Do ponto de vista espiritual, os tempos medievais foram muito mais receptivos ao impulso espiritual do que nos últimos 300 anos, durante os quais a consciência materialista cresceu quase ao ponto de extinguir a Luz do Espírito.
Na Idade Média, ainda que bárbara, fluía o impulso espiritual. Em diversas partes da Europa, na Idade Média, os alquimistas eram profundos Estudantes da Ciência Oculta superior.
Os Druidas da Irlanda e os Trotes do Norte da Rússia constituíram, também, escolas esotéricas, nas quais trabalhou o Irmão Maior Jesus.
Os relatos do Santo Graal, dos Cavaleiros da Távola Redonda, etc. são considerados como superstições, visto ser olhado como indigno de ser acreditado o que não pode ser demonstrado materialmente.
Em vários lugares, os Cavaleiros da Távola Redonda foram altos Iniciados dos Mistérios da Nova Dispensação. Os Cavaleiros do Graal, a quem foi confiado o Cálice de José de Arimatéia, que tinha sido empregado por Cristo Jesus na Última Ceia, foram também altos Iniciados desses Mistérios.
A estes foram entregues também a Lança que feriu o peito do Salvador e o receptáculo que recolheu o sangue da ferida.
Gloriosas como são, as descobertas da ciência moderna foram adquiridas ao elevado preço do aniquilamento da intuição espiritual.
Do ponto de vista superior, nunca amanheceram dias tão tenebrosos como os atuais.
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