A Fraternidade Rosacruz e a Era de Aquário

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

A Fraternidade Rosacruz e a Era de Aquário

A Fraternidade Rosacruz e a Era de Aquário

A Fraternidade Rosacruz é uma Escola Filosófica-Cristã que divulga a Filosofia Rosacruz ou Cristianismo Esotérico, tal como foi ensinado a Max Heindel, seu fundador, pelos Irmãos Maiores, Mestres da Ordem Rosacruz. É um movimento aquariano por excelência, acolhendo e selecionando espontaneamente, pelo interesse de cada membro, os futuros aquarianos. Sua mensagem aí está, lançada ao mundo e ao futuro. Uma nova era social se avizinha, à medida que o Sol, em seu movimento precessional, caminha do Signo de Peixes ao Signo de Aquário. O Sol entrou na órbita de influência aquariana em meados do século passado e se aproxima, um grau cada 72 anos, do Signo de Ar de Aquário, regido por Urano. Sua influência, cuja nota-chave é originalidade e renovação, começa a manifestar-se nas invenções e conquistas do ar, captação e transmissão da eletricidade, da energia solar, da energia atômica, forças essas que estão mudando a história do mundo e impulsionando o homem para rumos imprevisíveis. Muitas passagens dos Evangelhos, as cartas de Paulo e principalmente o Apocalipse, tratam da Nova Era, dizendo que o Cristo, quando vier pela segunda vez, virá nos ares, isto é, ao advento das extraordinárias condições desses tempos futuros dizendo: “Eis que quando entrardes na cidade encontrareis um homem levando um cântaro d’água. Segui-o até a casa em que ele entrar, Lc: 22:10. A casa é símbolo de um dos doze departamentos das doze divisões terrestres. A casa era de um homem rico, pois há riqueza no futuro homem de Aquário: suas oportunidades para avançar no caminho evolutivo são pérolas de grande valor… então, já noite avançada, o Senhor ENTROU NAQUELA CASA E PREPAROU A SEUS DISCÍPULOS para o grande acontecimento cósmico, social, espiritual. ELE JÁ HAVIA DITO que não restaria pedra sobre pedra de todos esses edifícios que vemos à nossa volta.

Porque o grande tempo chegou e uma nova humanidade colocará os cimentos para edificar a Igreja Universal, sem divisões de tribos nem de castas. Ao final da Era de Touro, o touro, há uns 4.000 anos, o “povo de Deus” fugiu do furor que se aproximava quando rumaram para fora do Egito, país dedicado ao culto do touro. Nessa fuga foram conduzidos por Moisés, cuja cabeça, em antigas gravações, aparece adornada com cornos enroscados de carneiro, indicação simbólica de que era o heraldo dos 2.100 anos da Era de Áries durante a qual, na manhã de Páscoa, o Sol coloria de vermelho as portas das casas, semelhante a sangue de carneiro, quando passava pelo equador na constelação (não no Signo) do carneiro, Áries. Semelhantemente, quando o Sol, por precessão, se aproximava da constelação de Peixes, os peixes, João Batista submergia aos convertidos à religião messiânica nas águas do Jordão, e Jesus chamou a seus Discípulos de “pescadores de homens”. Olhando para o futuro através da perspetiva do passado, é evidente que uma nova era terá início quando o Sol entrar na constelação de Aquário, o portador de água. Julgando pelos acontecimentos do passado, é razoável supor-se que uma nova fase de religião substituirá ao sistema atual, revelando-nos ideais mais nobres do que nosso atual conceito de Religião Cristã.

Nos primeiros tempos da Época Atlante vivíamos nos vales mais profundos da Terra, onde a névoa era mais densa. Respirávamos então, por meio de órgãos semelhantes as guelras dos peixes atuais. No transcurso do tempo, o desejo de exploração causou o invento de barcos aéreos que foram impelidos pelas forças expansivas dos grãos em brotação. A história da “Arca” é uma rememoração corrompida daquele fato. Aqueles barcos realmente funcionavam sobre as cristas das montanhas, nas quais, a atmosfera mais rarefeita permitia-lhes sustentar-se. Hoje, nossos navios e barcos flutuam sobre o elemento em que os antigos barcos atlantes viviam submersos. Utilizamos vários meios de propulsão, permitindo-nos voar às partes mas elevadas da terra que ocupamos atualmente. Tão seguramente como nossos antecessores atlantes fizeram um belo caminho do líquido elemento em que viviam, e se elevaram sobre as águas, para viver em outro elemento, do mesmo modo, nós conquistaremos o elemento ar e nos elevaremos sobre ele, para o elemento recém-descoberto que chamamos Éter.

“A Carne e o Sangue não podem herdar o Reino dos Céus”, como tampouco puderam os seres que respiravam por meio de órgãos parecidos às guelras, os atlantes, viver sob as condições naturais prevalecentes na Era atual em que o “reino do homem” existe. Por conseguinte, nossos corpos terão que mudar antes que o Cristo possa vir.

Quando falamos da “Idade Futura”, do “Novo Céu” e da “Nova Terra”, mencionados na Bíblia, e também da Era de Aquário, a diferença não aparecerá clara nas Mentes dos Estudantes Rosacruzes. A confusão de termos é um dos terrenos mais férteis para a falácia. Os Ensinamentos Rosacruzes procuram e se esforçam para evitá-la por meio de uma nomenclatura determinada. Em nossos escritos diz-se que quatro grandes épocas de desenvolvimento precederam ao presente estado de coisas; que a densidade da Terra, suas condições atmosféricas e as leis da natureza que prevaleceram em uma época determinada foram tão diferentes de outras épocas, assim como a correspondente constituição física da raça humana em quaisquer outras épocas diferia totalmente de uma época para outra. Os corpos de ADM (este nome significa TERRA VERMELHA), a humanidade da incandescente da Época Lemúrica, foram formados do “pó da terra”, daquele barro quente, vermelho, vulcânico e estavam adaptados justamente para aquele ambiente. A carne e o sangue ter-se-iam dissipado com o terrível calor daquela época e, ainda que esteja agora adaptado às condições atuais, São Paulo diz-nos que não podem herdar o “Reino dos Céus”. Antes de que uma nova ordem de coisas possa ser inaugurada, a constituição física da raça humana deve ser radicalmente mudada, sem dizer nada com respeito às condições espirituais.

Milhões de anos serão necessários para a regeneração da totalidade da humanidade e adaptá-la para viver em Corpos Vitais, formados pelos Éteres.

Este é um dos trabalhos que a Fraternidade Rosacruz, por meio de seus Ensinamentos modernos, procura realizar.

(Publicada na Revista Serviço Rosacruz – 02/1978)

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