Define-se como: “O divino e não merecido favor para conosco. A misericórdia de Deus segundo se diferencia de sua justiça”. S. Paulo compreendeu muito bem que com a graça uma Nova Dispensação (a Dispensação Cristã) se havia inaugurado desde o advento de Cristo. A Graça abre, então, o caminho para a nossa reforma e não e contraria a lei, senão que obedece a mesma e aplica uma superior.
A Graça é a presença de Deus em nós para nos tornar mais perfeitos e se manifesta em forma de amor paterno e de amizade. É a Graça que nos motiva a lutar contra a nossa natureza inferior, a equilibrar nossas emoções. É a consolação que nos torna mais humildes, corajosos e nos ajuda a renunciar a nós mesmos. É através da Graça que encontramos entusiasmo para seguir sempre para cima e à frente. É ela que nos anima a persistir, afinal, como diz Max Heindel: “o único fracasso é deixar de lutar”. Junto à Graça, Cristo trouxe a doutrina do Perdão dos Pecados. Através disso é que temos força necessária para lutar, apesar dos repetidos fracassos para conseguir a subjugação da natureza inferior. Graça e Perdão dos Pecados nos ajudam nesse retorno à casa do Pai. Por meio deles, podemos errar, corrigir e tentar novamente fazer o bem pelo simples fato de fazê-lo. “Mas Deus, que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, quando estávamos mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo — pela graça fostes salvos! — e com ele nos ressuscitou e nos fez assentar nos céus, em Cristo, a fim de mostrar nos tempos vindouros a extraordinária riqueza da sua graça, pela sua bondade para conosco, em Cristo. Pela graça fostes salvos, por meio da fé, e isso não vem de vós, é o dom de Deus: não vem das obras, para que ninguém se encha de orgulho. Pois somos criaturas dele, criados em Cristo para as boas obras que Deus já antes tinha preparado para que nelas andássemos.” (Ef 2:4-10).
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