A Linda Deusa – Palavra-chave: Aspiração

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

A Linda Deusa – Palavra-chave: Aspiração

A Linda Deusa
Palavra-chave: Aspiração

Era uma vez, há muitas e muitas centenas de anos, uma linda deusa. Porque ela era tão linda e seu coração tão amoroso, as mais lindas cores flutuavam a seu redor. Era chamada a Deusa da Dança. E vocês sabem que sua risada era tão borbulhante e com tão lindos tons, que realmente parecia música. Não era de admirar que todos amassem esta graciosa e linda deusa.

Uma noite, quando tudo estava em paz e em silêncio, a deusa foi ao jardim e, ao passear entre as flores, um esplendor, uma luz suave, espalhou-se toda ao seu redor. As delicadas cores do arco-íris pareciam flutuar no ar perfumado. A deusa começou a cantar. A melodia era suave e clara e atraía para ela todos os Espíritos da Natureza que moravam no jardim. Logo, as flores estavam se balançando agradavelmente na suave brisa da noite, e elas acenavam com prazer, umas para as outras. Rapidamente, difundiu-se a boa notícia de que haveria dança ao luar. As árvores ajudaram a espalhar a notícia também.

De repente, por entre as árvores, pôde ser vista uma Lua de prata no alto dos céus, emitindo uma suave luz branca.

Nos brilhantes raios lunares flutuavam os pequenos e ágeis espíritos das flores, todos em suas mais belas vestes.

Um encantador espírito da flor saiu de um lírio cantando:

– Eu sou a pureza do coração.

Saiu depois o espírito da margarida, balançando-se graciosamente, de um lado para o outro e cantando:

– Eu sou a inocência.

Lentamente, flutuando pacificamente ao redor do perfume da rosa, outro espírito de flor disse:

– Eu sou o amor, eu sou o amor. O amor é como uma rosa vermelha.

Depois, veio o espírito de uma flor de laranjeira, seguida timidamente pelo modesto espírito da violeta que, inclinando sua linda cabeça ao luar, murmurou:

– Eu sou a lealdade.

Ouviu-se um fraco ruído e todos pararam para ouvir o doce espírito de uma florzinha azul cantando:

– Não te esqueças de mim.

Havia dúzias e dúzias de outros espíritos de flores, todos cantando e dançando graciosamente ao som das melodias das fadas, no jardim encantado. Sinos suaves estavam tocando, chamando todos os Espíritos da Natureza. A música da floresta estava cada vez mais alta e, um a um, os ágeis espíritos começaram a dançar à luz do luar. Ao se moverem suave e delicadamente à luz prateada do luar, eles formavam um lindo quadro. Alguns dos espíritos se movimentavam para cima e para baixo; outros para frente e para trás, e outros iam em direção às árvores. Brilhando, com asas brancas, ao flutuarem no ar, eles pareciam uma névoa descendo para beijar as flores.

A Lua de prata sorria para o alegre grupo e, você sabe, alguns espíritos marotos riam também para ela. Ela gostou e continuou sorrindo. Era como se sua luz fosse ficando cada vez mais brilhante, enquanto os raios lunares se espalhavam cada vez mais pelo jardim.

Os ágeis espíritos das flores cantaram e dançaram, e foram felizes até bem depois da meia noite. Mas, ao final tinham de ir. Um a um, eles flutuavam graciosamente sobre a deusa, dizendo:

– Boa noite, linda deusa. Obrigado pela linda festa. Que seus sonhos sejam doces!

Então, todos entraram nas lindas formas de suas flores, todos ficaram em paz, e o silêncio voltou a reinar no jardim encantado, enquanto a Luz e as estrelas os guardavam, velando por eles.

(do Livro Histórias da Era Aquariana para Crianças – Vol. V – Compilado por um Estudante – Fraternidade Rosacruz)

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