A Cidade Quadrangular de Ezequiel

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

A Cidade Quadrangular de Ezequiel

A Cidade Quadrangular de Ezequiel

Nas épocas pré-cristãs, os mais aptos receberam grandes ensinamentos por meio das Iniciações de então.

Grandes templos foram erguidos, nos quais celebravam-se os rituais Iniciáticos. As ruínas encontradas nas margens do Nilo revelam as características de uma era em que as iniciações se processavam no plano físico.

Com o advento do Cristianismo, surgiu nova fórmula iniciática. Durante os três primeiros séculos da nossa era, a religião cristã foi a guardiã dos grandes mistérios. Nos apócrifos originais dos Pais da Igreja, encontramos alusões a ensinamentos ocultos. São Paulo, na Primeira Carta aos Coríntios, diz: “Leite vos dei a beber; não vos dei alimento sólido porque ainda não o podereis suportar”. Tendo o mundo submergido cada vez mais no materialismo, tais ensinamentos foram sendo relegados ao esquecimento. Os Templos Iniciáticos, porém, ainda subsistem nos planos internos.

Cada grande religião tem o seu templo, sendo por ele inspirada e dirigida em seu serviço. A Bíblia indica o lugar onde se encontra o templo místico de nossa época, quando faz referência à Nova Jerusalém.

A quadrangular cidade de Ezequiel e a das revelações são descrições dos templos da Nova Época, como também dos corpos sublimados da raça pioneira que neles servirá.

Ezequiel viu uma cidade formada de essência sublimada de fogo, ar, água e terra. Essa cidade tem doze portões de entrada, sendo três de cada lado.

Cada um identifica-se com um dos Signos do Zodíaco. Conjuntamente simbolizam o Corpo-Alma, o qual nos habilitará ao encontro com Cristo nas nuvens da Cidade Santa. São as doze rosas na Cruz da humanidade, cujo desabrochar será realidade naquele glorioso porvir.

Em redor dessa cidade não há fortificações ou armamentos, pois não existirão contendas. Será habitada por uma humanidade renovada. A Nova Cidade será construída da essência sublimada dos quatro elementos. Tem a mística medida de 144 côvados (1 + 4 + 4 = 9, o número da humanidade). São doze portões guardados por doze Anjos. Nesses portões acham-se inscritos os nomes das doze tribos de Israel, simbolizando o elevado impulso das doze Hierarquias Criadoras.

Os doze fundamentos ou essências dessa cidade têm os nomes dos doze Apóstolos de Cristo. Simbolizam o “o ser humano integral”.

(Traduzido por F. P. Preuss da Revista Das Rosenkreuz e publicado na Revista ‘Serviço Rosacruz’ – 03/73 – Fraternidade Rosacruz – SP)

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