Pergunta: Como podemos saber que o renascimento é realmente um fato? Não será possível que aqueles que afirmam isso estejam sofrendo de alucinações?

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Pergunta: Como podemos saber que o renascimento é realmente um fato? Não será possível que aqueles que afirmam isso estejam sofrendo de alucinações?

Pergunta: Como podemos saber que o renascimento é realmente um fato? Não será possível que aqueles que afirmam isso estejam sofrendo de alucinações?

Resposta: O clarividente treinado, que é capaz de ler na Memória da Natureza, pode acompanhar a vida de uma pessoa, desde o seu presente estado até retroceder aos anos de sua infância. Poderá vê-la durante o período da infância, seguindo-a através do período de gestação até o momento em que o espírito entrou no útero materno. Poderá retroceder através de sua vida no Céu, no Purgatório, na ocasião da morte na vida anterior, acompanhando-a para trás, observando sua vida inteira. No caso de um adulto, o tempo envolvido geralmente é de mil anos ou mais, e é possível, quando não há outros meios de verificação, que isso possa ser uma alucinação. Porém, no caso de crianças que não atingiram a época da puberdade, há um intervalo comparativamente menor entre as encarnações. Em tal caso é fácil verificar um renascimento entre alguém dos nossos próprios familiares. Isso, realmente, constitui uma parte da educação de um discípulo dos Irmãos Maiores. É-lhe mostrada uma criança prestes a morrer e pede-se- lhe que observe essa criança no mundo invisível, talvez por um ano ou dois, seguindo-a passo a passo até que renasça, – talvez com os mesmos pais ou com outros. Quando o discípulo tiver assim acompanhado um Ego através dos mundos invisíveis, desde a morte ao nascimento próximo, saberá, com certeza, que a Lei do Renascimento é um fato na Natureza. Frequentemente tem a oportunidade de prosseguir com tais estudos investigando vidas de muitos indivíduos. Podemos afirmar que a clarividência, que alega ser um meio de investigação, seja em si mesma, uma alucinação? Não poderá ser o clarividente, embora perfeitamente honesto, vítima de uma visão quimérica? Podemos responder a essas perguntas, dizendo que o clarividente tem todos os dias à sua disposição os meios para verificar suas observações. Se um homem visitou Nova York e viu a cidade, nunca será tentado a dizer: “Será que eu me iludi?”. Ele esteve lá e sabe disso. O mesmo acontece com o clarividente, às vezes, ao deixar o seu corpo, encontra-se e trabalha com pessoas que não conhece na sua vida diária, mais tarde, poderá ser convidado a visitar esses amigos do mundo invisível. Poderá viajar, orientado pela clarividência deles, para uma cidade na qual é um estranho. Poderá encontrá-los na rua, visitar suas casas percebidas através da clarividência, reconhecê-los e ser reconhecido por eles. Poderá conversar com estes amigos sobre as coisas que fizeram e os lugares que visitaram em seus corpos invisíveis. E se ele já teve alguma dúvida quanto à realidade da sua vida fora do denso Mundo Físico, irá convencer-se, de uma vez por todas, da realidade de suas experiências quando fora do corpo. Sabe que seus amigos não são desconhecidos, sabe que não foi iludido, mas que sua vida, seu trabalho e suas experiências lá, são tão reais como sua vida, seu trabalho e suas experiências aqui.

(Livro: Perguntas e Respostas – Vol. I – pergunta 67 – Max Heindel)

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