BOLO DE BANANAS COM AVEIA
Ingredientes:
Quais os Efeitos da Dieta Carnívora
Os Ensinamentos da Sabedoria Ocidental afirmam que “os vícios provenientes de uma alimentação carnívora são: a preguiça, a ferocidade, a astúcia e a imoralidade”. Porém, e citando ainda, “o hábito de comer carne animal promoveu o progresso do mundo”. “A alimentação carnívora ajudou o ser humano na afirmação de si mesmo em relação ao meio ambiente sobre ele”. Ajudou também no desenvolvimento da inventividade, no uso da Mente, pois foi “através das nações que aderiram à uma alimentação carnívora, que os mais notáveis índices de progresso foram alcançados”.
Podemos dizer que o ser humano comum ingere carne animal para obter rapidamente o teor necessário de albumina, como ovos, leite, queijo, nozes e legumes, que promovem a saúde do Corpo Denso, sendo também mais favorável ao progresso espiritual. Outrossim, o efeito dessas albuminas perdura por tempo mais extenso. Os tempos estão chegando, quando a albumina não será mais necessária à humanidade, e uma nova substância tomará o seu lugar. A humanidade está sendo preparada gradualmente para essa mudança e a carne será gradualmente eliminada da alimentação. Há aqueles que ainda não estão preparados para aderir a esta importante mudança dietética, e para eles, uma mudança radical e abrupta não é recomendada. Essa alteração para um novo tipo de dieta deveria ter sua origem no ser interno da pessoa, originada pela compaixão para com as vítimas mortas para atender sua gula.
Aqueles que consomem carne forçam alguns de seus irmãos a providenciarem o mesmo. Tornam-se assim responsáveis pelos sentimentos cada vez mais rudes e embolados daqueles forçados a trabalhar nos matadouros, frigoríficos e açougues, cuja aspiração para uma vida mais elevada torna-se praticamente nula. A dieta carnívora torna, sem dúvida alguma, o ser humano mais grosseiro, tendo a fomentar um interesse voltado exclusivamente para o campo material, impedindo assim, o desenvolvimento espiritual numa certa extensão. Tanto o intelecto, como a lógica e a ciência são atributos maravilhosos. Devem outrossim, subordinar-se ao desenvolvimento espiritual.
Já foi provado conclusivamente que é possível a contaminação do ser humano através de carne animal ingerida proveniente de um animal enfermo.
Existem casos, sem dúvida, em que a moléstia foi prevenida através da vacinação, e também casos em que a morte não ocorreu, tendo havido tratamento adequado por antitoxinas. Também existem casos em que a vacina e as antitoxinas produzam o resultado fatal que deveriam ter prevenido. Do ponto de vista oculto, porém, a vacinação e aplicação de antitoxinas obtidas pelos processos usados nos institutos bacteriológicos são métodos nocivos. A obtenção dos materiais prejudica os animais indefesos, e envenenam o corpo humano, dificultando o uso do mesmo pelo espírito, o que consubstancia a afirmação acima.
Quando estudamos a composição química dos alimentos, vemos que a Natureza providenciou todos os medicamentos necessários, e se comermos e pensarmos corretamente, ficaremos imunes à doença, sem vacinação e uso de antitoxinas.
(Publicado na Revista Serviço Rosacruz – 11/1974 )
PUDIM DE PÃO DE MEL
Ingredientes:
“Mini pães de mel- opcional- p/ decorar”
Modo de Preparo:
No liquidificador, bata o leite condensado, o mel, a canela, o cravo, os ovos, o chocolate e o leite.
Transfira para um a forma com 20 cm de diâmetro, untada com manteiga e polvilhada com açúcar.
Leve ao forno e asse em banho maria por, aproximadamente, 1 hora e meia ou até que, ao enfiar um palito na massa, ele saia seco.
Retire do forno, deixe esfriar e desenforme.
Leve à geladeira.
Pouco antes de servir, decore com os pães de mel.
BOLINHAS DE BATATAS
Ingredientes:
Descasque e cozinhe as batatas.
Deixe esfriar um pouco e amasse-as.
Acrescente os outros ingredientes e misture bem.
Deixe esfriar.
Faça bolinhas.
Leve à geladeira por 2 horas.
Retire da geladeira e frite-as.
Escorra em papel absorvente.
O Corajoso Lino
Palavra-chave: Coragem
Em uma terra além-mar, numa bela casa marrom, muito diferente das casas que temos nesta nossa Terra, morava uma família adorável, tão feliz como feliz uma família pode ser. Esta pequena casa marrom tinha lindas glicínias que trepavam pelas paredes externas e quando suas flores balançavam a brisa, um doce perfume flutuava pela casa.
Não só esta moradia era diferente das nossas, mas as pessoas que nela moravam eram também diferentes. Tinham pele mais escura que a nossa, os olhos pretos e cabelos muito pretos.
Havia no jardim belíssimas cerejeiras em flor, que mais pareciam grandes ramalhetes. Eram árvores tão belas que, algumas vezes, o país era chamado de Terra das Cerejeiras em Flor. No jardim estava um gracioso menino de sete anos de idade. Seu nome era Lino e estava muito ocupado colhendo flores de cerejeira para sua mãe decorar o interior da casa. Com os braços cheios de flores encaminhou-se para dentro da casa e ajudou sua mãe a coloca-las nos vasos. Tudo era luminoso e alegre, e riam e falavam enquanto arrumavam as flores.
Em seguida, o pai de Lino entrou no aposento. Era um homem elegante, vestido com um quimono maravilhosamente bordado. Chamou o pequeno Lino e tiveram uma longa conversa juntos. Depois do jantar, o pai e o menino foram para o jardim e lá ficaram por um longo tempo. Em seguida, esgueiraram-se por um portão secreto e foram para o Templo. Os sinos do Templo pareciam tocar uma música muito suave quando eles entraram para orar. O pequeno Lino pediu ao Grande Pai que o tornasse bravo e corajoso e que o fizesse crescer forte e sábio como seu pai. Saíram do Templo e caminharam muito, muito, até que chegaram a uma floresta escura e o coração do pequenino Lino bateu muito rápido. Durante a caminhada, o pai não pronunciou uma só palavra, mas agora disse:
– Meu filho, vou deixá-lo sozinho nesta floresta, mas não precisa ter medo, porque não há nada a temer. O Grande Pai tomará conta de você.
Rapidamente, ele desapareceu e o pequeno Lino foi deixado sozinho.
Como tudo parecia escuro! As sombras pareciam tão grandes e não havia como sair dali. As folhas farfalhavam e ouvia-se um estranho ruído de pequenos pés andando apressadamente aqui e ali. As árvores eram altas e silenciosas. Parecia não haver saída numa floresta tão espessa.
O pequeno Lino ficou parado por um longo tempo, sem saber para onde ir. Que faria agora? Oh, queria tanto a sua mãe! E, à medida que pensava mais em sua mãe, lembrou-se que ela lhe falara sobre uma luzinha que ele levava consigo onde quer que fosse. Bem no seu coraçãozinho, ela tinha dito, havia uma luzinha que nunca se apagava. Então, desejou e desejou com toda força que essa luzinha fosse tão brilhante que pudesse mostrar-lhe o caminho da casa. Em consequência desse pensamento, encheu-se de esperança e teve a certeza de que a luz o guiaria para sua mãe.
Logo ouviu pequeninas vozes da Natureza ao seu redor e ruídos agradáveis vindo das árvores. Dentro dele, ouviu a vozinha da coragem dizer-lhe suavemente:
– Seja corajoso, meu rapaz; os Anjos de Deus, cheios de amor, estão cuidando de você. Caminhe para frente, não tenha medo e tudo sairá bem.
Nesse mesmo instante, sua luzinha começou a brilhar tão intensamente através de seus olhinhos negros, que pode ver claramente a saída da floresta. Bem à sua frente um caminho serpenteava por entre as árvores. Os pequenos Espíritos da Natureza pareciam estar em toda parte e Lino já não estava mais só, nem sentia medo. Caminhando depressa pela floresta quieta, começou a cantar.
Depois de algum tempo, chegou ao fim do caminho. A Lua enviara lindos raios de luz, as estrelas piscavam alegremente como se quisessem alegrá-lo em seu caminho, e ele foi iluminado até o seu querido lar. Aí encontrou sua bondosa mãe e seu pai que estavam esperando o pequeno e bravo Lino, que havia demonstrado tanta coragem.
Esta é a história de um de nossos irmãozinhos, lá longe, no Japão, a Terra das Cerejeiras em Flor. Deixemos que nossa luzinha brilhe muito em nossos corações para que nós também possamos ser bravos e cheios de coragem. Dessa forma, nunca teremos medo do escuro, pois sabemos que “DEUS É LUZ”.
(do Livro Histórias da Era Aquariana para Crianças – Vol. V – Compilado por um Estudante – Fraternidade Rosacruz)
A Pequena “Eu também”
Palavra-chave: Iniciativa
Num chalezinho branco, a beira mar, morava a mãe e suas duas filhas pequenas, formando, realmente, uma família feliz. Não tinham pai, pois Deus já o havia levado para o Mundo Celeste, além do céu azul.
Essas duas meninas, além de serem pequenos e lindos tesouros, eram também ajudantezinhas maravilhosas. A mais velha chamava-se Margarida e a mais nova Janete. Mas ninguém chamava Janete por seu nome e sim pelo apelido “Eu também”. Era assim que todos a chamavam. Por que?
Bem, todas as vezes que a mãe ou Margarida precisavam de alguma coisa Janete dizia “eu também”; ou se Margarida ia a algum lugar, Janete acrescentava “eu também”; de modo que a família e os amigos apelidaram-na assim.
Na bonita casinha branca havia muitas coisas a serem feitas e as irmãs estavam felizes com as pequenas tarefas que podiam fazer para a mãe. Tudo o que Margarida fazia, a pequenina “Eu Também” sempre a ajudava. A mãe das meninas era uma mãe maravilhosa, que lhes contava muitas coisas interessantes, inclusive sobre os pequenos Espíritos da Natureza que vivem na água e no ar.
Um dia, alguns primos da cidade vieram ao chalé para uma visita à família. Passaram muitas horas agradáveis no pequeno jardim e na areia. Divertiram-se muito no mar, saltando sobre as ondas e deitando-se na areia sob o sol brilhante, enquanto ouviam o barulho das ondas.
Como os priminhos da cidade não sabiam quase nada sobre o oceano e a praia, Margarida contou-lhes tudo o que sabia sobre essas coisas. Eles não sabiam que 3/4 partes da superfície da Terra é água e que o belo Oceano Pacífico é metade disse. Eles pensavam que água era apenas água e não sabiam que nela existiam ilhas grandes e pequenas, e até continentes perdidos e sepultados sob o mar agitado.
Margarida era quem mais falava. Contou a seus priminhos sobre os mares e as tempestades do mar, e mostrou o farol que ficava perto dali e cuja luz brilhante piscava sem parar para conduzir os navios com segurança. Falou-lhes sobre os jardins que existiam sob o mar, dos recifes de coral e de muito mais coisas até que os primos da cidade pensaram que ela era uma menininha muito, mas muito inteligente.
Eles sabiam muito a respeito da cidade grande onde moravam, sobre os rios, o lago onde patinavam no inverno e muitas outras coisas; mas o oceano era tão novo e interessante para eles que queriam saber mais.
Por fim, Margarida concluiu:
– Bem, realmente, eu não sei mais nada para lhes contar.
Todos ficaram muito quietos por alguns instantes, até que a pequena “Eu Também” os surpreendeu dizendo:
– Margarida, querida, você se esqueceu de contar a eles como se formam as tempestades no mar, como Mamãe nos contou.
E isso já era muito para “Eu Também” dizer, pois era uma criaturinha muito tímida. Os primos logo pediram:
– Oh, “Eu Também”, conte-nos!
Então, ela contou:
– Bem, as sílfides que vivem nas nuvens fofinhas recolhem a água que as ondinas derramam e a levam em seguida para as nuvens. Lá, seguram a água até que as Ondinas as obrigam a soltar. As tempestades são realmente batalhas entre as Sílfides e as Ondinas, travadas no mar e no ar. Por fim, as sílfides tem que entregar à água as Ondinas, que apanham as gotas de chuva, jogando-as sobre a Terra. Às vezes, as Salamandras tomam parte no combate e aí tem raios e trovões. Algumas gotas de chuva caem no solo dando de beber a grama e as flores; outras caem nos rios e lagos e outras ainda voltam diretamente para o mar azul e profundo.
Como eles ficaram encantados com a pequena “Eu Também”! Ela se fez notada naquele dia, e deixou de ser tímida. Sua mãe ficou muito feliz quando soube disso, dizendo que Janete havia demonstrado iniciativa. Depois daquele dia, a menina nunca mais ficou contente por seguir somente os outros, como fazia antes, e ninguém mais a chamou de “Eu Também”. Ela passou a ser chamada, novamente, pelo seu verdadeiro nome: Janete.
(do Livro Histórias da Era Aquariana para Crianças – Vol. V – Compiladas por um Estudante – Fraternidade Rosacruz)
As Razões Visíveis e Esotéricas para o Equinócio de Março
Os Solstícios marcam o momento em que a vibração terrestre é mais elevada e em que os Raios Cósmicos da Vida Crística entram profundamente (Solstício de Dezembro) ou saem definitivamente (Solstício de Junho).
Juntamente com os Equinócios de Março e Setembro, constituem os pontos decisivos na vida do Grande Espírito da Terra, Cristo.
O Equinócio de Março – ótimo momento para se fazer um importante exercício esotérico na sua véspera.
Aqui você tem o texto para fazer esse exercício esotérico: https://fraternidaderosacruz.com/ritual-do-equinocio-de-marco/
Razões Visíveis: No Equinócio de Março o Sol “cruza” o equador celeste de Sul para Norte – como sabemos a Astrologia funciona em projeção geocêntrica e consultando as Efemérides planetárias verificaremos que à medida que os dias se vão aproximando de Março, a declinação do Sol vai diminuindo: passa de 23º 26′ em torno de 21/12 para 0º em torno de 20/3.
Essas razões físicas são as partes visíveis que verificamos como evidências de que o Equinócio de Março é o momento em que mais uma vez estamos no tempo da Páscoa.
Razões Esotéricas: a passagem do Sol por Áries, o Carneiro (regido por Marte) simboliza o cordeiro Pascal, marcial, morte na cruz (“cruzar” o Equador – Crucificação).
Mais uma vez atingimos o ato final do drama cósmico que envolve a descida do Raio do Cristo sobre a matéria da nossa Terra: o Nascimento Místico, celebrado pelo Natal, a Morte Mística e a Libertação.
O impulso de vida do Cristo Cósmico que penetrou na Terra da última vez teve o seu Nascimento Místico por ocasião do Natal, cumpriu a sua maravilhosa magia de fecundação durante os meses decorridos entre o Natal e a atual Páscoa, e está agora se libertando da Cruz da matéria para ascender novamente ao Trono do Pai, deixando a Terra revestida de vida para ser usada nas atividades físicas dos próximos meses.
O Raio Espiritual emanado anualmente do Cristo Cósmico para revitalizar a vitalidade latente da Terra, está subindo ao Trono do Pai.
Nesta parte do ano, uma vida nova, uma energia aumentada, circula com força irresistível pelas veias e artérias de todas as coisas vivas, inspirando-as, dando-lhes nova esperança, nova ambição e nova vida, impelindo-as a novas atividades por meio das quais aprenderão novas lições na escola da experiência. Com ou sem conhecimento da parte dos beneficiados, esta energia superabundante revigora tudo o que tem vida.
Durante os últimos seis meses temos sido progressivamente impregnados com as vibrações espirituais do Cristo Cósmico que começaram a penetrar a atmosfera da Terra em Setembro.
Nessa descida do Cristo Cósmico, veio a nós um novo impulso para a vida superior; esse impulso culminou na noite Santa do Natal e tem produzido a sua magia nas nossas naturezas de acordo com a maneira pela qual aproveitamos as nossas oportunidades.
De acordo com a nossa diligência ou descuido na passada estação, o nosso progresso será acelerado ou retardado na próxima, pois não há palavra mais verdadeira do que aquela que nos ensina que somos exatamente o resultado das nossas próprias ações.
Uma nova oportunidade de prestarmos maior serviço proporcionar-nos-á um impulso adicional em direção ao céu e não será demais repetirmos que será inútil esperarmos a libertação da cruz da matéria, enquanto não tivermos aproveitado todas as nossas oportunidades aqui, só depois disso estaremos preparados para uma esfera de serviço mais ampla.
Os cravos que pregaram o Cristo à Cruz do Calvário terão que traspassar a vocês e a mim, até que o impulso dinâmico do amor flua de nós em ondas que vão aumentando ritmicamente, como a maré de amor que anualmente penetra na Terra e a envolve com vida renovada.
Durante os três meses que passaram, o Cristo sofreu as agonias da tortura, “gemendo e esperando pelo dia da libertação” que chega na ocasião da qual a Igreja Ortodoxa fala como sendo a Semana da Paixão.
Nós sabemos, de acordo com os ensinamentos místicos, que essa semana é exatamente a culminação ou o ponto máximo do Seu sofrimento e que então Ele sairá da Sua prisão; sabemos que quando o Sol cruza o equador, Ele pende da Cruz e exclama: “Consummatum Est”. Está terminado!
Este não é, porém, um grito de agonia.
É um grito de triunfo, um brado de alegria porque chegou a hora da libertação, e porque mais uma vez, Ele pode elevar-se durante algum tempo livre das agrilhoantes condições do nosso planeta.
Deveríamos regozijar-nos com Ele nesta hora grande, gloriosa e triunfal; na hora da libertação, quando Ele exclama: “Está terminado”!
Sintonizemos nossos corações com este grande acontecimento cósmico; regozijemo-nos com o Cristo nosso Salvador, porque mais uma vez chegou ao fim o Seu Sacrifício anual; e sintamos gratidão, do mais profundo do nosso coração, porque Ele está prestes a libertar-Se dos grilhões da Terra; porque a Vida que Ele agora espalhou no nosso Planeta é suficiente para nos conduzir até ao próximo Natal.
QUIABOS FRITOS (Deliciosos)
Ingredientes: 250 grs de quiabos (rende bem)
Modo de preparo:
A Rainha dos Bons Pensamentos
Palavra-chave: Consideração
Se você tem um pensamento agradável, cante, cante-o; entoava um alegre grupo de crianças envoltas numa leve brisa de verão. Era um dia glorioso; toda a Natureza parecia florir feliz e cheia de vida. As crianças tinham acabado de cantar e estavam sentadas em um círculo, embaixo de uma bela árvore, cujos ramos as abrigavam do sol brilhante.
Um dos meninos do grupo, chamado Décio, disse:
– Alguém aqui sabe alguma coisa sobre pensamentos? Meu avô, que é um homem muito inteligente e sabe tudo, ensinou-me um versinho outro dia.
– Recite-o para nós – gritaram as crianças.
– Bem, é assim:
“Acredito que os pensamentos sejam coisas,
Que de corpos, respiração e asas são dotadas.
Nós os enviamos longe para encher o mundo,
Com bons ou maus resultados”.
– Isso é tudo? – perguntou uma das crianças.
– Hum.. soa-me estranho – exclamou outra.
– Que significa dotado?
– Corpos, respiração e asas nós os enviamos longe – disse ainda outra criança – Estou certa que não entendi nada! Soa como se os pensamentos fossem pássaros, borboletas ou alguma coisa semelhante. Bern, Décio, diga-nos o que isso significa.
– Mas eu não posso dizer e é por isso que perguntei a vocês se sabiam alguma coisa – disse Décio.
– Por que não procuramos alguém mais velho que realmente saiba? – disse uma das crianças.
– Conheço alguém que pode nos dizer, se eu puder encontrá-lo – disse Décio.
– Quem? – perguntou um do grupo.
– Ninguém que você conheça! – respondeu Décio – Ele é um homenzinho singular, um amigo meu.
– Vamos vê-lo- disseram todos juntos.
– Não sei onde ele mora – disse Décio – mas se dermos um passeio pelo jardim, talvez encontremos o Vovô, a Mamãe ou alguém que saiba.
As crianças alegremente passearam pelo jardim. De repente, Décio ouviu uma risadinha engraçada e, exatamente no canteiro de amor perfeito estava seu amigo duende, Elf-kin.
– Oi, Décio, quais as novidades? – disse Elf-kin- Procurando lagartos?
– Não – disse Décio – nós estamos procurando saber mais sobre pensamentos.
– Bem – disse o duende – se você puder esperar até que os meus ajudantes voltem para casa, eu os levarei até uma sábia Fada, que conhece tudo sobre pensamentos.
Assim, Elf-kin chamou seu assistente Do-kin e disse:
– Vocês podem parar por hoje, juntem suas tintas e chamem os gafanhotos.
Depois que todos os pequeninos pintores de flores estavam prontos, montaram nas costas dos gafanhotos e foram pra casa, Elf-kin ficou livre.
Confortavelmente sentado no ombro de Décio, Elf-kin guiou as crianças surpreendidas para outra parte do terreno. La havia um pequeno vale quieto e cheio de paz. Elf-kin disse:
– Agora vocês devem ficar bem quietos, pois os Duendes são muito tímidos e não gostam de intrusos barulhentos entrando em seu vale. Mas, se respeitarem seus sentimentos, tudo sairá bem. Fiquem aqui bem quietinhos, por favor, até que eu volte.
Então, ele desapareceu.
Em pouco tempo, ele voltou com dois atraentes Duendes. Um deles chamava-se Coração-Bondoso. Ele se parecia um pouco com Elf-kin, só que era mais alto e vestia um bonito casaco verde e um gorro vermelho que terminava em bico. A outra era um duende moça e seu nome era Pensamentos-Secretos. Ela era atraente, mas muito tímida, não estava acostumada a ser vista em público. Eles inclinaram-se graciosamente e disseram:
– Venham por aqui, por favor. A Rainha dos Bons Pensamentos os receberá.
Era um grupo feliz, risonho, que seguiu os duendes. Vocês podem imaginar a surpresa e alegria que as crianças sentiram ao contemplar a Rainha dos Bons Pensamentos. Ela era a criatura mais bela que se possa imaginar. Seus cabelos eram dourados como os raios de sol e os olhos brilhantes como as estrelas. As crianças curvaram-se profundamente diante dela e foram, então, apresentadas à corte. Os súditos tinham nomes tão bonitos: Alegria, Felicidade, Bondade, Amor, Generosidade e, por fim, o mais querido de todos, Altruísmo.
Depois das apresentações, a Rainha pediu às crianças que se sentassem a sua frente e de sua corte. Elas o fizeram de bom grado. Então, a Rainha começou a falar. Sua voz soava como música, tão macia, ondulante e cheia de amor. Primeiro, ela pediu a Décio que recitasse o versinho que fizera para ela, e ele o fez com prazer.
Depois, ela disse:
– Então, todos vocês querem saber sobre pensamentos?
– Sim – responderam, cortesmente – Por favor, falemos sobre pensamentos.
– Pensamentos são coisas vivas que emitimos de nossas Mentes para outras pessoas – disse a Rainha – Quando nós enviamos aos outros pensamentos de alegria, felicidade, conforto e altruísmo e quando agimos da mesma maneira para com eles, chamamos isto de consideração. Devemos vigiar nossos pensamentos cuidadosamente para que eles sejam sempre bons. Algumas vezes, pensamentos maus e egoístas tentam invadir nossas Mentes e nossos Corações, mas não devemos permitir que eles aí permaneçam. Devemos dizer: “Saiam, pensamentos maus” e fechar bem firme a porta de nossa Mente. Para que vocês entendam claramente o significado de consideração, vamos dar um exemplo. Décio ama sua mãe profundamente e seu coração está tão cheio de pensamentos de amor, que ele é muito bom para ela e tenta fazer as coisas que a agradam. Isso é consideração e, pela consideração, ele torna sua mãe feliz. Vocês veem, é como jogar um bonito jogo. Quando tentamos ter consideração pelos outros, nossos pensamentos felizes crescem tão rapidamente que temos que dividi-los com nossos amigos. Meus súditos, que vocês acabaram de conhecer, através de sua consideração dão-me alegria, felicidade, bondade e amor, exatamente como seus lindos nomes. E vocês verão como eles todos são bonitos. Pensamentos ajudam a construir nosso caráter e se temos um belo caráter, todos nos amarão. E este é o desejo de Deus para nós, queridas crianças, que amemos todas as pessoas e que todas as pessoas possam nos amar, pois Deus é Amor, e Seu grande amor nos envolve o tempo todo. Somos todos como belas flores crescendo no grande Jardim do Amor de Deus, o mundo.
Há um pequenino pensamento mau que está sempre tentando morar no coração das crianças e isso é egoísmo, continuou a Rainha. Ali não é o seu lugar e eu vou contar-lhes o grande segredo de como mantê-lo afastado. Se vocês quiserem partilhar constantemente suas alegrias e felicidade com os outros, vocês terão tanta consideração por eles que o egoísmo nunca poderá entrar no coração de vocês.
Agora, queridas crianças voltem depressa para casa, pois está ficando tarde, disse a Rainha.
Ela agitou sua varinha mágica sobre eles e eles se viram novamente no jardim. Mas, jamais se esqueceram do que ela lhes contara sobre consideração.
(do Livro Histórias da Era Aquariana para Crianças – Vol. V – Compiladas por um Estudante – Fraternidade Rosacruz)
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Ingredientes: