PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Materializando para Consertar um Buraco no Casco de um Navio

Materializando para Consertar um Buraco no Casco de um Navio

Dois Auxiliares Invisíveis foram enviados ao Capitão de um navio a caminho dos EUA para informar-lhe sobre a necessidade dele parar o navio e consertar um vazamento.

Ele estava muito longe da terra e não sabia do vazamento. Os Auxiliares Invisíveis se materializaram e avisaram o Capitão, que a princípio não acreditou.

Ele enviou seu primeiro imediato para verificar. O homem retornou e disse ao Capitão que havia um vazamento no navio. O Capitão quase desmaiou de susto.

O Capitão parou o navio e requisitou alguns homens que o acompanhassem.

As pessoas a bordo se assustaram e quase tiveram um início de pânico, mas foram tranquilizadas por um dos Auxiliares Invisíveis.

O Capitão queria alguém que pudesse mergulhar para colocar uma placa quadrada no buraco, de modo que pudesse ser parafusada pelo lado interno.

Os Auxiliares Invisíveis, um homem e uma mulher, disseram que poderia fazer o trabalho.

O Capitão se opôs que a Auxiliar Invisível descesse, pois, poderia afogar-se ou que poderia ser comida por um tubarão.

“Não, eu ficarei bem”, respondeu ela.

Quando o Auxiliar Invisível pegou a placa, que era aproximadamente de meio metro quadrado, e começou a descer a escada de corda, a Auxiliar Invisível o seguiu, apesar do Capitão tê-la segurado para tentar mantê-la no convés.

Ela se livrou dele e mergulhou. O buraco estava acerca de 3 metros abaixo da linha da água, e os Auxiliares Invisíveis tiveram que mergulhar para colocar a placa no buraco.

Os reparos foram feitos, e quando os Auxiliares Invisíveis voltaram, eles não estavam molhados. Isto causou surpresa nas pessoas que os viram.

(IH – de Amber M. Tuttle)

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Os Pintarroxos e o Abeto – Parte I – Palavra-chave: Parceria

Os Pintarroxos e o Abeto

Parte I

Palavra-chave: Parceria

Esta é a história de um menino chamado João, que era sempre tão bom e generoso para os animais, flores e plantas que os Espíritos da Natureza gostavam de conversar com ele.

Um dia, João estava deitado em um parque, sobre a sombra de um grande abeto (N.T.: Nome comum às árvores do gênero Abies, de folhagem perene, de porte alto e aparência típica e atraente; apreciadas por sua madeira e resina), ouvindo o vento que sussurrava e que balançava os galhos de lá para cá. De repente, oh! Ouviu vozes muito doces falando. Olhando para a árvore de onde as vozes vinham, ele viu duas lindas criaturas. Uma era mais esguia e maior que a outra. A maior tinha a cabeça e os ombros como a de um ser humano. Raios dourados saíam de seus ombros e tinham a forma de asas. Seu rosto era bonito e tinha um doce sorriso. Ela também tinha cabelos longos e ondulados que a cobriam como um manto. Era jovem e muito bonita. João sabia que ela era o Espírito do Abeto.

A outra era um Espírito do Ar. Era de pequena estatura, mas também muito bonita. Raios dourados e rosados saiam de todo o seu corpo. Ela levantou sua varinha de condão, quase do tamanho de seu antebraço, e acenou-a para João. Então, inclinou-se, graciosamente, para ele e continuou falando com o Espírito da Árvore.

O menino ouviu o Espírito da Árvore dizer:

– Tenho feito o melhor que posso para servir com amor desde que comecei a crescer aqui. Espalhei bastante meus galhos para que as crianças e os adultos, que vêm descansar em baixo deles, possam ter uma boa sombra. E os fiz tão densos que muitos passarinhos fazem seus ninhos neles todos os anos, o que os protege do vento e da chuva.

– Oh, sim, respondeu o Espírito do Ar, eu sei disso, pois quando nós, Sílfides, sopramos os ventos do norte, sul, leste e oeste, os pássaros estavam tão abrigados que nunca caíram de seus ninhos. Mas, amiga, fiquei sabendo que você vai embora. Não se sente mais feliz?

– Oh! Estou muito feliz, disse o Espírito da Árvore, mas acho que não sirvo para mais nada, assim, para que continuar a viver? Vou morrer, mas acho que isto está chegando mais cedo do que esperava. Você vê, já faz muito tempo que não chove e as pessoas aqui ficam esperando pela chuva em vez de regar o chão e nos dar de beber. Elas deixam nossas raízes tão secas, que ficamos ressecadas e eu ficarei contente em voltar para casa, para o nosso Espírito-Grupo, e descansar. Algum dia eu voltarei e trabalharei um pouco mais.

– Bem, disse o Espírito do Ar, anime-se! Vou ver se posso marcar uma reunião com as Ondinas e as Sílfides e conseguir uma chuva para aliviá-las. Darei uma atenção especial a seu caso e para as outras árvores do parque, junto à comissão e estou certo que logo vocês terão uma boa chuva.

– É tarde demais, suspirou o Espírito da Árvore, sei que vou morrer, sinto que algo está para acontecer.
– Tolice, disse o Espírito do Ar, você está é deprimida.

Enquanto discutiam sobre isso chegavam voando dois pequenos pintarroxos. Eram recém-casados e estavam em lua de mel. Enquanto todos os passarinhos convidados para o casamento se divertiam, brincando na fonte e comendo deliciosas e gordas minhocas que a mãe da noiva tinha preparado, os noivos saíram em silêncio para a lua de mel e estavam, agora, procurando uma boa árvore para fazer o seu ninho e um lugar para sua prole. Vendo nosso Abeto, logo pousaram nele. Estavam tão ocupados arrulhando e se acariciando que não ouviram a conversa do Espírito do Ar e do Espírito da Árvore.

O Espírito da Árvore os viu e teve pena deles e disse:

– Passarinhos, não façam seu ninho em meus galhos, pois não vou viver muito tempo; todo o seu trabalho será perdido e seus filhotes não serão suficientemente grandes para voarem quando chegar a hora de minha morte.

– Ora! Exclamou o noivo, que tolice. Seus galhos são belos, verdes e tão unidos, que este é o lugar ideal para construirmos um lar para nossos filhos. Estou disposto e posso pagar aluguel para minha esposa e minha futura família. Quanto é?

– Eu não quero nenhum aluguel, só estou avisando, disse o Espírito da Árvore. Se não querem aceitar o conselho de alguém muito mais velho, não posso fazer nada. Podem decidir sozinhos, mas não me culpem quando surgirem problemas.

– Muito obrigado pelo conselho, disse o noivo com petulância. Somos perfeitamente capazes de tomar conta de nós mesmos. E assim começaram a construir seu ninho no Abeto.

João viu e ouviu tudo. Correu para casa e contou para sua mãe. Ela, que sabia que ele via e conversava com os Espíritos da Natureza, disse:

– Você acha que os pintarroxos estão certos em construir um ninho no abeto depois de serem avisados do perigo pelo Espírito da Árvore?

– Não, mamãe, acho que estão errados, não estão usando o bom senso, disse João.

– Bem, querido, vamos esperar para ver o que acontece.

Em nossa próxima história contaremos o que aconteceu ao abeto e aos pintarroxos.

(do Livro Histórias da Era Aquariana para Crianças – Vol. V – Compilado por um Estudante – Fraternidade Rosacruz)

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A Paciência nos Estudos: tudo virá no devido tempo e conseguiremos o almejado

A Paciência nos Estudos: tudo virá no devido tempo e conseguiremos o almejado

Um filósofo certa vez afirmou: “a paciência é a maior das virtudes”. A verdade é que tal virtude, sendo bem cultivada, levar-nos-á a alcançar outras qualidades espirituais.

O estudante da Filosofia Rosacruz encontra na paciência uma dura prova, principalmente quando começa a dar os primeiros passos dentro dos sublimes ensinamentos Rosacruzes. Notadamente, os jovens, com a alma ávida de novos conhecimentos e experiências, e, talvez devido a uma má orientação anterior, sentem um desejo ardente de rasgar véus que envolvem mistérios e desenvolver qualidades psíquicas, desconhecendo que o essencial é o crescimento espiritual, pois psiquismo não é espiritualidade.

O passo mais importante a ser dado pelo aspirante é conservar a mente pura, arejada, livres de pré-conceitos que entravam o progresso espiritual; um coração nobre, justo, sensitivo, porém condizente com a situação de quem procura analisar os fatos dentro de um prisma racional e lógico; um corpo sadio, através de um regime alimentar adequado e hábitos salutares, bem como estabelecer, como dínamo a impressioná-lo em suas atividades diárias, o serviço amoroso e desinteressado. O resto virá por acréscimo.

Mesmo no decorrer do estudo da Filosofia Rosacruz, nem tudo nos apresenta claro e compreensível de um dia para outro. Nem todos possuem a mesma capacidade de assimilação de conhecimentos, pois tal capacidade constitui uma bagagem adquirida em existências passadas, conforme o maior ou menor empenho de cada um. Não obstante é necessário perseverar e perseverar sempre. Mesmo que levemos muito tempo para entender algum tópico das lições, e que isto não seja motivo para esmorecimentos e desistência. Cada um deve sobrepor-se as próprias fraquezas e dificuldades, porque é desta conquista da natureza inferior que se removem os obstáculos e as limitações esvaem-se. Estas são criações do próprio ser humano, através de um modo negativo de viver, de pensar e agir.

O estudo constante, a frequência às reuniões sempre que possível, o exercício de retrospecção, o viver leal e sincero de conformidade com os ideais rosacruzes, constituem fatores positivos, que propiciam o vislumbre de horizontes mais amplos.

É evidente que o estudo e demonstração das leis que regem os mundos suprafísicos não implicam em compreensão imediata, pois a natureza não dá saltos e se muitas vezes não entendemos nem aquilo que é perceptível aos nossos sentidos físicos, quanto mais o que é âmbito mais sutil!

Mas, se tivermos paciência, tudo virá no devido tempo e conseguiremos o almejado, pois, o espírito de harmonia e a unidade de propósito, muito nos auxiliarão; assim, constituirão uma força que beneficiará, fortalecerá e sustentará a cada um de nós.

(Revista Serviço Rosacruz – 10/66 – Fraternidade Rosacruz – SP)

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O Que Tem Mais Valor: nos capacitando para ajudar, a começar com nossos filhos naturais e espirituais

O Que Tem Mais Valor: nos capacitando para ajudar, a começar com nossos filhos naturais e espirituais

Os filhos aprendem dos Pais as primeiras ideias do bem e do mal, do certo e do errado. Para as crianças, os pais são os modelos de quem aceitam, sem hesitar, os conceitos que mais tarde lhes vão sedimentar o caráter. Eminentemente ensináveis, dóceis e sensitivas gravam vividamente as lições e, como “vídeo-tape”, vão mais tarde relacionando fatos e modelando juízos.

Disse um famoso educador: “Dá-me uma criança até sete anos; a influência que lhe incutirei nesse período será decisiva para o resto de sua existência”. Avaliem, pois, a responsabilidade dos pais perante os Egos a quem deram oportunidade de renascer e ajudar. Se de um lado há o fator destino, fazendo com que cada um nasça no lugar mais adequado as suas necessidades internas, por outro lado os pais respondem, perante a Lei de Causa e Efeito, pela forma como educam. Pestalozzi afirmou com muito acerto: “primeiramente é necessário educar os pais”. Seu sentido de educação era integral: intelectual, física e moral.

Sabemos que uma criança, à semelhança de um “iceberg”, revela apenas uma pequena parte de sua natureza. O tema astrológico poderá mostrar as tendências que trouxe ao nascer. Essa é a parte submersa no passado. O “meio ambiente” acrescentará algo mais, modificando ou reforçando os diversos aspectos de seu modo de ser. Educar é tarefa delicada e espinhosa. Não se trata, como vemos, de somente das escolas. É, principalmente, o exemplo dos pais, suas reações perante a vida, seus conceitos etc. Olhos atentos os observam e os imitam. São pequenas lições diárias a influir poderosamente no pai ou mãe de amanhã. De fato, o futuro é a soma de pequenos “agoras”.

Só podemos dar aos filhos o que temos e o que somos. Embora não tenhamos a intenção de prejudicar-lhes a formação, é o que muitas vezes fazemos, por falta de preparo ou só egoísmo.

Vejamos um fato comum e diário: a criança comete um deslize e o pai ou a mãe a corrige. Se a falta trouxe algum prejuízo material (rasgar ou sujar a roupa, gastar sem permissão, estragar qualquer coisa) a mãe fica furiosa e depois de gritar-lhe muito que o dinheiro é duro de se ganhar, que ela é ingrata, etc., põe-se no castigo ou dá-lhe uns puxões de orelha. Quando a falta implica, porém, em dano moral (mentira, deslealdade, desobediência) o castigo é menor ou nenhum. Então a criança associa as duas coisas e conclui: “O que traz prejuízo material é mais grave. Portanto, o dinheiro é mais importante”.

Admiramo-nos, hoje, de que nossos filhos não vão a Fraternidade e julgue muito mais importante ganhar dinheiro, lutar pelo supérfluo, pensar mais em “gozar a vida”? Fomos nós mesmos que lhes incutimos, sem o perceber, esse conceito. E quem sabe se no íntimo de nosso ser essa falha, ainda hoje, nos impede prestar justa colaboração financeira à causa Rosacruz?

Analisem-se. Vejam se não é verdade.

Este é apenas um dos inúmeros pontos que trazemos do passado. É preciso rever, reanalisar, reexaminar tudo o que temos dentro de nós. Nossas capacidades de análise, nosso conhecimento das premissas cristãs, hoje, nos permitem separar o joio do trigo. Isto foi o que disse o Mestre de todos os tempos, quando os discípulos, notando a presença do joio entre o trigo, se dispuseram a expurgá-lo: “Agora não, pois, haveria o período de cortarem o trigo, pensando ser joio”.

Separar, cortar o errado, o falso em nosso modo de pensar e sentir é tarefa que devemos fazer, quando devidamente orientados por sãos princípios, como os da Filosofia Rosacruz.

Hoje os estudantes rosacruzes dedicados podem e devem expurgar o joio, sem esperar que a lei de repulsão o faça, contra sua vontade, no estado pós-morte. O que conta em nosso favor, como conquista anímica, é o que realizamos aqui na escola do mundo.

E ao mesmo tempo em que nos regeneramos, tanto mais capacitados estaremos para orientar e ajudar nossos semelhantes, a começar por nossos filhos.

(Revista Serviço Rosacruz – 10/66 – Fraternidade Rosacruz – SP)

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Fortuna: um dos quatro grandes motivos de toda ação humana. A que devemos lutar é somente a abundância de oportunidades para servir os semelhantes.

Fortuna – um dos quatro grandes motivos de toda ação humana. A fortuna pela qual se deve lutar é somente a abundância de oportunidades para servir os semelhantes.

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Poder

Poder – um dos quatro grandes motivos de toda ação humana. O poder que se deve desejar é o que atua melhorando a humanidade.

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Fama: um dos quatro grandes motivos de toda ação humana. A que devemos aspirar: é a que possa aumentar nossa capacidade de transmitir a boa nova

Fama – um dos quatro grandes motivos de toda ação humana. A fama pela qual se deve aspirar é a que possa aumentar nossa capacidade de transmitir a boa nova, a fim de os sofredores poderem encontrar o descanso para a dor do seu coração.

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Castidade: voto de absoluta castidade relaciona-se unicamente com as Grandes Iniciações, pois a perpetuação da raça é um dever que temos para com o todo

Castidade – na Escola Cristã de Preparação Iniciática: somos ensinados a dirigir a força sexual criadora para cima, para o cérebro, e transmutá-la em poder anímico.

O voto de absoluta castidade relaciona-se unicamente com as Grandes Iniciações.
Mesmo nestas, um só ato de fecundação pode ser necessário alguma vez, como um sacrifício, como aconteceu quando se preparou o Corpo para Cristo.

Pode-se acrescentar, também, que é pior estar sofrendo o abrasador desejo e pensando constante e vividamente na gratificação dos sentidos do que viver a vida matrimonial com moderação. Cristo ensinou que os pensamentos impuros são maus e talvez piores do que os atos impuros, porque os pensamentos podem ser repetidos indefinidamente, enquanto os atos têm sempre algum limite.

O Aspirante à vida superior só pode triunfar na medida da subjugação da natureza inferior. Contudo, deve guardar-se muito bem para não ir de um extremo ao outro.

Insistamos no fato: deve-se ter bem presente que a castidade absoluta não é exigida enquanto o ser humano não tenha alcançado o ponto em que esteja apto para as Grandes Iniciações, e que a perpetuação da raça é um dever que temos para com o todo.

Se estivermos aptos: mental, moral, financeira e fisicamente, podemos executar o ato da geração, não para gratificar a sensualidade, mas como um santo sacrifício oferecido no altar da humanidade. Tampouco deve ser realizado austeramente, em repulsiva disposição mental, mas sim numa feliz entrega de si mesmo, pelo privilégio de oferecer a algum amigo que esteja desejando renascer, um Corpo e ambiente apropriados ao seu desenvolvimento. Desse modo estaremos também o ajudando a cultivar o florescimento das rosas em sua cruz.

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Obediência

Obediência – na Escola Cristã de Preparação Iniciática: somos orientados a aceitar verdades “prováveis” e nos capacitar para prova-las – pela fé – e obedecer as leis naturais, as leis de Deus – nossa vontade conformando à vontade de Deus, ou seja: ouvir com o coração; escutar em profundidade.

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Pobreza

Pobreza – na Escola Cristã de Preparação Iniciática: Se vivemos como somente guardiães e zeladores dos bens terrenos que possuímos, nós seremos “pobres de espírito” referentes a esses bens, mas ricos nos tesouros eternos do Reino do Céu.

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