Para falar do Amor Universal do Cristo, falemos de conhecimentos extrafísicos

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Para falar do Amor Universal do Cristo, falemos de conhecimentos extrafísicos

Para falar do Amor Universal do Cristo, falemos de conhecimentos extrafísicos

Certos partidários da filosofia realista-materialista desejam averiguar e determinar o que seria aquilo a que o espiritualista chama “AMOR UNIVERSAL”, ou seja, o amor do ESPÍRITO DO UNIVERSO. Para o espiritualista não existe dúvida sobre esse delicado ponto em seus estudos, concentrações e meditações, uma vez que se trata de conhecimentos da mente submersa no plano da MENTE ABSTRATA. Logo, percebemos, não se tratar apenas do “mentalismo cerebral”, enquanto a alma deve submergir em uma consciência superior, no plano abstrato-metafísico. Os filósofos da concepção realista, deste modo, não têm acesso a esse plano, pois trata-se de uma ação irreal.

Visto acionar um plano superior da Mente, o cientista materialista, como não pode fazer um cálculo, como não pode, através dos cinco sentidos, enquadrar-se na CONCEPÇÃO FILOSÓFICA MÍSTICA em sua determinação ESPÍRITO REALISTA, rejeita as qualidades anímicas que o espiritualista possui.

O materialista acredita que o amor é simplesmente um reflexo de funções celulares, e que nada mais é do que um erotismo sensual, sendo uma função do corpo animal que o ser humano possui. O amor para o materialista nada mais é do que um instinto animalesco. Dizem que, tal qual uma cachorra quer bem aos seus filhotes, uma mãe humana também quer bem aos seus filhos, colocando, assim, a espécie humana no mesmo nível do animal. Não nega, o espiritualista, que os animais não tenham o instinto de querer bem aos seus filhotes, mas não coloca o ser humano ao nível do instinto do animal. Cremos, porém, com toda sinceridade, que uma mãe não sentirá para com seu filho aquilo que Freud chama de “libido”. Pode uma esposa sentir a sensualidade para com o seu esposo, mas não uma mãe para com seus filhos.

Estamos vendo, nessa forma de pensar, que, se falarmos do AMOR UNIVERSAL, devemos utilizar conhecimentos extrafísicos, e não concepções materiais, sensuais e eróticas. Tratando-se, no caso do espiritualista, de amor proveniente do ESPÍRITO DO COSMOS, pois Deus é o amor transposto a cada célula do corpo físico do ser humano, deve dizer-se aos materialistas que essa concepção não é uma invenção humana, posto que, sendo Deus anterior ao ser humano, o amor logicamente é anterior.

O espiritualista rejeita qualquer especulação sobre o que procede de Deus, porque inatingível pela lógica mental, por qualquer fórmula dogmática do campo da intelectualidade. O espiritualista sente, por intuição, o AMOR UNIVERSAL, quando mergulhada sua alma na harmonia do UNIVERSO, submergida por ação meditativa no fenômeno extrassensorial.

Se ingressado na ilimitada exaltação de todo seu SER, nos planos do Absoluto, encontra sua alma embevecida de felicidade transfigurada no AMOR DO UNIVERSO. Esse fato mostra a ampliação de sua sensibilidade amorosa ao nível do AMOR UNIVERSAL. Sentirá DEUS em sua bondade, que o arrebatou das circunstâncias sensoriais-materiais.

(Publicado na Revista Serviço Rosacruz em 10/1975)

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