PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Uma Mensagem Rosacruz: permaneça firme em meio a situações adversas

Uma Mensagem Rosacruz: permaneça firme em meio a situações adversas

Nesses conturbados tempos, os Ensinamentos Rosacruzes constituem uma sólida e confiável mensagem de esperança. Notamos até pessoas dotadas de um vasto cabedal de conhecimentos espirituais, com dificuldades para não manterem- intensas as vibrações de desânimo, irritações e cólera circulantes pelo mundo. Há momentos em que a estrutura interna mais equilibrada aparenta vacilar, quando não vacila mesmo.

O estudante Rosacruz tem a seu favor o fato de viverem consoantes conhecimentos profundos das Leis Universais. Procurando aprofundar-se nos mistérios da natureza, extrairá, desse esforço, uma orientação segura diante dos embates da vida. Mas o que o sustém diante de quaisquer circunstâncias é a FÉ. Max Heindel a define como “uma perspectiva otimista acerca do bem final”.

Em realidade, sejam os acontecimentos agradáveis ou desagradáveis, carregam em seu bojo valiosas lições de vida. Não importa quão difícil seja a nossa existência. Se a vislumbrarmos como uma gama de oportunidades de aprendizado e crescimento anímico, por certo ela não nos será um fardo incômodo. Converter-se-á numa aventura fascinante e gratificante, onde os contrastes, as alternâncias, as supostas contradições, nada mais são que etapas a serem queimadas, capacitando-nos a agir melhor, futuramente. Nossa consciência moral nasce em meio às dificuldades, quando nosso caráter é tentado a agir erroneamente. Quantas vezes um indivíduo de boa formação cede aos reclamos insidiosos da natureza inferior, procurando tirar partido de determinadas situações, esquivando-se ao cumprimento de certos deveres, ou pecando por omissão em ocasiões onde deveria manifestar-se.

Se não ignorarmos essa faceta do ser humano, observando-o como um diamante bruto em processo de lapidação, mais fácil nos será cultivar a tolerância e o entendimento de uma verdade fundamental: embora filhos do mesmo Pai, emanados da mesma Fonte Divina, vivemos experiências diferentes. Dessa forma cada um se encontra num determinado estágio evolutivo. A maneira como reagimos a essas experiências é determinante de nosso atraso ou adiantamento.

Hoje mais do que nunca, o estudante Rosacruz deve cultivar a delicada flor da esperança, na expectativa de uma venturosa fluência para um bem final. Portanto, a coragem deve acompanhá-lo em todos os momentos e em todas as suas atividades, sejam de caráter material, sejam de natureza espiritual.

Em primeiro lugar, deve permanecer firme em meio a situações adversas.

Devem manter-se equilibrados pela conscientização de suas potencialidades anímicas, fatores capazes de modificar quaisquer situações. Deve imbuir-se da inabalável fé de que Cristo, nele, é mais poderoso do que as aparências antagônicas.

Os Ensinamentos Rosacruzes ensejam a podermos constatar em nosso íntimo, a existência de algo superior às circunstâncias. Assim, não nos abalemos com os acontecimentos, mas procuremos descobrir o seu significado.

A cada manhã quando acordarmos e dedicarmo-nos às práticas espirituais, façamo-lo seriamente, convictos de que aquele dia recém-iniciado será o mais importante de nossas vidas, com Deus manifestando-se a cada instante, através de nossos atos amorosos.

(Revista Rosacruz – 08/80 – Fraternidade Rosacruz – SP)

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Arcanjo Zacariel: Pertence à Onda de Vida Arcangélica; embaixador de Júpiter na Terra, representante do altruísmo, a generosidade, a benevolência e a misericórdia de Deus.

Arcanjo Zacariel – Pertence à Onda de Vida Arcangélica. O sábio e generoso gênio, embaixador de Júpiter na Terra, representante do altruísmo, a generosidade, a benevolência e a misericórdia de Deus.

 

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RECEITA – Almôndegas de Soja com Ricota

ALMONDEGAS DE SOJA COM RICOTA

 

Ingredientes:

 

  • 200 gr de ricota
  • 2 ovos
  • 1/2 cebola média ralada
  • 2 xícaras (chá) de proteína texturizada de soja
  • 1/4 xícara (chá) de farinha de trigo integral
  • 1/4 xícara (chá) de ervas frescas
  • 1 colher (sopa) de fermento em pó
  • sal marinho a gosto

 

Modo de Preparo:

 

  • Colocar a proteína texturizada de soja de molho em água por cerca de 30 minutos.
  • Espremer contra uma peneira até retirar boa parte da água.
  • Transferir para outro recipiente, juntar a farinha de trigo e o fermento em pó peneirados, o sal marinho, os ovos, a cebola e as ervas.
  • Misturar até obter uma massa homogênea.
  • Misturar e moldar as almôndegas de tamanho uniforme, rechear com a ricota e fechar.
  • Untar uma forma, colocar as almôndegas e levar a assar em forno já um pouco quente, por aproximadamente 15 minutos.
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Pergunta: Qual a causa do grande número de mortes que ocorre entre recém-nascidos e durante a infância?

Pergunta: Qual a causa do grande número de mortes que ocorre entre recém-nascidos e durante a infância?

Resposta: Quando o ser humano abandona o veículo denso no momento da morte leva consigo a Mente, o Corpo de Desejos e o Corpo Vital, sendo o último o que contém as imagens da sua vida passada. Durante os três dias e meio seguintes, essas imagens são gravadas no Corpo de Desejos para formar a base da vida no Purgatório e no Primeiro Céu, onde o mal é expurgado e o bem assimilado. A experiência da vida em si é esquecida, da mesma forma que esquecemos o processo de aprendizagem da escrita, mas retemos a faculdade. O extrato cumulativo de todas as suas experiências, tanto as de suas vidas terrenas passadas como as vividas no Purgatório e nos vários Céus, é retido pelo ser humano e forma a bagagem que levará no seu próximo nascimento. Os sofrimentos pelos quais passou vão soar-lhe como a voz da consciência, e o bem que realizou manifestar-se-á num caráter cada vez mais altruísta. Até os três dias e meio passados, imediatamente após a morte, sob condições de paz e silêncio, o Ego é capaz de concentrar-se muito mais na gravação da sua vida passada. A impressão sobre o Corpo de Desejos será mais profunda, do que o seria se tivesse sido perturbado pelas histéricas lamentações dos seus parentes ou por outros fatores. Então, experimentará um sentimento bem mais forte no Purgatório e no Primeiro Céu em relação ao bem ou ao mal praticados. Numa vida futura, este sentimento intenso irá expressar-se numa voz inconfundível. Mas, se as lamentações de parentes desviaram a sua atenção, ou se um indivíduo passa por esse processo em virtude de um acidente ocorrido numa rua, num desastre de trem, num incêndio ou em outras circunstâncias angustiantes, não haverá, naturalmente, oportunidade para que possa concentrar-se convenientemente. Tampouco poderá concentrar-se, se for morto num campo de batalha. Contudo, não seria justo que perdesse as experiências de sua vida, devido a essa passagem ter sido realizada de uma maneira tão inesperada. Assim, a Lei de Causa e Efeito proporcionará uma compensação.

Acreditamos, normalmente, que quando uma criança nasce, simplesmente nasce, e o fato está totalmente consumado. Mas, da mesma forma que, durante o período de gestação, o veículo denso fica abrigado do impacto do mundo externo ao ser colocado dentro do útero protetor da mãe, até que tenha atingido maturidade suficiente para enfrentar as condições externas, o Corpo Vital, o Corpo de Desejos e a Mente encontram-se também em estado de gestação e nascem em períodos ulteriores, porque não passaram por um ciclo de evolução tão extenso quanto o do Corpo Denso. Sendo assim, precisam de mais tempo para chegar a um estado de maturidade suficiente, para que se tornem individualizados. O Corpo Vital nasce em torno do sétimo ano, quando o período de crescimento excessivo indica o seu advento. O Corpo de Desejos nasce na época da puberdade, em torno do décimo quarto ano, e a Mente nasce em torno dos vinte e um, quando consideramos que a criança se tornou um homem ou uma mulher – atingiu a maioridade.

O que não foi despertado não pode morrer. Quando uma criança morre antes do nascimento do Corpo de Desejos, ela passa diretamente para o mundo invisível do Primeiro Céu. Não pode ascender para o Segundo e o Terceiro Céu, porque a Mente e o Corpo de Desejos não nasceram, portanto, não podem morrer. Deste modo, fica a espera no Primeiro Céu até que se apresente uma nova oportunidade de renascer. Se morreu em sua vida antecedente sob as circunstâncias infelizes acima mencionadas – por acidente, no campo de batalha, ou se as lamentações dos parentes não deixaram que a impressão do mal cometido e do bem realizado ficassem gravados, tão profundamente quanto o seria no caso de ter morrido em paz – será instruída, quando morrer, a morrer na vida seguinte como criança, sobre os efeitos das paixões e desejos. Aprenderá, com isso, as lições que deveria ter aprendido na vida do Purgatório, se não tivesse sido perturbada. Renascerá com o desenvolvimento de consciência apropriado para poder prosseguir em sua evolução.

No passado, o ser humano era excessivamente guerreiro, devido à sua ignorância; não dispensava os cuidados necessários aos que passavam pelo processo da morte, ainda mais se morriam no leito. Estes eram em número bem menor em comparação àqueles que morriam nos campos de batalha, e se atribui a isso uma grande parcela da mortalidade infantil. Mas, à medida que a humanidade alcançar uma melhor compreensão, conscientizando-se que nunca somos tão responsáveis pelo nosso irmão, como quando ele está retirando-se desta vida, procurará permanecer em silêncio, orando com serenidade. Estará ajudando-o enormemente e contribuindo para que a mortalidade infantil se reduza e não mais aconteça numa escala tão ampla como atualmente.

(Livro: Perguntas e Respostas – Vol. I – pergunta 52 – Max Heindel)

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O Valor de Dar e Receber

O Valor de Dar e Receber

Um engano muito difundido é aquele que diz que dar é “desistir” de alguma coisa, é ficar despojado de algo, é sacrificar-se. Aqueles que não têm uma orientação neste sentido, os que não produzem para os outros, sentem o dar como um empobrecimento – porque é doloroso dar, precisa-se dar, a virtude de “dar”, para eles, é um ato de sacrifício, são os “não produtivos”.

Para uma pessoa de caráter “produtivo”, o “dar” tem um significado totalmente diferente; “dar” é uma expressão de força maior. No ato de dar experimento a minha força, minha riqueza, meu poder. Esta experiência de elevada espiritualidade e vitalidade me enche de alegria e força.

Vejo-me exuberante e vivo.

Dar é mais agradável do que receber, não por orgulho, mas porque no ato de dar está a expressão da minha vida.

(Traduzido da Revista “Rays from the Rose Cross” e publicado na Revista Serviço Rosacruz – 06/80 – Fraternidade Rosacruz –SP)

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O Bem e o Mal: agindo justamente porque é correto

O Bem e o Mal: agindo justamente porque é correto

Para Paracelso o autoconhecimento representava mais do que uma compreensão completa do ser; incluía, também, uma compreensão completa do vir a ser. O que nós somos neste momento – espiritual, moral, mental e fisicamente – é menos do que pode ser e será no futuro.

O Ser Raiz do Universo, disse Paracelso – e, por analogia, o Deus de nosso Sistema Solar – não está, de forma alguma, terminado e completo para sempre. A Divindade está no processo de contínuo vir a ser. Do mesmo modo também está o ser humano. Portanto, o Divino é continuamente criativo, e da mesma maneira o é também o ser humano. O indivíduo, portanto, tem um papel ativo na construção do Universo – um papel que, na terminologia dos Ensinamentos da Sabedoria Ocidental, é caracterizado pela palavra “Epigênese”.

Parte do processo do autoconhecimento é a compreensão do problema do bem e do mal, e como se aplica a nós, individualmente. Em que extensão nos esforçamos ao máximo por obter aquele, e em que extensão nós permitimos ser seduzidos por este, em que extensão os aspectos superiores e inferiores de nossas naturezas estão lutando pela posse de nossa submissão; tudo tem grande relação com o que somos.

Jacob Boehme, que devotou considerável atenção aos problemas do bem e do mal e autoconhecimento em geral, anunciou, como postulado, a teoria de que o mal é determinado pela forma na qual o bem vive. “Assim como a luz só está apta a brilhar quando penetra na escuridão, assim o bem só pode nascer quando penetra através de seu opositor. Através dos abismos insondáveis e sem fundo da escuridão, brota a luz; da falta de motivos e carência de fundamentos dos medíocres, nasce o bem. Todo o ser humano tem nele próprio o bem e o mal e no seu desenvolvimento, à medida que passa através das divisões torna-se uma contradição de qualidades, na medida em que um procura vencer o outro”.

Intimamente relacionado com o problema do bem e do mal está o grau de liberdade atualmente possuído pelo Ego. Quão melhor compreendamos quanto somos influenciados pelo mal, e quão verdadeiramente nos devotemos ao bem, melhor será nossa aptidão para avaliar a extensão de nossa liberdade em relação à sujeição.

Como Pitágoras disse, e muitos outros repetiram desde então: a liberdade humana não existe para aqueles que são escravos de suas paixões, ou para aqueles que não acreditam no Espírito ou em Deus. Aqueles vivem no cativeiro do eu inferior; estes vivem na escravidão da inteligência limitada ao Mundo Físico.

O Espírito tutelar da humanidade é a liberdade, continua Pitágoras, porque no momento em que o ser humano percebe a verdade e o erro – ou o bem e o mal – ele é livre para escolher. Ele pode associar-se, conscientemente, com os Elevados Poderes na realização da verdade, ou, expandindo-se no erro, submeterem-se às chicotadas do destino. Todos os Egos, acreditava Pitágoras, percebem intuitivamente, numa certa extensão, um fato que alguns Egos percebem intelectualmente; ou seja, que o mal faz o ser humano descer para a fatal influência da matéria, e o bem é o que o faz subir em direção à Divindade. O seu verdadeiro destino é subir sempre mais alto como resultado de seus esforços próprios, mas para que seja livre para fazê-lo ele deve, também, ser livre para descer ao mais baixo, desde que seus esforços o levem nessa direção. O círculo de liberdade alarga-se até ao infinitamente grande, à medida que o Ego ascende; e encolhe-se até ao infinitamente pequeno à medida que desce.

Quanto mais uma pessoa evolui, mais livre se torna, porque quanto mais penetra na Luz, mais poder para o bem adquire. Em contraste, quanto mais a pessoa desce, mais escravizada se torna, porque cada queda no mal diminui mais a capacidade de compreender a verdade e seguir o bem. O destino, em consequência, reina sobre o passado e a Liberdade sobre o futuro.

Podemos continuar esta linha de pensamento, então, para dizer que só com completo autoconhecimento pode o ser humano elevar-se a uma total liberdade de ação. A ação humana, presentemente, é largamente determinada por motivos. A maior parte dos motivos, como sabemos, são baseados no interesse próprio ou na incorreta suposição da separatividade individual. Aquela rara pessoa que atingiu o autoconhecimento e, assim elevou-se em pensamento do nível do eu individual àquele do Eu Universal, é completamente livre em suas ações. As motivações de separatividade que anteriormente o limitavam, não mais existem. Ele sobe cada vez mais alto, iluminado pela Luz e fortalecido pelo poder espiritual, para fazer o bem.

Ele aprende a exercer a Vontade Universal para o Bem Universal, e fará livremente e espontaneamente, sem nenhum pensamento ou sentimento de interesses conflitantes.
Ele aprende, em outras palavras, a agir justamente porque é correto, e, em assim fazendo, ele sente-se em harmonia com o Ser Universal.

(Revista Serviço Rosacruz – 05/80 – Fraternidade Rosacruz – SP)

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Eu interno: o único tribunal da verdade

Eu interno – é o único tribunal da verdade. Se nós, consciente e persistentemente, levarmos nossos problemas ante este tribunal, desenvolveremos, com o tempo, tal senso superior da verdade que, instintivamente, onde ouvirmos uma ideia avançada, saberemos se ela é ou não correta e legítima.

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Leitura e Livros: nos dão alimento ao pensamento através dos assuntos que fornecem

Leitura e Livros – Os livros são úteis, à medida que nos dão alimento ao pensamento através dos assuntos que fornecem. Podemos ou não chegar às mesmas conclusões do escritor, mas quando absorvemos as ideias apresentadas em nosso próprio íntimo e trabalhamos sobre elas com cuidado e devotamento, o que resulta deste processo é nosso, e está mais perto da verdade do que qualquer coisa que possamos obter através de outros ou por outras vias.

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Osso Sacro: osso grande e triangular localizado na base da coluna vertebral e na porção superior e posterior da cavidade pélvica

Osso Sacro – aonde inicia-se a ascensão das linhas de força da energia sexual não utilizada na satisfação dos desejos

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Carta de Max Heindel: Um Tribunal Interno da Verdade

Um Tribunal Interno da Verdade

Uma visita que esteve em Mount Ecclesia na semana passada, disse-me que passou uns vinte anos estudando todas as diferentes filosofias que conseguiu obter, e que havia comentado nos últimos anos os estudos dos Ensinamentos Rosacruzes, que lhe pareceram encerrar a verdade absoluta. Naturalmente ela esperava que concordasse com tais manifestações, e sentiu-se atônita e emudecida quando lhe disse que eu não considerava assim os Ensinamentos que me foram dados pelos Irmãos Maiores, e que foram transmitidos em nossos vários livros.

Para os aborígenes australianos e africanos que podem desenvolver um temperamento religioso – até onde lhes seja possível entender isso – provavelmente aceitarão como uma grande verdade, que haja um Ser Divino de natureza superior à humana. Para tais seres humanos e para tal concepção de religião, tem havido um gradual avanço quanto às filosofias transcendentais que inspiram reverência nas espécies mais adiantadas da raça humana.

Acreditamos que a evolução do ser humano também requer uma evolução da sua religião. Nós viemos ascendendo dos planos de uma ignorância infantil, ao ponto em que hoje nos encontramos, e seria absolutamente contrário às Leis de Analogia supor que qualquer conquista na linha religiosa, que atualmente possuímos, seja a definitiva, pois se não houvesse mais progresso religiosos, também não haverá mais progresso humano.

Então, qual é o caminho que conduz às alturas da realização religiosa e onde podemos encontrá-lo? Esta parece ser uma pergunta lógica. Podemos responder que isto não se encontra nos livros, sejam os meus ou os de outros. Os livros são úteis, à medida que nos dão alimento ao pensamento através dos assuntos que fornecem. Podemos ou não chegar às mesmas conclusões do escritor, mas quando absorvemos as ideias apresentadas em nosso próprio íntimo e trabalhamos sobre elas com cuidado e devotamento, o que resulta deste processo é nosso, e está mais perto da verdade do que qualquer coisa que possamos obter através de outros ou por outras vias.

O Eu Interno é o único tribunal da verdade. Se nós, consciente e persistentemente, levarmos nossos problemas ante este tribunal, desenvolveremos, com o tempo, tal senso superior da verdade que, instintivamente, onde ouvirmos uma ideia avançada, saberemos se ela é ou não correta e legítima. A Bíblia, em várias passagens, exorta-nos para que estejamos atentos a todas as espécies de doutrinas que flutuam no ar e ao nosso redor, porque muitas são perigosas e perturbam a Mente. Livros são lançados para promover este, aquele ou outro sistema de filosofia. A menos que tenhamos estabelecido ou começando a estabelecer este tribunal interno da verdade, poderemos ficar como a pessoa referida acima – vagueando de um lugar para outro, sem encontrar descanso na vida e, no final, sabendo pouco mais ou talvez até menos do que no princípio.

Meu conselho aos estudantes é que nunca aceitem, rejeitem ou sigam cegamente qualquer autoridade. Esforcem-se para estabelecer internamente o tribunal da verdade. Remetam todos os assuntos a esse tribunal, comprovando todas as coisas e absorvendo firmemente tudo o que nele existir de bom.

(Por Max Heindel – livro: Cartas aos Estudantes – nr. 83)

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