PorFraternidade Rosacruz de Campinas

RECEITA – Tabule com quinua

RECEITA – Tabule com quinua

Ingredientes:

200 gramas de quinua

– 200 gramas de pepino picado

– 2 cenouras picadas

– 1 cebola ralada

– 1 pimenta vermelha picada (opcional)

– Cebolinhas em rodelas

– Azeite de oliva extravirgem

Modo de fazer:

Lave a quinuya, deixe escorrer e leve para dozinhar em fogo médio em 400 mL de água fria e sal a gosto, em panela tampada, por 10 a 15 minutos. Cozinhe as cenouras e a pimenta durante 3 minutos. Misture a cebola com o azeite, junte a quinua e misture bem. Acrescente os legumes e decore o prato com as cebolinhas.

Rendimento: 4 porções.

Fonte: Revista dos Vegetarianos

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

RECEITA – Geleia de cascas de frutas

RECEITA – Geleia de cascas de frutas

Ingredientes:

– Cascas de 1 manga

– Cascas de 3 maçãs

– 1 xícara (chá) de açúcar demerara

– 1 xícara (chá) de água

Modo de fazer:

Lave bem as frutas e descasque. Corte as cascas em pequenos pedaços. Em uma panela, cozinhe as cascas com água por cerca de minutos. Bata no liquidificador e volte ao fogo, acrescente o açúcar. Cozinhe sem mexer até atingir o ponto de geleia, ou seja, quando a mistura começar a grudar nos dedos.

Rendimento: 1 xícara

Dica: Você também pode usar casca de banana, tangerina, laranja, mamão, abacaxi, melão, maracujá ou goiaba.

Fonte: Revista dos Vegetarianos

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

RECEITA – Refresco de abacaxi com hortelã

RECEITA – Refresco de abacaxi com hortelã

Ingredientes:

– Casca de 1 abacaxi

– 1 litro de água

– Folhinhas de hortelã

Modo de fazer:

Lave o abacaxi em água corrente com uma escova. Descasque, dispense a base e a coroa. Pique a casca e leve-a para ferver com água. Bata no liquidificador, acrescente a hortelã e bata novamente. Coe e sirva gelado.

Rendimento: 4 copos.

Fonte: Revista dos Vegetarianos

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

RECEITA – Picadinho de casca de melancia

RECEITA – Picadinho de casca de melancia

Ingredientes:

– ½ cebola picada

– 1 colher (sopa) de azeite

– 1 xícara (chá) de PTS (Proteína de soja texturizada) em tiras, já hidratada

– 1 xícara (chá) de entrecasca de melancia (parte branca)

– ¼ de xícara de molho shoyu

– 1 colher (sopa) de mostarda

– ½ xícara de cebolinha picada

Modo de fazer:

Refogue a cebola no azeite , junte a PTS e a entrecasca de melancia. Acrescente o shoyu, a mostarda e continue refogando, até cozinhar um pouco a melancia. Quando estiver al dente (não mole), junte a cebolinha, apague o fogo e sirva em seguida.

Rendimento: 2 porções

Fonte: Revista dos Vegetarianos

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

RECEITA – Farofa de casca de banana

RECEITA – Farofa de casca de banana

Ingredientes:

– 1 xícara (chá) de farinha de mandioca

– Casca de 1 banana não muito madura (dispense as pontas)

– 1 cebola picada

– 2 colheres (sopa) de azeite

– Cheiro verde picado

– Sal a gosto

Modo de fazer:

Refogue a cebola no azeite, junte a casca de banana e mexa. Refogue mais um pouco, acrescente a farinha e deixe dourar, mexendo sempre. Tempere com sal e cheiro verde.

Rendimento: 2 porções.

Fonte: revista dos Vegetarianos

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RECEITA – Risoto de talos

RECEITA – Risoto de talos

Ingredientes:

– 1 xícara (chá) de arroz integral

– 1 colher (sopa) de óleo

– 1 xícara (chá) de talos diversos picados (couve-manteiga/beterraba/salsinha/repolho/couve-flor)

– 1 cebola cortada em cubinhos

– 2 dentes de alho

– sal a gosto

– 3 xícaras (chá) de água

Modo de fazer:

Refogue no óleo os talos, a cebola, o sal e o alho. Acrescente o arroz e adicione água. Tampe a panela e cozinhe em fogo baixo até cozinhar. Sirva quente.

Rendimento: 4 porções.

Fonte: Revista dos Vegetarianos.

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

RECEITA – Croquete de cenoura

RECEITA – Croquete de cenoura

Ingredientes:

3 cenouras médias cozidas e amassadas

– 1 colher (sopa) de azeite

– 1 colher (chá) de sal

– 1 xícara de ramas e talinhos de cenoura bem picados

– 1 colher (sopa) de alecrim picado

– ½ cebola picada

– 3 colheres (sopa) de farinha de trigo

– Farinha de rosca para empanar

Modo de fazer:

Doure a cebola no azeite, acrescente as ramas e os talinhos de cenoura. Coloque sal e deixe refogar. Misture a cenoura cozida e amassada. Junte a farinha de trigo ao refogado e mexa até soltar da panela. Deixe esfriar e faça croques com as mãos. Passe na farinha de rosca. Unte uma forma e asse-os até dourar. Vire para assar do outro lado. Se preferir, frite-os em óleo quente até dourarem.

Rendimento: 20 croquetes.

Fonte: Revista dos Vegetarianos.

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Alimentação Balanceada

Hoje as pessoas se preocupam muito com a alimentação, principalmente para o advento de doenças como a obesidade, o diabetes e muitos outros males que atingem cada vez mais pessoas inclusive jovens.

Uma alimentação balanceada é uma forma eficaz de prevenir doenças. Devemos nos preocupar com os radicais livres, ou seja, com o lixo que produzimos e que não são eliminados, além de água que hoje muitas vezes é contaminada, também o solo e o ar.

Os radicais livres são um perigo porque podem grudar em uma célula e acabar roubando substancias boas para nosso corpo. Em excesso, os radicais livres podem propiciar um ambiente favorável a certas doenças, entre elas: artrite / arteriosclerose / diabetes / catarata / esclerose múltipla / inflamações crônicas / disfunção cerebral / cardiopatias / enfisemas / envelhecimento precoce / câncer / doenças do sistema auto-imune.

Outra preocupação é com alimentos que estimulam as alterações no sistema imunológico favorecendo as inflamações e são eles: batata frita/ bolos / biscoitos / leite / manteiga

Podemos (e devemos) fazer uso de: chá verde / alho / aveia / cebola / brócolis / couve-flor / repolho / semente de linhaça / soja / tomate e uva, que são antioxidantes e previnem um processo inflamatório.

Precisamos criar o hábito de fazer uma “refeição colorida”, pois irão proteger nossas células contra a ação dos radicais livres, fortalecerão o sistema de defesa, irão prevenir doenças cardiovasculares, favorecer a flora bacteriana intestinal e doenças crônicas degenerativas.

Todos os alimentos abaixo devem ser orgânicos para auxiliar nos resultados apontados.

Cores do Bem no Prato

– ALIMENTOS AMARELOS OU COR DE LARANJA: são ricos em betacaroteno e vitamina C, fundamento para a manutenção dos tecidos e cabelos. Também beneficiam a visão e favorecem a ação dos antioxidantes. São eles: mamão, cenoura, laranja, milho e abóbora.

– COR VERMELHA: Dá disposição e são indicados contra depressão, cansaço ou falta de desejo sexual. Também previnem contra o câncer e o tratamento do estresse. São eles: tomate orgânico, morango orgânico, pimentão vermelho orgânico, melancia e goiaba.

– VERDE: fazem a “limpeza”, nestes alimentos o pigmento (cor) responsável é a clorofila (energético celular); também desintoxica as células, inibe os radicais livres, protege os cabelos e a pele.

– MARROM: são reguladores, ricos em fibras, favorecem o bom funcionamento do intestino, prevenindo a prisão de ventre. Combatem a ansiedade e a depressão. São eles: soja, arroz integral, aveia, trigo, lentilha e nozes.

– BRANCO: são fortalecedores, fontes de potássio e cálcio, contribuem para a manutenção dos ossos. Favorecem a regulação dos batimentos cardíacos e são fundamentais para o funcionamento do sistema nervoso e dos músculos. São eles: banana, batata, couve-flor e feijão branco.

– PRETO OU ROXO: tidos como vitalidade; retardam o envelhecimento, neutralizam as substâncias cancerígenas antes que elas alterem o código genético. Auxiliam o sistema nervoso, pois favorecem a circulação e protegem o coração. São eles: ameixa, uva, jabuticaba, beterraba, repolho-roxo e alcachofra.

Considerações Importantes:

Água: sem ela nada é transportado adequadamente no organismo e os nutrientes não são distribuídos adequadamente nas células.

– Excesso de vitamina C: provocam cálculo renal e pedras nos rins.

-Cacau: é um dos mais potentes antioxidantes que alguém pode ingerir. Ótimo consumir chocolate amargo.

– Açaí: rico em antioxidantes; protege o sistema cardiovascular; ajuda no transporte do oxigênio e contribui para diminuir o estresse físico e mental; rico em minerais, principalmente potássio, cálcio e vitamina E.

– Colágeno: quando se fala em rugas, logo se pergunta sobre colágeno. Normalmente se diz que está presente nas carnes e gelatinas (feitas a partir de ossos e cartilagens bovinas), porém pode ser encontrado em: leguminosas, cereais integrais e sementes oleaginosas (castanhas, nozes e sementes).

– Contra o envelhecimento precoce: proteínas e vitamina C. Encontramos em: frutas cítricas, acerola, goiaba, mamão, kiwi, melão, morango, romã, framboesa.

– Ômega 3: encontrado no óleo de semente de linhaça e nas nozes.

– Isoflavonas: encontrado na soja e fazem a pele ganhar firmeza.

– Pele viçosa: alimente-se de maneira variada, colorida e moderada; exercite-se o corpo com caminhadas e para mente utilize a leitura, fazer palavras cruzadas; não fume, não tome bebida alcoólica.

– Vitamina C: acerola, goiaba, limão, pimentão

– Vitamina E: oleaginosas (castanhas e nozes; sementes e óleo de oliva).

– Vitamina B12: laticínios e suplementos.

– Betacaroteno: cenoura, batata-doce, abóbora, damasco e mamão.

– Ácido fólico: frutas e verduras de forma geral com “ação antioxidante”.

– Selênio: castanha do Pará.

– Zinco: cereais integrais.

Que as rosas floresçam em vossa cruz

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Ritual do Serviço do Solstício de Junho

RITUAL DO SERVIÇO DO SOLSTÍCIO DE JUNHO

1. Preparar o ambiente com músicas elevadas

2. Hino Rosacruz de Abertura cantada por todos os presentes. 

3. Descobrir o Emblema Rosacruz e fazer a saudação Rosacruz:

Que as rosas floresçam em vossa cruz

Todos respondem:

“E na vossa também”

4. Leitura do Ritual do Solstício de Junho

Estamos agora no Solstício de Junho, estação durante a qual a manifestação física sobre a Terra atinge o seu máximo.

 

Todos os anos uma onda espiritual de vitalidade penetra na Terra por ocasião do Solstício de Dezembro para impregnar as sementes adormecidas na Terra e para dar nova vida ao mundo em que vivemos. Este serviço é feito durante os meses de Dezembro, Janeiro e Fevereiro, enquanto o Sol transita pelos signos zodiacais de Capricórnio, Aquário e Peixes, respectivamente.

Do ponto de vista cósmico, o Sol nasce quando Virgem, a Virgem Celestial, desponta no horizonte à meia-noite de 24 de dezembro, trazendo consigo a Imaculada Criança. Durante os meses que se seguem, o Sol passa pelo violento signo de Capricórnio onde, segundo o mito, todos os poderes das trevas se concentram numa frenética tentativa de matar o portador da Luz, o que é uma fase do drama solar, que é representado misticamente na história do rei Herodes e na fuga do Menino para o Egito, para escapar à morte.

Quando o Sol entra no signo de Aquário, o aguador, em Fevereiro, temos o tempo das chuvas e das tempestades; e assim como o Batismo consagra misticamente o Salvador à sua obra de Serviço, assim também as correntes de humildade que descem sobre a Terra amaciam-na, para que possa produzir os frutos que preservarão as vidas dos que vivem sobre ela.

Vem depois a passagem do Sol pelo signo de Peixes, os peixes. Nessa ocasião, as reservas do ano precedente estão quase consumidas e o alimento do ser humano é escasso. Temos então o longo jejum da Quaresma que representa misticamente, para o aspirante, o mesmo ideal mostrado cosmicamente pelo Sol. Há, nessa ocasião, o Carnaval, o “carne-vale” dos latinos, que significa o adeus à carne, pois todo aquele que aspira à vida superior, deve, em alguma ocasião, dizer adeus à natureza inferior com todos os seus desejos e preparar- se para a Páscoa que então se aproxima.

Em Abril, depois de o Sol cruzar o Equador Celeste e entrar no signo de Áries, o cordeiro, a Cruz ergue-se como o símbolo místico do fato que o candidato à vida superior deve aprender a renunciar ao envoltório mortal e começar a subida ao Gólgota, “o lugar do crânio” e daí atravessar o limiar do mundo invisível. Finalmente, imitando a ascensão do Sol aos signos do céu setentrional, para permitir com os seus raios quentes o crescimento das sementes no solo que foi revitalizando pela onda Crística durante os meses de Dezembro, Janeiro e Fevereiro, o candidato deve aprender que o seu lugar é com o Pai e que por fim, deverá subir até esse exaltado lugar.

Assim é que, presentemente, durante a estação que culmina a 21 de junho, o Grande Espírito de Cristo atingiu o Mundo do Espírito Divino, o trono do Pai. Durante os meses de Julho e Agosto, enquanto o Sol está em Câncer e Leão, o Cristo está reconstruindo Seu Espírito de Vida, veículo que Ele trará ao mundo e com ele rejuvenescerá a Terra e os reinos de vida que evoluem sobre ela.

Sem esta onda mística anual de energia vital do Cristo Cósmico, a vida física seria uma impossibilidade. Não haveria pão nem vinho físicos, nem a essência espiritual transubstanciada preparada alquimicamente com o sangue do coração do discípulo. A existência física é a escola ou laboratório no qual aprendemos a transmutar o metal básico das nossas naturezas inferiores no brilho esplendoroso da Pedra Filosofal, tornando assim possível a nossa libertação para esferas mais elevadas, onde o nosso exaltado Ideal, o Cristo, está presentemente.

Existem agentes por trás de todas as manifestações da Natureza – inteligências de diferentes graus de consciência, construtores e destruidores, que desempenham importantes papéis na economia da Natureza. O Solstício de Junho é o tempo de atividade dos duendes da terra e das entidades similares, no que se refere ao desenvolvimento material no nosso planeta, como muito bem o mostrou Shakespeare no seu imortal “Sonho de uma Noite de Verão”.

Pela ação semi-inteligente dos Silfos, são elevadas da superfície do mar, as partículas extremamente divididas de água evaporada, preparadas pelas Ondinas. Os Silfos transportam-nas tão alto quanto podem antes que sobrevenha a condensação parcial e sejam formadas as nuvens. Eles conservam consigo essas partículas de água até serem forçados pelas Ondinas a soltá-las.

Quando falamos que está havendo um temporal, estão sendo travadas batalhas na superfície do mar e no ar, algumas vezes com a ajuda das Salamandras que acendem as centelhas que unirão o hidrogênio e o oxigênio separados, e enviam suas setas inspiradoras de medo, em ziguezague, pelos céus escuros acompanhadas dos enormes estrondos de trovão que reboam na atmosfera, enquanto que as Ondinas triunfalmente, arremessam as gotas de água recuperadas à terra, para serem novamente devolvidas ao seu elemento materno.

 

Os pequenos Gnomos ocupam-se com as plantas e com as flores. É seu serviço tingi-las com os inúmeros matizes de cores que deleitam nossos olhos. Eles também talham os cristais em todos os minerais e modelam as preciosas gemas que brilham nos diademas de ouro. Sem eles não haveria ferro para nossas máquinas, nem ouro para comprá-las; estão presentes em toda parte e a proverbial abelha não é mais operosa do que eles; à abelha, no entanto, é dado crédito pelo trabalho que faz, enquanto que os pequenos Espíritos da Natureza que representam tão importante papel no serviço do mundo, são desconhecidos, menos para uns poucos que são chamados de loucos ou sonhadores.

 

No Solstício de Junho as atividades físicas da Natureza estão no seu máximo, e por isso a “Noite de São João” é o grande festival das fadas que trabalham na construção do universo material, que alimentam o gado, que amadurecem o grão e que saúdam com alegria e agradecem a crista da onda de força, que é a ferramenta que usam para modelar as flores, então estonteante variedade de delicadas formas conforme seus arquétipos e para tingi-las de inúmeras matizes que fazem a delícia e o desespero dos artistas!

 

Nessa grandiosa noite, todos esses pequenos servidores reúnem-se para o Festival das Fadas, vindos dos pântanos e das florestas, dos vales e das clareiras. Realmente eles cozinham e fazem os seus alimentos etéricos e posteriormente dançam em êxtases de alegria – a alegria de terem cumprido suas importantes tarefas na economia da Natureza.

É um axioma científico que a natureza não tolera nada que não tenha seu uso; os parasitas e os zangões são uma abominação; o órgão que se tornou inútil, atrofia-se: assim acontece com a perna ou com o olho que não são mais usados. A Natureza tem serviço a fazer e exige o trabalho de todos para que justifiquem sua existência e para que continuem fazendo parte dela. Isto se aplica tanto à planta e ao planeta como ao homem, aos animais e também às fadas. Todos têm seu serviço a cumprir; todos são trabalhadores e suas atividades são a solução para muitos dos múltiplos mistérios da Natureza.

 

Devemos tentar compreender perfeitamente estes ensinamentos a fim de que possamos aprender a apreciar esta estação do ano com exatidão.

 

Que calamidade cósmica seria se nosso Pai Celestial deixasse de prover os meios para o nosso sustento e existência física, todos os anos! O Cristo do ano passado não nos poderá salvar da fome física assim como a chuva que caiu no último ano não poderá molhar o solo para inchar as milhões de sementes que agora repousam na terra à espera das atividades germinais da Vida do Pai, para começarem a crescer; o Cristo do ano passado não poderá novamente acender em nossos corações as aspirações espirituais que nos incitam a avançar no caminho como também o calor do último verão não nos poderá aquecer agora. O Cristo do ano passado deu-nos o Seu Amor e a Sua Vida até ao último alento, sem medida nem limite; quando Ele nasceu na Terra, no último Natal, Ele dotou de vida as sementes adormecidas que cresceram e gratuitamente encheram os nossos celeiros com o pão da vida física; Ele prodigalizou sobre nós o amor que o Pai Lhe deu e quando esgotou totalmente Sua Vida, Ele morreu na Páscoa para novamente subir ao Pai, como um rio, por evaporação, sobe ao céu. Mas o Amor Divino circula interminavelmente; assim o nosso Pai Celeste ama-nos como um pai ama seus filhos, pois Ele conhece a nossa dependência e a nossa fraqueza física e espiritual.

 

Devemos portanto, aproveitar vantajosamente as oportunidades que nos são oferecidas nesta estação que hoje se inicia para que a próxima vinda do Espírito de Cristo nos encontre mais bem adaptados para responder com maior facilidade às poderosas vibrações espirituais com as quais seremos então banhados.

 

Concentremo-nos agora sobre Amor Divino e Serviço.

5. Concentração (5 minutos)

6. Cobrir o Emblema Rosacruz

7. Todos cantam o Hino Rosacruz de Encerramento

8. Proferir a seguinte exortação de despedida:

“E agora, queridas irmãos, que vamos partir, de volta ao mundo material, levemos a firme resolução de expressar, em nossas vidas diárias, os elevados ideais de espiritualidade que aqui recebemos, para que, dia a dia, nos tornemos melhores homens e mulheres, e mais dignos de sermos utilizados como colaboradores conscientes, na obra benfeitora dos irmãos Maiores, a Serviço da Humanidade”.

Que as rosas floresçam em vossa cruz

 

 

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Ritual do Serviço do Equinócio de Setembro

FRATERNIDADE ROSACRUZ

Ritual do Serviço do Equinócio de Setembro

  1. O Oficiante convida os presentes a cantarem, de pé, ou todo o Hino Rosacruz de Abertura ou somente a terceira estrofe do Hino Rosacruz de Abertura.
  2. O Oficiante ilumina e descobre o Símbolo Rosacruz e apaga as luzes, exceto a que o ilumina o Símbolo e a que auxilia na leitura.
  3. Em seguida, fixa o olhar no Símbolo Rosacruz e fala a saudação Rosacruz:

“Queridos irmãos e irmãs:

Que as rosas floresçam em vossa cruz”

4. Todos respondem: “E na vossa também.

5. Todos se sentam, menos o Oficiante.

6. Em seguida, o Oficiante começa a leitura do texto do Ritual:

Deus É Luz”

Todas as vezes que nós nos absorvemos profundamente nessas três palavras, nos banhamos numa fonte espiritual inesgotável; e a cada vez que repetimos ressoa em nós mais completamente a profundidade divina e nos aproximamos mais do nosso Pai, que está nos Céus.

Para entrarmos em contato mais próximo com esse assunto, agora que a Luz de Cristo está começando a permear à Terra, vamos retroceder no tempo, para nos orientar e fornecer a direção da nossa futura linha de progresso.

A primeira vez que a nossa consciência foi dirigida para a Luz foi imediatamente depois de nós nos tornarmos dotados da Mente e entrarmos, definitivamente, na nossa evolução como seres humanos, na Atlântida, a terra da névoa, no fundo das depressões da Terra, onde a névoa quente emitida do resfriamento da Terra pairava como uma densa névoa sobre a sua superfície. Nessa situação as alturas estreladas do universo nunca eram vistas, nem poderia a luz prateada da Lua penetrar na densa e enevoada atmosfera que pairava sobre aquela antiga terra. Mesmo o ígneo esplendor do Sol estava quase totalmente extinto, pois quando vemos na Memória da Natureza os fatos relativos àquele tempo, verificamos que a atmosfera da Terra era excessivamente opaca, tendo uma aura de várias cores, muito semelhante àquela que podemos observar em torno do foco luminoso das lâmpadas incandescentes, quando há neblina.

Mas essa luz tinha um fascínio. Os antigos Atlantes foram ensinados, pelas Hierarquias Divinas que viviam entre eles, a aspirar pela luz e, como a luz espiritual estava, então, em declínio, eles aspiravam ainda mais ardentemente pela nova luz, pois temiam a escuridão da qual se tornaram conscientes quando adquiriram a Mente.

Então, chegou o inevitável dilúvio, quando a névoa se esfriou e se condensou. A atmosfera clareou e o “povo escolhido” foi salvo. Aqueles que trabalharam dentro de si mesmos e aprenderam a construir os órgãos necessários, requeridos para respirar numa atmosfera como a que possuímos hoje, sobreviveram e vieram para a luz. Essa escolha não foi arbitrária; o trabalho do passado consistiu na construção do corpo. Aqueles que apenas possuíam fendas parecidas com brânquias, semelhantes às que o embrião humano ainda utiliza no seu desenvolvimento pré-natal, não estavam fisiologicamente adaptados para entrar na nova era, como o embrião humano não poderia viver, depois de nascido, se negligenciasse em construir os pulmões; morreria, como aquele antigo povo morreu quando a atmosfera mais rarefeita tornou fendas parecidas com brânquias inúteis.

Desde o dia em que emigramos da antiga Atlântida, nossos corpos estão praticamente completo, mas desde aquele tempo e a partir de agora aqueles que quiserem acompanhar a Luz deverão se empenhar pelo crescimento da alma. Os corpos que nós cristalizamos em nós deverão ser dissolvidos, e a quintessência da experiência extraída, que como “alma” pode ser amalgamada com o espírito para promover o seu crescimento da impotência à omnipotência. Assim, o Tabernáculo no Deserto foi proporcionado aos antigos e a Luz de Deus desceu sobre o Altar dos Sacrifícios. Isso é de grande significância: o Ego desceu e entrou no seu tabernáculo, o Corpo Denso. Todos conhecemos a tendência do instinto primitivo para o egoísmo e se estudamos a ética superior, também sabemos quão subversiva do bem é a indulgência para a tendência egotista; dessa forma, imediatamente Deus colocou, diante da humanidade, a Luz Divina sobre o Altar dos Sacrifícios.

Sobre esse Altar os seres humanos foram forçados, pela extrema necessidade, a oferecer suas posses mais queridas por cada transgressão, parecendo-lhes Deus um duro Senhor em cujo descontentamento era perigoso incorrer. Mas a Luz ainda os atraía. Eles sabiam, então, que era inútil tentar escapar das mãos de Deus. Eles jamais tinham ouvido as palavras de São João: “Deus é Luz”, mas já haviam aprendidos dos Céus, em certa medida, o significado do infinito, medido pelo reino da luz, pois ouvimos Davi exclamar: “Para onde ir, longe do Teu sopro? Para onde fugir, longe da Tua presença? … Se tomo as asas da alvorada para habitar nos limites do mar, mesmo lá é Tua mão que me conduz, e Tua mão direita me sustenta…. mesmo a treva não é treva para ti, tanto a noite como o dia iluminam.”[1]

O próximo passo no trabalho de Deus para conosco consistiu em tornar permanente essa condição de estar na Luz, que culminou com o nascimento de Cristo que, como a presença corporal do Pai, continuou tendo em Si mesmo aquela Luz, pois a Luz veio ao mundo para todo aquele que cresse em Cristo não perecesse, mas que tivesse a vida eterna[2]. Ele disse: “Eu sou a Luz do Mundo[3]. O Altar no Tabernáculo ilustrava o princípio do sacrifício como o meio da regeneração e por isso disse Cristo aos Seus Discípulos: “Ninguém tem maior amor do que esse: o de dar sua vida por seus amigos. Vós sois meus amigos[4]. A partir daí Ele começou um sacrifício, sacrifício esse que não se consumou nas poucas horas de sofrimento físico sobre uma cruz material, mas que é tão perpétuo como o foram os sacrifícios feitos no Altar no Tabernáculo no Deserto, pois impõe uma descida anual às condições na Terra que deve significar muito a esse grande Espírito.

Isso deve continuar até que um número suficiente de seres humanos tenha evoluído o suficiente para carregar o fardo dessa massa informe densa de escuridão, que chamamos de Terra, e que pende como uma pedra de moinho sobre o pescoço da humanidade constituindo um empecilho para o posterior crescimento espiritual. Essa é a tarefa com que nos defrontamos.

Estamos, agora, na passagem equinocial em que o Sol deixa o hemisfério norte, depois de prover todas as necessidades da vida, para o próximo ano; e a onda espiritual que conduz, em sua crista, a vida que encontrará expressão física no ano que se inicia está, agora, se aproximando da nossa Terra. O meio ano que temos pela frente é a parte santa do ano. Desde a festa da Imaculada Conceição até ao Nascimento Místico do Natal (enquanto essa onda penetra em nossa Terra) e desde o Natal até ao tempo da Páscoa (enquanto a onda está saindo da nossa Terra) uma canção harmoniosa, rítmica e vibrante, tão bem descrita na lenda do Nascimento Místico como uma “Hosana”, cantada por um coro de Anjos, enche a atmosfera planetária e age sobre todos como um impulso para a aspiração espiritual.

Conhecemos a analogia entre o ser humano – que penetra nos seus veículos durante o dia, neles vive e por meio deles trabalha, e que à noite é um Espírito livre, livre dos grilhões do Corpo Denso – e o Espírito de Cristo que habita nossa Terra durante parte do ano. Todos sabemos que esse Corpo é um grilhão, é uma prisão, como somos torturados pelas doenças e pelos sofrimentos, pois não há um de nós que esteja sempre com perfeita saúde, de modo que jamais sinta o látego da dor; pelo menos ninguém que esteja no caminho à vida superior.

O mesmo acontece com o Cristo Cósmico, que dirige Sua atenção para a nossa pequena Terra, focalizando Sua consciência nesse Planeta a fim de que possa ter vida. Ele tem que vivificar essa massa morta (que nós cristalizamos fora do Sol) anualmente; e isso constitui um grilhão, uma obstrução e uma prisão para Ele; assim os nossos corações deveriam ficar voltados para Ele, nesse tempo, em gratidão pelo sacrifício que Ele faz por nossa causa, desde meados de dezembro até meados de março, permeando esse Planeta com a Sua vida para despertá-lo do seu sono, no qual permaneceria se Ele não nascesse no seu interior para vivificá-lo.

Sem essa infusão anual de Vida e Energia Divinas todas as coisas vivas sobre a nossa Terra pereceriam imediatamente e todo o progresso ordenado seria frustrado, pelo menos no que diz respeito à nossa linha atual de desenvolvimento. É a “queda” do Raio Espiritual do Sol, desde 23 de setembro até 21 de dezembro, que causam a retomada das atividades mentais e espirituais desde 21 de dezembro até 21 de março. A mesma força germinadora que ativa a semente na Terra e a prepara para produzir sua espécie em quantidade, também agita a Mente humana e promove as atividades altruístas que tornam o mundo melhor.

Assim é que as poderosas vibrações espirituais da onda Crística, doadora de vida, estão na atmosfera terrestre durante os meses que temos pela frente e podem ser usadas por nós com muito maior proveito se soubermos disso e se redobrarmos nossos esforços, o que não faríamos se desconhecêssemos esse fato. O Cristo ainda está gemendo e sofrendo as dores de parto[5], esperando pelo dia da libertação, pela “manifestação dos Filhos de Deus[6]; e realmente apressamos esse dia cada vez que comemos e bebemos como alimentos para os nossos veículos superiores simbolizados pelo pão e vinho místicos.

Todas as vezes que nos damos a nós mesmos no serviço aos outros, contribuímos para o brilho de luz interna dos nossos Corpos-Almas que é constituído dos Éteres superiores. Atualmente, é o Éter Crístico que faz flutuar essa nossa esfera, porém, vamos nos lembrar que se desejamos apressar o dia de Sua libertação, devemos desenvolver em número suficiente nossos próprios Corpos-Almas até ao ponto em que eles possam manter a Terra flutuando. Dessa forma, nós poderemos assumir a Sua carga e poupá-Lo da dor da existência física. Que cada um de nós aproveite as vibrações espirituais, com as quais seremos banhados durante os próximos meses, para que o próximo Equinócio de Setembro nos encontre mais próximos do Dia da Libertação.

Agora nos concentremos sobre o Amor Divino e o Serviço.

7. O período de concentração deve se prolongar por uns 5 minutos

8. Terminada a Concentração, o Oficiante cobre o Símbolo Rosacruz e acende as luzes

9. O Oficiante convida todos a se levantarem e a cantarem o Hino Rosacruz de Encerramento

10. O Oficiante profere a seguinte exortação de despedida:

“E agora, queridos irmãos e irmãs, que vamos partir de volta ao mundo material levemos a firme resolução de expressar, em nossas vidas diárias, os elevados ideais de espiritualidade que aqui recebemos, para que dia a dia nos tornemos melhores homens e mulheres, e mais dignos de sermos utilizados como colaboradores conscientes na obra benfeitora dos Irmãos Maiores, à serviço da humanidade”.

“QUE AS ROSAS FLORESÇAM EM VOSSA CRUZ”

11. Apaga-se a luz do Templo

(todos devem se retirar do Templo em silêncio)


[1] N.T.: Sl 139:7-12

[2] N.T.: Jo 3:15

[3] N.T.: Jo 8:12

[4] N.T.: Jo 15:13

[5] N.T.: Rm 8:22

[6] N.T.: Rm 8:19

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