Nascimento do Indivíduo

O Espírito desceu dos Mundos superiores durante a Involução (Período de Saturno até a meados do Globo D do Período Terrestre) e por ação simultânea os corpos elevaram-se no mesmo período. O encontro destas duas correntes (Involução e Evolução) no foco ou no elo da Mente é o que marca o ponto em que nasce o indivíduo, o ser humano, o Ego; quando o Espírito toma posse de seus veículos. Porém, não devemos imaginar que uma vez alcançado isso, o ser humano atingiu seu atual estado de evolução, tornando-se autoconsciente, pensante, etc., como é hoje. Antes de chegar a este ponto foi necessário percorrer um longo e árduo Caminho evolutivo, porque naquela época os órgãos estavam em seu estado mais rudimentar e não havia cérebro que pudesse ser usado como meio de expressão. Consequentemente, a consciência era então a menor que se possa imaginar. Em suma, o ser humano daquela época estava longe de ser tão inteligente quanto os nossos animais atuais. O primeiro passo para a melhoria foi a construção do cérebro para uso como instrumento da Mente no Mundo Físico. Geralmente acreditamos que quando uma criança nasce, ela nasce e tudo acaba; mas assim como durante o período de gestação, o Corpo Denso é protegido contra os impactos do mundo externo pela cobertura protetora ou útero da mãe, até atingir um grau de maturidade suficiente para entrar em contato com as condições externas, assim também é o caso do Corpo Vital, Corpo de Desejos e o veículo Mente, que permanecem mais tempo em estado de gestação e nascem mais tarde, porque não têm uma evolução tão longa quanto a do Corpo Denso e, portanto, é necessário mais tempo para que cheguem a maturidade e individualizar. O Corpo Vital nasce aos sete anos de idade, quando o período de rápido crescimento marca o seu advento. O Corpo de Desejos nasce na puberdade, aos quatorze anos, e a Mente nasce aproximadamente aos vinte e um, quando se diz que o adulto se tornou um indivíduo, um adulto.