Gólgota

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Gólgota

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Se o Aspirante está no auge da dor e da amargura, também está mais próximo do trono da graça. A agonia e a amargura, a dor e o sofrimento acumulados no peito do Cristão místico, são mais preciosos e valiosos que todas as riquezas das Índias, porque quando ele perdeu todo o acompanhamento humano e quando se deu e se ofereceu total e completamente para o Pai, ocorre uma transformação – a amargura se torna compaixão, a única força no mundo que pode fortalecer um indivíduo para poder subir à montanha do Calvário, o Gólgota, e dar a sua vida pela humanidade, não um sacrifício mortal, mas um “sacrifício vivo” elevando-se e ascendendo a si mesmo, elevando e ascendendo aos outros. Cristo disse aos seus discípulos: “As coisas que eu faço vós também as fareis, e maiores ainda; mas para onde eu vou, vós não podeis seguir-me ainda, porém seguir-me-eis mais tarde”, e isso acontece conosco também. Temos que olhar repetidas vezes para o Templo escuro, o Santo dos Santos, antes de podermos permanecer lá e dar o último passo; antes de estarmos realmente em condições de alcançar o topo da cruz, o lugar da caveira. Aquele ponto de nossas próprias cabeças por onde sai o Espírito quando abandona definitivamente o corpo após a morte ou para exercer suas funções de Auxiliar Invisível. Este Gólgota é o ponto final disponível para o desenvolvimento humano, e devemos nos preparar para entrar no quarto escuro muitas vezes antes de estarmos preparados para o Clímax final.

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