Pergunta: Um animal de estimação pode renascer já com uma individualidade separada?

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Pergunta: Um animal de estimação pode renascer já com uma individualidade separada?

PERGUNTA: Os animais, ao morrer, vão presumivelmente para uma “consciência de grupo”, assim eu entendo, embora a meu ver haja ambiguidade. Tive por um bom tempo um ratinho preto e branco. Ele certamente se tornou “individualizado” durante aquele tempo, com características próprias. Quando morreu, o que aconteceu? Reteve alguma individualidade própria? Continuaria a existir como entidade separada? Renascendo depois como ele mesmo ou simplesmente como outro ratinho? Serei eu capaz eventualmente de ver e reconhecer meu ratinho de novo?

RESPOSTA: Quando seu ratinho de estimação morreu, o “espírito” voltou para o Espírito-Grupo, do qual, por assim dizer, ele é uma célula. O amor e carinho que você lhe deu, naturalmente adiantou-o em sua evolução, ajudando-o a alcançar um grau de consciência mais alto do que teria sido possível de outra forma, e também adiantou a evolução espiritual do próprio Espírito-Grupo. O espírito que habitava o corpinho do rato não era individualizado no sentido de como o é o ser humano, e embora sua consciência tenha sido elevada, não continuaria como entidade “separada”, a não ser de maneira semelhante a uma célula de nosso corpo. O crescimento dos espíritos animais coincide com o do Espírito-Grupo. O mesmo espírito, sem dúvida, reencarnará no corpo de um ratinho e fosse você morrer logo após a morte dele, “poderia” vê-lo. Não é impossível, embora não muito provável em conexão com um animal num ponto tão baixo da escala evolutiva. É também possível que o mesmo espírito venha a você após reencarnado em outro ratinho.

Seja como for, seu carinho e cuidados a qualquer animal traz recompensa em crescimento anímico para você e para o espírito do animal, e cremos ser melhor nos abstermos do aspecto “pessoal” da questão. São todas criaturas de Deus, e como tais merecem nossa ajuda, venham ou não a ser nossos bichinhos de estimação.

(Revista ‘Serviço Rosacruz’ – jan./fev./1988)

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