raro brilhantismo. A cada número sucediam-se uma supresa e uma nova emoção. Foram inesquecíveis momentos de confraternização, enriquecidos pelo comparecimento de estudantes residentes no interior de São Paulo e em outros estados da Federação. O programa foi o seguinte:
1. ABERTURA:
2. CANÇÃO DO SÍMBOLO ROSACRUZ: cantado por todos;
3. HINO ROSACRUZ DE ABERTURA: cantado por todos;
4. HINO À LIBRA — SIGNO ASTROLÓGO DO MÉS: cantado por todos;
5. RITUAL ROSACRUZ DO EQUINÓCIO DE SETEMBRO – PRIMAVERA;
6. MÚSICA: Panis Angelicus, de Cesar Frank pelo barítono Benedito J. Santos;
7. MÚSICA: Canção de Amor, de C. A. Bixio, pelo tenor Francisco Ridente;
8. POESIA: Morte de São Francisco, declamação pela poetisa Adélia Vitória Ferreira;
9. POESIA: Bentevi, declamação pela poetisa Yvone Marie, de sua autoria;
10. MÚSICA: Voi Che Sapete, Ópera Bodas de Fígaro, Mozart, pela soprano Jandira Schimiela;
11. Palavras de Saudação pelo irmão probacionista REILI J. BRICHENTI, do Centro ROSACRUZ de Santo André, representando os centros e Núcleos ROSACRUZES do Brasil;
12. MÚSICA: E as Estrelas estão Brilhando, Ópera Tosca de Puccini, pelo tenor Roberto Faria;
13. POESIA: A Prece da Árvore, declamação pelo poeta Dr. Walter Rossi, de sua autoria;
14. MÚSICA: Canção do Éxito, de Ernest Gold, pelo barítono Benedito J. Santos;
15. Palavras de saudação do presidente da Fraternidade, representado pelo irmão José Augusto Pinto Coelho;
16. MÚSICA: Uma Furtiva Lágrima, Ópera Elisir D’Amore, Donizetti, pelo tenor Francisco Ridente;
17. POESIA: Oh! Deus, Oh! Natureza, Oh! Nada, de J. M. Bocage, pela poetisa Yvone Marie;
18. POESIA: Jesus, declamação da poetisa Adélia Vitória Ferreira, de sua autoria;
19. MÚSICA: Eu te Levarei, pelo dueto soprano Jandira – Maria Meira;
20. MÚSICA: Vesti La Giba, Ópera II Pagliacci-Leoncavalo, pelo tenor Roberto Faria;
21. CANÇÃO DE ANIVERSÁRIO: cantado por todos, em homenagem à Fraternidade, comemorando os seus 22 anos de trabalhos;
22. HINO ROSACRUZ DE ENCERRAMENTO: cantado por todos;
23. DESPEDIDAS: (acompanhamentos ao HARMONIUM e PIANO pela Professora Maria Meira).
Em 18 de dezembro de 1977 foi realizada a Festa de Natal Rosacruz com vários números musicais e participação de Estudantes e simpatizantes de vários núcleos da Fraternidade Rosacruz:
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Fontes:
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