A morte não existe. O que nós chamamos assim não é mais que o abandono do Corpo Denso (o físico), geralmente já fatigado e gasto pelo uso. Após esse evento, entramos no Mundo do Desejo e o Mundo do Pensamento, a fim de assimilar as experiências de nossas vidas e nos preparar para voltar aqui para aprender novas lições.
A morte não produz qualquer diferença no ser humano; ninguém que atravesse o véu da morte não se transformará repentinamente em um santo ou Anjo. E não devemos esperar que após a morte seremos dotados de toda a sabedoria dos tempos. Nós seremos o mesmo ser humano no dia seguinte a nossa morte, sem tirar e nem pôr, isto é, com as mesmas emoções, a mesma disposição de espírito, o mesmo desenvolvimento intelectual, etc.
A única diferença é que deixamos de ter um corpo físico, um Corpo Denso .O Ego também leva consigo um Átomo-semente do coração e o resto do corpo se desintegra no devido tempo. Devemos compreender que a morte é uma necessidade cósmica nas circunstâncias atuais, porque se estivéssemos aprisionados num corpo como o nosso hoje e, colocados em condições como as do nosso tempo atual para viver eternamente neste estado, as doenças do corpo e da natureza insatisfatória das condições que nos rodeiam, em breve nos faria sentir tão cansados da vida que chamaríamos para nos libertarmos dela. Veja que tal estado impediria todo tipo de progresso e impossibilitaria que evoluíssemos nos Mundos invisíveis. Como podemos observar, através de renascimentos em novos veículos e colocados em novas condições de vida aqui na Terra, onde nos proporcionarão novas possibilidades de crescimento. Assim, podemos agradecer a Deus porque, embora o nascimento num corpo físico seja necessário para o nosso desenvolvimento futuro, nos foi concedido o alívio da morte para nos libertarmos do instrumento (corpo) que já não serve mais ao seu propósito e, que um novo nascimento nos dará outra chance de começar a vida do zero e aprender as lições que ainda não tínhamos conseguido dominar.
A vida nos Mundos espirituais será uma continuação desta, em todos os sentidos. Se cultivamos prazeres inferiores aqui, lá nos ligaremos a satisfazer nossos desejos inferiores também.
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