Espiritualidade: tudo que façamos seja indício dos ideais que professamos

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Espiritualidade: tudo que façamos seja indício dos ideais que professamos

Espiritualidade: tudo que façamos seja indício dos ideais que professamos

“Todo aquele que trata de cultivar esta reta virtude da espiritualidade, deve sempre começar por fazer tudo para a glória do Senhor, porque fazemos todas as coisas como para o Senhor, não importa que tipo de trabalho façamos”. (do Livro: Ensinamentos de um Iniciado – Max Heindel)

Perguntamo-nos: Quantos de nós lutamos conscientemente em fazer tudo para a glória do Senhor? Quantos de nós consagrarmos todo pensamento, toda palavra, toda ação, todo momento de trabalho pago, serviço voluntário, e ainda atividade ociosa para Ele? Duvidamos que muitas pessoas possam responder afirmativamente.

E, no entanto, que benção será quando finalmente tenhamos aprendido a fazer assim. Quando nossa atitude se faça de tal maneira que automaticamente lutaremos por fazer tudo com o melhor de nossa capacidade, porque deste modo estaremos servindo a Ele e a seus filhos, já não poderemos abusar de nossos talentos, desperdiçá-los e nem os usar para o mal.

Há um refrão que diz: “Se algo é digno de fazer-se, é digno que seja feito”. E igualmente é certo que “se algo é digno de fazer-se, é digno que seja bem feito para a glória de Deus”, e ao contrário, se algo não é digno de fazer-se para a glória do Senhor, não é digno que seja feito de nenhuma maneira.

Quando falamos da glória do Senhor, nos referimos ao que lhe honra em qualquer forma. Somente lhe honra o melhor do que somos capazes. Uma tarefa servil feita com espírito de amor e de serviço inegoísta só pode falar em honrar-Lhe; um sermão, brilhante e muito bem pronunciado, é uma desgraça para Ele, ainda mais se o orador for motivado em sua eloquência por um desejo de autoglorificação.

Fazer tudo para a glória do Senhor significa não somente obras, mas também todos os pensamentos, emoções e palavras que expressamos. Somos ou deveríamos ser conscientes do poder latente nas formas de pensamentos que criamos. Assim como o poder de nossos bons pensamentos aumentará a glória do Senhor, assim também o maligno poder dos pensamentos condenáveis atua como um obstáculo para o Plano Divino, um obstáculo que deverá ser superado com a ajuda de Seres Superiores e, finalmente, eliminado pelo próprio pensador.

Portanto, devemos ser demasiadamente cuidadosos em conservar nossas atitudes e ideias constantemente puras e elevadas. Um aparente e breve deslize, como resposta ao impulso da natureza inferior, nunca vem só, geralmente principia uma reação em cadeia com outros erros e continua até que o Ego possa de novo se corrigir suficientemente para obedecer aos impulsos do Eu Superior e trabalhar uma vez mais para a glória do Senhor. Isto é igualmente válido para o estorvo inofensivo e impensado, e também para as ações sujas, efetuadas com intenção.

Como estudante dos Ensinos Superiores, temos uma responsabilidade especial de conduzirmo-nos, de modo que tudo que façamos seja indício dos ideais que professamos.

Que todos possamos viver de maneira a que todos os momentos de nossas vidas sejam um reflexo desses ideais.

(Revista ‘Serviço Rosacruz’ – 10/81 – Fraternidade Rosacruz – SP)

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