A Árvore Gananciosa

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

A Árvore Gananciosa

A Árvore Gananciosa

— Sr. Pica-pau, disse a macieira, será que você pode fazer à gentileza de bicar uma abertura no meu tronco, o suficiente para caber uma moeda?

— O que?

O Pica-pau parou no meio de uma bicada, deixando escapar o inseto que estava pegando. Ficou olhando para os galhos da macieira.

— Para que você quer uma fenda no seu tronco? Normalmente eu não posso picar buraquinhos tão pequenos que agradem vocês, árvores.

— Eu sei, eu sei, disse a árvore impacientemente, mas isto é diferente. Neste ano eu vou cobrar uma moeda por cada uma de minhas maçãs. Elas estão quase maduras e eu preciso dessa fenda depressa.

— O que? — disse novamente o Pica-pau. Você perdeu o juízo?

— Ao contrário, disse a árvore. Agora é que eu achei meu juízo. Toda minha vida, os seres humanos têm encontrado escadas bem na minha cara e subido em cima de mim por todos os lados, arrancando minhas maçãs sem pedir licença. E o que é que eu ganhei com isso? Nada!

A árvore fez uma cara tão feia que um sabiá que ia pousar em seus galhos, fugiu depressa.

— Nada? – duvidou o Pica-pau. Você não se sente bem, por dentro, por saber que as pessoas gostam de comer seus frutos, os quais lhes dão saúde? O pessegueiro se sente bem.

— O pessegueiro é um sentimental exagerado, respondeu a macieira. O que você pode fazer com “sentir—se bem por dentro?” Você não pode usar isso. Você não pode comprar nada com isso. Se eu cobrar uma moeda por cada maçã, eu vou poder comprar muitas coisas.

Mais uma vez, o Pica-pau olhou duro e longamente para os galhos da macieira.

— Eu acho que você está louca, ele afirmou.

— Faça—me um favor, disse a árvore. Poupe—me a análise psicológica e comece a fazer a fenda.

O Pica-pau continuou a olhar fixo para a árvore e por tanto tempo, que finalmente a árvore disse, impaciente:

— Você sabe o que é uma fenda, não sabe? Você conhece essas máquinas automáticas nos postos de gasolina nas estradas. Elas têm…

— Sim, eu sei o que são fendas e já vi as máquinas automáticas nos postos de gasolina. Coisas horríveis. Todas de metal e vidro, sem raízes na terra e sem folhas por cima.

— É claro que elas não têm raízes nem folhas. A árvore parecia desgostosa. Elas são produtos da civilização. E eu também vou ser um produto da civilização. Eu vou ser rica. Por favor, você quer começar agora a fazer a fenda?

— Oh! Muito bem. O Pica-pau suspirou e sacudiu a cabeça. Acho que não adianta pedir para você desistir dessa bobagem. Você vai ter que aprender por um caminho mais duro. Onde é que você quer a fenda?

— Bem embaixo, disse a árvore, onde os humanos possam alcançá-la. Principalmente as crianças. São elas que pegam mais as minhas maçãs.

— E isso não faz você feliz? Você não fica feliz sabendo que todas essas crianças vão ter mais saúde comendo as suas maçãs?

— Não, isso não me faz feliz, rosnou a árvore. Mas eu vou ficar feliz se pagarem as minhas maças. É agora você quer trabalhar?

— Muito bem, disse o Pica-pau, mas lembre-se, foi você que pediu. Isto vai doer.

— Não tem importância, disse a árvore. Eu aguento. Nada mais vai doer quando eu ficar rica.

— Há! zombou o Pica-pau e começou a trabalhar vingativamente.

Ele não estava se sentindo delicado, e não tentou ser delicado. Ele picou com força, ele picou fundo e ele picou rápido. “Ratat, ratatat”, fazia seu bico afiado, e a árvore sentiu como se tivesse uma dúzia de abelhas picando o seu braço ao mesmo tempo.

— Ai, gemeu a árvore. Você precisa ser assim tão cruel?

— Eu disse que ia doer, disse o Pica-pau indiferentemente. Você quer que eu pare?

— Não! exclamou a árvore. Eu posso aguentar. Continue, continue!

Então, o Pica-pau continuou, “Ratat, ratatat”, cada vez mais depressa, cada vez mais forte. A árvore se encolheu, estremeceu, gemeu e sofreu, mas não gritou, nem chorou ou se queixou. Em vez disso, dizia:

— Nada mais vai doer quando eu ficar rica.

— Puah! disse por fim o Pica-pau, cuspindo um pedaço amargo da casca da árvore. Já está pronto. Espero que você esteja satisfeita.

— Oh! sim, disse a árvore. Muito obrigada. Está perfeito. Agora você pode também esculpir ’10 centavos’ embaixo da fenda? Os humanos não saberiam para que é a fenda se não lhes for explicado.

— Devo admitir que você me espanta, admirou—se o Pica-pau. Você pensa realmente que só porque está escrito ‘10 centavos’ embaixo de uma fenda no seu tronco, as pessoas vão colocar uma moeda dentro, toda vez que quiserem uma maçã?

— Claro, disse a árvore. Eles estão condicionados a colocar dinheiro nas fendas para qualquer coisa. Não tem problema!

— Há! bufou o Pica-pau outra vez. Acho que você está a caminho de um triste despertar. Além disso, você vai ficar desfigurada se começar a ter preços gravados no seu tronco.

— Eu não me importo, disse a árvore. Vale a pena, quando eu ficar rica não vai fazer diferença.

Então, o Pica-pau começou de novo a trabalhar. “Ratat, ratatat”. De novo a árvore se encolheu, estremeceu, gemeu e sofreu, mas de novo não gritou, nem chorou ou se queixou. Em vez disso, ficou dizendo de novo:

— Nada mais vai doer quando eu ficar rica.

Finalmente, o Pica-pau acabou.

— Puah! disse cuspindo outro pedaço da casca da árvore. Aí está. Uma fenda e escrito ‘10 centavos’, E eu não vou fazer mais nada. Estou cansado desse negócio. Adeus!

— É tudo que eu preciso, gritou a árvore quando o Pica-pau foi embora voando. Obrigada!

— Hum! disse o Pica-pau. Árvore idiota! Ela vai se arrepender. Mas a árvore não ouviu.

Uma semana depois, duas crianças vinham alegremente pela estrada, carregando uma cesta.

— É aquela a árvore, disse a maior. E as maçãs estão maduras. Eu vou subir e jogo as maçãs pra você.

— Ah! pensou a árvore, meus primeiros fregueses. Vejam como o dinheiro vai correr agora.

A árvore tinha um sorriso tão desagradável na sua cara, que um azulão, que ia pousar nos seus galhos, voou rápido para longe.

— Hei, veja! chamou a criança menor. O que é isto?

Ela apontava para a fenda no tronco da árvore.

— Ahn! disse a maior, observando com atenção. É – é uma fenda e embaixo está escrito 10 centavos. Acho que é para a gente colocar uma moeda por cada maçã.

— Mas nós não temos uma moeda por cada maçã, protestou a menor. Nós não temos nem mesmo uma moeda.

— Eu sei, disse a maior. Bem, vamos. Lá está outra macieira que não tem fendas. Podemos tirar nossas maças dela.

Então, as duas crianças foram pela estrada balançando a cesta entre elas.

— Pequenos miseráveis, rosnou a árvore. Tinha uma expressão tão sem caridade em sua cara, que um sabiá, que ia pousar nos seus galhos, voou rápido para longe.

Um homem velho vinha pela estrada, apoiado numa bengala e carregando um saco de estopa nas costas. Ficou em frente da árvore, pousou o saco e a bengala com um suspiro.

— Ah! Pensou a árvore. Outro freguês. Agora o dinheiro vai correr.

— Oh! Meu Deus, disse o velho, que caminho comprido. Mas, se eu puder encher o saco com maçãs, valeu a pena. O que é isto?

O velho tirou seus óculos do bolso e colocou-os no nariz. Pôs a cara bem perto do tronco da árvore e leu ‘10 centavos’.

— 10 centavos? exclamou. 10 centavos por cada maçã? Bem, eu não posso pagar isso. Já tenho bastantes problemas para o dinheiro chegar. Acho que vou ter que ir até aquela outra árvore do caminho. Lá não tem fendas.

Lentamente, o velho se curvou, recolheu o saco e a bengala. Depois, foi pela estrada apoiado na bengala e carregando o saco nas costas.

— Pão duro! rosnou a árvore. Tinha um sorriso tão desagradável na sua cara, que um melro, que ia pousar nos seus galhos, voou rápido para longe.

Nesse momento, um carro preto grande parou na beira da estrada. Um homem careca com um terno caro desceu do carro, e uma senhora de cabelos brancos penteados para cima e usando um vestido caro desceu pela outra porta.

— É essa a árvore, meu bem, disse o homem. Parece que está carregada de maçãs.

— Ah! pensou a árvore. Estas pessoas são ricas.

Agora eu vou ganhar um bom dinheiro.

— Mas, olhe aqui, disse a senhora em voz alta, lamuriando—se. Aqui diz 10 centavos. Vamos ter que por 10 centavos na fenda por cada maçã. Nunca vi uma coisa assim.

— Que abuso! exclamou o homem. Eles devem pensar que somos feitos de dinheiro. Venha, meu bem. Há outra macieira sem fendas, mais adiante. Vamos pegar nossas maçãs, lá.

Então, o homem com o terno caro e a senhora com o vestido caro entraram de novo no carro e partiram numa nuvem de poeira.

— Avarentos! rosnou a árvore. Tinha uma expressão tão pouco amigável na sua cara, que um papa—figo, que ia pousar nos seus galhos, voou rápido para longe.

Logo depois, um furgão parou na beira da estrada. Um pai uma mãe e seis crianças pularam para fora.

— É essa a árvore, papai? perguntou a menininha menor.

— É esta mesma, disse o pai. Tirem a escada do furgão, meninos. Vamos ter bastante trabalho.

—  Ah! pensou a árvore. Uma família numerosa. Agora sim, vou ganhar dinheiro.

O rapaz mais velho encostou a escada na árvore e, de repente, parou.

— Ei! venham cá, chamou, apontando para o tronco da árvore.

— O que foi, filho? perguntou o pai. Puxa! Não acredito! Uma fenda para moedas! Querem uma moeda para cada maçã!

— 10 centavos por cada maçã. Nós somos oito, se cada um de nós apanhar 50 maçãs, serão 400 moedas, disse a menina maior que era bamba em aritmética. Nós temos 400 moedas?

— Não, nós não temos 400 moedas, disse o pai. E, se tivéssemos, não iríamos gastá-las assim. Todo mundo para o furgão. Há outra macieira sem fendas, mais adiante. É lá que vamos fazer a nossa colheita.

Então, o pai, a mãe e os seis filhos se ajeitaram no furgão e partiram numa nuvem de poeira.

— Unhas de fome! rosnou a macieira. Tinha uma expressão tão mesquinha na sua cara que um corvo, que ia pousar em seus galhos, voou rápido para longe.

E, assim, foi por todo o outono. Nenhum humano apanhou nenhuma maçã daquela árvore. Nenhum quati subiu na árvore para pegar um bom petisco, e nenhum pássaro deu sequer uma bicada em uma maçã. Até os insetos, quando sabiam o que estava acontecendo, rastejavam para longe da árvore e não ligavam para as maçãs. Aos poucos, as maçãs endureceram, murcharam e caíram. No chão estavam as frutas de um ano inteiro, escurecidas e podres — coisas mortas, espalhadas, desprezadas.

Tudo tinha dado errado para a macieira. Ela não ficou rica. Em vez de ter centenas de moedas, não tinha sequer uma. E o que era muito pior, ninguém gostava dela. Os seres humanos a ignoravam e os animais e pássaros ficavam longe dela. Outras árvores e plantas que tinham sido suas amigas, a ignoravam. Pela primeira vez, a macieira sentiu o que era a solidão. Finalmente, parou de rosnar e começou a chorar.

— Por que eu fui tão gananciosa? chorava. Eu queria ser rica de dinheiro, quando eu já era rica de amigos e frutos. Agora, eu não sou rica de nada. Eu sou tão pobre, eu não tenho nada.

Mas, sem que a árvore soubesse, uma das maçãs não tinha caído. Pendurada no galho mais baixo, aninhada junto ao tronco e escondida peias folhas, estava uma maçã grande, brilhante, vermelha, que cada dia ficava mais doce, mais suculenta e mais deliciosa.

Uma manhã, quando o Pica-pau voou por perto, mas sem dirigir-lhe uma palavra, a árvore chamou-o:

— Sr. Pica-pau, eu sei que o senhor está desgostoso comigo e o senhor tem razão. Mas será que o senhor pode dar um jeito de me fazer um favor?

Relutante, o Pica-pau parou o seu voo.

— Um favor? perguntou. Eu lhe fiz um favor antes e veja no que deu! Agora, o que é que você quer?

— Por favor, risque a fenda e o letreiro de 10 centavos do meu tronco, pediu a árvore.

— Você não os quer mais? perguntou sarcástico o Pica-pau.

— Não, eu não os quero mais, disse a árvore, quase chorando. De agora em diante, vou dar as minhas maçãs. Nunca mais vou cobrar por elas. Talvez eu nem tenha maçãs o ano que vem. Eu não mereço. Mas se eu as tiver, eu quero que as pessoas vejam que já não existe mais a fenda.

— Hummmm, disse o Pica-pau, olhando fixamente para a árvore. Acho que você está mudando seus sentimentos. Mas você deve saber que isto vai doer mais do que na última vez, porque eu vou ter que cortar fundo.

— Eu sei, suspirou a árvore, eu sei. Mas acho que eu mereço isso também. Por favor, pode fazer.

— Então, lá vou eu, disse o Pica-pau. Segure-se.

O Pica-pau começou a trabalhar e doeu. Puxa, como doeu! A pobre árvore se encolheu, estremeceu, gemeu e sofreu, mas não gritou, nem chorou ou se queixou.

— Você tem certeza de que já tirou tudo? Não quero que sobre nada da fenda e da inscrição.

— Estou tirando tudo, respondeu o Pica-pau. Mas, você vai ter uma grande ferida exposta na sua casca que vai doer por muitos meses.

— Não tem importância, disse a árvore.

E, quando o Pica-pau acabou, é evidente, ficou uma grande ferida exposta na casca e a árvore sabia que isso ia doer por meses. Mas, ela disse:

— Obrigada Sr. Pica-pau, não posso nem dizer o quanto lhe sou grata por isto. Mesmo que eu não dê maçãs no ano que vem, é maravilhoso estar livre da fenda e do letreiro.

— Não tem de que, respondeu o Pica-pau. Devo dizer que eu me sinto muito melhor tendo que desfazer isso, do que me senti da primeira vez, quando o fiz.

Logo depois, o inverno chegou e, para surpresa de todos, bem antes do tempo. Parecia que quase não tinha havido outono. Numa semana, as árvores ainda tinham folhas, na semana seguinte as folhas já tinham desaparecido, levadas por um vento frio, frio.

Foi aí que os pássaros, os animais, as árvores e os arbustos viram uma maçã grande, brilhante, vermelha, doce, suculenta, ainda pendurada no galho mais baixo da macieira. Os quatis se assombraram, mas não a tocaram. Os pássaros se maravilharam, mas não a picaram.

As árvores e os arbustos ficaram espantados, mas não disseram nada. E a macieira viu, mas teve até medo de acreditar.

Depois caiu uma tempestade de neve por dois dias e duas noites, quando acabou, só o que se podia ver era a neve branca, os galhos marrons e uma maçã grande, brilhante, vermelha, pendurada no galho mais baixo da macieira.

Os quatis tinham que se virar para arranjar comida. Os pássaros que tinham sorte achavam migalhas e sementes jogadas para eles nas fazendas das vizinhanças. Mas, nenhum pássaro ou animal tentou comer aquele misterioso fruto vermelho da macieira.

No dia seguinte da tempestade de neve, viu-se um vultozinho marcando os primeiros sinais na camada funda de neve que ainda cobria a estrada. Lentamente, com dificuldade, o vulto avançava como se cada passo fosse o último que conseguia dar.

À medida que o vulto se arrastava, alguns centímetros de cada vez, a macieira viu que era um garoto que parecia muito pequeno para estar abrindo caminho na neve. O garoto chegou até a macieira, parou e se encostou nela com todo seu peso.

— Puxa, como eu estou cansado! disse. E com fome. Daqui até o armazém, ainda tem 1 Km e meio. Não sei se eu vou conseguir.

Nem as árvores, nem as criaturas selvagens que espiavam por trás das moitas, sabiam que a mãe do garoto estava muito doente. Como ela estava de cama, ela não sabia de que altura estava a neve e o quanto seria difícil andar nela. Por isso, ela tinha pedido a ele que fosse ao armazém comprar comida e remédios, e ele já tinha saído há muitas horas.

O garoto ficou muito tempo encostado na árvore antes de ver a maçã vermelha pendurada no galho mais baixo.

— Ei! exclamou sem acreditar no que seus olhos estavam vendo. Isto é de verdade?

Estendeu a mão e a maçã estava bem na altura para ele pegar. Quando ele a puxou do galho, parece até que ela pulou para a sua mão. A primeira mordida foi doce e suculenta e, logo que a mordeu, sentiu—se ficar mais forte e menos cansado.

— Puxa, como está gostosa! disse o garoto, dando outra mordida. Encostou—se na árvore, saboreando a maçã, e apreciando—a mais do que se lembrava de alguma vez ter apreciado um sorvete, doce, milk-shake ou seu bolo favorito.

Quando acabou, endireitou o corpo.

— Oba! exclamou, já nem estou cansado! Isso é que é uma maçã especial!

Retomou seu caminho, andando muito mais depressa do que antes. Quando ele desapareceu pela estrada, a macieira não teve dúvida de que ele conseguiria chegar ao armazém sem dificuldade.

— Foi uma beleza de maçã que você produziu, disse o Pica-pau que tinha ficado a observar. Parabéns.

— Oh, não, disse a macieira. Não me felicite. Do jeito que eu me comportei, durante todo o verão, eu não merecia ter essa maçã especial no meu galho. Ela me foi dada de presente, só para me mostrar que eu tenho outra oportunidade de não ser egoísta. E acredite, eu não vou desperdiçar essa chance no próximo verão.

Realmente, no verão seguinte a macieira produziu centenas e centenas de lindas maçãs. E, quando estavam no ponto de serem colhidas, vinha gente de muito longe para apanhar aquelas frutas deliciosas. Eles colhiam, colhiam, e cada uma delas parecia perfeita.

— Havia uma fenda para dinheiro nesta árvore, disse alguém um dia, mas já não está mais aqui. Alguém a cortou fora. Isso deve ter machucado a árvore; mas, à essa altura, já não doía mais. Ela estava tão feliz dando seus frutos a todos que os quisessem, que nunca mais sentiu dor.

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