Clarividente – Um Clarividente é o ser humano cujo sentido da vista se tem estendido tanto que percebe outro mundo, invisível para a maior parte de nós, e que é capaz de ver tudo o que há ali.
Não conhece todas as coisas que vê ali pelo único fato de que as via, senão tem que aplicar-se para conseguir esse conhecimento.
Quando a conexão entre o Corpo Vital e o Denso de um ser humano é um tanto débil, será sensível às vibrações espirituais, e se é positivo poderá por sua própria vontade desenvolver suas faculdades espirituais, viver uma vida espiritual e receber a seu devido tempo os ensinamentos necessários para converter-se em um clarividente educado, dono de sua faculdade em qualquer momento, livre de exercitá-la ou não, como queira.
Porém se uma pessoa tem dita conexão do Corpo Vital com o denso, débil, e é de temperamento negativo, pode ser presa dos espíritos desencarnados, como um médium.
Para desenvolver a clarividência voluntaria é necessário submeter-se a uma tarefa muito árdua, por conseguinte, esta faculdade a possuem muito poucos, portanto que a clarividência negativa, desgraçadamente, a tem desenvolvido muitos que não tem elevados ideais que lhes impedem prostituir sua faculdade por dinheiro.
Os exercícios convenientes para desenvolver a clarividência somente podem dar uma pessoa clarividente; e tudo o que tem o poder de dar esses exercícios sabe também como evitar desenvolve-los indesejáveis.
Porém um instrutor dessa classe jamais anuncia desenvolvimento psíquico a tanto a lição.
Estes exercícios nunca se vendem: é sempre recompensa do mérito.
Assim que o clarividente treinado que tem realmente algo que dar, não aceitará jamais nenhuma doação ou mostra de oferta por exercer sua faculdade, senão que dará, e o dará desinteressadamente, tudo o que ele considere necessário ou compatível com o destino gerado ante a lei de Consequência pela pessoa a quem vá a ajudar.
A clarividência controlada é a que se usa para investigar os fatos ocultos e é a única que serve realmente com esse objetivo.
Portanto, o estudante deve sentir não o desejo de satisfazer uma tola curiosidade, senão um desejo santo e desinteressado de ajudar a humanidade.
Até que esse desejo não exista, não pode fazer progresso algum para alcançar a clarividência positiva.
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