Caduceu de Mercúrio

Também chamado de Cetro de Mercúrio, do ponto de vista dos Ensinamentos Rosacruzes o Caduceu de Mercúrio representa o Caminho da Iniciação seguido pelo Estudante Rosacruz que o conduzirá, em relativamente pouco tempo, às Iniciações ocidentais. A Vara (ou Caduceu ou Cetro) entrelaçada com duas serpentes que na parte superior tem duas pequenas alas ou um elmo alado. A peregrinação da Involução, e da Evolução (as duas partes em que se divide esse Esquema de Evolução), incluindo o caminho reto da Iniciação, estão simbolizados aqui.

A serpente negra representa o processo de Involução da Humanidade desde o Período de Saturno até o fim da primeira metade do Período Terrestre. A serpente branca representa a via tortuosa da Evolução que espera a maioria da Humanidade, a partir da segunda metade do Período Terrestre (onde estamos atualmente) até o Período de Vulcano.

A Vara central marca a via direta ou caminho reto da Iniciação que nos pode conduzir diretamente ao estado de consciência de Deus. Também a Vara central é emblemática da coluna vertebral e suas serpentes aludem a subida da energia latente e enroscada sobre si mesma, que se encontra na base da nossa espinha dorsal.

Do ponto de vista oculto, a atual metade do Período Terrestre é conhecida também por metade Mercuriana; a outra parte, já caminhada, é conhecida como metade Marciana. Durante as primeiras três Revoluções e meia do Período Terrestre, Marte dominou e evitou a formação de sangue vermelho (nossa morada e nosso veículo); permitiu também que nós, o Ego, nos enclausurassem no nosso Corpo Denso, quando nos tornamos suficientemente desenvolvidos. Nas três Revoluções e meia que se seguem neste Período Terrestre, os Senhores de Mercúrio funcionarão de maneira a desembaraçar o Ego deste veículo Denso, por meio da Iniciação.