Arquivo de categoria Treinamento Esotérico

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Bennie, o cachorrinho – Palavra-chave: Proporção

Bennie, o cachorrinho
Palavra-chave: Proporção

Os gêmeos, Bento e Bernardo, estavam de volta à sua linda casa no Boulevard Plymounth, em Los Angeles. Alguém lhes dera de presente um cachorrinho, que chamava Bennie. Eles o amavam muito e o animalzinho muito feliz brincando com eles.

Um dia, ficaram sabendo que todos aqueles que tivessem um cachorro, tinham que prendê-lo e não deixar que corresse nas ruas, pois alguns cachorros tinham mordido algumas crianças. Os gêmeos ficaram tão receosos de perder o Bennie ou que algum homem da prefeitura o apanhasse e o levasse embora, que planejaram sem dizer nada a ninguém ou a mãe, o que iriam fazer. Como consequência, quase mataram o pobre do cachorrinho, o que prova que é melhor consultar mamãe, antes de fazer qualquer coisa importante.

Na parte de trás da casa havia um armário muito pequeno e escuro, onde mamãe guardava todas as roupas e sapatos que não eram mais usados e, de vez em quando, o Exército da Salvação passava e levava tudo embora.

Uma noite, quando mamãe havia saído, os gêmeos pegaram uma tigela de leite na geladeira e a colocaram no armário. Depois foram buscar uma das almofadas da sala de estar e a levaram para lá. Pegaram o cachorrinho e mostraram-lhe o leite. Quando o bichinho entrou para bebê-lo, fecharam a porta. O cachorrinho ficou tão entretido lambendo o leite que não percebeu que os meninos estavam fechando a porta e os gêmeos foram para a cama contentes, pois sabiam que ninguém iria tirar o cachorrinho deles.

Janete achou falta do leite e, na manhã seguinte, os gêmeos ouviram-na dizer isso para a mãe. Sentiram-se culpados, mas não disseram nada.

Depois do café da manhã foram dar uma espiada no seu cachorrinho, no armário e como vocês imaginam que o encontraram? Ele estava todo encolhido perto da porta, tentando respirar, já quase sem forças para se mover. Os gêmeos chamaram a mãe aos gritos, que veio correndo com a Janete para ver o que tinha acontecido. Vendo o pratinho de leite, ela adivinhou o que acontecera. Pegou o coitado do cachorrinho e o levou para o ar fresco. Janete pegou um pouco de água e, abrindo a boca do cachorro foi despejando um pouquinho de líquido de cada vez. Por fim, o animalzinho começou a reviver, abriu os olhos e pôs-se a ganir. Mamãe pegou uma caixa de madeira, colocou nela um saco limpinho e levou o cachorrinho para tomar sol.

Os gêmeos então contaram à mãe por que haviam feito aquilo. Ela explicou que a porta do armário fechava muito bem e não havia buraco para deixar entrar o ar. O cachorrinho tentou respirar ficando o mais perto que pôde da fenda sob a porta; mas, ela era tão estreita que não deixava passar ar suficiente e o pobre cachorro passou a noite inteira lá dentro, quase sufocando. Se os gêmeos não tivessem aberto a porta naquele momento, certamente iriam encontrar o animalzinho morto, pois os animais, como os seres humanos não podem viver sem ar.

Então, Mamãe levou os gêmeos à seção de brinquedos de uma grande loja no centro da cidade e comprou para cada um deles uma daquelas bexigas que você assoprara e ficaram bem grande. Bento e Bernardo tentaram ver quem assoprava mais. Quando pararam de assoprar, o ar saiu e as bexigas murcharam. Mamãe explicou-lhes que foi assim que o cachorrinho se sentiu quando o ar saiu de seus pulmões e não havia mais ar para respirar.

Esta foi outra lição que os gêmeos aprenderam e que, por pouco, não se tornou uma lição muito triste.

(do Livro Histórias da Era Aquariana para Crianças – Vol. V – Compilado por um Estudante – Fraternidade Rosacruz)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

RECEITA – Mousse de Cacau

MOUSSE DE CACAU

 

Ingredientes:

 

  • 1 abacate maduro
  • 1 banana cortadas em rodelas
  • 2 colheres (sopa) de cacau em pó
  • 1 colher (sopa) de melado de cana
  • 3 colheres(sopa) de leite de amêndoas
  • Raspas da casca de 1 limão siciliano p/ decorar

 

Modo de Preparo:

 

  • Em um liquidificador, bata o abacate com o cacau, o melado de cana e o leite de amêndoas, até obter uma mistura homogênea.
  • Transfira para os copinhos de servir e leve à geladeira para firmar, por cerca de 2 horas.
  • Antes de servir, decore com as raspas do limão siciliano.
  • Sirva gelado.
PorFraternidade Rosacruz de Campinas

RECEITA – Cupcake de Chocolate com Laranja

CUPCAKE DE CHOCOLATE COM LARANJA

 

INGREDIENTES:

 

  • 1 e 1/2 xícara (chá) de farinha de trigo
  • 1 xícara (chá) de açúcar mascavo
  • 1/2 xícara (chá) de cacau em pó
  • 1 colher (chá) de bicarbonato de sódio
  • 1/2 colher (chá) de sal
  • 3/4 de xícara (chá) de suco de laranja
  • 1/2 xícara (chá) de óleo de milho
  • 1 colher (chá) de extrato de baunilha
  • Raspas de uma laranja grande

 

MODO DE PREPARO;

 

  • Distribua 12 forminhas de papel em um molde de metal.
  • Em uma vasilha grande, misture todos os ingredientes secos.
  • Em outra vasilha, misture o suco de laranja, o óleo, a baunilha e as raspas de laranja.
  • Derrame a mistura líquida sobre a seca em e misture bem.
  • Deixe bem homogêneo, tomando cuidado para não bater demais.
  • Preencha as forminhas até 2/3 da sua capacidade.
  • Pré aqueça o forno e asse por 20 minutos.
  • Deixe esfriar. Retire das forminhas de metal.
  • Se gostar ainda quentes, jogue uma calda de chocolate meio amargo por cima.
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Cuffee – Palavra-chave: Afeição

Cuffee
Palavra-chave: Afeição

Beto queria um cachorro. Foi mesmo a primeira coisa que ele quis na vida e se lembrava muito bem disto, e já fazia muito, muito tempo; porque meninos e meninas também podem se lembrar de coisas passadas, se pensarem bastante sobre elas.

Bem, quanto mais Beto pensava como seria bom ter um cachorro, tanto mais queria ter um.

– Oh! dizia ele, se eu tivesse um cachorro, seria o menino mais feliz do mundo!

E que tipo de cachorro vocês acham que Beto queria? Um collie? Um fox? Lógico que ambos são bons cachorros; mas não, Beto não queria nem um, nem outro, e nenhuma raça especial de cachorro; queria um companheiro, um amigo para amar, que fosse alegre e divertido.

Finalmente, Papai e Mamãe concordaram em arrumar-lhe um cãozinho. Como o garoto ficou contente! Pensava que encontraria o tal cachorro imediatamente. Mas, depois de se passarem semanas e semanas, viu que não era tão fácil assim, pois, apesar de suas buscas, ainda não tinha cachorro. Havia muitos cachorros por aí, mas nenhum cujo dono estivesse disposto a dá-lo de presente. Havia o inteligente collie do tio Bruno, por exemplo, mas Beto sabia que não adiantava pedir, pois, tio Bruno precisava dele para trazer as vacas na hora da ordenha. Havia também o pequeno poodle da tia Matilde, mas ela não se separaria dele.

Mas, em algum lugar do mundo deveria haver um cachorro que lhe fosse destinado, sendo assim, Beto em vez de ficar sentado e chorar, continuou procurando, pois, era realmente um garotinho inteligente. Toda vez que encontrava um homem, perguntava-lhe:

– Por favor, Senhor, onde posso encontrar um bom cachorro?

O homem quase sempre conversava algum tempo com ele até descobrir que tipo de cachorro queria e a resposta era:

– Não, meu rapazinho, não sei. Mas se eu souber de alguém que tenha um cachorrinho bonito para lhe dar, avisarei.

E a intenção do homem era mesmo essa, pois ainda se lembrava do tempo em que era criança e tinha um cachorro que amava; entretanto, se também não tivesse tido um cãozinho, sabia perfeitamente quanto o desejara naquela época.

Finalmente, quando Beto já estava bastante desanimado, chegou um homem com um cachorrinho chamado Cuffee.

Que nome estranho para um cachorro! E que cachorrinho desgrenhado e desajeitado era Cuffee! Mas Beto não pensou assim, nem por um minuto. Para ele, aquele cachorrinho estranho e magricela, com pelo marrom, áspero como arame e com seus esquisitos olhinhos marrom-avermelhados que brilhavam como duas bolas de fogo, era uma criatura linda. Quando correu para afaga-lo, uma pequenina língua vermelha e úmida esticou-se para lamber-lhe os dedos, dando-lhe uma estranha e vibrante sensação e ele teve a certeza de que o cachorrinho tinha gostado dele. Tremendo de emoção e quase que temendo perguntar e ficar desapontado olhou para o homem, que estava sorrindo, e pediu-lhe se podia ficar com o cão.

– Ora, sim, filho, respondeu o homem, pode ficar com ele, se o quer tanto. Fiquei sabendo que havia um menino por aqui querendo um cachorro, por isso o trouxe. Você é o garoto?

Com os olhos brilhantes, Beto assegurou-lhe que era, e ajoelhou-se para abraçar o animalzinho.

– Oh, Beto, protestou sua irmã Helena, ele é tão feio. Espere mais um pouco para ver se arruma um cachorrinho gordinho e fofo como o da tia Katia.

– Não é a aparência que conta, senhorita, disse o estranho, e sim o que o cachorro é. Este aqui vale muito. Não tem medo de nada. Quando ficar um pouco mais velho e engordar um pouquinho, vai ficar uma beleza. Mas você tem que tratar bem dele, filho, ou ele não vai prestar para nada.

– Serei bom para ele, prometeu Beto, quase sem folego, tentando se esquivar de uma amigável lambida no rosto. Desce Cuffee, desce! ordenou energicamente.

– Assim é que se fala com ele, filho, mas não bata nele para não o estragar. Naturalmente ele vai fazer alguma travessura, o que é de se esperar de um bichinho ou de uma criança. Os cachorros têm que ser educados como os seres humanos, e aprender o que é certo e o que é errado.

No minuto seguinte, a confusão era total. De um salto, Cuffee deixou Beto estatelado no chão, tropeçando em Helena que caiu, e partiu a toda pressa atrás de uma risca preta e branca que passou voando e subiu ao alto da vara de roupas. Cuffee ficou embaixo, latindo. Mickey, o precioso gatinho de Helena, curvou-se no alto da vara, tendo o pelo todo eriçado, o rabo levantado e olhou fixamente para Cuffee, tentando desafiá-lo.

– Cuffee é um cachorro mau, soluçou Helena, levantando-se e correndo para salvar o gatinho.

– Não, não é mau, Helena, acalmou-a a mãe. Apenas um cachorrinho ignorante que não aprendeu ainda a ser amigo de gatos. Leve Cuffee embora, Beto, e o amarre até Mickey se recuperar do susto.

Enquanto amarrava Cuffee, Beto falava com ele num tom tão magoado que o cãozinho ficou triste e confuso, pôs o rabinho entre as pernas e estendeu a patinha como que pedisse um aperto de mão ao Beto com jeito tão bajulador que o menino teve que rir. Vocês percebem que Cuffee precisava ser ensinado a diferenciar o certo do errado, pois, quando não se sabe é fácil cometer um erro, não é?

(do Livro Histórias da Era Aquariana para Crianças – Vol. V – Compilado por um Estudante – Fraternidade Rosacruz)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

RECEITA – Maionese de Beterraba

MAIONESE DE BETERRABA

 

Ingredientes:

 

  • 100 grs de TOFU (de preferência orgânico)
  • 1/2 beterraba cozida
  • 1 dente de alho
  • 1 colher (chá) de sal
  • 2 colheres (sopa) de azeite de oliva extra virgem

 

Modo de Preparo:

 

  • Processe todos os ingredientes em um processador ou liquidificador, até adquirirem uma consistência homogênea.
  • Verifique o sal e se necessário, acrescente mais.
  • Sirva com batatas assadas, torradas ou bolachas salgadas.
PorFraternidade Rosacruz de Campinas

RECEITA – Pizza de Couve-flor

PIZZA DE COUVE-FLOR

 

Ingredientes:

 

  • 1 couve flor não muito pequena
  • 1 e 1/2 xícara (chá) de Mozzarela ralada
  • 1/2 xícara (chá) de molho de tomate
  • 1 ovo
  • sal
  • orégano
  • pimenta a gosto

 

Modo de preparo:

 

  • Cozinhe a couve-flor no vapor
  • Passe pelo processador
  • Coloque em uma vasilha e acrescente o ovo, sal, pimenta, e 1/2 xícara de muzzarela.
  • Misture tudo.
  • Unte uma forma (não muito grande) com manteiga
  • Coloque essa massa e com as mãos vá apertando até espalhar na forma.
  • Por cima coloque molho de tomate, a muzzarela ralada e o orégano.
  • Leve a assar por 10 minutos em forno quente.

 

Se desejar uma pizza mais incrementada, coloque brócolis cozido e picado, rodelas de tomate, palmito ou o recheio de sua preferência.

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Johann Sebastian Bach – um deus da Música

“Desde o dia em que se reconheceu a grandeza de J. S. Bach, tudo o que era grande em sua época converteu-se em menos de nada”- Romain Rolland.

Nasceu no dia 21 de março de 1685 em Eisenach, na Província da Turíngia (Alemanha) e faleceu no dia 29 de julho de 1750, em Leipzig, vivendo 65 anos.

Exemplo singular de herança musical em muitas gerações, tornando-se a palavra Bach sinônimo de músico, em diferentes regiões onde residiram esses efeitos de Deus nascidos para glorificar a mais bela e encantadora de todas as Artes.

A produção deste gênio ímpar da História da Música ocupa sessenta volumes da famosa sociedade Bach (Bach Gesellschaft), sem contar as inúmeras partituras que se perderam ou que foram utilizadas como papel de embrulho pelos tarados mentais daquela época remota, que nem perceberam a imensa grandeza desse homem que viveu paupérrimo, terminando cego e olvidado, na simplicidade de seu lar abençoado, cercado de seus vinte filhos e da esposa talentosa que posteriormente escreveu a Vida de Bach, livro capaz de despertar a admiração dos menos curiosos, repleto de ensinamentos morais que dignificam o ser humano estimulando as gerações futuras para admiração dos grandes vultos da Humanidade. Essa mulher que se chamou Anna Magdalena Bach, cheia de talento e possuidora de raros predicados morais, também deveria ter um triste fim, pois, acabou na miséria, falecendo num hospital de indigentes, dez anos após a morte de seu marido, em 27 de fevereiro de 1760.

Quase todos os gênios tem uma trajetória semelhante neste mundo, destacando-se como a mais impressionante, a de não serem reconhecidos pelas gerações de sua época. O grande Johann Sebastian Bach não escaparia a ela, pois, logo depois de sua morte, num concurso popular a fim de saberem-se quais os mais destacados músicos da Alemanha daquele tempo, Bach ocupou o sétimo lugar entre os seguintes, na ordem de classificação: Hassel, Haendel, Teleman, J. Gottlieb, Graun, Stolzel e J. S. Bach. Desse grupo só dois nomes apenas resistiram e resistirão como figuras singulares: J. S. Bach e George Frederik Haendel. Também na Música o Tempo é o melhor Juiz das obras dos autênticos valores e a prova desta grande verdade está na “Volta aos tempos de Bach” que as gerações manifestam depois de saturadas de música escrita com “m” microscópico que inunda os países diariamente, não resistindo à ação do tempo, senão efemeramente.

J. S. Bach viveu numa época ainda imersa em profundo atraso, cheia de lutas religiosas, onde os Governantes dirigiam seus tronos como intolerantes déspotas, geralmente impiedosos, além de perseguidores dos autênticos valores intelectuais de seus vassalos.

Além de escrever música em “estilo impróprio”, foi recriminado por ter composto as suas divinas Paixões que “se prestavam mais para concerto de salão do que para o recinto sagrado das igrejas”! O que deu margem a não insistir mais nesse estilo musical, cheio de imensa espiritualidade, capaz de comover até os ateus.

Filho de Johann Ambrosius Bach e de Maria Elisabetha Lämmerhirt Bach ficou órfão de pai em 1694 quando tinha apenas 9 anos; com 10 anos perdeu sua mãe, sendo educado então, por seu irmão Johann Christoph, 14 anos mais velho que J. Sebastian. Esse irmão não foi, entretanto, um bom amigo, pois, revelou verdadeira inveja de J. Sebastian impedindo-lhe copiar as partituras indispensáveis à aprendizagem do futuro gênio.

Graças a sua magnífica voz de soprano conseguiu um lugar de cantor no Colégio São Miguel, em Luneburg, onde recebeu regular ensinamento musical. Depois da mudança de sua voz, tornou-se violinista da Orquestra Eclesiástica dessa cidade.

Viajava a pé distâncias incríveis (mais de 200 quilômetros) por estradas primitivas só para ouvir os grandes organistas da época, como aconteceu em 1705, visitando Lubeck para conhecer o famosíssimo organista sueco Dietrich Buxtehude, Mestre de Capela naquela cidade e o mais célebre de toda a Europa. Foi tal a impressão que Bach teve deste artista que permaneceu ao seu lado cerca de um ano, em vez de quatro semanas. Essa desobediência custou-lhe severa repreensão, tendo estado na iminência de perder seu lugar de organista.

Em 1707 casou-se com sua prima Maria Bárbara que viveu poucos anos, falecendo em 1720. Foi nomeado organista da igreja de Blasiuskirche em Muhlhausen, em 1707. Foi luterano-ortodoxo, tendo-se dedicado quase que exclusivamente à música sacra.

Na época em que viveu o grande gênio, os músicos tinham uma posição social incrível, pois, eram igualados aos criados, sendo obrigados a vestir libré, de colorido espalhafatoso. Só tinham acesso aos palácios e castelos pela porta de serviço destinada aos criados!

Essa miséria moral só acabou muito mais tarde, graças às tremendas reações de Ludwig van Beethoven que obrigou inúmeros nobres e até soberanos, a dobrarem seus joelhos diante do incomparável reformador da música orquestral. W. A. Mozart também deveria pagar com sua própria vida pela sua altivez diante do arcebispo de Salsburg, um dos seus maiores algozes!

Em 1747, recebeu o honroso convite de Frederico, o Grande, que o acolheu com homenagens excepcionais no seu famoso Palácio. J. S. Bach foi acompanhado pelos seus filhos Wilhelm Freidmann e Karl Philipp Emanuel Bach. De um tema dado pelo Rei Frederico, o Grande, J. S. Bach, em espetacular improvisação, transformou-o na famosa Musilalische Opfer (Oferenda Musical) que dedicou àquele celebre soberano, ardoroso protetor dos músicos e virtuosos de grande mérito.

Em 1749, J. S. Bach achava-se virtualmente cego. No ano seguinte, em 1750, ditou sua última composição e faleceu aos 65 anos de idade no dia 29 de julho de 1750, sendo seu leito de morte cercado pelos filhos e esposa que cantaram sua derradeira composição ao som da qual entregou sua grandiosa alma a Deus, que tanto amou durante sua preciosíssima vida, cheia de amarguras entre os seres humanos, porém, repleta de alegria num lar humilde a serviço dos que se destinam a santidade e a admiração sem limites dos grandes vultos da Humanidade.

Seus últimos momentos são dignos de registro e passamos a descrevê-los pelas palavras de sua esposa: “Depois de adormecer no leito de morte, exclamou para seu genro: Christoph vai buscar papel; tenho música na cabeça e desejava que a escrevesses para mim! “.

“Estou diante de Teu trono. É a última música que farei neste mundo. Fazei-me um pouco de música, cantai-me alguma coisa de bela sobre a morte, porque à minha hora chegou”.

Foi então, que sua adorada esposa entoou o coral “Todos os homens têm de morrer” sobre o qual J. S. Bach havia composto um comovente prelúdio. E enquanto cantavam, uma grande paz surgiu no rosto de Johann Sebastian Bach. Estava para além das misérias deste mundo.

O coral que compôs nos últimos instantes de sua vida dizia assim:

“Estou diante de Teu trono, meu Deus,

Inteiramente em tuas mãos.

Volta para mim a Tua face cheia de piedade

E não me recuses a Tua graça”.

E assim terminou neste mundo a História da Vida de Johann Sebastian Bach… às oito horas e quinze minutos de uma terça-feira, dia 29 de julho de 1750, na cidade de Leipzig, na Alemanha.

(Trechos tirados de ‘Divina Música’ e publicado na revista ‘Serviço Rosacruz’ – maio/1981 – Fraternidade Rosacruz – SP)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

RECEITA – Hommus Colorido

HOMMUS COLORIDO

 

Hommus de Espinafre:

 

Ingredientes:

  • 1 e 1/2 xícara (chá) de grão de bico cozido (270g)
  • 1 maço de espinafre cozido e picado
  • 5 colheres (sopa) de Tahine (Pasta de gergelim)

 

Hommus de Beterraba:

 

Ingredientes:

  • 1 e 1/2 xícara (chá) de grão de bico cozido (270g)
  • 4 beterrabas pequenas, cozidas e picadas
  • 5 colheres (sopa) de Tahine

 

Hommus Tradicional:

 

Ingredientes:

  • 1 e 1/2 xícara (chá) de grão de bico cozido (270g)
  • 5 colheres (sopa) de Tahine
  • 1/2 limão tahiti

 

Modo de Preparo:

 

Hommus de Espinafre:

Bata os 3 ingredientes no liquidificador.

 

Hommus de Beterraba:

Bata os 3 ingredientes no liquidificador.

 

Hommus Tradicional:

Em um liquidificador, bata o grão de bico com o tahine e esprema o limão aos poucos.

 

Montagem:

Distribua cada tipo de hommus em um recipiente pequeno e sirva acompanhado de pão sírio.

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Raio de Sol Dourado e Pedro Espinhudo – Palavra-chave: Beleza

Raio de Sol Dourado e Pedro Espinhudo

Palavra-chave: Beleza

Toda vez que vocês virem um jardim com muitas e muitas flores bonitas podem ter certeza de que ali vivem Fadas; pois, as Fadas amam as flores. Raio de Sol Dourado era o nome de uma Fada de amor-perfeito, que vivia num jardim muito florido e tinha um amiguinho chamado Pedro Espinhudo. Fadas amores-perfeitos sempre vivem em flores amores-perfeitos. Ninguém consegue ver uma Fada amor-perfeito a não ser que tenha um par de binóculos de Fada e como não se pode comprá-lo numa loja, muito poucas pessoas possuem um.

Mas, vou contar-lhes como podem descobrir se uma Fada mora em um amor-perfeito. Se você puder sentir um perfume delicado e doce, pode ter certeza que ali vive uma Fada; e quanto mais você amar o cheiro doce, tanto mais bela será a Fada.

 

Raio de Sol Dourado vivia em um amor-perfeito amarelo, que parecia ouro quando o Sol brilhava sobre ele. Havia outros amores-perfeitos que eram muito bonitos, mas o amarelo era o mais bonito de todos. Agora, vocês sabem que Raio de Sol Dourado era uma Fada maravilhosa, e que tinha uma casa muito bonita.

Seu vestido era de gaze delicada, tecida com raios de Sol; nos cabelos trazia uma estrela brilhante que competia com a luz de seus lindos olhos, sempre cheios de amor e felicidade. Seu rosto era muito bonito e a doçura de seu sorriso era algo para lembrar sempre, tinha os pés e as mãos minúsculas, e a voz assemelhava-se à música de um sininho.

Como Pedro Espinhudo a adorava! Pedro era um pequeno sapo; um sujeitinho muito bonito, de acordo com sua mãe, e tinha um corpinho redondo e chato como um botão, cabecinha numa extremidade e cauda na outra. Tinha dois olhinhos brilhantes, sempre bem abertos para verem este mundo maravilhoso. Da ponta da cabeça, dorso abaixo, até a pequenina cauda, havia fileiras de espinhos pontudos, que o tornavam notável e era a razão de seu nome, “Pedro Espinhudo”. Ele também tinha quatro perninhas curtas e quatro pezinhos pequenos. Quando ficava deitado, quieto, sob uma ameixeira, você provavelmente o confundiria com uma folha caída, a não ser que você tivesse olhos muito vivos, pois sua cor era a de uma folha seca.

Todas as manhãs, quando acordava, Pedro Espinhudo pedia à mãe se podia ir visitar a linda Fada amor-perfeito. E mamãe sapa respondia invariavelmente:

– Sim, Pedro, mas primeiro precisa lavar o rosto, escovar os dentes e tomar sua refeição, depois pode ir.

Raio de Sol Dourado costumava contar-lhe lindas histórias, e todos os dias havia uma nova para ser ouvida. Uma vez, a Senhora Camundongo ouviu a Fada contar a Pedro Espinhudo a seguinte história:

Em uma manhã, bem cedinho, Raio de Sol Dourado disse ter sido acordada pelo canto de um pássaro zombeteiro. Era uma melodia alegre e tão linda, que ela levantou a sua cabeça úmida de orvalho, e enviou-lhe uma mensagem de agradecimento. O pássaro ficou tão contente, que ele veio e pousou na cerca próxima a ela, cantando outra melodia maravilhosa.

Aí chegou o entregador com o jornal da manhã, parecendo tão azul de frio que Raio de Sol Dourado imaginou o que ela poderia fazer para aquecê-lo. Tudo o que conseguiu pensar foi enviar-lhe um pensamento de amor. E você sabe que assim que ele o recebeu, começou a assobiar e a sentir-se feliz?

Um pouco mais tarde, duas crianças entraram no jardim, um menino e uma menina e, realmente, eles estavam quase brigando. O menino tinha uma expressão carrancuda em seu rosto e parecia muito zangado e a pequena menina também. Eles tinham um gatinho que um tentava tirar do outro. O pobre animalzinho gritava de medo e de dor.

– Meu Deus! Meu Deus! disse Raio de Sol Dourado, isso nunca vai terminar.

Pediu para o Vento de Oeste fazer o favor de levar-lhes uma mensagem de amor e ele o fez alegremente; soprou no rosto das duas crianças o suave perfume da Fada amor-perfeito. Nesse instante, o menino parou de puxar o gatinho, a menina sorriu para ele e o gatinho começou a ronronar mansamente. Todos ficaram felizes.

Pedro Espinhudo disse a Raio de Sol Dourado que gostaria de ser uma Fada amor-perfeito para poder tornar as pessoas felizes. Ela respondeu que tanto pequenos sapos espinhudos, como quaisquer outras criaturas poderiam proporcionar felicidade aos outros, se pelo menos tentassem. E lá se foi o sapinho pulando para casa para contar tudo isso à sua mãe. Mas, antes de partir, lembrou-se de agradecer a Raio de Sol Dourado pela linda história.

(do Livro Histórias da Era Aquariana para Crianças – Vol. V – Compilado por um Estudante – Fraternidade Rosacruz)

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O Tônico do Gafanhoto – Palavra-chave: Estabilidade

O Tônico do Gafanhoto

Palavra-chave: Estabilidade

Um dia, uma linda joaninha estava sentada em um botão de rosa que crescia no jardim. Era um jardim com muitas árvores maravilhosas, flores lindas e folhas verdes delicadas. A joaninha estava muito elegante em sua capa vermelha e, enquanto mordiscava sua refeição da manhã, quem ela vê espiar ao seu lado, senão um grande gafanhoto!

– Bom dia, Senhor Gafanhoto, disse alegremente.

Percebeu que o gafanhoto não estava dando grandes saltos e nem voando pelos ares como geralmente fazia.

Devia estar com algum problema. O que seria? Estava mancando apoiado em uma muleta e andando com muita dificuldade. Tinha a cabeça amarrada com um pedaço de flanela vermelha e parecia, oh!, tão pálido e verde! A joaninha percebeu que algo de terrível devia ter acontecido.

– Então, Senhor Gafanhoto, perguntou a joaninha preocupada, está doente?

O Gafanhoto olhou para ela e tinha grandes lágrimas nos olhos quando contou-lhe que havia se esquecido de vestir seu gorro de dormir quando foi para cama na noite anterior, e pegara um terrível resfriado quando o nevoeiro soprou do mar. Agora estava com uma grande dor de cabeça, espirrava a cada minuto e sentia-se muito mal, mesmo.

– Por que está usando uma muleta? – Quis saber a joaninha. Quebrou o seu saltador?

Ela queria dizer a sua perna, naturalmente, mas, não era considerado educado dizer “perna” por isso disse “saltador”. Era muito bem educada, pois havia frequentado a Escola Maternal do Senhor e Senhora Besouro, embaixo da parreira, onde todas as joaninhas, formigas, besouros e outros bichinhos aprendiam boas maneiras.

– Estou com reumatismo, fungou o gafanhoto, e é uma coisa muito séria.

E era sério mesmo, pois, a perna do Gafanhoto é uma grande parte dele, o que significa que a dor é também muito grande. Assim, não era de admirar que o pobre coitado gemesse e se sentisse tão mal, perdendo até o apetite.

– Sinto muito por você, disse a joaninha. Acho que se você tivesse uma pequena estabilidade, logo sararia. O Gafanhoto não sabia o que era “estabilidade” e nem sabia ao certo que gosto tinha, por isso ele sentou-se e chorou.

A joaninha sentiu mais pena dele do que nunca. Tirou sua capinha vermelha e colocou-a sobre o Gafanhoto para aquecê-lo e disse-lhe que se animasse. Voou então para a casa do Dr. Abelha Atarefado. O médico estava tomando sua refeição de mel, mas, logo que ouviu falar sobre o estado do Gafanhoto, colocou o seu chapéu, pegou sua malinha preta e saiu imediatamente.

Encontrou o Gafanhoto apoiado em uma roseira.

– Ponha a língua para fora, pediu o Dr. Abelha Atarefado.

O Gafanhoto abriu a boca só um pouquinho e mostrou a pontinha da língua.

– Abra bem a boca, insistiu o médico, e estique a língua o máximo que puder.

Assim fez o Gafanhoto e que língua grande ele tinha!

– Hum! disse o Dr. Abelha Atarefado. Você precisa é de uma boa dose de estabilidade.

– Foi isso o que a joaninha disse, choramingou o Gafanhoto. Tem gosto ruim?

– E agora, o que há com sua perna? continuou o Dr. Abelha Atarefado, sem dar atenção à pergunta do Gafanhoto e pegando a perna para examinar.

– Ui! guinchou o Gafanhoto. Dói!

– Tome um pouco de estabilidade, disse o médico, e você logo ficará bom.

– Como posso consegui-la? perguntou o Gafanhoto debilitado.

– Vou dar uma receita, respondeu o doutor, tirando da malinha preta uma folha de papel e escrevendo alguma coisa nela, com um lápis.

Deu o papel ao Gafanhoto dizendo-lhe que fosse com a joaninha até a Escola Maternal debaixo da parreira e o entregasse para o Senhor ou Senhora Besouro. Então, voou para casa a fim de terminar sua refeição de mel da manhã.

– Venha e lhe mostrarei o caminho, acrescentou a joaninha, ajudando o Gafanhoto a levantar-se.

Quando chegaram à Escola Maternal deram a receita à Senhora Besouro que a leu e depois a entregou ao marido que parecia ser muito severo.

– Nunca é tarde para aprender e corrigir-nos, disse ele.

Colocou o Gafanhoto em uma classe junto com alguns bichinhos, formiguinhas e outros insetos jovens, para aprenderem uma música com estas palavras:

– Todos os dias e de todas as maneiras, devemos amar-nos uns aos outros.

Puxa! Como era grande o Gafanhoto perto dos outros. Mas veja, ele não havia aprendido essa lição quando garotinho e tinha que aprender agora. E vocês sabem, este foi o tônico que o curou, aprendendo a amar as pessoas. Isso foi o que a joaninha e o Dr. Abelha Atarefado entenderam quando lhe disseram que precisava de estabilidade, pois quando amamos nossos semelhantes, todos podem contar conosco para fazer a coisa certa, e isto é estabilidade.

Quando o Gafanhoto aprendeu a amar as pessoas, ele tornou-se sadio, feliz e sábio e sarou do seu reumatismo.

Então, jogou fora a sua muleta, conseguiu saltar ainda mais longe do que antes e tão alto, que quase não se conseguia vê-lo.

O melhor de tudo é que, quando aprendemos a amar as outras pessoas e conseguimos sarar das doenças, tornamo-nos sadios, felizes e sábios também.

(do Livro Histórias da Era Aquariana para Crianças – Vol. V – Compilado por um Estudante – Fraternidade Rosacruz)

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